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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Guerra nuclear na Coreia pode começar a todo instante.

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O número dois da representação diplomática da Coreia do Norte nas Nações Unidas (ONU)
afirmou na segunda-feira que uma guerra nuclear na península coreana "pode começar a qualquer momento".
Kim In Ryong afirmou na comissão para o Desarmamento da ONU que a Coreia do Norte é o único país no mundo que foi sujeito a uma "tão extrema e direta ameaça nuclear" pelos Estados Unidos desde os anos 1970, adiantando que o país tem o direito de possuir armas nucleares para se defender.
Apontou para os exercícios militares em larga escala feitos pelos EUA, usando "ativos nucleares", e acentuou que o mais perigoso é o que designou como um plano norte-americano para montar "uma operação secreta para a remoção da liderança suprema" norte-coreana.
Este ano, afirmou Kim, a Coreia do Norte "tornou-se um poder nuclear, que possui capacidade de projeção com vários alcances, incluindo a bomba atómica, a bomba de hidrogénio e mísseis balísticos intercontinentais", acentuando que "a totalidade do território continental dos EUA" está ao alcance da Coreia do Norte.

Jornalista que expôs corrupção em Malta é morta por bomba.

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Explosão destrói carro de Daphne Caruana Galizia, conhecida como crítica ferrenha do governo maltês. Repórter revelou participação de políticos do país no escândalo Panama Papers. Oposição pede investigação independente.
Maltesische Bloggerin getötet Daphne Caruana Galizia (Reuters/D. Z. Lupi)
Há duas semanas, Galizia havia prestado queixa na polícia afirmando ter recebido ameaças
Uma jornalista investigativa que revelou casos de corrupção em Malta foi morta nesta segunda-feira (16/10) pela explosão de uma bomba, informou o primeiro-ministro do país, Joseph Muscat.
Daphne Caruana Galizia, de 53 anos, estava saindo de sua casa na cidade de Mosta, a menos de 15 quilômetros da capital maltesa, Valeta, quando uma bomba implantada em seu carro destruiu completamente o veículo. A explosão ocorreu por volta das 15h (hora local).
Em coletiva de imprensa, o primeiro-ministro admitiu que a jornalista era uma crítica ferrenha de seu governo, "tanto politicamente como pessoalmente", mas afirmou que "ninguém pode justificar um ato bárbaro como esse".  
Muscat ainda pediu todos os esforços possíveis para que os autores do crime sejam levados à Justiça. "O que aconteceu é inaceitável em vários níveis. É um dia triste para nossa democracia e liberdade de expressão", afirmou. "Não vou descansar até ver justiça foi feita nesse caso."
O premiê ainda anunciou que o FBI, a polícia federal americana, concordou em ajudar a polícia local a investigar o assassinato e enviará agentes à ilha o mais rápido possível.
Autora de um dos blogs mais populares da ilha, Galizia revelou a participação de importantes figuras políticas maltesas nos chamados Panama Papers – escândalo mundial de corrupção que envolveu o uso de empresas para esconder dinheiro, divulgado em 2016 pela imprensa de vários países.
Entre os envolvidos estavam a mulher do primeiro-ministro, Michelle Muscat, o ministro da Energia do país e o chefe de gabinete do premiê, que teriam offshores no Panamá para receber dinheiro do Azerbaijão. Tanto Muscat como a primeira-dama negam as acusações.
Em busca de um voto de confiança para rebater as alegações, o governo maltês convocou eleições antecipadas em junho, as quais ele venceu sem muita dificuldade.
Em seu blog, Running Commentary, Galizia expôs muitos casos de corrupção no país e, por vários deles, foi processada por difamação. "Há bandidos em todos os lugares que você olha. A situação é desesperadora", escreveu a repórter em artigo publicado meia hora antes de sua morte.
A imprensa do país informou que Galizia havia prestado uma queixa na polícia há duas semanas afirmando que estava recebendo ameaças.
O líder da oposição, Adrian Delia – que também chegou a processar a jornalista por uma série de artigos que ligavam seu nome a crimes –, afirmou que a morte de Galizia foi um "assassinato político".
"Caruana Galizia revelou os Panama Papers e era a crítica mais forte do governo", disse o político, pedindo uma investigação independente sobre a morte.
O fundador do Wikileaks, Julian Assange, ofereceu uma recompensa de 20 mil euros por informações que levem à condenação dos assassinos de Galizia.
Malta é uma pequena ilha no Mar Mediterrâneo, no sul do continente europeu, entre a Itália e a África. O país é um dos menores do mundo e possui cerca de 400 mil habitantes.
EK/ap/lusa/rtr/efe

Mais de 80 países no Fórum Mundial de Desenvolvimento Local em Cabo Verde.

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Mais de 80 países marcam presença no IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Local, que terça-feira (17.10.) arranca, na cidade da Praia, com cerca de 2.000 mil participantes e 190 conferencistas.
fonte: DW ÁFRICA
Straßen in Praia, Hauptstadt von Kap Verde (DW/N. dos Santos)
Uma rua da Cidade da Praia, capital de Cabo Verde
O evento, uma organização conjunta do Governo de Cabo Verde, de uma rede de global de cidades e governos locais e das Nações Unidas, decorre entre terça e sexta-feira (17/20.10), com o objetivo de promover o diálogo internacional e troca de experiências sobre os desafios do desenvolvimento local entre autarquias, governos regionais, organizações locais e setor privado.
Cabo Verde foi selecionado como anfitrião e coorganizador da IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local (FMDEL), evento decorrerá pela primeira em África e está a ser encarado como um teste à capacidade de o país receber e organizar grandes eventos internacionais.
As três edições anteriores realizaram-se em Espanha (2011), Brasil (2013) e Itália (2015).
O fórum é coorganizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, pela Organização Internacional do Trabalho, pelo Fundo Andaluz de Municípios para a Solidariedade Internacional e pela União de Governos e Cidades Locais, entre outras entidades.
Logo UNDP United Nations Development Programme (APGraphics)
 Durante a quarta edição estarão em debate temas como a coesão e integração territorial, economias inclusivas e sustentáveis, padrões de urbanização inclusivos e sustentáveis, sociedades resilientes e pacíficas e pequenos estados insulares em desenvolvimento.
O fórum visa facilitar o diálogo e promover intercâmbios sobre o Desenvolvimento Económico Local (DEL), bem como encorajar a cooperação e promover ações conjuntas visando a promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030, das Nações Unidas.  
Participantes
Cerca de 75% das inscrições são de Cabo Verde, sendo Espanha, Senegal, Marrocos, Equador e Bolívia as delegações estrangeiras mais representativas.
Entre os países lusófonos, participam ainda Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Da Europa, estarão entre outros países, representações da Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Bélgica e Luxemburgo, enquanto do continente africano estarão membros de países como a África do Sul, Nigéria, Mali ou o Quénia.
Mosambik Flagge (picture-alliance/sy5/ZUMA Press)
Moçambique país participante no Fórum Mundial de Desenvolvimento Local
Estados Unidos, Canadá, Índia, China, Arábia Saudita e México são outras presenças no fórum, que conta também com a participação de países como Belize, Comoros, Haiti ou Jamaica, parceiros de Cabo Verde na Aliança dos Pequenos Estados Insulares, criada na década de 1990 e que reúne cerca de 40 pequenos países formados por ilhas.
O programa do evento, que terá uma sessão plenária, meia centena de sessões temáticas e espaço de exposição, prevê a presença de 190 oradores, com destaque para a Alta Representante das Nações Unidas para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, Fekitamoeloa Katoa, que representará o secretário-geral António Guterres.
Fórum vai trazer o mundo para Cabo Verde
A representante das Nações Unidas em Cabo Verde, Ulrika Richardson, acredita que o fórum de desenvolvimento local, vai dar a conhecer o país e ter um impacto positivo no turismo.
"Cabo Verde ainda tem um espaço a ganhar em termos de ser conhecido. Há muitos cabo-verdianos fora e agora é trazer também o mundo para Cabo Verde e fazer conhecer o país. Isto pode ter um impacto depois no turismo, num turismo que seja mais do que o turismo de sol e praia", disse Ulrika Richardson.
Ulrika Richardson assinalou ainda o impacto do fórum, que reunirá cerca de 2.000 participantes de mais de 80 países, na economia da ilha de Santiago.
"Vão chegar aqui pessoas que vão consumir e deixar também um marco financeiro nos restaurantes, hotéis, etc. Mas há também parceiros que vêm para fazer parcerias de cooperação descentralizada e para discutir futuros investimentos. Tudo vai ter impacto", adiantou.
Ulrika Richardson (UN Cabo Verde)
Foto de arquivo: Ulrika Richardson (2015)
Sobre o conteúdo das discussões do fórum, Ulrika Richardson destacou o debate em torno do papel dos atores locais no desenvolvimento, de como esse papel pode ser reforçado e como podem participar nas decisões a nível nacional.
"A força das democracias dinâmicas é a essa ligação e esse diálogo entre o local e o nacional porque é a nível local que estão os cidadãos e o Estado tem que estar perto das necessidades dos cidadãos", considerou.
A forma de financiamento dos pequenos estados insulares, caracterizados em geral por terem pouca população e mercados limitados, é outro dos temas destacados por Ulrika Richardson.
"Cabo Verde tem um custo de gestão do país altíssimo porque tem nove ilhas e tudo tem que ser multiplicado por nove (...) e como a população é pouca a base fiscal não é grande e se não houver uma base fiscal grande, de onde tirar dinheiro para o orçamento? Por isso é preciso ver como alargar a base fiscal e como dinamizar os setores para criar emprego formal. É uma equação difícil", apontou.
Descentralização do poder
A representante das Nações Unidas acredita que esta equação poderá ser facilitada com a descentralização do poder no país, mas alerta para a necessidade de pensar bem um processo que pode implicar riscos para a coesão nacional.
"É altamente importante que seja uma descentralização que, por um lado, permita aos municípios e territórios ter os recursos para acelerarem o seu desenvolvimento, mas tem que ser forte o suficiente para manter a coesão nacional", disse.
Cidade Velha Fortaleza São Filipe Kapverden Cabo Verde (DW)
Cidade Velha - Ilha de S.Tiago (Cabo Verde)
Para Ulrika Richardson, quando existe uma geografia fragmentada, como acontece em Cabo Verde, um país com nove ilhas habitadas, "uma descentralização mal pensada pode ter o risco de haver também uma fragmentação nacional".
"Isso não pode acontecer porque se existe já uma fragmentação geográfica é importantíssimo ter uma visão coerente do país e uma sensação de solidariedade nacional. Há ilhas que têm mais riqueza do que outras e a descentralização tem que ter um sistema excelente e sólido de motivar cada ilha a procurar o desenvolvimento usando os seus recursos de forma acelerar o progresso socioeconómico desta ilha e ao mesmo tempo que exista uma transferência económica e financeira que também possa aproveitar outras ilhas", defendeu.
"A descentralização é uma questão de soberania para Cabo Verde e que tem que estar no coração de como será Cabo Verde no futuro", sublinhou.

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