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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Inaugurado novo posto de controlo sanitário no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.

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Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira

Foi inaugurado esta sexta-feira o novo posto de controlo sanitário do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, para deteção de doenças contagiosas, cerimónia que contou com a presença do primeiro-ministro Carlos Correia.

O chefe do executivo prometeu que, da parte do governo, o novo posto «terá todo o apoio para que possa funcionar de forma eficaz para combater algumas epidemias», nomeadamente o vírus do ébola e a cólera.

Já a Ministra da Saúde Publica da Guiné-Bissau, Cadi Seidi, disse que «a saúde é um direito fundamental dos cidadãos, pelo que um dos deveres do estado passa por garantir o bem-estar da população».

#abola.pt

África: OIM cita crescimento "sem precedentes" da população urbana.

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Foto: institutolula.org

Relatório defende que atual população urbana global de 3,9 mil milhões deve crescer para cerca de 6,4 mil milhões até 2050; migração seria motor de "grande parte do aumento na urbanização", a tornar as cidades mais diversas.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova Iorque.
A Organização Internacional para Migrações, OIM, lançou o Relatório Mundial sobre Migração 2015 intitulado "Migrantes e Cidades: Novas Parcerias para Gerir a Mobilidade".
De acordo com a publicação, mais de 54% das pessoas em todo o mundo viviam em áreas urbanas em 2014. A população urbana atual de 3,9 mil milhões deve crescer para cerca de 6,4 mil milhões, ou 66% da população, até 2050.
Planeamento e Desenvolvimento
O padrão deste crescimento deve variar, mas espera-se que quase 90% ocorra em África e na Ásia.
O documento afirma ainda que a "migração é motor de muito deste aumento na urbanização, tornando as cidades locais muito mais diversos".
Segundo a publicação "a mobilidade urbana contribui para esta transição global e a forma como as cidades e países gerem esta transição é crucial para o seu futuro".
A migração e como ela é governada está, portanto, na linha de frente do planeamento urbano e do desenvolvimento sustentável.
África
Apesar de África não ser a região de urbanização mais rápida do mundo, a sua população urbana "tem crescido em índice histórico sem precedente há décadas".
Em 1960, Joanesburgo era a única cidade na África Subsaariana com uma população de mais de um milhão; em 1970, mais três, Cidade do Cabo, Kinshasa e Lagos.
Já em 2010, segundo o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos, UN-Habitat, havia 33.
Novos Destinos
Segundo o relatório, "a geografia dos fluxos migratórios está a mudar em conformidade com mudanças na economia global" e enquanto "novos destinos emergem globalmente".
Uma gama muito mais ampla de cidades em todo o mundo tornou-se destino para migrantes.
Além dos fluxos tradicionais do sul global para economias desenvolvidas na Europa e América do Norte, estes, por exemplo, estão cada vez mais atraídos a países com alto crescimento económico no leste da Ásia, Brasil, sul da África e oeste da Índia.
Sul-Sul
De acordo com o documento, movimentos populacionais entre países de rendas média e baixa, conhecido como migração Sul-Sul, ganharam importância. Países em desenvolvimento tornaram-se tanto locais de imigração como emigração.
A China, por exemplo, é um país que recebe imigrantes da Nigéria enquanto, ao mesmo tempo, é uma nação de emigrantes ao Oriente Médio.
Pobreza
Apesar da forte relação entre urbanização e crescimento económico, a maioria dos governos, especialmente em países de rendas média e baixa em África e na Ásia, havia políticas para reduzir a migração de áreas rurais para urbanas.
Estes decisores políticos tendem a assumir que a maioria dos migrantes "transfere" sua pobreza a contextos urbanos.
No entanto, o documento da OIM afirma que isto não reconhece a "complexidade de tais movimentos populacionais".
O relatório destaca ainda que "migrantes não são um grupo homogéneo" e que "há pouca evidência que sugira que a migração aumente a pobreza urbana".

#unmultimedia.org


Moçambique investiga corrupção em empreitada portuguesa.

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Moçambique investiga corrupção em empreitada portuguesa

O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) de Moçambique está a investigar “indícios sólidos” de corrupção numa obra que estava a cargo de três empreiteiros portugueses em Maputo, anunciou a entidade.
O porta-voz do GCCC Eduardo Sumana, afirmou, citado pela imprensa moçambicana, que existem “indícios sólidos” de que houve prática de corrupção nas obras de reconstrução da avenida Julius Nyerere, no centro de Maputo.
A obra foi adjudicada pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo a um consórcio formado pelas construtoras portuguesas Britalar, Europa Arlindo e Aurélio Sobreiro, que receberam 10 milhões de dólares (nove milhões de euros) para a reconstrução da rodovia, que não foi concluída e apresentava defeitos.
Devido à má qualidade da empreitada, o Conselho Municipal da Cidade de Maputo anulou o contrato com o consórcio em janeiro deste ano, depois de ter prolongado a adjudicação por duas vezes, na sequência de atrasos nos trabalhos.
O gabinete de trabalho do Presidente de Moçambique e várias embaixadas situam-se na avenida Julius Nyerere.
Num outro caso, as autoridades moçambicanas responsabilizaram a Britalar pela morte de cinco trabalhadores em julho, na queda de andaimes na construção de um edifício de 17 andares, na baixa de Maputo.
(LUSA)


China prevê 50 milhões de habitantes a mais até 2030 após reforma.

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Até 2030, a diferença entre os novos nascimentos e os falecimentos deve totalizar um saldo positivo do tamanho da população atual da Espanha ou da Colômbia
A China informou que vai encerrar a política do filho único
A China informou que vai encerrar a política do filho único(James Pomfret/Reuters) 
A nova autorização para que todos os casais da China possam ter dois filhos fará com que a população do país chegue aos 1,45 bilhão de habitantes em 2030, frente aos 1,39 bilhão projetado pelas Nações Unidas, previram nesta sexta-feira os demógrafos do governo chinês. Segundo o subdiretor da Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar, encarregada dos cálculos demográficos, o relaxamento da política do filho único após 35 anos pode fazer com que o número de nascimentos anuais no país chegue a 20 milhões. Até 2030, a diferença entre os novos nascimentos e os falecimentos deve totalizar um saldo positivo de 50 milhões de pessoas - uma população do tamanho da Espanha ou Colômbia. 
A última vez que se chegou a essa taxa anual de nascimentos número foi em 1977, e neste século o país mais populoso do mundo (quase 1,37 bilhão de habitantes atualmente) nunca alcançou os 17 milhões de nascimentos anuais. Calcula-se que entre 90 e 100 milhões de famílias se beneficiarão do fim da política do filho único, que será oficialmente finalizada após ser aprovada pelo Legislativo chinês, algo que deve acontecer ainda neste ano. 
Os especialistas consideram que as zonas rurais, onde vive 60% desses núcleos familiares, serão mais ativos na hora de ter mais filhos do que nas áreas urbanas, onde os altos custos da educação e da saúde podem dissuadir muitos casais nos quais tanto a mãe como o pai costumam trabalhar fora de casa. 
Apesar dos novos números apresentados hoje pelo governo chinês, se mantém a previsão de que a China deixará em breve de ser o país mais populoso do mundo e será superado pela Índia. As Nações Unidas projetam que o número de habitantes na Índia superará os 1,52 bilhão em 2030.
#veja.com.br










ANGOLA: QUEDA NA PRODUÇÃO DE DIAMANTES.

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diamantes-de-sangue-angola

A produção de diamantes em Angola caiu quase 20% em Setembro, face a 2014, rendendo, em termos brutos, 90 milhões de euros, segundo um relatório do Ministério da Geologia e Minas.

ADe acordo com o documento, durante o mês de Setembro foram produzidos e comercializados por Angola um total de 794.358,49 quilates de diamantes, vendidos a um preço médio de 125 dólares por quilate.
Trata-se de um recuo de 7,68% face a Setembro de 2014, em termos de quantidade, e uma quebra de 18,61% no valor global, que se ficou nos 99,5 milhões de dólares (90,6 milhões de euros).
Comparativamente com o mês de Agosto anterior registou-se um aumento no volume e no valor, de 19,19% e 24,51%, respectivamente.
O Ministério da Geologia e Minas justifica estes aumentos com a “qualidade e o volume em pedras especiais do Luó e das produções aluvionares no Cuango e em Chitotolo”, no interior norte.
“Outro factor que contribuiu para esse registo foi o aumento da produção da Sociedade Mineira de Catoca, em 15,18%, e a acumulação da comercialização dos diamantes da classe dos finos que normalmente ocorre de dois em dois meses”, explica o mesmo relatório.
As vendas de diamantes por Angola aumentaram até Setembro, face a igual período de 2014, ultrapassando os 866 milhões de dólares (789 milhões de euros) e 6,5 milhões de quilates.
Angola arrecadou em 2014 cerca de 10 mil milhões de kwanzas (68 milhões de euros) só com impostos sobre a venda, no total, de 8,6 milhões de quilates, por 1.274 milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros).
Depois do petróleo, os diamantes são o principal produto de exportação de Angola, país que está entre os cinco principais produtores mundiais.
#http://jornalf8.net/

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

COSTA DO MARFIM: O maior crescimento, se ...

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Laurent Gbagbo e seu ex-ministro da juventude, Charles Ble Goude devem ir a julgamento em 10 de novembro, justamente após o anúncio dos resultados das eleições presidenciais da Costa do Marfim, quando, como para o Tribunal Penal Internacional que decidiu adiar esse julgamento para três meses mais tarde, em 28 de janeiro de 2016! O tempo que levará até a investidura do Presidente eleito Alasane Ouattara em sua cadeira de pelúcia da  "reeleição triunfal", enquanto que Gbagbo continua a refletir sobre o seu destino em sua cela em Haia; e por outro lado seus advogados analisarão mais meticulosamente os seus dossiês, para melhor defendê-lo. Especialmente porque são eles que, aparentemente, solicitaram o adiamento ...



A última eleição presidencial da Costa do Marfim, apesar do recorde quebrado por Alassane Ouattara, ainda carrega as cicatrizes profundas da divisão da sociedade. As urnas revelaram que a lágrima, apesar da façanha econômica alcançada pelo Presidente cessante, a lágrima ainda está lá. A ferida ainda não cicatrizou. Os partidários de Gbagbo não perdoam. Eles não têm e não querem esquecer os seus '' filhos '', qualquer que seja a taxa de crescimento alcançada.

Suas frustrações e os de outros setores da sociedade costa-marfinense foram expressas pelo boicote ou pelo voto negativo. Alassane Ouattara e seu próximo governo, para marcar a história marfinense, deverá assumir sua "meia culpa '' a agir no sentido de uma forma de perdão ou reconciliação, o arrependimento mútuo. Atos dessa natureza abonam sempre os grandes homens, eu digo, esses atos são para preservar aqueles que têm um compromisso com a história em toda a sua grandeza, em todo o seu esplendor.

Em suma, a Costa do Marfim das três mil vítimas de uma guerra civil viciosa, terá de inventar um futuro construído sobre a memória de sangue de inocentes, que caíram no campo de sonhos desfeitos, perderam honras e ambição cega, impulsionadas por aqueles em quem haviam crido. É sobretudo humano e ainda é possível, se a humildade e a lealdade inspirar uns aos outros. Esta atitude é mais nobre, maior do que todo o crescimento no mundo.

De Maria BABIA para CGI
2015-GuineeConakry.Info

Investimento estrangeiro direto cai 40% no Brasil no primeiro semestre.

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Nos EUA, volume recorde, de 200 bilhões de dólares, dá sinais de retorno de capitais para a maior economia do mundo, segundo a OCDE
Bandeira do Brasil em frente a sede da Petrobras, no Rio de Janeiro - 13/03/2015
Mesmo com a queda, Brasil apareceu como quarto maior destino de investimentos estrangeiros diretos no primeiro semestre(Vanderlei Almeida/AFP) 

O volume de investimentos estrangeiros diretos caiu 40% no Brasil no primeiro semestre em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, o fluxo de recursos para o país, que somou 51 bilhões de dólares em 2014, foi de 31 bilhões de dólares, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo formado por 35 países de renda elevada. 
No mundo todo, o investimentos direto - aquele feito na chamada "economia real", como, por exemplo, aportes em uma indústria para compra de equipamentos e aumento de produção - cresceu 13% no primeiro semestre, para 883 bilhões de dólares. Os Estados Unidos foram o grande destaque do relatório: com 200 bilhões de dólares, o país atingiu volume recorde no levantamento. 
O desempenho da economia americana na atração de investimentos estrangeiros diretos é uma evidência clara de que o país começou a atrair capitais antes mesmo de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) elevar as taxas de juros. Para tentar estimular a economia, o Fed tem mantido os juros do país em uma faixa entre 0% e 0,25% desde 2006. 
A possibilidade de o Fed elevar os juros em dezembro, em sua última reunião sobre política monetária de 2015, tem dado o tom do humor dos investidores de todo o mundo nas últimas semanas. Com juros mais altos nos EUA, recursos que hoje estão aplicados em economias emergentes, como a brasileira, tende a retornar aos Estados Unidos. Ainda que o retorno obtido com aplicações feitas nos emergentes seja maior - no Brasil, por exemplo, a taxa básica de juros, a Selic, é de 14,25% ao ano -, muitos investidores preferem a segurança dos títulos de dívida americanos, considerados mais seguros. 
Com o volume recorde, os EUA foram o maior destino de investimentos estrangeiros diretos no primeiro semestre. Com isso, a economia americana superou a China, que foi a primeira colocada entre 2010 e 2014. O Reino Unido apareceu na terceira colocação e o Brasil, em quarto. 

(Da redação)
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Forças Armadas Africanas finalmente serão criadas para se intervir em crises.

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Um exército Africano que pode responder rapidamente a crises no continente está prestes a se tornar uma realidade, isso vai ocorrer 13 anos após a sua concepção.

A partir de Janeiro de 2016, a Força de Reserva Africana ( sigla em inglês ASF) será capaz de intervir em casos de crimes de guerra, genocídio ou crimes contra a humanidade, se um Estado membro da União Africana solicitar assistência ou se a própria UA considera a situação grave o suficiente.

Ela também será capaz de fornecer assistência humanitária e realizar missões de paz e de observadores, embora qualquer implantação seria objecto de financiamento dos doadores.

Esta força multidisciplinar será composta de cinco brigadas - cada uma com componentes da polícia, militares e civis  que poderão ser implantados no prazo de 14 dias em suas próprias regiões.

A cidade de Douala nos Camarões será o anfitrião da base logística, onde os equipamentos serão armazenados, mas o poder final permanecerá em Addis Abeba, na sede da UA na capital etíope.

A força aguardava-se estar pronta inicialmente em 2008, mas os membros da UA arrastaaram os pés sobre a sua criação.

Em parte isso se deve à visão de Muammar Gaddafi pela criação dos Estados Unidos de África.

Independentemente das intenções do líder líbio tardio, ficou claro que o continente necessitava de uma melhor resposta aos seus contínuos conflitos.

No momento, 5.000 soldados de todo o continente estão participando dos treinamentos, uns exercícios no campo da ASF na África do Sul para ajudar a avaliar o quão pronto está a força a ser implantada.

O número do pessoal deverá subir para 25 mil no momento em que a força estiver operacional em Janeiro.

Mas a África tem experiência em montar operações de combate especiais, e já começou a assumir a responsabilidade por sua própria manutenção pela paz, mesmo fornecendo a maioria das tropas nas missões da ONU no continente - mais de 8.000 tropas a Etiópia forneceu sozinha.

Sob a égide da UA, tropas sul-Africanas foram mobilizadas para o Burundi em 2001 para supervisionar um processo de paz, enquanto que em 2008 as forças lideradas pelos tanzanianos reprimiram um levante dos rebeldes em Comores.

"Tem sido uma experiência positiva as contribuições africanas para a manutenção da paz no continente", diz Peter Pham, diretor do Conselho do Atlântico no Centro de África.

Insurgência islâmica

A natureza dos conflitos evoluiu em conflitos intra-estatais mantendo armados principalmente - grupos na sua maioria rebeldes que lutam pelo controle dos recursos naturais ou querendo derrubar governos - como a crescente ameaça de militantes islâmicos.

Isso significa que o papel das forças de intervenção também foi alterado para manutenção da paz tradicional a fim de engajar-se em combate ativo como as tropas da UA que combatem militantes da Al-Qaeda ligados à Somália.

A força que tem crescido desde a sua implementação inicial com 8.000 tropas em 2007 para mais de 22.000 e conseguiu recapturar todas as principais cidades de Al-Shabab.

Esta alteração de reforça é a causa da ASF, diz Ben Payton da empresa de análise de risco Verisk Maplecroft.

"O aumento das campanhas terroristas transfronteiriças em África potencialmente aumentou a utilidade da força de prontidão, uma vez que os governos africanos estariam mais dispostos a usar a força para combater o que é visto como uma ameaça comum."

A crise de 2012, no Mali apresentou um bom exemplo de onde a ASF poderia ter intervido, mas a fraca resposta inicial por nações africanas deu lugar a intervenção da França para afastar os militantes islâmicos.

Com a escalada da violência pelo grupo Boko Haram em áreas na fronteira a nordeste da Nigéria - onde está instalada a base dos insurgentes - ainda uma outra força multinacional da UA-voltou a ser criada.

Esta levou sete meses para se tornar operacional - e ainda não está totalmente financiado.

Debilidades militares

A existência da ASF eliminaria a necessidade de criar uma força nova para cada conflito.

Enquanto as tropas devem permanecer no local, a força ainda enfrenta vários problemas.

O maior deles é o financiamento - a UA diz que ainda precisa de US $ 1 bilhão (£ 650 milhões) para financiar adequadamente a força.

Sem o apoio dos doadores certamente vai ser difícil para uma missão ser implantada.

O financiamento poderia ser um problema, especialmente porque os países com orçamentos maiores podem preferir investir na luta contra as suas próprias ameaças domésticas ao invés de contribuir para uma força que eles têm pouco controle sobre sobre os homens.

Militarmente existem pontos fracos também - poder aéreo e avaliação de inteligência sólida são pobres em todo o continente.

"O conceito de especialização em grande parte não ocorreu na África", diz Pham.

"Por exemplo, é mais difícil que brigadas de infantaria sejam coordenadas em cinco países diferentes que são treinadas para fazer a mesma coisa, do que ter cinco unidades diferentes que fazem cinco tarefas diferentes que aprendem a operar juntos e complementam um ao outro.

"O último é mais eficiente em termos de recursos e operações."

Algumas das nações que contribuem também têm forças armadas que carecem de treinamento, equipamento e disciplina.

Outro grande desafio é a vontade política - para receber uma reacção atempada dos Estados membros da UA quando uma crise estoura.

Uma intervenção ASF também tem que vir com a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, o que poderia atrasar ainda mais a resposta.

Apesar desses obstáculos, a partir de janeiro, os estados membros da UA não têm muita que atrasar o processo em curso, as tropas precisam ser implantadas nos pontos críticos o mais rapidamente.

#(BBC)

Crimes ambientais em debate em Bissau.

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Especialistas e autoridades da área do meio ambiente estão reunidos em Bissau esta semana para analisar as questões ambientais numa perspectiva jurídico-penal.
Esta reunião acontece após uma fase crítica de exploração desenfreada da floresta e dos recursos marítimos e que esteve na base de muitos desentendimentos e debates políticos.
Na verdade, existem leis, mas a sua aplicação carece de confiança, tanto mais que nota-se uma clara ausência de disposições penais relativamente a esta matéria.
O encontro serve de um espaço para preparar o fórum nacional da justiça criminal, disse João Biaguê, do Uniogbis, especialista em direito penal.
Biague sublinhou, aliás, que o objectivo principal do encontro é discutir a legislação sobre o direito ambiental:​
O ONG Tiniguena é uma das organizações versadas em defesa da conservação do meio ambiente na Guiné-Bissau. Miguel de Barros, na qualidade do secretário executivo desta organização não governamental, reconheceu que a pressão exercida sobre os recursos naturais, sobretudo florestais, assume uma proporção alarmante com efeitos imediatos:
O encontro termina na sexta-feira.
#VOA

Costa do Marfim: Washington felicita o Presidente reeleito Alassane Ouattara e apela pela reconciliação.

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Aéroport
Presidente reeleito da Costa do Marfim - Alassane Ouattara

Washington - Os Estados Unidos felicitaram o presidente reeleito da Costa do Marfim Alassane Ouattara,  nesta quinta-feira e por sua "vitória significativa" após um poll "credível" e "democrático" e apelaram à "reconciliação" em os países francófonos da África Ocidental.

A eleição presidencial de 25 de Outubro, que viu Ouattara ser reconduzido para mais um mandato de cinco anos, com uma votação recorde de 84% dos votos, "marca outro passo importante para superar os conflitos do passado, graças a uma maioria de cidadãos que exerceu os seus direitos democráticos ", congratularam-se em um comunicado do Departamento de Estado.

A Diplomacia americana retomou a constatação dos observadores eleitorais que revelaram que Presidencial foi "credível, transparente e inclusivo com votação expressiva" dos marfinenses. Os resultados também foram "aceitos pelo principal candidato da oposição" Pascal Affi N'Guessan, o representante da Frente Popular Marfinense (FPI), fundada por ex-presidente Laurent Gbagbo.

O Departamento de Estado "felicitou o Presidente Ouattara" por sua "vitória significativa".
"Nós encorajamos todos os atores políticos a redobrarem os seus esforços para promover a reconciliação nacional, o diálogo político que seja respeitoso, uma justiça equilibrada, justa e com prosperidade econômica compartilhada", afirmou ainda o porta-voz do Departamento norte-americano John Kirby, citado no comunicado.

Uma presidencial pacífica e credível neste país, o maior produtor de cacau do mundo e um dos países economicamente mais pesado da Africa Ocidental,  o que é considerado essencial para virada da página da violência mortal que se seguiu à vitória de Ouattara, em 2010, frente ao seu antecessor Gbagbo .

Em 2010, a recusa de Gbagbo de reconhecer a vitória de Ouattara mergulhou o país em cinco meses de conflitos que resultaram na morte de 3.000 pessoas, epílogo sangrento de uma década de crise político-militar.

#abidjan.net

Apesar das sevícias, ativistas angolanos não baixam os braços.

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Carta aberta aos angolanos lembra que os 15 jovens ativistas detidos já completaram quatro meses de prisão em condições desumanas: isolamento, àgua imprópria para consumo, comida de má qualidade, doenças várias.
A carta aberta aos angolanos, divulgada em Luanda na passada terça-feira, 27 de outubro, e asinada por Nuno Álvaro Dala em nome dos 14 ativistas detidos no Hospital prisão de São Paulo, lembra que já se passaram mais de quatro meses desde que, no dia 20 de junho, foram detidos na Vila Alice, na sala de aulas do Instituto Luandense de Línguas e Informática (ILULA).
A carta, que também já está a circular nas redes sociais, a dada passo diz que “desde o dia da nossa detenção até hoje as acusações transformaram-se diversas vezes (de “preparação do golpe de estado“ a “actos preparatórios de rebelião"). O isolamento e a incomunicabilidade, a água bruta imprópria para consumo, a comida de má qualidade, a escuridão das celas, as camas de betão, os mosquitos e outras condições desumanas provocaram-nos diversas doenças, foram e continuam a ser uma terrível prova à nossa integridade ética e à manutenção dos nossos ideais em geral, em prol de uma Angola de todos e para todos”.
A carta destaca ainda que “alguns companheiros foram agredidos fisicamente por agentes dos serviços prisionais e outros", mas que todos se "mantêm firmes.
Saúde de Nito Alves recupera um pouco
Nito Alves
Porém, a firmeza dos jovens tem repercussões graves para a sua saúde. Fernando Baptista, pai do Nito Alves, um dos jovens detidos, disse à DW África que a saúde do seu filho registou alguma melhora em relação à situação há três semanas. Fernando Baptista acrescentou que o filho “foi transferido para o Hospital Prisão de São Paulo, onde fez uma consulta de oftalmologia, e a médica disse-lhe que tinha que usar óculos urgentemente. Por outro lado, fez uma outra consulta por causa das constantes dores de cabeça, e foi-lhe diagnosticado a malária. Continua a fazer o tratamento”.

Baptista só é autorizado a contactar o seu filho detido às terças-feiras e aos sábados: “Tenho dois dias de visita. O Nito e os outros estão a ser tratados conforme o pessoal da cadeia acha que devem tratar os presos. Por exemplo, a alimentação é sempre arroz e feijão e eles reclamam sempre que a alimentação poderia ser um pouco melhor. Muitos dos detidos queixam-se de doenças, e pedem para fazerem uma consulta, mas, até agora, os seus pedidos não foram respondidos”.

O pai de Nito Alves acredita que o julgamento dos jovens ativistas, cujo início será a 16 de novembro, poderá mudar a situação dos mesmos, mas ressalva: “Com o regime que temos, eles tentarão sempre encontrar formas para intimidar e condenar pessoas, para criar medo nos cidadãos. Por exemplo, fazer com que os jovens deixem de discutir os seus direitos e calarem a boca em relação àquilo que está mal na sociedade na qual vivem”.
Desfecho positivo do processo dos jovens detidos

Luaty Beirão
Mas embora espere um desfecho positivo do processo, Fernando Batista mostra-se cauteloso: “Espero que a justiça seja bem feita, mas desconfio sempre. Às vezes, não existem razões para condenarem as pessoas. Criam factos para precisamente condenarem as pessoas. É esse o medo que tenho”.
Adolfo Campos, também ativista cívico em Angola, e que esteve sempre solidário com a greve de fome de Lauty Beirão, disse em entrevista à DW África: “Como o Luaty já terminou a greve de fome e porque estava em perigo, então toda a atenção era para ele, porque pensávamos que ele iria morrer. Mas, mesmo assim, nunca deixámos de dar atenção aos outros. Só que os colegas e amigos foram proibidos de realizarem visitas aos ativistas detidos”.
Saúde de todos os ativistas detidos inspira cuidados
Adolfo Campos
Sobre o estado de saúde dos ativistas detidos, Campos sublinha que "a situação não está nada boa. Estão sózinhos, sem apoio dos amigos. A saúde é precária, a alimentação é má. Por isso estamos a tentar fazer tudo ao nosso alcance para falarmos com o diretor da prisão, no sentio de nos autorizar a efetuar uma visita aos nossos companheiros antes do dia 16 de novembro. Não queremos esperar até esse dia para vermos os nossos irmãos”.
Oposição angolana une-se para pedir libertação dos 15 ativistas
Os presidentes dos seis principais partidos políticos da oposição angolana apelaram, em posição conjunta, à libertação dos 15 ativistas detidos e à "completa independência" dos tribunais para garantir "julgamentos justos" em Angola.

A posição surge num comunicado divulgado esta quinta-feira (29.10) em Luanda, e assinado pelos líderes da UNITA, Isaías Samakuva, da coligação CASA-CE, Abel Chivukuvuku, do PRS, Eduardo Kwangana, e da FNLA, Lucas Ngonda, todos com assento parlamentar, juntamente com o Bloco Democrático. É o resultado de uma reunião com carácter de "urgência", realizada na quarta-feira, 28 de outubro, na capital angolana, para análise da "problemática da violação dos direitos humanos em Angola".
Na declaração conjunta, os seis líderes partidários apelam à libertação imediata dos 15 ativistas, afirmando tratar-se de uma "prisão ilegal", Luanda.

Ainda neste processo, os políticos pedem ao Tribunal Constitucional que rapidamente aprecie o recurso apresentado há algumas semanas pela defesa, que alegava igualmente prisão ilegal e reclamava a libertação.
O caso Marcos Mavungo não deve ser esquecido
No comunicado, os líderes da oposição angolana lembram ainda o caso do ativista Marcos Mavungo, cujo recurso da condenação do Tribunal de Cabinda está pendente de decisão no Tribunal Supremo.

Além disso, os líderes da UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA e BD defendem que "de uma vez por todas" sejam "suspensos" os "atos de tortura e maus tratos físicos e psicológicos sobre os presos, e que os responsáveis de tais práticas sejam claramente punidos, após apuramento dos factos".
#dw.de

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

COSTA DO MARFIM, Congo, Ruanda: A África paradoxal.

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Enquanto que Ouattara aproveita sua reeleição ''triunfal" na Costa do Marfim com a sua pontuação soviética de 83,66%, entretanto o Presidente Sassou Nguesso do Congo está eufórico com a votação para a mudança constitucional em 92% e com o terceiro mandato quase na mão, o Presidente Paul Kagame, que é destemido, mas não sem falhas, não tem nada a temer na '' capital ''. Seus deputados tem a tarefa de convencer os ruandeses. Os milhões de petições que chegaram a todo o país, irão facilitar a tarefa dos parlamentares.



Como Alassane Ouattara e sua votação massiva que incomoda apenas os pró-Gbagbo, como Sassou Nguesso que recebeu ungido 'hollandienne' 'logo antes do referendo, Paul Kagame pode confiar em seus deputados e as populações, para dar-lhe o cetro da sua próxima investidura.

África vive hoje um período paradoxal em sua história. Com os presidentes reeleitos com pontuações massivas como a do Presidente Alpha Condé e do Presidente Ouattara e suas estratégias homônimas "um nocaute súbito" e na primeira rodada. Uma comunidade internacional que aplaude, as oposições que contestam e as populações cujas vozes são gravadas, mas nem sempre ouvidas.

Olhem o Sassou Nguesso, que acompanha tudo tranquilo, apesar da oposição vociferante, a qual ele contrastou o '' poder e o direito. '' Este retorno à prática do partido-do-Estado perene, surpreendeu muitos observadores; mas é assim. No entanto, tudo parece obedecer o jogo de influências de um mundo globalizado que é o jogo das grandes potências.

Sob a aparência de blah blah democrático, os objectivos económicos não são atingidos e outros sacrificados no altar-mor de crescimento. O desenvolvimento, ele, que aguarde ... os campeões "em dois dígitos".

Até então, nós ainda celebramos as eleições e constituições podem ser modificadas ...

De Maria BABIA para GCI

2015-GuineeConakry.Info

Serra Leoa realiza triagem de Ebola na fronteira com a Guiné-Conacry.

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A Serra Leoa ordenou que seguranças devem ser reforçadas e intensificou a triagem na sua fronteira com a Guiné, pondo à frente de um final muito antecipado da epidemia de Ebola.

A Serra Leoa declarou-se estar livre da epidemia que começou no início do ano passado, mas a persistência dessa epidemia na Guiné, onde foi constatada pela primeira vez, é vista como uma grande ameaça.

O chefe do Centro de Resposta Nacional de Ebola (CRNE), Major Alfred Palo Conté, disse que o movimento era para impedir a infecção transfronteiriça.

A Serra Leoa nesta quarta-feira em contagem regressiva registrou seis semanas consecutivas (42 dias) sem registrar um único caso da doença.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o país livre da epidemia quando registrou por tanto tempo, nenhum novo caso.

Um novo caso

Mas a contagem regressiva realmente começou após o último caso conhecido e que foi contido em 25 de setembro. Isso significa mais de 11 dias para chegar ao Dia D em 7 de novembro.

Mas a situação na Guiné deixou os funcionários em Freetown instáveis.

Na semana passada, a OMS registrou três novos casos de lá, enquanto esta semana até agora um novo caso foi registrado, de acordo com o CRNE.

"Isso mostra claramente a ameaça que continuamos a enfrentar, enquanto caminhamos para 42 dias e mais", disse o chefe CRNE numa conferência de imprensa em Freetown.

A epidemia, que começou na Guiné em março de 2014 e se espalhou para a Libéria e Serra Leoa, em seguida, ceifou mais de 11.000 vidas entre os mais de 27 mil casos na região.

Permanecer vigilantes

A Libéria foi declarada livre da epidemia em 3 de setembro, após a primeira declaração foi ratificada por um novo cluster.

Entre os três países, havia centenas de pontos porosos de passagem fronteiriços, tornando-se "quase impossível para o homem" deles, disse o major Conté.

Mas, por agora, a preocupação é a principal passagem na fronteira com a Guiné em Kambia do norte, onde a Serra Leoa teve seu último caso que não está associada a qualquer fonte conhecida ainda.

Justamente não muito distante, no lado guineense em Forekaria altamente arborizada, é o local onde foram registrados os seus últimos quatro casos.

Major Conté disse que os 11 Batalhões de Infantaria na Kambia tinham sido ordenados para aumentar o rastreio.

Todo mundo que entra a partir da Guiné, onde eles não são conduzidos a um rastreio de saída, serão verificados antes de serem autorizados a entrar na Serra Leoa, disse o chefe CRNE.
"... Mesmo que não tenhamos nenhuma evidência na [fronteira] a infecção que contraímos na cruzada com a Guiné desde o primeiro caso, na Serra Leoa, nós ainda temos necessidade de nos mantermos vigilantes em conjunto com os nossos colegas guineenses e manter um olhar atento sobre a situação lá",  frisou ele.

#africareview.com

terça-feira, 27 de outubro de 2015

GUINÉ-BISSAU: OPINIÃO SOBRE A MATÉRIA - Comandos militares nas ruas de Bissau para combater assaltos.

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Bissau, Guiné-Bissau

Samuel Vieira

Nós os guineenses, nós não devemos fechar os olhos para a violência urbana se, efetivamente, não queremos que no futuro próximo sejamos trancados atrás das grades enquanto os bandidos tomam conta de tudo. Enfrentá-los agora e dizimá-los deve ser papel principal das autoridades da justiça com a colaboração da população.  Não existe país bom, quando a justiça nele é inoperante, quando o sistema de carceragem é um balcão de negócios, homens da lei que se prendem aos códigos <abertos> para manipular em seu favor a justiça beneficiando aqueles que podem pagar para ficarem impunes.

Viver em Cuba para muitos pode ser muito ruim, porém o cubano sai à noite para visitar parentes ou se divertir, sem receio de nada, porque minimamente há um controle urbano que impacta acção dos bandidos. Já no Brasil se pode tudo e ao mesmo tempo não se pode nada. Viajar de autocarro, de metrô, ou de carro próprio é um “Ave Maria” ao entrar e um “Amém” ao chegar o destino. Pois tudo pode acontecer  durante um percurso. O rico no Brasil só se sente confortável quando trancado em sua mansão ou no seu gabinete rodeado de seguranças. A vida aqui neste país roda por um fio, a qualquer hora do dia você pode ser vítima. A rede de televisão que circunda o país tem desempenhado um papel nobre denunciando actos macabros que ocorrem todos os dias no país.  E o papel da justiça tem sido eficaz para conter os crimes cometidos diariamente?

Eu diria que não. Um bandido preso depois de um grande trabalho por parte da polícia para captura-lo, ele pode ser solto pela justiça sob alegação do juiz que vocifera – eu simplesmente cumpri com a lei!  Você cidadão comum se interroga: mas como? Ele matou, estuprou e é solto? É, realmente muitas vezes não temos resposta perante a decisão do juiz.

De certa forma o cidadão guineense foi surpreendido nesses dias com a resposta rápida por parte da justiça para conter a onda de assalto que assola Bissau. Todos nós temos presente em memória o “NÔ KORDA SINTIDU”, O PROGRAMA DE GRANDE AUDÊNCIA DO RADIALISTA CANCAN. Já se foi o tempo, mas os cinquentões certamente não esquecem. BANDIDUS, KILIS GORA DÊ, NA GUINÉ, EKA TEMBA LUGAR!

Eu, muito cedo alertei sobre a questão de violência urbana. No site didinho.org, publiquei uma matéria retratando com detalhes porque constitui perigo a violência urbana. Para quem já esqueceu, eu vou passar o LINK Violência Urbana - CLICK AQUI para reviver.

Deixo aqui minhas saudações ao Delegado ou aos Delgados da polícia, Comandantes da polícia militar que agiram rapidamente para conter o crescimento da violência urbana em Bissau. Peço de minha parte que todos que estão colaborando com essa ação, que continuem a desenvolver esforços visando tornar o rosto de Bissau, o rosto conhecido por todos nós, de  rosto de cidadezinha pacata, limpa e de cidadãos muito hospitaleiros.     

Samuel Vieira
  

Comandos militares nas ruas de Bissau para combater assaltos.

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Bissau, Guiné-Bissau

Comandos Militares da Guiné-Bissau anunciaram nessa segunda-feira que vão passar a patrulhar as ruas da capital "como forma de garantir a segurança, travar actos de vandalismo e assaltos à mão armada".
O anúncio consta de um comunicado assinado pelo comandante do regimento dos Comandos, o coronel Baute Yampta Namam, que pediu aos cidadãos que liguem para dois números de telefone disponibilizados pelos Comandos.
Na semana passada, o presidente da Associação dos Comerciantes Retalhistas, Aliu Seidi, solicitou a intervenção do Governo para "travar a onda de assaltos" nos mercados e empreendimentos em Bissau, que, segundo ele, já provocaram a morte "a alguns comerciantes".
Nos últimos dias, populares da capital guineense têm denunciado assaltos à mão armada, agressões e roubos, às vezes em plena luz do dia.
#VOA

Costa do Marfim: Eleição Presidencial / Resultados parciais de acordo com a CEI: Alassane Ouattara bem à frente na contagem segundo Pascal Affi N'Guessan.

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Présidentielle:
Presidential: Abertura da noite eleitoral no CEI. Domingo, 25 de outubro de 2015. Proclamação dos resultados das eleições presidenciais em directo pela Comissão Eleitoral Independente

De acordo com os primeiros resultados parciais da eleição presidencial divulgados pela Comissão Eleitoral Independente (CEI) nas antenas da RTI, o atual presidente Alassane Ouattara está bem à frente em várias localidades.

O candidato do FPI, Pascal Affi N'Guessan após ter ganho voto somente na cidade de Bongouanou sua terra natal, de acordo com os resultados divulgados.

Estes resultados parciais emitidos pelo CEI põe em evidência os 2 primeiros em cada localidade anuncia o candidato KKB na segunda posição seguido de Alassane Ouattara em algumas localidades.

Abaixo, os resultados parciais devulgados tarde da noite:

Local                              Candidato
Bloléquin                        Alassane Ouattara 77,8%        Affi 16,1%

Bocanda                          Alassane Ouattara 89,4%        Kouadio Konan Bertin 5,5%

Bondoukou                     Alassane Ouattara 82,4%        Affi 13,4%
   
Bongouanou                   Affi 59,5%                              Ouattara 38%

Bouaflé                           Alassane Ouattara 86,9%         Affi 7,3%

Dabakala                        Alassane Ouattara 98,3%          Affi 1%

Dabou                            Alassane Ouattara 70,7%          Affi 16,7%

Daloa                             Alassane Ouattara 87,4%          Affi 6,1%

Danane                          Alassane Ouattara 90,8%          Affi 4,1%

Dimbokro                      Alassane Ouattara 86,1%          Affi 7,4%

Divo                              Alassane Ouattara 83,1%          Affi 8,9%
   
Djékanou                      Alassane Ouattara 89,9%          Affi 4,8%

Grand-Bassam              Alassane Ouattara 66,9%          Affi 20,1%

Jacqueville                    Alassane Ouattara 67.95            Affi 22,1%  

Attecoub                       Alassane Ouattara 82,1%           Koudio Konan Bertin 7,3%

Cocody                         Alassane Ouattara 74,5%           Koudio Konan Bertin 11,3%

#abidjan.net

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Cuba: ONU pronuncia-se amanhã sobre o bloqueio.

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O chanceler cubano já está nas Nações Unidas para a votação.
A comunidade internacional vai se pronunciar amanhã, 27 de outubro, sobre o bloqueio, pela primeira vez desde 17 de dezembro passado, quando Cuba e os Estados Unidos abriram um novo capítulo de sua história bilateral que permitiu o restabelecimento de relações diplomáticas e a abertura de embaixadas em Havana e Washington.
Apesar de algumas medidas executivas do presidente Barack Obama, o grosso da política de cerco econômico, financeiro e comercial se mantém em pé. Daí a necessidade de levar mais uma vez este tema à ONU, onde Cuba acumula mais de duas décadas de sólido apoio global.
O relatório anual intitulado Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba indica que as perdas acumuladas durante mais de meio século de agressões são da ordem dos 833,755 bilhões de dólares, tendo em conta as flutuações do valor do ouro.
Segundo os especialistas, esse número é conservador e na prática poderia ser muito maior, já que o bloqueio não só implica custos maiores, por ter que recorrer a mercados longínquos, mas também inclui milhões de dólares em perdas por negócios no mundo todo que não se concretizaram pelo temos às sanções, bem como a impossibilidade de Cuba de vender seus produtos nos EUA, o maior mercado global.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, está desde o dia 25 de outubro em Nova York, para participar desta nova votação e falar ante o fórum de 193 nações.
Espera-se que na terça-feira, 27 de outubro, se repita o rechaço em massa a esta política de agressão, que se mantém apesar de que ambas as nações contam com relações diplomáticas e que o próprio presidente Obama chamou o Congresso de seu país a que trabalhe para sua eliminação.
A agência Prensa Latina lembra que no mesmo fórum que acolherá a nova votação foi testemunha, há menos de um mês do reclame de chefes de Estado, de governo e chanceleres de eliminar o bloqueio.
Quase 50 mandatários dos cinco continentes referiram-se a este tema durante o debate anual da 70ª Assembleia Geral, celebrado entre 28 de setembro e 3 de outubro. Ali foram escutados qualificativos tais como anacronismo, injustiça, obstáculo para o desenvolvimento, ato sem sentido, relíquia da guerra fria e asfixia para o povo da Ilha.
A imprensa internacional fez-se de diferentes teorias respeito a como votará a delegação estadunidense nesta ocasião, devido que a ordem para pressionar um ou outro botão virá do Departamento de Estado (sujeitado ao poder Executivo) e não do Congresso.
O documento apresentado por Cuba inclui uma valorização dos passos que foram dados a partir de 17 de dezembro passado e menciona o reconhecimento feito pelo presidente Obama de que sua política para Cuba, incluído o bloqueio, é obsoleta e deve ser eliminada.
Mas enfatiza em que apesar do novo cenário, “no período se manteve o acirramento do bloqueio, em sua dimensão financeira e extraterritorial, o qual se torna evidente na imposição de multas milionárias contra bancos e instituições financeiras, como resultado da perseguição das transações internacionais cubanas”.
Recentemente, o banco francês Crédit Agricole aceitou pagar más de um bilhão de dólares a diferentes entidades reguladoras estadunidenses para resolver um processo contra ele por supostas violações das leis desse país contra Sudão, Irã, Myanmar e Cuba.
De qualquer maneira, as autoridades cubanas têm sido claras a respeito de que o andamento do processo de normalização entre os dois países dependerá dos passos que sejam dados para dar cabo do bloqueio.
Ainda, assinalam que o presidente norte-americano conserva amplas faculdades para mudar a aplicação prática dessa política que prejudica o povo cubano, isola Washington e gera o rechaço em massa das nações do mundo, o qual se tornará evidente, mais uma vez, em 27 de outubro, na ONU.
#granma.cu

O poder judicial é soberano em Angola?

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Em Angola, sociedade civil nega que o poder judicial seja soberano. Esta foi a reação às declarações do segundo secretário do MPLA, em Luanda, partido no poder, publicado no Jornal de Angola desta segunda-feira (26.10).
Palácio de Justiça em Luanda, Angola
Um artigo de primeira página, da edição desta segunda-feira (26.10) do Jornal de Angola, que se publica em Luanda, refere que “o poder judicial é soberano” em Angola. Segundo, Jesuíno Silva, segundo secretário do MPLA na capital angolana, em declarações ao referido jornal, defende que a" separação de poderes é um princípio estruturante de qualquer sistema democrático e em Angola não é diferente".
A DW África ouviu outras vozes sobre o mesmo assunto e os três entrevistados foram unânimes em afirmar que o poder judicial em Angola não é independente, contrariando Jesuíno Silva.
O advogado Luís do Nascimento considera que o poder judicial não é soberano e acrescenta que “em termos da Constituição formalmente é mas temos que compreender que a Constituição não se realiza. Há efetivamente uma grande concentração de todos os poderes nas mãos da mesma pessoa, o Presidente da República”.
O presidente da Associação Mãos Livres, Salvador Freire, afirma por seu turno que “do ponto de vista técnico não acredito porque os juízes e os procuradores são nomeados pelo Presidente da República, ou seja, ele tem competência para os nomear e ao mesmo tempo tem a possibilidade de os exonerar. E por este facto não vejo como o setor judiciário possa ser independente”.
Luís do Nascimento (dir.), advogado
Incompetência da Justiça?
E o analista político Filomeno Vieira Lopes conclui ao afirmar que “do ponto de vista prático este poder judicial não é soberano e independente, aliás como também existem problemas com todas as outras estruturas do Estado".
Lopes explica ainda o seguinte: "Porque ao longo de todos esses anos não foi possível desmantelar a estrutura do partido/Estado que nos governa. Na base destas questões todas está precisamente o facto do nosso sistema político ser ainda dirigido como se fosse no tempo de partido único."
Ainda de acordo com o analista, "do ponto de vista prático existem estruturas formais de poder/Estado, mas há um partido que domina tudo. O próprio Presidente da República tem poderes sobre toda a estrutura governativa e principalmente sobre a estrutura judiciária. Não só o poder de nomeação, que é extremamente forte, mas inclusive na própria lei e a Procuradoria Geral da República é obrigada a receber instruções diretas do Presidente da República no âmbito da representação do Estado. Portanto, até na forma não há independência deste poder judiciário”.
No artigo do Jornal de Angola, Jesuíno Silva criticou os adversários políticos e algumas entidades dentro e fora de Angola pelas situações criadas na tentativa de pressionar o Presidente da República a interferir no trabalho dos tribunais no caso dos 15 ativistas detidos acusados de tentativa de rebelião.
E o dirigente do MPLA, o partido no poder, admira que “curiosamente, são os mesmos que volta e meia questionam sem razão a independência dos tribunais angolanos, mas hoje, porque lhes convém, já acham normal que o Titular do Poder Executivo interfira no Judicial”, criticou.
Face à essas declarações de Jesuino Silva, perguntamos aos nossos entrevistados se existe aqui alguma contradição. O advogado Luís do Nascimento garantiu que “não há nenhuma contradição. Neste caso concreto não há dúvidas que a posição do Presidente da República na reunião extraordinária do Comité Central do seu partido foi como uma espécie de sentença antecipada. Daí, talvez, o facto do processo arrastar-se porque os tribunais se sentem incompetentes para resolver o assunto sem o ditame do Presidente”.
José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola
Intereferências do Presidente angolano
Por seu lado Salvador Freire debruça-se mais sobre o artigo e afirma que “o próprio articulista esqueceu-se de dizer que foi o próprio Presidente da República que antes de transitar em julgado o caso dos 15 jovens ativistas agora detidos disse publicamente que esses jovens estavam a tentar uma ação contra o Governo angolano."
Para o responsável da ONG "isto quer dizer que o próprio Presidente da República já estava a influenciar o poder judicial no sentido de condenar os jovens. E como podemos ver o próprio presidente da República neste caso concreto não é imparcial. E nesta ótica o poder judicial em Angola não pode ser independente”.

E o analista político Filomeno Vieira Lopes recorda que “o Presidente da República se referiu a este caso numa das reuniões do Comité Central do MPLA dando práticamente um veredito. Tudo indica que exerceu pressões sobre o setor da justiça. O que se sabe é que muitas vezes esses orgãos estão pressionados e não podem exercer o seu papel. Tanto mais que existem orgãos ligados ao Executivo, por exemplo a Casa Militar e a Casa Civil que têm uma profunda interferência, e muito clara, nestes assuntos que pertencem ao poder judiciário. Há todo um conjunto de incongruências que o poder judicial tem sido forçado a cometer e que naturalmente o Presidente da República poderia e poderá chamar a atenção”.
Entretanto, o advogado Luís de Nascimento acha que o artigo publicado pelo Jornal de Angola tem algo que possa ser muito positivo “com essa manifestação de um órgão oficial como o Jornal de Angola talvez o Presidente da República queira efetivamente transmitir aos tribunais o poder que lhes compete. Se for assim será benéfico, mas de resto é baralhar as coisas porque o poder judicial infelizmente nem sempre é soberano”, concluiu o advogado.
#dw.de

Senegal: Karim Wade vai se juntar a Habré na prisão.

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Karim Wade | ARQUIVO | NATION MEDIA GROUP 

Autoridades do Cabo Manuel, da prisão de segurança máxima em Dakar, confirmaram a transferência iminente de Karim Wade para a prisão. 

A prisão do Cabo Manuel é um edifício colonial com vista para o Oceano Atlântico que foi renovado recentemente, com financiamento da União Africana e da comunidade internacional. 

A prisão foi remodelado para servir como centro de detenção para ex-ditador chadiano Hissen Habré onde ele é mantido enquanto ele enfrenta o julgamento por alegados crimes de guerra. 

Relatos da mídia local na segunda-feira disseram que a renovação em uma cela separada que vai abrigar Karim Wade está quase completa. 

As fontes disseram que Karim Wade teria acesso a um espaço com escritório, bem como uma sala de espera, entre outras instalações na prisão de Cabo Manuel. 

Milhões de dólares 

A cela de Karim Wade estará localizada ao lado da do Sr. Habré, que completa nesta cela quase um ano agora. 

Sr. Habré foi durante vários meses presos na prisão de Rebeuss no centro de Dakar, onde Karim Wade estava aguardando e já passaram quase três anos. 

No mês passado, o Supremo Tribunal confirmou a sentença de seis anos de prisão contra Karim Wade por desvio de milhões de dólares de fundos públicos, enquanto ele exercia diversas cargos de topo durante 12 anos, no governo de seu pai. 

Calcula-se que o Filho do ex-presidente levará cerca de mais três anos na prisão de Cabo Manuel já que ele (Karim) já foi preso por quase três anos desde que ele foi detido. 

Os arranjos foram feitos pelo governo do Senegal em confiscar os ativos de Karim Wade em leilão em consonância com a decisão da Suprema Corte para compensar prejuízos para o Estado.

#africareview.com

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