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segunda-feira, 7 de maio de 2012

ARTIGO DE OPINIÃO: UMA REPOSIÇÃO OBSESSIVA, É SIMPLESMENTE IMPOSSÍVEL.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Uma reposição obsessiva ou restabelecida ao milímetro pela suposta constitucionalidade falhada no País, não irá ser possível, penso. Visto que também há muitos que pensam que este processo partiu de uma “inconstitucionalidade”, perante um acumulo de frustrações, que não vale a pena continuarmos a chorar sobre o leite derramado, é um facto, em vez de avançarmos para sairmos desta crise. Há que assumir a impotência e os fracassos no terreno, reconhecer o estado de maturidade política da nossa democracia na Nação.
Tivemos dois dirigentes do mais alto cargo da magistratura guineense, detidos por longos dias, em reclusão, e nas mãos de interrogatório da contra inteligência militar. Podemos imaginar alguma coisa deste facto, não estiveram numa festa, também não conhecemos o teor das conversas mantidas durante os interrogatórios, pois neste momento, apenas e só os militares conhecem as respostas dos detidos, suas justificações ou de qualquer outro conteúdos. Será que há condição psicológica humanamente para retomarem a curto prazo a acção política, penso que não, não são robots, são de carne e osso como nós. Passaram maus bocados como devemos calcular, não é para menos, imagino até que nenhum deles teria tranquilidade suficiente neste momento para “retomar” a vida política. Até porque estão inseridos na família, que tem uma palavra a dizer, posteriormente na sociedade, onde desempenham papéis reconhecidos como cargos públicos.
Pergunto, não será de bom senso que a técnica jurídica, médica e psiquiátrica observe melhor estas variáveis? Mais, certeza absoluta que há mais coisas nos bastidores que o grande público não sabe, enfim, esperemos que tudo se esclareça da parte da Instituição militar ou em sede própria e, com celeridade. No entanto o País não pode parar completamente durante episódios do género, neste momento, deveríamos saber mais sobre tudo isto, mas parte importante está no segredo de alguns, só Deus sabe. Os motivos desta intervenção militar, independentemente da avaliação jurídica e constitucional que prevê aspectos técnicos da culpa, penso que não se deve manter TABU completo nisto. Tudo o resto está sobre investigação, mas alguma coisa deve ser frontalmente dita ao Povo, o resto em sede própria, o contrário disso, levanta suspeitas infindáveis, num mukur-mukur de muito mau gosto, só.

O estado da Nação é um discurso político para se ir fazendo, um debate político a suar para fora do parlamento, de modo que o Povo fique sabendo dos passos que o País dá, em democracia é o que se espera dos políticos. É para se ir fazendo ao longo do desenvolvimento do estado de saúde política da Nação, que deve ser desejado, assumidoe também reconhecido, a partir da frustração instalada, pela perda do antigo governo "abatido" pelo Comando Militar. Este é o momento ideal para sabermos mais acerca do Primeiro-ministro e do Presidente da República Interino, enquanto detidos por ordens da instituição militar.  
Na ausência desta identificação colectiva com o problema aqui referido ou referenciado, torna-se muito difícil tomarmos consciência de um novo rumo para o País, porque requer novos valores psicológico e de cultura de informação, na reprogramação da resolução da crise política e militar no País.
Temos neste momento uma realidade nova, muito diferente nos conteúdos, não se trata de mais um golpe de estado, mais um e ponto final parágrafo, não. Este tem características diferenciais e justificações políticas que aguardamos a sua revelação, tanto nos domínio da justiça social como militar, ao nível do controle territorial que cabe às nossas forças armadas o garante desta segurança física e psicológica do Povo. A Instituição militar da República não se confunde com a sua chefia, os líderes passam a Instituição fica, convém não misturarmos as duas coisas.
Certo é que se instalou repentinamente no aparelho mental de alguns políticos um obstáculo forte, um bloqueio do imaginário, a constatar mais na bancada do maior partido político na Guiné-Bissau e do antigo governo do PAIGC. Realidade que alguns não conseguem dissipar ou isolar neste momento, sem assumir consequentemente a síndrome obsessiva da reposição ao “milímetro” do poder caído na rua, em  circunstâncias que todos sabemos.
Resta um exercício mental, para alguns, que se deixaram arrastar para esta depressão. Imaginarmos que alguns "monstros" nos bastidores assombraram os percursos deste governo agora "abatido" energicamente no dia de todas as dúvidas, na capelinha do parlamento e fora dele. Também falharam para alguns, os palpites de "vitórias garantidas" pelos  murrus, yram's, analistas políticos ou, o cidadão comum. Uma surpresa para a maior parte de “iluminados” que veio para ficar, que é preciso digerir com segurança experimental diante dos nossos olhos, baseados em factos reais e não mais suposições/invenções que obrigam mais tarde a tira-teimas, que são autênticas perdas de tempo nesta caminhada já de si dificílima para todas as partes envolvidas.

Um dia que surpreendeu até uma força especializada no terreno (MISSANG), no dia “d”. que queremos hoje ver iluminado pelo D., mas de Deus, com paz duradoira, rumo ao desenvolvimento sustentado, num País fértil, mas com poucos projectos credíveis ou realistas e, a partir das necessidades do Povo.

Naturalmente que é um duro golpe para digerir, esta crise, nunca será fácil de ultrapassar,  este "luto político" do anterior governo, as suas realidades no terreno político estão frescas, a vitória na primeira volta e a ideia geral dos seus militantes em reivindicar este "troféu". Uma causa justa/injusta a defender com unhas e dentes, mas estão cansados de roer esta corda difícil de partir a meio (equilibrados), porque estão estes homens já sem unhas e palavras, com resistência à fadiga. Reunindo vezes sem conta, num puxa-puxa que se adivinha de que lado ficará a decisão mais querida, dando a reconhecer que aqui temos uma luta entre dois títulos, o do "passado e no futuro próximo" mas neste presente abstracto, que não existe portanto. Vemos uma luz no fundo do túnel, apenas para os positivos desta capacidade de raciocínio, aqueles que têm conseguido evitar a depressão causada pela perda de "condições" mentais e físicas para reflectir sobre esta realidade, sem consequências irreversíveis dos efeitos causados pelos remorsos, rancor e raiva de alguns, para com aqueles que têm de dialogar numa mesa redonda, neste momento ou, pelo resto da vida, como políticos que são.
Por estas e por outras razões, dos políticos exigimos, neste momento sério e difícil da vida dos cidadãos, que se entendam. Devemos levantar âncoras deste rio raso e atracar no Bom-Porto, em nome do Povo. O contrário seria uma desgraça. Por isso, é uma ordem em nome da consciência colectiva e do bom-nome, será por uma aspiração progressista de um desenvolvimento futuro que já é, HOJE!

Há uma desigualdade de circunstâncias e de condições entre as várias partes deste processo de paz e estabilidade na Guiné-Bissau: nos partidos políticos de oposição; no partido maioritário; nas forças vivas da sociedade; na classe castrense; e os observadores internacionais (CDEAO, PALOP, UA, UE. e alguns países/potência com interesses económicos no território nacional).

É uma caldeirada de "peixe" com alguns peixes identificados e outros ocultos, de águas diferentes, uns mais apetecíveis, outros nem tanto, por enquanto servimos a gosto.
Não se sabendo se alguns trazem veneno na espinal-medula, será? A ver vamos. É uma questão subliminar, podendo ser que resulte num único empurrão para a superfície do molho, que traga por arrastamento os interesses ocultos deste conflito, para a luz do dia, com a transparência verdadeira de um bom “caldo” que todos desejamos.
De peixes percebemos nós e bem, temos conhecimentos para dar e vender, aqui damos cartas nesta matéria, mas, quando há um que vem de outras águas, todo o cuidado é pouco, é preciso tempo e teste do veneno "letal". Há os que matam o proprietário do mar e ficam com um "contrato de pesca" para a eternidade. Abram os olhos por favor (nem todos são amigos da Guiné-Bissau), também há peixe envenenado no meio desta caldeirada.

Mais, não se sabe para quando ficará apurado este caldo e se será servido ou se ainda adiamos por mais umas semanas, pela desconfiança instalada na mistura de um ou outro "peixe", porque alguns são estranhos e aparentam de difícil cozedura, neste momento.

Posto isto, vamos indo e vamos vendo, atentos, porque vale a pena não falharmos mais, se conseguirmos coexistir à volta de um denominador comum, sem cor partidária, seria o ideal, todos à volta do arco íris, como a única Bandeira da Guiné-Bissau, a Mãe de todos nós, tenho a ideia que vai resultar, para ultrapassarmos esta crise sem receio de perdermos a nossa identidade ideológica/política. Não vamos fazer como a avestruz, enfiar a cabeça na areia, fingindo não-ver, ou permitindo que outros nos venham ensinar aquilo que sabemos melhor do que qualquer um estrangeiro nesta matéria, basta de guerrinhas estúpidas que não levam a lado nenhum (como diria a minha mãe que Deus tem).

Um desfecho bem sucedido aqui, alguns não o querem, por agora, (lembrem-se da guerra da UNITA/MPLA que se arrastou por muitos anos, fez-se acreditar que os intermediários ou conselheiros civis e militares (estrangeiros) de cada uma das partes, eram os mais amigos do Jonas Savimbe ou do Eduardo do Santos. Na verdade o povo Angolano é que perdeu os seus filhos, enquanto os outros vendiam armas, colhiam o marfim e enchiam-se de diamantes deste povo martirizados, durante muitas chuvas que até hoje, ainda não se lavaram deste ressentimento e luto de sangue, que muito marcou o Povo Angolano, quase sempre o único massacrado.
Netas batalhas, durante algum tempo, convém não esquecer que a Guiné-Bissau enviou para Angola os seus próprios filhos, militares que hoje são os Antigos Combatentes da Liberdade da Pátria (Comandos Abel Djassi), que lutaram ao lado do MPLA e muitos morreram, enfim, como também muitos guerrilheiros revolucionários Cubanos, também deram a vida no solo Guineense durante a guerra colonial. Pergunto, que exemplos retiram de tudo isto?
Vamos pensar alto, porque neste momento temos a MISSANG dentro do nosso território, não são inimigos, é preciso muitíssimo cuidado para não confundir esta missão no terreno com carácter de formação/instrução militar e apoio nas reformas previstas no sector militar. Tratando-se de uma classe militar bem treinada, obediente e acostumada a submeter à constituição do seu País, estarão com certeza a receber ordens superiores e a cumprir um acordo bilateral (Guiné-Bissau/Angola) por isso estão no nosso Pais, mais do que isso é preciso provas irrefutáveis, como factos comprovados à margem dos acordos estabelecidos. Qualquer outro meio de argumento deve aguardar pela tese a apresentar pelo comando militar, que tudo indica que têm argumentos de peso para justificarem o acto de intervenção militar, uma prova a apresentar no decorrer da avaliação e análise desta crise política/militar na Guné-Bissau.
As políticas poderão estar bem transcritas para o papel, no terreno a sua aplicação pode não ser a mais coerente com os suas alíneas, por falhas humanas ou comportamentos tendenciosos dos actores políticos, condicionados aos seus papeis na representação do Estado, há que separar a competência pessoal do dirigente político no exercício do cargo que ocupa num governo (experiência política e intelectual para o cargo), com os conteúdos técnicos implícitos nos acordos de cooperação vigentes entre as duas partes.

Aqui penso que HOUVE FALHA DE COMUNICAÇÃO ENTRE AS PARTES, por um lado, entre o Primeiro-ministro Guineense e o Parlamento, o que levou a este conflito, segundo o porta voz do comando militar, por outro, a falta notória de habilidade política, reflexão oportuna e gestão, do Ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola, antecipando deste modo possível explosão de conflito entre a MISSANG e as FARP no terreno. Permitindo duvidar da intenção à posteriori, de qualquer tentativa de argumentação diferente, que não aquela que veio a vincular-se em Bissau, provocando o golpe de Estado pelos militares.

Importa salientar aqui a hipótese de erro de comunicação, sem contudo ajuizar em definitivo sobre o seu grau de influência, no desencadear do conflito que culminou num golpe de estado.
Provavelmente a MISSANG foi apanhada entre dois conflitos alicerçados em dificuldades de interacção, com raízes prolongadas no tempo e no espaço, versus problemas acumulados e por resolver (crimes, maus tratos, assassinatos, abusos de poder e outras impunidades), que se vão acumulando, sem o mínimo de iniciativa das Instituições, para permitir justiça perante o Povo, um estado da Nação que não pode escapar a situações de conflito desta natureza.

O que supostamente provocou uma reacção rápida dos nossos militares, numa tentativa necessária de controlo abrupto e eficaz do território nacional, só possível a partir de um golpe de estado. O que acabou por acontecer, esta infelicidade de chegarmos a este ponto, por falta de confiança politica, transparência entre as Instituições e seus lideres, sublinhando a ausência da liberdade de expressão política e cultural, provocando silêncios que só são contrariados fisicamente com um golpe militar, pergunto porquê?

Porque falhamos sempre, este tema merece ser debatido a nível nacional e na Diáspora, merecendo no final um relatório extenso e profundo, para posteriormente ser analisado por intelectuais da literatura, ciências sociais e política, uma avaliação multidisciplinar abrangente, isto é urgente, porque ninguém poderá mudar sem saber como ou para quê ou para onde!
É preciso objectivar os percursos no terreno, do global ao específico e vice-versa, é urgente sabermos sem equívocos o que queremos fazer com o País e connosco próprios, enquanto cidadãos, é preciso sabermos porque erramos sempre e pôr o dedo na ferida, de uma vez por todas, e resolver o que está mal, só.
Ninguém tem dúvidas neste momento que preferíamos mil vezes que os homens falassem sem receio de represálias, em voz própria, expondo suas ideias, e nada disto teria acontecido (golpe de estado), habituávamo-nos a combater as ideias e não o corpo físico (a pessoa), mais depressa caminhávamos rumo ao sucesso desejado e em defesa da justiça social para todos num País próspero, mas acanhado, que a cada passo, dá um tiro no pé, basta ou então, é melhor reequacionarmos a ideia de Estado ou de Republica da Guiné-Bissau, será que pode desaparecer do mapa, pergunto e não digo mais…, será?

Quem me dera estar profundamente enganado e surgir uma outra explicação mais convincente e mais óbvia para todos nós, que tentamos encontrar uma explicação para tudo isto, que viesse travar o grande comboio, hoje tombado na linha do imaginário deste “desenvolvimento”, que teima em ser uma ficção, diante dos nossos olhos.

Temos sido vítima de “chicoteadas de cavalo marinho”, intencionais, das mãos de políticos impreparados e pouco hábeis, que quase metiam duas forças militares em guerra aberta neste conflito, por causa de orientações obscuras, que nem sequer eram do conhecimento do Parlamento da Guiné-Bissau, ou do parlamento em Angola. Um erro do tamanho do céu, que podia ser evitado se tudo partisse de uma transparência no confronto de ideias políticas.

Um político Angolano, que há muitos anos esteve então do lado da UNITA, hoje o Povo Angolano evolui muito, ultrapassando divergências culturais e políticas no seu território, um País a caminhar para uma democracia cada vez mais sólida, mas que devia o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, estudar melhor os conflitos no terreno político e militar na Guiné-Bissau, utilizar a sua experiência de “sofrimento” e pressão psicológica provocada na guerra entre UNITA e MPLA, passados mais do que uma década, um conflito politico e militar com pesadas baixas, usar dessa experiência para discordar, ou até sugerir novas atitudes na análise dos factos se for preciso, e não o contrário, assumindo um comportamento de “homem de recado” numa atitude de assumpção pacífica e obediência cega, levando “informações” que deram no que deram, sem querer culpabilizar, mas apenas sublinhando que não houve um comportamento crítico e transparente na diplomacia política, neste caso representada por Dr. Jorge Chicote, mas sim uma atitude que se pode “confundir” com parcialidade, como terá sido conotado no meio castrense de Bissau.
Isto é, por dúvida se o próprio não teria já conhecimento do teor da carta do Primeiro-ministro Guineense, mesmo que verbal, da missiva dirigida a V. Excia. Sr. Presidente da Republica de Angola, Eng.º. José Eduardo dos Santos.
Sem querer ferir susceptibilidades, devo acrescentar que uma outra leitura deste comportamento, talvez pudesse reaproximar as duas partes com uma intermediação antecipada, sem arriscar nomes, seria então uma possibilidade de se evitar o que já era evidente, para quem estava a seguir os acontecimentos no terreno há muito tempo. Será por falta de experiência técnico-política ou de outro índole, alguma coisa falhou Sr. Dr. Jorge Chicote. O tempo o dirá e para lá caminhamos, só.

A história repete-se sem nos darmos conta, porque uns abutres andam a pairar por aí. Cuidado, a Guiné-Bissau está nas mãos de muitos de nós, sobretudo os filhos deste Povo, espalhados pelo mundo inteiro, Guineenses.

Um desfecho que provoque desunião a partir deste conflito seria fatal, porque é o que alguns aguardam como terreno propício para colherem frutos, em proveito próprio. O contrário seria impedirmos toda esta possibilidade, porque deixariam de poder tirar partido de uma cooperação a partir de um neocolonialismo subterrâneo. Portanto, vale a pena avançarmos nos debates internos ao nível dos partidos, o País não pode avançar para uma guerra, não há um nome pessoal nisto que o justifique, em momento nenhum.
Morreram  muitos nomes REVOLUCIONÁRIOS pela causa da Guiné-Bissau, na nossa memória vários lutos estão ainda por digerir, recordações do passado e presente de crimes inconfessáveis, até o próprio nome de AMÍLCAR CABRAL fazendo parte de uma lista, ainda e também por desvendar os porquês, e então que fazer, penso sinceramente que por nenhum guineense vivo e fora do "poleiro" governamental devemos permitir o País entrar em guerra, sem contudo e à posteriori avançar com análises e avaliações deste conflito militar, avançar de um modo célere e em sede própria. Todos os crimes não podem continuar impunes, há que saber perdoar, mas apenas e só depois de se conhecer o culpado, não somos um povo com medo de justiça e em contrapartida que tolera actos de barbárie e crimes hediondos.
Portanto pedimos nesta reflexão uma contribuição de todos, GUINEENSES UNI-VOS, com vida estamos todos graças a Deus, vamos combater a impunidade, porque vale a pena colaborar com a justiça e conquistar a igualdade de direitos entre os cidadãos, em todos os campos da nossa vida individual e colectiva.

Para alguns observadores estrangeiros deste processo, que por agora, mascarados de “amigos”, se nos uníssemos já à volta de um só nome e objectivo, Guiné-Bissau, entrariam em desespero e cairiam “de cu”, deixariam de ter o poder da manipulação, da chantagem política e económica, perderiam a "excitação" perversa por este País. O carácter endógeno deste falso amor nunca mais se confundiria com o verdadeiro amor que os seus filhos sentem pela terra Mãe, embora alguns, desavindos, por questões de interesse político e pessoal.

Este país, num canto de África, que luta pela unidade do seu Povo, paz, desenvolvimento possível no futuro, já hoje provoca reacções de “medo” e de impotência, nalguns amigos do exterior (países vizinhos), porque irão  cair todas as máscaras e negociatas obscuras, tudo isto terão os seus dias contados como obstáculos no nosso caminho, qualquer prolongamento deste conflito neste momento, seria um acto pouco inteligente de se oferecer o “ouro” ao bandido, acredite se quiser, mas ao menos vale a pena pensarmos nisto.

Volto a repetir, esta procissão vai no adro, que “Santo” o escolhido, ainda não se sabe, por isso vamos indo e vamos vendo, atentos na observação e análise dos factos e de argumentos.
Um abraço Guineense. Djarama.
Filomeno Pina.

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