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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

COSTA DO MARFIM: O Chefe de Estado reuniu-se com o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês.

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© PRESIDÊNCIA DO DR. COSTA DO MARFIM: REUNIÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA COM O MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, ALASSANE OUATTARA, CONVERSOU COM O MINISTRO DOS NEGÓCIOS EXTERIORES DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA, WANG YI, EM VISITA A ABIDJAN, ESTA QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2024. O Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês manifestou finalmente a vontade da China de trabalhar para reforçar a cooperação mutuamente benéfica entre a Costa do Marfim e a China. De referir que o Ministro, Diretor de Gabinete do Presidente da República, Sr. Fidèle SARASSORO, a Ministra da Economia, Planeamento e Desenvolvimento, Sra. Nialé KABA, o Ministro das Finanças e Orçamento, Sr. Negócios Estrangeiros, Integração Africana e Costa-marfinenses no Estrangeiro, o Sr. Léon Kacou Houadja ADOM, participou nesta entrevista. fonte: https://news.abidjan.net/

CAMARÕES: ANO I DO ASSASSINATO DE MARTINEZ ZOGO: A verdade ainda a espera.

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A qualidade das pessoas presas sugere que caminhamos para um crime político cujo objetivo era silenciar aquele que se atribuiu o papel de “dizer em voz alta o que os outros pensam baixinho”. E é obviamente esta ligação do crime com o meio empresarial que dificulta o trabalho da Justiça. Como prova, num ano, nada menos que três juízes foram apreendidos neste caso. O último a ser nomeado é o Coronel Pierre Narcisse Ndzié com a missão de relançar a investigação judicial e concluí-la. E para dizer o mínimo, o novo magistrado bateu duramente porque no dia 19 de dezembro enviou às prisões da capital o prefeito da comuna de Bibey, que se juntou às cerca de vinte pessoas anteriormente indiciadas. Se conseguirmos compreender a impaciência dos camaroneses, poderemos dizer que as coisas estão a caminhar na direcção certa. Devemos, portanto, decidir admitir que o tempo da Justiça não é o dos homens, tanto mais que no caso específico deste caso Martinez Zogo, o tempo despendido permitiu-nos lançar uma ampla rede para capturar, para além do comando que executou o jornalista, os patrocinadores que, escondidos nas sombras, puxavam os cordelinhos. Devemos, portanto, esperar que toda a luz seja lançada e que todas as pessoas incriminadas sejam expostas e punidas, de acordo com as leis em vigor nos Camarões. Dito isto, para além da investigação judicial, cujos procedimentos e linguagem estão longe de ser acessíveis a todos, o caso Martinez Zogo tem um lado puramente humano que deve ser tratado rapidamente. O corpo do infeliz falecido ainda está no necrotério e a família enlutada ainda não conseguiu lamentar o filho. Mesmo que possamos compreender que, para efeitos da investigação, o corpo de Martinez Zogo, que apresenta vestígios dos abusos sofridos, ainda pode ser explorado para todos os efeitos práticos, devemos também admitir que não entregar à sua família para sepultamento aumentará o estresse e a dor de seus pais. O Estado camaronês deve aprender todas as lições em termos de protecção dos jornalistas e da liberdade de expressão Se não estivermos num depósito de corpos, não estaremos longe disso. Dito isto, a polícia científica deve, portanto, apressar-se a recolher todas as informações úteis e devolver Martinez Zogo à sua família para que possam realizar os ritos fúnebres que permitam ao homem juntar-se aos seus antepassados ​​para o resto da sua alma. Estamos em solo africano e isto é muito importante, mesmo que possamos esperar que a alma do falecido continue a assombrar os seus assassinos até que desistam. É também a isto que organizações de defesa dos direitos humanos e da liberdade de imprensa como os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) devem continuar a dar voz para que a Justiça mantenha a nova dinâmica iniciada pelo novo juiz responsável pelo processo. Enquanto se aguarda o desfecho desta questão mais do que candente, o Estado camaronês, que podemos felicitar por não ter enterrado o caso, deveria aprender todas as lições em termos de protecção dos jornalistas e da liberdade de expressão. E será nisso que o sacrifício de Martinez Zogo não seria em vão e serviria de aviso gratuito a todos os predadores da liberdade de expressão que se escondem nos mistérios do poder nos Camarões. fonte: lepays.bf

Senegal: [Política e Família 2/2] Da devolução monárquica dos Wades à dinastia Faye-Sall: Quando a família assume o poder.

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A presidência da República já não é um contrato entre um homem e o seu povo. Durante várias décadas, o exercício do poder estatal envolveu a família em sentido lato. Desde a chegada dos liberais (Abdoulaye Wade e Macky Sall) ao cargo supremo, a linha de demarcação entre família e poder - que os seus antecessores socialistas (Senghor e Diouf) hesitaram em cruzar - desapareceu completamente. Assim, cônjuges, filhos, primos, tios, irmãos, cunhados...todos gravitam no coração e na periferia do Estado. A promessa não foi cumprida por um único ano. Questionado por Marwane Ben Yahmed (Diretor de Publicação da revista Jeune Afrique), à ​​margem do fórum internacional para a paz e segurança em Dakar, em dezembro de 2016, sobre o envolvimento das famílias presidenciais africanas na gestão do poder, o Presidente da República Macky Sall declara: “Nunca envolvo a minha família na gestão do país”. “Se meu irmão foi chamado a ser citado em assuntos societários privados é porque eu lhe deixei bem claro, ao tomar posse, que ele jamais se beneficiaria de decreto de nomeação, principalmente pelo histórico recente de Senegal [Wade pai e filho] e porque não queria ser acusado de nepotismo”, confidenciou. O Chefe de Estado acrescentou ao mesmo tempo: “Até aconselhei-o (Aliou Sall) na altura a tentar olhar para o sector privado. Então, quando mais tarde ele veio me contar que tinha assinado contrato com uma empresa que faz exploração de petróleo [Timis Corp], sinceramente, não vi que problema isso poderia representar. A mídia pensou o contrário e a polêmica cresceu. Então liguei para ele para dizer que, dada a confusão, ele teria que sair desta empresa ou pelo menos não trabalhar nas atividades desta empresa no Senegal. É injusto para ele, mas é assim. O irmão dele é presidente e ele deve levar isso em consideração. (…) (Em Guédiawaye, onde foi eleito presidente da Câmara em 2014) foi para a batalha sozinho, sem a minha ajuda. E ele venceu. Assim, Macky Sall jurou não envolver a sua família na gestão dos assuntos públicos. Uma promessa que derreteu como manteiga ao sol, dez meses depois, em 11 de setembro de 2017, para ser exato. “O Senhor Aliou Sall, Assessor de Planeamento, titular de um Mestrado em Administração Pública, é nomeado Diretor-Geral da Caisse des Dépôts et Consignations, em substituição do Senhor Thierno Seydou Niane”, anuncia o comunicado do Conselho de Ministros. O Rubicão acabava de ser atravessado por alguém que foi vítima dos efeitos nocivos do nepotismo. Foi, de facto, expulso do poleiro da assembleia nacional por ter ousado exigir (em Novembro de 2008) contas a Wade-fils (Karim Wade na altura ministro todo-poderoso), sobre a sua gestão dos fundos do governo nacional agência da Conferência Islâmica (OIC). Aliou Sall-Mansour Faye, as figuras da dinastia Faye-Sall Uma reviravolta espectacular que suscitou um clamor geral entre os senegaleses que pensavam ter rompido esta prática com a queda do Papa de Sopi, cujo filho, Karim, acabava de receber 5 anos de prisão (enriquecimento ilícito) por ter sido envolvido pelo seu pai em a gestão do país. Uma lição claramente mal compreendida pelo seu sucessor. A pílula era, de facto, demasiado amarga para ser aprovada, mas o Presidente Sall apressou-se, sublinhando que se o seu irmão finalmente beneficiou de um decreto de nomeação dele, foi porque Aliou Sall sofreu, como resultado do seu parentesco, muitas injustiças. , enquanto sua base política queria vê-lo assumir altos cargos. Posteriormente, ele será varrido pelo clamor que acompanhou a investigação da BBC que o colocou no centro de uma gigantesca acusação de corrupção. A mídia britânica afirmou que Aliou Sall teria recebido subornos ligados à atribuição de dois campos de petróleo e gás ao empresário Frank Timis em 2012. O irmão certamente deixou os negócios públicos, mas o belo irmão Mansour Faye, a outra figura proeminente no gestão do poder pelos clãs, ainda existe com pastas que são tão estratégicas quanto suculentas, digam o que disserem os defensores da luta contra o nepotismo. Foi Ministro da Hidráulica e Saneamento (6 de julho de 2014 – 5 de abril de 2019), Ministro do Desenvolvimento Comunitário e Equidade Territorial (7 de abril de 2019 – 1 de novembro de 2020) e Ministro das Infraestruturas, Transportes Terrestres e abertura desde 1 de novembro , 2020. Wade-son, “ministro do céu e da terra” E Tal como aconteceu em 2012, o combate ao nepotismo em todas as suas formas na cúpula do Estado é uma questão eleitoral para estes jogos de 25 de fevereiro de 2024. Os senegaleses, cansados de ver as famílias presidenciais instalarem-se e monopolizarem o poder que gerem com um caráter de clã escandaloso, são cada vez mais exigentes nesta questão. Deveríamos aprovar uma lei para proibir esta prática? É um tema de debate sobre o qual se espera os candidatos, estima Moussa Diaw, professor-pesquisador da Universidade Gaston Berger de Saint-Louis. “A política e o exercício do poder público, segundo ele, não deveriam ser um assunto de família. É nesta lógica que Aminata Touré (ex-primeira-ministra) pensou em propor uma lei para garantir que os membros da família fossem excluídos da gestão do poder público.” O antigo chefe nacional da coligação Benno Bokk Yakaar nas eleições locais que viram o presidente da Assembleia Nacional escapar-lhe pelos dedos a favor de Amadou Mame Diop (membro da família presidencial) apresentou - antes de o seu mandato ser retirado - um projeto de lei “com o objetivo de respeitar na prática o princípio da igualdade dos cidadãos, excluindo qualquer desejo de monopolização, nepotismo ou preferência familiar”. Seguindo a máxima de Senghor, o Professor Diaw está convencido de que “a família é uma inimiga na política” e devemos “mantê-la o mais longe possível”. fonte: seneweb.com

STP: Atraso no pagamento de bolsas aflige estudantes no estrangeiro.

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Foto gentilmente cedida pela Associação estudantes STP em Marrocos Centenas de estudantes São-tomenses no estrangeiro estão a viver momentos de desespero e aflição devido ao atraso no pagamento das bolsas. O Governo do arquipélago não tem tido capacidade financeira para cobrir as despesas de cerca de mil estudantes espalhados por onze países. Nas últimas semanas o grito de socorro tem chegado de Cuba e Marrocos, mas noutros nove países há também estudantes com mais de 10 meses de bolsa em atraso. “Não é a primeira vez que isto acontece. Desde o governo anterior que lutamos com este tipo de situação”, lamenta Ismael Oliveira, estudante de medicina em Havana. Em Cuba, por exemplo, a luta dos 10 estudantes são-tomenses teria sido mais dura se não tivessem apoio de colegas de outras nações africanas. “Todos fazem uma pequena contribuição para ajudar quem mais precisa. Temos tido a sorte de viver com pessoas muito boas que têm nos ajudado bastante”, revela Vanessa Trindade, outra estudante de medicina, que há 10 meses enfrenta, sem o apoio do governo são-tomense, o aumento vertiginoso do custo de vida na capital cubana. Ao contrário de Cuba, em Marrocos os estudantes não têm alojamento garantido pelas autoridades locais e que segundo Melane Bandeira a situação torna-se mais complicada. Garantias “O aluguer da casa é a nossa maior despesa e tem estado a aumentar sempre. Temos conseguido ultrapassar a situação em grupos com o que os familiares nos enviam e com a parte da bolsa que é atribuída pelas autoridades marroquinas”, disse a presidente da Associação dos Estudante de São Tomé e Príncipe em Marrocos. Contatada pela Voz de América, a Ministra da Educação, Isabel Viegas de Abreu, garante que os 10 estudantes de Cuba serão pagos ainda esta semana, mas mostrou-se mais preocupada com os cerca de 400 estudantes que estão em Marrocos. “Há mais de 10 anos que Marrocos não atualiza a bolsa que oferece aos nossos estudantes. O que eles recebem hoje nem dá para pagar a renda de casa”, diz a governante são-tomense, sublinhando que tem sido difícil gerir a problemática dos estudantes no estrangeiro”. “Muitos jovens que matriculam nas universidades, enviados pelos seus pais, depois de estarem no estrangeiro, requerem ajuda ao governo, transformam-se em estudantes do Estado são-tomense, e nós não temos tido capacidade para suportar essas despesas”, afirma a ministra da educação. fonte: VOA

Emmanuel Macron apresenta medidas para educação, família e saúde em França.

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Emmanuel Macron respondeu ontem a várias questões ligadas aos seus três próximos anos de mandato. AFP - LUDOVIC MARIN Numa conferência de imprensa de mais de duas horas, o Presidente da República detalhou as principais medidas que quer levar a cabo até ao fim do seu mandato, daqui a três anos. Entre as principais medidas estão a redução das férias no ensino básico e secundário, uma nova licença para tomar conta dos filhos e a regularização de médicos estrangeiros. Por: Miguel Martins | RFI | Catarina Falcão Emmanuel Macron detalhou em directo aos franceses os seus planos para os seus últimos três anos de mandato, mostrando vontade durante a conferência de imprensa que decorreu na noite de terça-feira no Eliseu e foi difundida em todas as televisões francesas, de apostar em políticas para a educação e para a família. Desde logo, o Presidente disse que vai avançar com uma experiência em 100 estabelecimentos escolares para a adopção de uniformes na escola pública e caso seja bem sucedida, a medida será generalizada em 2026. O Presidente disse ainda que o número de férias escolares do ensino básico e secundário vai ser reduzido, de forma a "ocupar" os jovens durante mais tempo, que haverá mais horas de educação cívica nas escolas, cerimónias de entregas de diplomas e que as crianças deverão conhecer o hino nacional. Uma jornalista questionou o Presidente se estas medidas não seriam antiquadas para lidar e motivar a juventude de hoje em dia ao que Emamnuel Macron respondeu que os símbolos das República sejam antiquados. "Apercebo-me que os nossos jovens vêem séries televisivas com atribuição de diplomas e eles acham isso muito bem! Vejo que reecontrámos ritos. Quando a república perde os seus ritos, outros ritos acabam por ser inventados. Não me parece nada que os símbolos sejam antiquados. Acredito no património, mesmo se isso possa ser visto como antiquado, e na criação... e às vezes podemos associar um e o outro. A minha política passa também pela instauração da ordem republicana, é uma forma de autoridade porque ela é necessária. Ela coloca a educação no centro ! A ausência de regras, a liberdade absoluta não é a verdadeira liberdade ! Só há liberdade quanto há limites a ela própria. Só pode haver emancipação na presença da ordem", declarou o Presidente. Quanto à família, Emmanuel Macron lamentou que a natalidade esteja a decrescer em França e propôs uma nova licença para o acolhimento dos bébés, uma licença de nascimento, que se vem junta rà licença de maternidade. Esta nova licença terá o período de seis meses, poderá ser usada pelos dois pais e será mais bem remunerada do que a liença parental que existia até agora. No trabalho, o Presidente disse que nos próximos meses haverá uma nova reforma de forma a continuar a incitar ao trabalho, com ajudas concretas aos desempregados para transportes e habitação. Na saúde, o líder francês reconheceu que os desertos médicos são uma realidade e que o país enfrenta um problema, tendo apresentado como uma das soluções possíveis a regularização mais rápida de médicos estrangeiros já presentes em território gaulês. fonte: rfi.fr

Nações Unidas pedem que Guiné-Bissau desenvolva "tolerância política".

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Leonardo Simão é o representante especial da ONU para a África Ocidental e o Sahel e pede maior desenvolvimento da tolerância política na Guiné-Bissau. © Nações Unidas. Após a proibição de manifestações e com um Governo de iniciativa presidencial na Guiné-Bissau, a ONU vem pedir que o país adopte "uma cultura de tolerância política" e que falta estabilidade para desenvolver o país. Por: Cristiana Soares | RFI Leonardo Simão, representante especial da ONU para a África Ocidental e o Sahel, considera que perante a situação de instabilidade institucional na Guiné Bissau, o país tem de promover a tolerância política de forma a regressar à ordem constitucional, algo essencial para os parceiros de ajuda ao desenvolvimento deste Estado africano. “O desafio principal que Guiné-Bissau tem é reganhar a confiança dos parceiros, e para isso é preciso que haja tolerância política no país, para que cada uma das entidades tenha seu espaço de existência. Cada uma dessas entidades fazendo o seu papel, mas todas contribuindo para a construção de um Estado estável, um Estado respeitável. E isso não pode ser trabalho de uma única entidade. O Estado faz-se da diferença. É como uma mão. Os dedos da mão não são iguais, mas todos eles contribuem para que a mão funcione como uma entidade para o benefício do próprio organismo. Por isso, nosso apelo à Guiné-Bissau é que desenvolvam uma cultura de tolerância política, que criem espaço para a participação de todos”, disse o alto representante em declarações publicadas no site da ONU. Após o alegado golpe de Estado do início de Dezembro que levou o Presidente Umaro Sissoco Embaló a dissolver o Parlamento e a nomear um Governo, as manifestações públicas foram esta semana proibidas na Guiné-Bissau. As Nações Unidas alertam que mesmo com boa vontade dos parceiros de desenvolvimento, a situação política na Guiné-Bissau afasta possíveis investidores e projectos que visam melhorar a vida das populações. “É um país que tem tido crises de repetição e que atrasam de uma maneira bastante grave os esforços de desenvolvimento. Nós estamos mobilizando esforços, e boas vontades e entidades diversas para apoiar o país rumo ao desenvolvimento, mas cada vez que nós abordamos alguns parceiros, eles falam sempre de falta de estabilidade, de que todo esforço que possam vir a fazer, vais ser prejudicado porque quando menos se espera, há de haver uma crise política no país”, alertou Leonardo Simão. Comícios e manifestações proibidas Entretanto, o Ministério do Interior e da Ordem Pública da Guiné-Bissau proibiu no país quaisquer manifestações ou comícios em decorrência de operações em curso de buscas e apreensões de armas de fogo. Uma medida anunciada pela Polícia de Ordem Pública como resposta a manifestações que estariam a ser organizadas. Para o analista político guineense Rui Jorge Semedo trata-se de “mais uma negação dos direitos democráticos”, num país que “continua a navegar nas águas do autoritarismo”. É mais uma negação dos direitos democráticos. O argumento não convence e nunca vai convencer ninguém. A Guiné-Bissau está a viver um período de ‘não Estado’ de direito democrático, impera mais o uso da força do que permitir que os cidadãos tenham o direito de expressar e de participar livremente, dentro daquele que são os princípios legais e aceitáveis pelo próprio Estado. Lamentavelmente, a Guiné-Bissau continua a navegar nas águas de autoritarismo e isso pode aprofundar todas as possibilidades que possam ajudar o país a melhorar o seu desempenho e a influenciar o processo de desenvolvimento. A Plataforma Aliança Inclusiva (PAI- Terra Ranka), que venceu as últimas eleições legislativas e cujo Governo foi demitido em Dezembro pelo chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, estaria a preparar uma manifestação pública para esta quinta-feira, 18 de Janeiro. fonte: rfi.fr

Isabel dos Santos acusa Portugal de cumprir agenda da justiça angolana.

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A filha do antigo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, acusa a justiça portuguesa de cumprir a agenda de Luanda, no caso que tem a ver com arresto dos bens da empresária, como resultado da gestão da Sonangol. REUTERS/Toby Melville A filha do antigo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, acusa a justiça portuguesa de cumprir a agenda de Luanda, no caso que tem a ver com arresto dos bens da empresária, no processo relacionado com a gestão da Sonangol. Isabel dos Santos desvalorizou o programa de combate à corrupção do Estado angolano, considerando selectivo por ter, alegadamente, a finalidade de atingir a família dos Santos. Por: Francisco Paulo Isabel dos Santos deu uma entrevista à rádio privada angolana “Essencial” onde falou do percurso profissional, da passagem pela Sonangol, do processo judicial que pesa sobre si e do papel da justiça portuguesa no arresto dos seus bens. Isabel dos Santos tem contas e ativos arrestados em vários países na sequência de processos judiciais que correm em Angola e noutras jurisdições. A empresária, de 50 anos, desvalorizou o programa de combate à corrupção levado a cabo pelo Estado angolano, considerando o processo selectivo por ter, alegadamente, a finalidade de atingir a família dos Santos. A filha do ex-Presidente de angolano, reagiu aos crimes de que é acusada no processo relacionado com a gestão da Sonangol, explicando, ainda, que informou João Lourenço, enquanto candidato do MPLA a Presidente da República, sobre as irregularidades encontradas na petrolífera. “Este combate à corrupção é uma farsa, uma fachada e é uma perseguição política. Essa é parte de uma campanha política. Se houve um interesse real em combater a corrupção, eu pessoalmente, na qualidade da Sonangol com os consultores fomos à sede do MPLA. Reunimos com o, ainda candidato a Presidente da República, o general João Lourenço, e o senhor vice-presidente do MPLA: Estão aqui as situações das regularidades que encontrei na Sonangol”, esclareceu a empresária. Isabel dos Santos acrescentou que quando liderou a Sonangol o seu salário era apenas de 50 mil dólares por mês, um valor muito inferior dos antigos presidentes da Sonangol, Manuel Vicente, e Francisco de Lemos, que tinham um salário de 200 mil dólares mensais. “Quando cheguei à Sonangol, cada viagem do o PCA Francisco Lemos e o engenheiro Manuel Vicente a Portugal eram quatro meses do meu salário”, disse. A filha do antigo Presidente José Eduardo dos Santos acusa, também, a justiça portuguesa de cumprir agenda das autoridades angolanas, referindo- se ao arresto e à nacionalização dos bens naqueles pais lusófono. “(…) Tudo que a justiça portuguesa está a fazer, faz a mando das autoridades angolanas. Ou seja, a justiça portuguesa tem colocado por escrito, em todas as decisões que tem tomado que essas decisões provêm da justiça portuguesa, mas são decisões que vêm das autoridades angolanas e elas apenas limitam-se a cumprir”, concluiu Isabel dos Santos. fonte: rfi.fr

Famana Quizera: «É um grande orgulho representar a Guiné-Bissau, é um sentimento único»

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O Campeonato Africano das Nações de futebol arranca a 13 de Janeiro com o jogo de abertura entre a Costa do Marfim, país anfitrião, e a Guiné-Bissau, em Abidjan, no Estádio Olímpico de Ebimpé. Por: Marco Martins O CAN conta com 24 selecções divididas em seis grupos de quatro equipas. Pela primeira vez na história, quatro selecções lusófonas estão presentes: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Os Djurtus estão no Grupo A juntamente com a Nigéria, a Guiné Equatorial e a Costa do Marfim. Os Mambas e os Tubarões Azuis estão juntos no Grupo B que também conta com Egipto e Gana. Quanto aos Palancas Negras vão defrontar a Argélia, o Burkina Faso e a Mauritânia no Grupo D. A prova começa neste sábado, 13 de Janeiro, com o encontro inaugural entre a Costa do Marfim e a Guiné-Bissau. Os guineenses participam pela quarta vez consecutiva no CAN e pela segunda vez vão abrir a competição. Em entrevista exclusiva à RFI, Famana Quizera, avançado de 21 anos, abordou a participação no CAN e os objectivos da Selecção Guineense. Famana Quizera, que foi formado no Benfica em Portugal, antes de seguir para a Alemanha e vestir a camisola do Borussia Mönchengladbach, joga actualmente no Académico de Viseu em território português. Famana Quizera participa pela primeira vez no CAN com a camisola dos Djurtus e mostrou-se feliz por representar a Guiné-Bissau na maior prova de futebol continental em África. RFI: O que significa participar no CAN para o Famana? Famana Quizera:Será o realizar de um sonho. Porque estarei a representar a minha família e a família de todos os guineenses. Sei que muitos outros profissionais guineenses gostariam de estar presentes e vou trabalhar também para os meus colegas que infelizmente não estão na fase final. RFI: Quais são os objectivos da Guiné-Bissau no CAN? Famana Quizera: O objectivo principal passa por alcançar um bom resultado na abertura do campeonato. E lutar pelo apuramento para a próxima fase. RFI: Os Djurtus vão participar no jogo de abertura com a Costa do Marfim, vai haver uma certa pressão ou não de defrontar os anfitriões logo de início? Famana Quizera: Pressão já temos pela responsabilidade de representar o nosso povo. Numa competição deste nível todos os jogos são difíceis, mas se estamos presentes é devido às nossas qualidades, portanto vamos estar à altura do desafio. RFI: Segundo jogo frente à Guiné Equatorial, é o jogo decisivo para um possível apuramento? Famana Quizera: Qualquer jogo é decisivo do primeiro ao terceiro e também os da fase eliminatória. Temos que ter níveis de concentração no máximo e lutar do princípio até ao fim. RFI: Último jogo frente à Nigéria, uma selecção que conhecem bem desde o apuramento, isso é uma vantagem? Famana Quizera: Eles também poderiam pensar que nos conhecem melhor. Nós temos demonstrado que podemos competir com as potências do futebol africano. RFI: Quarta participação para os Djurtus e ainda nenhuma vitória, será desta vez Famana? E há um certo nervosismo por a selecção ainda não ter vencido? Famana Quizera: Temos ainda mais vontade de trabalhar para alcançarmos a primeira vitória. Olhamos para o presente e para o jogo seguinte. A selecção tem crescido. RFI: Famana, o que representa para si vestir a camisola da Guiné-Bissau? Famana Quizera: É um misto de emoções e um grande orgulho representar esta selecção, é um sentimento único. RFI: Como tem sido a temporada até agora para o Famana? Famana Quizera: A temporada tem sido menos efusiva porque no clube ainda não estamos nas primeiras posições. As minhas conquistas a nível pessoal teriam melhor sabor se a equipa estivesse no topo da liga. Mas estamos a começar a trabalhar sobre vitórias e isso muda tudo. RFI: Famana, uma pergunta mais pessoal, como surgiu a paixão do futebol e a sua carreira até agora, é o que esperava? Famana Quizera: Futebol para mim surgiu automaticamente desde quando era criança, cada vez que pego numa bola. A paixão pelo futebol começou cedo, de onde venho o futebol é um desporto muito praticado por isso posso dizer que era inevitável não conseguir gostar ou começar a praticar futebol. Quando me puseram uma bola aos meus pés, foi aí que o sonho de ser futebolista começou e a paixão também. RFI: Qual seria a mensagem para os adeptos dos Djurtus? Famana Quizera: Acreditem no nosso trabalho. Vamos dar o nosso máximo para fazermos história neste CAN. JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.

Baciro Candé: «No futebol não há medo, a Guiné-Bissau quer vencer a Guiné Equatorial»

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A Guiné-Bissau defronta esta quinta-feira, 18 de Janeiro, a Guiné Equatorial em Abidjan, na Costa do Marfim, pelas 14h TMG, num jogo a contar para a segunda jornada do Grupo A do Campeonato Africano das Nações de futebol. Por: Marco Martins Do nosso enviado especial a Abidjan, O Estádio Olímpico de Ebimpé acolhe esta quinta-feira os dois encontros do Grupo A: Guiné-Bissau frente à Guiné Equatorial e Costa do Marfim perante a Nigéria. O encontro que vai abrir a segunda jornada é entre a Guiné-Bissau e a Guiné Equatorial, sendo que os Djurtus abrem pela segunda vez a jornada após terem realizado o jogo de abertura frente à Costa do Marfim, país anfitrião. Recorde-se que a selecção guineense foi derrotada pelos marfinenses por 0-2 e encontra-se no último lugar no Grupo A sem nenhum ponto. Após essa derrota, a Guiné-Bissau terá de vencer para ter a esperança de seguir em prova. Em conferência de imprensa, Baciro Candé, seleccionador dos Djurtus, fez uma antevisão do jogo e admitiu que esta partida é crucial. «É verdade, perdemos o primeiro jogo, mas agora vamos para a segunda jornada. Sabemos de antemão que o único resultado favorável à Guiné-Bissau é a vitória. Vamos trabalhar para isso. Com uma pontinha de sorte, a Guiné-Bissau poderá atingir o seu objetivo que é de pontuar. Nós trabalhámos arduamente com os jogadores para termos 80 ou 85% de oportunidade de pontuar. Quando digo pontuar, digo ganhar o jogo, porque precisamos de três pontos para seguir em frente. Penso que os 25 jogadores eleitos vão dar o seu melhor. Sabemos o que viemos buscar. Já está cá pela quarta vez consecutiva. Penso que, com uma pontinha de sorte, a Guiné-Bissau poderá sorrir no fim do jogo», realçou o técnico guineense. Para Baciro Candé, no futebol, não pode haver apreensão perante o adversário:«No futebol não há medo, eu respeito a Guiné Equatorial. A Guiné Equatorial tem progredido, tem bons jogadores. Eu sou treinador, respeito e tenho de respeitar o meu colega treinador da Guiné Equatorial, bem como os jogadores e os praticantes de futebol. Sei que vai ser difícil. Para mim não é uma final, é mais um desafio, é mais uma partida de futebol. Eu garanto que a Guiné-Bissau vai jogar, a Guiné-Bissau quer continuar nesta senda continental, então tem de ganhar o jogo. A Guiné-Bissau está preparada para ganhar à Guiné Equatorial. A Guiné Equatorial tem a mesma intenção», concluiu o seleccionador dos Djurtus. De referir que a 23 de Março de 2023, num jogo amigável, a selecção guineense derrotou por 3-0 a Guiné Equatorial num encontro que decorreu em Óbidos, em Portugal. Na altura os golos foram apontados por José Embaló, que bisou, e por Panutche Camará. Aliás estes dois jogadores não estão no CAN na Costa do Marfim. A Guiné-Bissau tem de vencer visto que neste momento ocupa o último lugar sem nenhum ponto após a derrota por 0-2 frente à Costa do Marfim, que lidera o Grupo A com três pontos. A Nigéria e a Guiné Equatorial seguem na segunda posição, ambos com um ponto, após o empate a uma bola entre as duas nações na primeira jornada do Campeonato Africano das Nações de futebol. fonte: rfi.fr

ANGOLA: CORRUPÇÃO FAZ CAIR GOVERNADOR DO CUANZA NORTE.

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Os casos de corrupção e atribuição de notas nas provas de admissão ao Concurso Público da Educação de 2023, na província do Cuanza Norte, já começaram a levar a exonerações. Pedro Maquita Armando Júlia, é a primeira vítima da fúria do Presidente da República, exonerado do cargo de Governador Provincial do Cuanza Norte, sendo substituído por João Diogo Gaspar. Por Geraldo José Letras Aanulação das provas de admissão ao Concurso Público da Educação na província do Cuanza Norte no último dia 10 de Janeiro pela Ministra da Educação, Luísa Grilo, devido a casos de corrupção e atribuição de notas estão a levar a demissões na província. O Governador Provincial do Cuanza Norte, foi a primeira vítima da fúria do Presidente da República. João Lourenço exonerou do cargo Pedro Mesquita Armando Júlia hoje, 17 de Janeiro. Em substituição, nomeou João Diogo Gaspar. Pedro Mesquita Armando Júlia havia sido nomeado no início do segundo mandato de João Lourenço, em 16 de Setembro de 2022. O Folha 8 sabe de fontes ligadas ao Governo Provincial do Cuanza Norte que em breve mais demissões se seguem, com destaque para o sector da educação. O novo governador da província do Cuanza Norte, João Diogo Gaspar que substitui no cargo Pedro Makita, nasceu a 28 de Agosto de 1983, é membro do MPLA. Até a data da sua nomeação exercia a função de deputado pelo círculo eleitoral de Malanje. Fez parte da Quinta Comissão da Assembleia Nacional que responde pela Economia e Finanças. João Gaspar já exerceu as funções de Coordenador Provincial do Fórum Angolano de Jovens Empreendedores de Malanje, onde foi igualmente Vice-Presidente do Sport Club de Malanje e Delegado Provincial da Camara do Comércio Angola-China. fonte: folha8

ANGOLA: KWENDA CHEGA A FAMÍLIAS DO CUANZA NORTE.

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Duas mil famílias em situação de pobreza extrema estão cadastradas para receber de três em três meses uma transferência de 33.000.00 (trinta e três mil) Kwanzas do Programa Kwenda que nesta quarta-feira, 17 de Janeiro, chegou à província do Cuanza Norte. Por Geraldo José Letras Aconteceu nesta quarta-feira, no município de Cambambe, a abertura formal do Projecto Kwenda, programa do Executivo de transferências de 33.000.00 (trinta e três mil) Kwanzas para as famílias em situação de pobreza extrema na província do Cuanza Norte de três em três meses. Em representação de Luzia da Silva Bartolomeu José, vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico, esteve o director Provincial dos Registos e Modernização Administrativa, Joaquim Domingos, a presidir à cerimónia, ladeado pelo administrador Municipal de Cambambe, Adão Malungo que assinou o memorando entre a Administração Local do Estado e o Fundo de Apoio Social. Para o Administrador Municipal de Cambambe o valor de 33.000.00 Kwanzas é “irrisório” para impactar a vida de cada família que vivem em situação de pobreza extrema, mas, segundo o governante, “o muito para quem não tem uma renda fixa”. Em reacção à observação do administrador Municipal, Adão Malungo, o director Provincial dos Registos e Modernização Administrativa, Joaquim Domingos, disse que “o Executivo está preocupado com o modo de vida dos angolanos, e tem criado programas de desenvolvimento local e combate à fome e pobreza, com realce para o Kwenda, que tem mudado a vida dos beneficiários”. Já o coordenador Provincial do Fundo de Apoio Social (FAS), Matias Lourenço, fez saber na ocasião que 50 agentes foram seleccionados nas zonas que abrange o projecto para trabalhar no processo de cadastramento das famílias. “Neste momento vai decorrer a formação dirigida aos ADECOS baseada em transferência social monetária, inclusão produtiva, municipalização da acção social e o reforço do cadastramento social, com a duração de 21 dias”, explicou o coordenador Provincial do Fundo de Apoio Social (FAS), Matias Lourenço. FONTE: FOLHA8

Senegal: [No ritmo do CAN] Lamine Camara - Trajetória relâmpago de uma fenda.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Com apenas 20 anos, o senegalês Lamine Camara causou sensação esta segunda-feira no estádio Charles Konan Banny, em Yamoussoukro, onde os Leões de Teranga venceram os Scorpions da Gâmbia (3-0). Com a sua magnífica dobradinha na primeira lata, o ex-Casa Sports e Génération Foot simplesmente confirmou as suas qualidades como um excelente jogador de futebol. Lamine Câmara. Esse nome está na boca de todos e continua circulando na web. Ao assinar uma dobradinha, este jovem craque senegalês mostrou-se muito bem durante a primeira partida do Senegal na 34ª Copa Africana das Nações (Can) de futebol. Mas nada de surpreendente para quem acompanhou o seu início no Senegal e que certamente não o vê parar por aí. Gol do Ano da Ligue 1 Francesa Natural de Diouloulou, no Senegal, no departamento de Bignona, a poucos quilómetros da Gâmbia, Lamine Camara começou a treinar futebol no Galaxy FA de Dakar, mas regressou à sua região natal apenas um ano depois, na Casa Sport. Regularmente atualizado nas categorias de base do clube Ziguinchor, foi avistado pelo AS Génération Foot em 2019, assinando então o seu primeiro contrato profissional com o clube da capital, onde rapidamente se destacou na primeira divisão. Em parceria com o clube francês FC Metz, então residente na Ligue 2, o Génération Foot assinou, no início de fevereiro de 2023, um contrato de 3 anos e meio com a seleção francesa a favor de Lamine Camara que ingressou em França após o CAN Sub-20 No Egito. O Senegal venceu esta competição continental com o título de melhor jogador atribuído a Lamine Camara. Com o clube Lorraine, ele marcou apenas um gol na Ligue 1 nesta temporada. Mas que objetivo! Um remate de 58 metros durante o Monaco-Metz a contar para a 9ª jornada do Campeonato Francês. Uma jóia que circulou nas redes sociais em França, mas sobretudo a 5.000 km de distância, no Senegal, onde Lamine Camara tentou frequentemente este tipo de golpes ousados. “Isso não me surpreende nada da parte dele”, diz Olivier Perrin, treinador histórico do FC Metz. O técnico, que durante meses compartilhou o dia a dia de Camara, fala de um garoto que “tem sempre o fogo dentro de si”. Com razão, porque o jovem de 20 anos (nasceu em...2004) parece ter levado tudo no seu caminho durante quase um ano. Uma trajetória deslumbrante que quase constitui um “não acontecimento” do lado da Génération Foot onde treinou. “Ele não pulou nenhuma etapa, irrita Rfi, Talla Fall, diretora de marketing e membro fundador da Génération Foot. Lamine simplesmente tem uma progressão linear em relação ao seu grande talento e até a sua presença na seleção nacional é apenas uma continuação lógica. “Grinta” é uma palavra que caracteriza muito bem Lamine Camara, a quem os seus amigos do futebol Génération apelidaram de “pedreiro” pela sua capacidade de “tapar as lacunas e estar em todo o lado”. Melhor Jovem Jogador do Ano no Caf Awards A pepita de Casamance juntou-se à seleção sénior do Senegal durante o Campeonato das Nações Africanas (Chan) reservado aos jogadores que jogam no continente, em fevereiro de 2022, na Argélia, onde foi eleito o melhor jogador da fase de grupos. Durante esta competição, Lamine Camara foi eleito o melhor em campo três vezes, incluindo a final onde converteu o quinto pênalti contra a Argélia, país anfitrião, permitindo ao Senegal conquistar seu primeiro troféu continental. Em 29 de dezembro de 2023, foi incluído na lista dos 27 jogadores senegaleses selecionados por Aliou Cissé para jogar neste CAN da Costa do Marfim. Uma seleção que rendeu críticas do ex-capitão dos Leões do Senegal. Meio-campista de revezamento, o jovem prodígio senegalês é descrito como um meio-campista box-to-box com forte atuação nas áreas defensiva e ofensiva. Modesto, poderoso e explosivo, Lamine Camara destaca-se na recuperação, ao mesmo tempo que se oferece para fazer a diferença no ataque, como foi o caso contra a Gâmbia, marcando a dobradinha no primeiro jogo do Senegal. Lamine Camara também se destaca por suas qualidades nas bolas paradas, onde é capaz de marcar em cobrança de falta direta. Como resultado, ele sucede ao seu compatriota Pape Matar Sarr como o melhor jovem jogador do ano no Caf. Ele está à frente do marroquino Abdessamad Ezzalzouli e de sua compatriota Amara Diouf, também prometidos um futuro brilhante. O jovem médio do FC Metz, Lamine Camara, recebeu o troféu de Melhor Jovem Futebolista Africano do Ano de 2023, no dia 11 de dezembro, durante a cerimónia. A Premiera Liga, o próximo destino? Vale destacar que o meio-campista senegalês está a caminho de receber a próxima janela de transferências. À medida que a janela de transferências de inverno se aproxima, o Guardian publicou recentemente uma lista de jogadores esperados na Premier League, incluindo o internacional senegalês Lamine Camara. O jornal britânico revela mesmo que o médio do FC Metz estaria “no radar” de vários clubes ingleses, incluindo Chelsea e Brighton. Com Laszlo Bölöni como técnico, Lamine Camara, consistente desde sua estreia no Metz, disputou a Ligue 1 nesta temporada, 17 partidas com um gol e duas assistências. Recentemente eleito o melhor jovem jogador africano pelos seus pares, o internacional senegalês deverá ser convocado pelo seleccionador Aliou Cissé para participar com os Leões de Teranga na próxima Taça das Nações Africanas (13 de Janeiro a 11 de Fevereiro). fonte: seneweb.com

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