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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

COPA DO MUNDO CATAR 2022: Grande incerteza sobre a participação de Sadio Mané.

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É um verdadeiro pesadelo para os Leões do Senegal, onze dias antes de sua entrada na disputa da Copa do Mundo do Catar 2022 contra a Holanda. De fato, enquanto jogávamos, na noite de terça-feira, 8 de novembro de 2022, o vigésimo minuto da partida do campeonato alemão, o atacante senegalês do Bayern de Munique, Sadio Mané, sofreu uma lesão no joelho, frente ao Werder Bremen. Ele foi imediatamente substituído. Todas as informações possíveis invadiram a mídia e outras redes sociais. Alguns alegaram que ele ficou levemente ferido após ter recebido uma pancada na perna, que deveria se recuperar rapidamente e que, portanto, sua participação na próxima Copa do Mundo com o Senegal não seria questionada. . Outros são bastante pessimistas. E este último para declarar que o recente campeão africano, do CAN Camarões 2021, foi atingido no tendão do joelho direito e deve perder várias semanas de competição e, portanto, do mundial do Catar. Eles previram um pacote de Sadio Mané. A partir de então, foi a incerteza total, a dúvida e o ceticismo mais absolutos que conquistaram mais de um senegalês, para não dizer um continente inteiro, que depositou todas as suas esperanças no filho de Bambaly. Aquele que terá conseguido o último pênalti permitindo ao Senegal saborear sua primeira coroação continental, uma noite de 6 de fevereiro de 2022 em Yaoundé. Como podemos acreditar, por um único momento, que o número dois da Bola de Ouro da França de futebol 2022 atrás do francês Karim Benzema, será o grande ausente da Copa do Mundo de 2022! Triste! Incrível! Senegal prende a respiração De qualquer forma, os comentários estavam indo bem na manhã de quarta-feira, 9 de novembro de 2022, antes de uma declaração oficial do clube de Munique cair para tentar tranquilizar um pouco. Constata-se que Sadio Mané está dispensado para o próximo jogo do campeonato alemão marcado para este sábado e que muitos outros testes se seguirão antes de decidir. O comunicado de imprensa indica que o clube está em discussão com a equipa médica da seleção senegalesa. Aguardamos, portanto, outro comunicado de imprensa oficial que irá situar um ao outro. Mas há motivos para preocupação, dada a extensão das informações que circulam em torno da lesão do jogador senegalês e vêm de fontes credíveis. Isto é, se todo o Senegal prende a respiração quando sabemos que o seleccionador nacional, Aliou Cissé, deve anunciar esta sexta-feira, 11 de Novembro de 2022, a lista de campeões africanos que terão o pesado fardo de tentar fazer melhor, mesmo se isso continua a ser um grande desafio, então as quartas de final de seus mais velhos em 2002. Os senegaleses acreditam em milagres. Eles esperam que a criança de bom coração, ícone benfeitor, que se tornou o jogador mais emblemático do futebol senegalês, esteja presente para o maior evento esportivo do mundo. Antoine BATTIONO

ANGOLA: HÁ MAIS DE 50 ANOS A ESCOLA DE JOÃO LOURENÇO TINHA CARTEIRAS.

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O Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) solidarizou-se hoje com o professor Diavava Bernardo, suspenso após um protesto para reclamar mais carteiras na escola onde leccionava, e promete manifestar-se contra a decisão nos próximos dias. Quem disse que no reino do MPLA há liberdade de expressão? Em comunicado, o MEA disse que tomou conhecimento da suspensão do professor por via de fontes oficiais, anunciando que nos próximos dias vai realizar “uma manifestação contra tal decisão aniquiladora”. O professor Diavava Bernardo liderou, em Setembro passado, uma marcha de protesto (certamente entendida pelos donos do reino, o MPLA, como uma tentativa de golpe de Estado) com mais de três centenas de alunos, com idades entre os 8 e 15 anos, de uma escola primária no distrito da Estalagem, município de Viana (Luanda), para exigir mais carteiras para aquele estabelecimento escolar. “Fruto deste acto, o Governo angolano com o seu espírito de ditador, opressor e violador principal do Estado democrático e de direito, instaurou um processo disciplinar que culminou com a suspensão do referido professor”, sublinha a nota. De acordo com o MEA, a decisão é “ilegal, sem fundamentos jurídico-constitucional”, pelo que a associação “repudia esta decisão e solidariza-se ao professor Diavava, vítima da má governação e inexistência de políticas credíveis para a Educação”. Os alunos que se manifestavam foram dispersados pela polícia, que deteve o professor que terá também sido agredido, de acordo com relatos de alunos. Os agentes terão também efectuado disparos, segundo vídeos postos a circular nas redes sociais, embora as autoridades nunca tenham confirmado a informação. A polícia do MPLA disse, na altura, que o professor estava acusado de organizar uma marcha não autorizada e do crime de danos materiais, avaliados em 1,7 milhões de kwanzas (cerca de 4.000 euros), por terem sido danificadas carteiras. Por sua vez o professor disse que a decisão data de 25 de Outubro passado e que está suspenso por tempo indeterminado. Diavava Bernardo disse que recorreu da decisão e aguarda por conclusão do processo, escusando-se a fazer mais comentários sobre o assunto. No dia 17 de Outubro, a ministra angolana da (suposta) Educação, Luísa Grilo, considerou que o protesto contra a falta de carteiras organizado por um professor de uma escola de Luanda, seria alvo de um processo disciplinar, foi uma “precipitação” e defendeu mais diálogo. Como o professor sabe, e nós também, “diálogo” para o MPLA significa estar sempre de acordo com o… MPLA. Luísa Grilo admitiu, no entanto, a falta de carteiras, indicando que existe um programa de distribuição, que já permitiu o apetrechamento de várias escolas, de acordo com os planos definidos pelos municípios. Há 47 anos no Poder, o MPLA nem consegue dotar as escolas com carteiras, é obra. “Infelizmente, tivemos esse incidente por precipitação. Era possível, através da direcção da escola, terem conversado, e saberiam do programa de distribuição de carteiras e qual a planificação para solucionar este problema”, afirmou, referindo-se à Escola 5108, no distrito da Estalagem, município de Viana. A ministra, que falava à margem da apresentação de um programa de bolsas escolares, apontou, além do número insuficiente, a existência de material degradado e indicou que muitas carteiras são vandalizadas, destruídas ou roubadas pela própria comunidade escolar, defendendo mais diálogo entre a escola, família e comunidade para evitar incidentes e conflitos. No seu entender, o professor foi “imprudente” ao movimentar crianças na via pública, o que “exige cuidados redobrados” e afirmou e que esse momento deveria ter sido articulado com as autoridades para não parecer “uma arruaça”. Arruaça ou, já agora, tentativa de golpe de Estado. Também o administrador municipal de Viana, Demétrio António Braz, falou de “instrumentalização das crianças” que foram colocadas “numa das vias mais movimentadas do município”, com riscos para a sua segurança, criticando o professor por não ter cumprido os requisitos legais do direito à manifestação. Quanto ao seu regresso à docência, “tudo vai depender” do desfecho do processo disciplinar. E, é claro, se aceitar fazer – como mandam as regras da democracia “made in MPLA” – um transplante e passar o cérebro para os intestinos. Os cerca de 300 alunos que saíram à rua para reivindicar carteiras foram dispersados pela polícia e ouviram-se disparos que geraram algumas situações de pânico. Alguns alunos sofreram ferimentos ligeiros enquanto fugiam e outros estiveram desaparecidos até ao início da noite. A polícia (do MPLA) instaurou, entretanto, um inquérito para averiguar as circunstâncias da intervenção. Segundo o administrador da Viana (do MPLA), “a polícia protegeu as crianças” e tentou controlar o movimento na via pública. “A polícia é muito responsável, não iria direccionar tiros contra as crianças, mas o som dos disparos produz efeitos, mas felizmente todos foram levados em segurança para a escola e para a casa”, acrescentou, indicando que os ferimentos se deveram à “movimentação” dos alunos na rua. Disse ainda que todas as escolas “precisam de carteiras, umas mais do que outras”, explicando que são necessárias cerca de 23 mil carteiras para atender às necessidades em Viana, estando o processo de distribuição a decorrer desde Maio. A ministra da Educação, Luísa Grilo, defendeu em Setembro de 2021, em Moçâmedes, que as tecnologias digitais devem estar ao dispor de todos e o seu uso aproveitado como uma nova forma de alfabetizar. Os 20 milhões de angolanos pobres… agradeceram, assim como os jovens estudantes que nem carteiras têm. A ministra, que falava no acto central do Dia Mundial da Alfabetização, que decorreu sob o lema “Alfabetizar para aumentar a inclusão digital em tempos de pandemia”, disse que as novas tecnologias devem ser geridas para as áreas da formação, comunicação, informação, trabalho, entretenimento e na aproximação entre as pessoas em todos os enquadrantes. Luísa Grilo reconheceu na altura que alfabetizar era cada vez mais desafiante, tendo em conta o momento difícil que se vive, por causa da pandemia da Covid-19. Em função disso, todos os sectores, incluindo o da Educação, estavam a adoptar novos procedimentos e formas de trabalho, através do uso das novas tecnologias e uma combinação entre as técnicas convencionais e as tradicionais. A ministra reconheceu que as tele e rádio-aulas e o uso da Internet para fins educacionais são recursos usados para se assegurar as aprendizagens. Por isso, em 2021, a UNESCO definiu como lema para as comemorações da alfabetização a recuperação centrada no ser humano e na redução da disparidade digital. É de crer que, na prossecução de mais esta promessa, o MPLA venha a instalar computadores de acesso livre e gratuito nas grandes superfícies que fornecem sem custos alimentos à população – as lixeiras. “Angola está a dar os primeiros passos para uma massificação tecnológica”, avançou a ministra, assegurando que o Executivo assume, cada vez mais, a importância da utilização de novas tecnologias. A ministra recorreu os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) para dar conta que, desde 2020, cerca de 14,6 milhões de cidadãos são usuários de telemóveis, outros 8,9 milhões utilizadores de internet e 2,20 milhões recorrem activamente às redes sociais. Os estudantes também, nem que tenham de se sentar em adobes ou em latas de “Nido”. “Os desafios para aumentarmos as taxas de inclusão digital ainda são grandes. Vimos aqui que o uso da internet ainda é limitativa e estamos conscientes de que tudo não depende só da extensão do sinal das redes de telecomunicação, mas sobretudo, do nível da alfabetização das suas populações, por isso, o lema escolhido para o nosso país é Alfabetizar para aumentar a inclusão digital em tempos de pandemia”, afirmou Luísa Grilo. A ministra garantiu que o Executivo entende que a alfabetização tem um papel importante em todas as vertentes sociais: ” Se durante a pandemia da Covid-19 fomos obrigados a manter o distanciamento social e recorrer às novas tecnologias, as pessoas iletradas vivenciaram uma dupla maneira: Uma imposta pela pandemia e outra pela sua condição académica”. Luísa Grilo disse “ser momento de agir perante a recente crise da pandemia da Covid-19, que tem acentuado os problemas da alfabetização e da educação dos jovens e adultos, com repercussões negativas na escolarização e nas oportunidades de aprendizagem ao longo de toda a vida, contribuindo, deste modo, para os níveis de atraso e das taxas do analfabetismo “. Legenda. Sala de aulas igual à que João Manuel Gonçalves Lourenço frequentou no tempo colonial. Folha 8 com Lusa

SENEGAL: Um desvio de seis bilhões secos a Orabank.

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Todos os agentes do Orabank Senegal envolvidos na concessão de empréstimos e na abertura de contas são convocados ao DIC, que está a investigar o desvio de seis mil milhões de francos CFA em detrimento do banco. O dinheiro foi bombeado através do estabelecimento de várias linhas de crédito em benefício de um cliente com várias contas no Orabank. Este último recolheu os fundos sem nunca reembolsar um franco. Fontes do L'Observateur, que fala sobre o caso em sua edição de quinta-feira, suspeitam de cumplicidade interna. "Uma pessoa pode abrir várias contas num banco, mas não pode beneficiar de um empréstimo bancário para todas as suas contas", indica uma delas. O Orabank Senegal apresentou uma queixa contra o X. Na pendência das conclusões da investigação do DIC, o novo gerente geral do banco, Michel Kofi Dorkenoo, que assumiu o lugar do francês Luc Morio, tomou medidas cautelares. O L'Observateur informa que demitiu quatro executivos do banco envolvidos na concessão dos créditos infratores. Suspendeu o Comitê de Crédito; as decisões de empréstimo são agora submetidas à empresa-mãe em Lomé, Togo. Outros executivos envolvidos em créditos receberam advertências e comparecerão perante os investigadores do DIC. seneweb.com

ANGOLA: MEIO SÉCULO DE GOVERNOS INCAPAZES E CRIMINOSOS.

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Ao ler o artigo “ANTI-PORTUGUESISMO PRIMATOLÓGICO DO MPLA” do Folha 8 lembrei-me que tinha, esta manhã, acabado de ler o primeiro e até à data, que eu saiba, o único livro escrito por José Severino (Pacaça) e intitulado “Batalhas, Peripécias e Economia Num Recanto de Angola”, edição portuguesa da Guerra & Paz, Fevereiro de 2022. Por Carlos Pinho (*) Esta combinação de eventos e de mais algumas notícias sobre Angola que li nos últimos dias merecem-me algumas reflexões. O autor acima citado, José Severino (Pacaça), discorre sobre alguns assuntos, à laia de pequenas crónicas, sobre eventos ocorridos entre 1961 e 1975. Embora, dando ênfase principalmente às lutas entre as FAPLA de um lado e as FALA mais os sul-africanos, do outro, mormente no trio composto pelas províncias de Benguela, Huíla e Namibe. No decorrer de algumas, senão de muitas das crónicas, refere inúmeras fazendas e indústrias daquelas regiões de Angola, salientando o seu peso e relevância da economia da então Colónia/Província Ultramarina Portuguesa e depois Estado de Angola, e indica claramente a actividade destruidora e de pilhagem desenfreada que nos anos de 1974-1975 arrasou todo aquele potencial económico. O autor lá vai comentando, através da sua escrita, do enorme dano que se estava a criar para a Angola futura e igualmente na estratégia errada de se despachar os portugueses para fora de Angola com o fito de se ficar com as suas propriedades e haveres. Também refere a opção então tomada de recusar o retorno a Angola daqueles que fugiram nos períodos em que a guerra civil foi mais acesa, no referido intervalo de tempo 1974-1975, quando muitos dos fugitivos, após a independência, mostraram intenções de regressar e retomar as respectivas actividades profissionais. Vai dando, se bem que de um modo ligeiro, indicações claras da sua discordância quanto ao que se passou e enfatiza reiteradas vezes que Angola iria e está a pagar um preço elevado por tais acções. Eu diria mais, Angola continuará a pagar por muitas décadas por tais dislates. E verdade verdadinha, quase meio século depois daqueles eventos, não vejo em Angola governantes com capacidades intelectuais e cognitivas para corrigir tal estado de coisas. No fundo é o continuado anti-portuguesismo primário tão querido do MPLA, e dos outros Movimentos Ditos de Libertação (MDL). MDL como eu gosto de os chamar! É que de boas intenções está o inferno cheio e a evidência experimental tem-me levado a olhar para o tal conceito “de Libertação” de soslaio. Libertação de quê? Só para uns quantos, os ditadores, os donos do poder. O resto de povo, a grande maioria, continua a levar porrada quer refile ou não. É por isso bem mais de que “porrada se refilar”. Libertação de quê, pergunto mais uma vez? Independência em relação a quê? Se não fosse o petróleo iram os angolanos comer o quê? Mas não pensem que resolvi pegar de ponta o livro do José Severino (Pacaça), longe disso. Achei-o muito interessante. Mas, vejam por exemplo o livro de Manuel Videira, “Um Intelectual na Rebelião” edição portuguesa da Guerra & Paz, Outubro de 2021. Nele o autor fala do espanto do pessoal quando voltaram, a Luanda em 1974. Refere o desenvolvimento da cidade, do seu comércio e indústria e da vivacidade dos seus habitantes. Assim, pé ante pé, vão começando a aparecer textos, nos quais lá pelo meio, se começa a contestar a bondade de muitos eventos de antanho. É pouco, mas é um princípio. Só reconhecendo os erros do passado poderemos criar um futuro melhor. Já escrevi por várias vezes que o regime colonial no afã de se perpetuar foi obrigado a desenvolver Angola e tal aconteceu entre 1961 e 1974. Para eles antes que fosse tarde, para a história, já ia tarde! E no caso dos governos actuais? Um aspecto relevante da acção dos portugueses foi a de que ao contrário de colónias de outras nações europeias, em Angola e Moçambique, o diferencial entre as dimensões das respectivas capitais e algumas das outras cidades não era tão elevado. No caso de Angola, que é o que interessa para o caso, as cidades de Nova Lisboa (Huambo), Sá da Bandeira (Lubango) e o binómio Benguela-Lobito, ombreavam facilmente com Luanda. Esta logicamente era maior, mas o contraste não era assustador. No seu livro o José Severino (Pacaça) refere o que então se dizia, Lobito, a sala de visitas de Angola. Hoje em dia o contraste é brutal, o governo só tem olhos para a capital. Não que esta seja actualmente a beleza que foi até 1974, nada disso. Beleza aqui pelos meus olhos de menino e moço, daquele tempo. Havia, contudo, a mancha dos musseques, bem menor do que hoje em dia, e quanto a isso já lá vamos. Neste quase meio século passado, Luanda tornou-se o refúgio de milhões fugidos à guerra civil, e para mim a grande obra do MPLA nesta cidade foi precisamente o crescimento brutal da mancha de musseques que envolve a cidade de alcatrão. De tal modo que, para que a cidade pudesse crescer de um modo organizado, foi preciso construir para além dessa mancha de musseques, Belas, Morro Bento, Talatona, etc.. Isto mostra claramente a incapacidade do MPLA para resolver os problemas dos mais necessitados e que vivem na dita mancha de musseques, sejam tais problemas, sociais, económicos, de saúde pública, escolaridade, no fundo cobrindo todos os aspectos que rodeiam as necessidades e aspirações daquelas gentes, e não só, de todos nós. Não! Preferiram uma fuga para a frente, construindo novas zonas de alcatrão para fora dos musseques ao mesmo tempo que descaracterizaram a baixa da cidade com edifícios monumentais, não havendo estruturas viárias, de água, rede eléctrica e saneamento que pudessem suportar a ocupação humana que tais monstros iriam acarretar na referida baixa. Digo iriam, porque muitos deles estão minimamente ocupados. Mas é imponente quando vista da Ilha do Cabo. É assim uma espécie de Manhattan dos pobrezinhos! A Nova Marginal é outro exemplo, criaram uma avenida fantástica, para estrangeiro e turista ver, com um sistema de iluminação pública autónomo, suportado por geradores dedicados. Como há tempos alguém roubou alguns cabos eléctricos, barraca! E ainda falta a parte até à Corimba. Dinheiro para exibicionismo e farra há sempre, agora para dar uma volta à vida do pessoal dos musseques é que não há. Tal como no tempo colonial, que se lixem, são pretos! No tempo colonial a afirmação “são pretos” tinha um conceito rácico pejorativo, como é do conhecimento geral, mas também um conceito social. Gente de baixa extracção. Agora ficou apenas o segundo conceito, mas usando o termo chique tão ao gosto do Presidente da República, lúmpenes. É espantoso como os governos dos países independentes de África fazem gala em copiar o que de pior tinham os respectivos regimes coloniais! Agora consta que se vão investir 11 milhões de euros num novo centro de exposições em Luanda. Muito bem, sem dúvida que vai garantir empregos e incentivar a actividade económica da cidade capital. E as outras cidades? Porque é que o governo não obrigou a contrapartidas que deveriam ser investimentos noutras cidades do país? Porque não colocar esse tal centro de congressos, por exemplo em Benguela? Estou à vontade para referir isto, não há aqui bairrismo serôdio, eu até sou calcinhas! E, para quando um programa orientado para se tentar levar as pessoas para as cidades do interior do país, no sentido de diminuir ao máximo a macrocefalia de Luanda? Certamente que havendo oportunidades de trabalho noutras regiões do país, muito boa gente iria abandonar Luanda à procura de melhor vida. Porque raio é que os governantes de Angola não seguem aquilo que os títulos das respectivas funções a tal os deviam obrigar. Governar! (*) Aposentado. Ex docente universitário

Enorme surpresa nos convocados do Brasil para o Mundial 2022 - ÚLTIMA HORA.

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Tite anunciou a lista de convocados do Brasil para o Mundial 2022, que arranca no próximo dia 20 de novembro. Veja também: Jogador do Aston Villa provoca Ronaldo, pega-se com o português e acaba no chão (Vídeo) A maior surpresa nas escolhas do selecionador brasileiro é a chamada de Dani Alves, lateral-direito de 39 anos, que atua no Pumas do México. Entre as surpresas destaca-se também a chamada de Gabriel Martinelli, jovem que brilha no Arsenal. Entre as ausências destacam-se os nomes de Roberto Firmino (Liverpool) e Gabriel Magalhães (Arsenal). Entre os jogadores que atuam na I Liga também há ausências como Lucas Veríssimo, David Neres e Gilberto, do Benfica, e Pepê do FC Porto. No entanto a lista integra muitos nomes que passaram passaram pelo futebol português como Ederson, Danilo, Alex Sandro, Alex Telles, Eder Militão, Casemiro, Fabinho ou Raphinha. Veja também: Seleção Nacional terá ganho importante reforço de ÚLTIMA HORA para o Mundial Veja abaixo a lista dos 26 convocados da seleção brasileira. Guarda-redes: Alisson (Liverpool), Ederson (Man. City) e Weverton (Palmeiras) Defesas: Dani Alves (Pumas), Danilo (Juventus), Alex Sandro (Juventus), Alex Telles (Sevilha), Bremer (Juventus), Éder Militão (Real Madrid), Marquinhos (PSG e Thiago Silva (Chelsea) Médios: Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Man. United), Everton Ribeiro (Flamengo), Fabinho (Liverpool), Fred (Man. United) e Lucas Paqueta (West Ham) Avançados: Antony (Man. United), Gabriel Jesus (Arsenal), Gabriel Martinelli (Arsenal), Neymar (PSG), Pedro (Flamengo), Raphinha (Barcelona), Richarlison (Tottenham), Rodrygo (Real Madrid) e Vinícius Jr (Real Madrid)

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