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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Um médico ameaça matar sua esposa se ela o deixar.

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O amor o deixa louco, mas o amor louco faz você absolutamente ficar louco. Sarah Wazni aprendeu isso com o custo desse amor. Após 35 anos de casamento, seu marido Jamel Wazni ameaçou matá-la se ele a deixasse. A história é relatada por o As.

Em 3 de janeiro, Jamel Wazni, um médico, chega à loja de sua esposa, Sarah. Uma disputa violenta estourou entre os cônjuges. Com raiva, Jamel empunhou uma faca e ameaça matar sua esposa. Sarah, que consegue se afastar disto, decide prestar uma queixa. Chamado para a barra do tribunal de ofensas flagrantes, o médico negou os fatos e declarou-a seu amor, sua esposa. "Eu amo essa mulher, ela é meu oxigênio, meu sangue, não posso viver sem ela. Eu a respiro, eu a adoro. Se eu ameaço-a, é minha vida que eu ameaço porque ela é a minha vida ", diz o marido. Ele diz que goza de todas as suas faculdades mentais. "Quando ela diz que eu tenho distúrbios mentais, lembro-lhe que ela é a única que tem problemas, porque quando a mãe morreu, ela tentou se suicidar tomando Nivaquines. Eu falo conscientemente porque eu sou um doutor, diz ele.

Apesar das declarações ardentes de seu marido, Sarah Wazni pediu o divórcio. Segundo ele, seu marido sofre de distúrbios psíquicos e é de um ciúme insalubre. Acusando-o o tempo todo de adultério. Deliberado: em 2 de fevereiro próximo.

fonte: seneweb.com


CEDEAO admite impor sanções a pessoas e organizações da Guiné-Bissau a partir de quinta-feira. IÔDEH, TADJA PANHA NA KUMSA!

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Resultado de imagem para CEDEAO, IMAGEM

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) admitiu hoje impor sanções a partir de 01 de fevereiro a pessoas ou organizações que estejam a impedir a resolução da crise política na Guiné-Bissau. No comunicado final, divulgado hoje à imprensa, da reunião extraordinária de chefes de Estado e de Governo, que decorreu no sábado, na Etiópia, é referido que as sanções serão aplicadas caso o Presidente guineense, José Mário Vaz, não nomeie até quarta-feira um primeiro-ministro de consenso.

 "A Conferência convida o Presidente José Mário Vaz a proceder à nomeação de um primeiro-ministro de consenso e às partes signatárias a formar um Governo em conformidade com o Acordo de Conacri, o mais tardar até 31 de janeiro de 2018, caso contrário serão aplicadas sanções coletivas e individuais a começar a 01 de fevereiro de 2018 a todas as pessoas ou organizações que obstaculizem o processo de saída da crise na Guiné-Bissau", pode ler-se, no comunicado final. No documento, os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO pedem também à União Africana, à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, à União Europeia e às Nações Unidas para apoiarem na "aplicação eficaz das sanções". 

A CEDEAO decidiu prolongar o mandato da força Ecomib até 31 de março de 2018. Na segunda-feira, o Presidente guineense afirmou que vai nomear esta semana um novo primeiro-ministro, justificando a sua decisão com a falta de consenso entre os partidos, como estava previsto no acordo patrocinado pela comunidade. 

José Mário Vaz disse também que transmitiu aos seus pares na reunião da CEDEAO que não existem motivos para impor sanções a nenhum líder político guineense, mas advertiu que a organização promete castigar quem dificultar o entendimento no país. O anterior primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, anunciou a sua demissão a 12 de janeiro e, cinco dias depois, justificou em conferência de imprensa que decidiu "sair para deixar o Presidente confortável" à luz dos compromissos internacionais. 

O próximo primeiro-ministro será o sexto desde as eleições legislativas de 2012. Em causa está o cumprimento do Acordo de Conacri, instrumento patrocinado pela CEDEAO para acabar com o impasse político na Guiné-Bissau, que dura há cerca de dois anos. 

O atual Governo (demissionário) da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições legislativas de 2014, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri. 

O Acordo de Conacri prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.

Organizações internacionais pedem em Bissau respeito pela lei e direito à liberdade de reunião.

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Cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau, "P5", pedem respeito pela lei e direito à liberdade de reunião e de participação política.
fonte: DW África
Guinea-Bissau José Mário Vaz trifft P5 (DW/B. Darame)
Representantes de cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau, "P5"
As cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau, denominadas P5, pediram hoje o respeito pela lei e direito à liberdade de reunião e de participação política. 
"O P5 acredita firmemente na necessidade de manter a coesão social, a paz e a estabilidade no país. O P5 está a acompanhar de perto a situação atual e sublinha a necessidade de garantir o pleno respeito da lei, dos direitos humanos, incluindo os direitos à liberdade de reunião e de participação política", referem, em comunicado, as organizações internacionais, depois de uma reunião, realizada esta terça-feira (30.01) em Bissau.
No comunicado, a União Europeia, União Africana, Nações Unidas, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa insistem na necessidade de ser nomeado um primeiro-ministro em conformidade com o Acordo de Conacri.
As cinco organizações internacionais exortam também os signatários do Acordo de Conacri a "honrarem os compromissos" assumidos com a assinatura daquele acordo.
Delegação da CEDEAO em Bissau
As cinco organizações destacam também a chegada prevista a Bissau na quarta-feira (31.01) de uma delegação de alto nível da CEDEAO para aplicar as decisões dos chefes de Estado e de Governo daquela organização da África Ocidental, que admitiu a imposição de sanções a pessoas e organizações que estejam a criar obstáculos ao cumprimento do acordo.
"O P5 exorta todos os atores políticos a respeitar todos os princípios estabelecidos na Carta das Nações Unidas e nos tratados internacionais de direitos humanos e de abster-se de qualquer ação ou retórica pública que possa agravar ainda mais a tensão no país", acrescentam.
A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão pelo Presidente José Mário Vaz, do Governo do PAIGC liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto de 2015.
Por falta de consenso entre as várias forças políticas, a CEDEAO elaborou o Acordo de Conacri, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.
Guinea-Bissau Polizei blockiert Zugang zum PAIGC Parteizentrum (DW/Braima Darame )
Palácio Presidencial - Bissau
No entanto, o Presidente guineense disse na segunda-feira (29.01) que esse consenso não existe e que ele próprio vai nomear um chefe de Governo esta semana, que será o sexto desde 2012. Esta terça-feira, o PAIGC deveria ter dado início ao seu 9.º congresso, mas a sede do partido foi cercada pela polícia, mantendo-se no interior mais de 200 pessoas, entre militantes e dirigentes.
PAIGC responsabiliza PR guineense "pelo sequestro à sua sede"
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, responsabilizou o Presidente do país de ser o mandante do "sequestro à sede" do partido em Bissau. 
Numa conferência de imprensa, na presença de dezenas de militantes,  Domingos Simões Pereira, afirmou que o Presidente guineense, José Mário Vaz, "está refém do grupo dos 15" deputados expulsos do PAIGC, pelos quais, acusou, age.
Em audiência concedida a uma entidade estrangeira, José Mário Vaz teria afastado qualquer hipótese de intervir no problema com o PAIGC, afirmou Domingos Simões Pereira, acrescentando que o Presidente guineense considerou tratar-se de um assunto judicial.
"Tratando-se de uma questão judicial ele não tem condições para intervir, mas o que ele pensa ser a chave para resolver o problema seria pedir ao presidente do PAIGC que se sentasse à mesa e negociasse com o coordenador do grupo dos 15", sublinhou Simões Pereira.
A policia cercou a sede do PAIGC desde a última madrugada, impedindo aquele partido de iniciar o seu congresso, alegando o cumprimento de ordens judiciais, determinadas por vários tribunais. As alegadas ordens judiciais teriam sido solicitadas por militantes que se consideram injustamente excluídos do congresso.
Polícia agiu "a mando do Presidente"
Guinea-Bissau Domingos Simões Pereira, Vorsitzender PAIGC (DW/F. Tchumá)
Domingos Simões Pereira
Para o líder do PAIGC, a policia está a agir "a mando do Presidente" que por sua vez, recorre aos instrumentos do Estado "para satisfazer as vontades do grupo dos 15" deputados expulsos do partido, por alegada indisciplina partidária, observou.
Domingos Simões Pereira exorta o Presidente do país a mandar levantar o cerco à sede do partido, sob pena de ser considerado "um fora de lei" que, frisou, não merece e nem deve ser respeitado pelos cidadãos.
O líder do PAIGC não percebe, igualmente, a "passividade da Ecomib", força de interposição da África Ocidental instalada na Guiné-Bissau e espera que a comunidade internacional, nomeadamente o próprio secretário-geral das Nações Unidas, ajam de forma a criar condições de segurança para que o partido possa realizar o seu congresso. 
Guinea-Bissau Polizei blockiert Zugang zum PAIGC Parteizentrum (DW/Braima Darame )
Viatura da polícia bloqueia uma artéria de Bissau
Domingos Simões Pereira lembrou que a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem tentado mediar a crise guineense, atua com mandato da União Africana que, por sua vez, age em nome do Conselho de Segurança da ONU.
Partidos consideram democracia ameaçada na Guiné-Bissau
Um coletivo de 18 partidos guineenses considerou que a democracia está ameaçada na Guiné-Bissau com a utilização de meios do Estado contra um partido político, declarou o porta-voz do grupo, Agnelo Regalla. 
Em conferência de imprensa, Regalla, ladeado de vários líderes do Coletivo de Partidos Democráticos, informou que o grupo "está solidário com o PAIGC", cuja sede foi hoje cercada e posteriormente invadida pela polícia.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) deveria iniciar o seu 9.º congresso, mas a polícia disse ter ordens judiciais para impedir o arranque dos trabalhos na sequência de disputas internas entre militantes.
Ditadura na Guiné-Bissau
Para o Coletivo, a atuação da polícia "é o cumprimento de orientações do Presidente José Mário Vaz", a quem acusam de pretender "implantar uma ditadura" na Guiné-Bissau, disse.
Guinea-Bissau Minister Agnelo Regala (DW/F. Tchumá)
Agnelo Regalla
"Hoje acontece com o PAIGC, apanha pode acontecer com qualquer outro partido, em que são utilizados os meios do Estado para violentar a própria democracia", observou Agnelo Regalla, líder do partido União para Mudança (UM), com um representante no Parlamento guineense.
O dirigente adiantou que o Coletivo já tem em marcha uma estratégia para denunciar a atuação das autoridades do país, a quem, disse, pretendem "mandar uma mensagem forte e clara" de repúdio ao que se passa com o PAIGC, destacou.
Agnelo Regalla disse que três partidos com assento parlamentar integrantes do grupo (PAIGC, PCD e UM) decidiram não participar nas auscultações desta terça-feira iniciadas por José Mário Vaz para nomeação do novo primeiro-ministro, em sinal de solidariedade e de protesto com o que se passa com o PAIGC. Das audiências com o chefe do Estado guineense apenas compareceram dois dos cinco partidos representados no Parlamento, o PRS e o PND.


OPINIÃO : HÁ SEMPRE ALTERNATIVAS - Umaro Djau.

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Por: Umaro Djau II, via facebook

Há muitos guineenses que têm insistido numa simples narrativa política: "não há outras alternativas políticas".

Ora bem, na Guiné-Bissau houve sempre alternativas.

Vejam só: depois de Nino Veira, veio Malam Bacai Sanhá; depois de MBS, veio Cadogo Jr.; e depois deste, veio DSP. Uma alternativa atrás doutra!

Mas, porquê é que o guineense continua a pensar que não pode haver alternativas credíveis ao PAIGC?

Não há partidos insubstituíveis! Não há pessoas insubstituíveis! Há sempre alternativas.


O grande problema é que o PAIGC nunca aceitou alternativas, sobretudo externas. Mas, mesmo assim, conseguem sempre controlar a narrativa política de que só eles podem.

O guineense tem que começar a acreditar em si próprio. Acreditar de que há sim alternativas. Estas criam-se, se o PAIGC deixar, claro.

Mas, como o PAIGC nunca aceitou que houvessem alternativas, incumbe-nos esta urgente acção e esta nobre responsabilidade de conjuntamente criarmos alternativas credíveis para um país que já chora faz quatro décadas.

Já chega de caos no país. Já chega. Deixemos de acreditar naqueles que têm consistentemente defraudado as nossas esperanças.

Criemos alternativas.

Temos esta obrigação em relação aos que têm investido em nós, os nossos pais, as nossas mães, as nossas comunidades.

Eu, Umaro Djau, estou pronto para esta nobre tarefa de desafiar o status quo.

E tenho a plena certeza de que muitos outros estão prontos também para a construção de um país digno, respeitado e progressivo -- dentro de uma nova realidade política, democrática e governativa.

És uma alternativa. Sou uma alternativa. E juntos podemos ser várias alternativas credíveis e patrióticas.

Basta acreditarmos.

--Umaro Djau, 30 de Janeiro de 2017 

Artur Silva nomeado novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

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Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou o ex-chefe da diplomacia Artur Silva para o cargo de primeiro-ministro, horas antes de chegada de delegação da CEDEAO. Tomada de posse está prevista para esta quarta-feira.
fonte: DW África
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Artur Silva é o sexto primeiro-ministro nomeado pelo Presidente José Mário Vaz no espaço de três anos.
Silva foi ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, além de ministro da Defesa, da Educação e das Pescas. Mas não é apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas eleições legislativas.
O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse, na terça-feira (30.01), em conferência de imprensa, que o seu partido não iria aceitar qualquer nome que não fosse o do seu dirigente Augusto Olivais, proposto no âmbito do Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.
Guinea-Bissau Jose Mario Vaz
Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou novo primeiro-ministro sem apoio do PAIGC
Dois dos cinco partidos com assento no Parlamento guineense, o PCD e a União para Mudança, manifestaram-se solidários com a posição do PAIGC relativamente à figura do primeiro-ministro. Os três partidos acreditam que só a nomeação de Augusto Olivais contribuirá para pôr fim à crise política vigente.
Nova visita da CEDEAO
O novo primeiro-ministro guineense terá como tarefa fundamental preparar e realizar eleições legislativas ainda este ano, como espera o Presidente guineense.
A tomada de posse de Artur Silva está marcada para esta quarta-feira (31.01), segundo um comunicado da Presidência, dia em que chega a Bissau uma delegação da CEDEAO para averiguar o cumprimento do Acordo de Conacri.
A CEDEAO admite a imposição de sanções a pessoas e organizações que estejam a criar obstáculos ao cumprimento do acordo.
A chegada da missão da CEDEAO ocorre 24 horas depois da situação na capital guineense se ter degradado, com o cerco policial à sede do PAIGC, onde deveria ter lugar o nono congresso do partido. A ida da delegação sucede também 24 horas depois de, juntamente com mais quatro organizações (União Europeia, União Africana, Nações Unidas e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), em comunicado, ter insistido na necessidade de ser nomeado um primeiro-ministro em conformidade com o Acordo de Conacri.
Na nota, as cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz na Guiné-Bissau, denominadas P5, pediram o respeito pela lei e direito à liberdade de reunião e de participação política.

Guiné-Bissau: Polícia invade sede PAIGC.

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Polícias Guiné-BissauSEYLLOU SEYLLOU / AFP
A polícia guineense cercou a sede do PAIGC, bloqueando a entrada e saída de pessoas do edifício. O PAIGC deveria dar início esta terça-feira ao seu 9º congresso. As forças de segurança estão igualmente a revistar as instalações do partido à procura de armas de fogo, catanas e armas brancas.




A polícia da Guiné-Bissau está a realizar buscas na sede do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde. As autoridades, por ordens do Ministério Público, procuram armas de fogo, catanas e armas brancas.
A ordem da Vara Crime do Ministério Público, junto ao Tribunal Regional de Bissau, visa igualmente “indivíduos discriminados”.
Em entrevista à RFI, Cherif Djaló, militante do PAIGC que se encontra no interior da sede do partido, relatou a entrada da Polícia de Intervenção Rápida no edifício e sublinhou ainda que esses agentes procedem à revista das instalações do partido.
Cherif Djaló, militante PAIGC
fonte: DW África

ANGOLA: “EXONERAÇÃO” FOI (COMO ESPERADO) A PALAVRA DE 2017.

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O vocábulo “exoneração” é a Palavra do Ano 2017 em Angola, tendo recolhido 40% dos votos dos cibernautas angolanos, foi hoje divulgado numa cerimónia no Camões-Centro Cultural Português, em Luanda.

Segundo a Plural Editores, que organiza a iniciativa, participaram cerca de 2.500 cibernautas e, à palavra “exoneração”, seguiu-se “mudança”, que obteve 21% dos votos, e “divisas”, em terceiro lugar, palavra que alcançou 18% das intenções de voto.
A eleição da Palavra do Ano em Angola teve início, em Dezembro, dois meses após a tomada de posse do Presidente da República, João Lourenço, que empreendeu, desde então, a mudança de chefias militares, ordenou a exoneração de titulares de cargos públicos em organismos do Estado, na Polícia e na administração de empresas estatais, em áreas que vão dos diamantes, aos petróleos, da comunicação social à banca, abarcando os responsáveis do Banco Nacional de Angola, das televisões e da Sonangol.
“Mudança”, a palavra classificada em segundo lugar, a sua escolha é também justificada pela política angolana, onde tem havido várias mudanças desde o acto eleitoral, que levou João Lourenço, de 63 anos, à presidência da República, sucedendo a José Eduardo dos Santos, de 75 anos, no cargo que ocupou durante 38 anos, desde a morte do primeiro Chefe de Estado após a independência, Agostinho Neto.
“Divisas”, termo que fecha o pódio, foi escolhido devido à “conjuntura de crise económica, que levou a uma quebra na entrada de divisas no país, o que causou limitações no acesso a moeda estrangeira e dificultou as importações”, segundo a Plural Editores.
Da lista de dez palavras colocada à votação, em quarto lugar ficou “eleições”, com 07% dos votos, seguindo-se “professor” (04%), e “micha” (03%), um “termo informal muito utilizado para ‘facilitar’ alguns negócios, quando a ‘micha’ é oferecida a alguém, em troca de um favor ou benefício”.
No sétimo posto das preferências dos angolanos, com 02%, ficaram os vocábulos “candongueiro”, “barragem” e “kaluanda”, “termo que se tornou comum e é usado para designar algo ou alguém que é originário de Luanda”, segundo a mesma fonte.
“Candongueiro” é o nome dado ao meio de transporte mais utilizado em Angola, “o popular veículo de passageiros, geralmente pintado de branco e azul”, e a escolha de “barragem” deveu-se à inauguração, em Agosto do ano passado, da barragem hidroeléctrica de Laúca, na província de Malanje, “considerada a maior obra de engenharia civil de sempre em Angola, tida como a segunda maior barragem de África”.
No último lugar, com um por cento, ficou o termo “maka”, palavra frequentemente usada em expressões como “não há maka” ou “não tem maka”, para “descrever situações de fácil resolução”.
“Maka” significa conflito ou discórdia, é uma palavra que tem origem no kimbundu, dialeto falado em várias partes de Angola, nomeadamente no noroeste, que inclui a capital.
Em 2016, quando se realizou a escolha da “Palavra do Ano” pela primeira vez em Angola, a eleita foi “crise”, tendo mobilizado 31% dos votos.

E por falar em… exonerações

Alguém ainda se recorda que, para além do Folha 8, também a consultora BMI Research considera que a onda de exonerações em Angola, levadas a cabo por João Lourenço, significa apenas uma dança das cadeiras e não sinaliza a implementação das reformas que estes analistas consideram ser necessárias para o crescimento económico?
“A s perspectivas de crescimento continuam magras para além de 2018, já que vemos poucos sinais de que o novo Governo de Angola vá implementar o tipo de reformas necessárias para atrair investimento para a economia”, escrevem os analistas desta consultora do Grupo Fitch.
Na nota enviada (Novembro de 2017) aos investidores, os analistas escrevem que “apesar de João Lourenço ter feito mudanças surpreendentes de pessoas em instituições estratégicas, nomeadamente o despedimento de Isabel dos Santos, não acreditamos que elas significam o início de um fôlego reformista”.
Pelo contrário, continuam, “acreditamos que ao instalar os seus ministros como líderes da companhia petrolífera nacional e do banco central, João Lourenço está simplesmente a tentar estabelecer a sua rede de apoio e sair da sombra da família de Eduardo dos Santos”.
Na opinião dos consultores da BMI, apesar dos discursos a favor da eliminação dos monopólios em áreas estratégicas como as telecomunicações e a construção, “é improvável que o novo Presidente consiga desafiar as redes de conluio que permitiram a sua chegada ao poder”.
A BMI antevê uma pequena subida da produção de petróleo, que “impulsionará o crescimento em 2018 para 3,2%, mas uma perspectiva de evolução relativamente sombria para o sector dos hidrocarbonetos vai fazer com que o crescimento económico de Angola se mantenha estruturalmente fraco, caindo para 2,4% em 2019”, conclui a BMI.
Sobre a Sonangol, empresa do regime, a BMI Research diz que, “apesar de ter [sido] apresentada uma visão impressionante para a empresa, tem havido pouca evidência de reformas no que diz respeito à própria companhia e à sua relação com as companhias internacionais de petróleo que operam nas águas do país”.
O petróleo, como dizem de vez em quando os donos do país, “é uma riqueza que serve a população”. Sendo que quem determina quem é esta população é o MPLA (o mesmo MPLA que tudo domina há 42 anos), no caso do petróleo João Lourenço apenas substituiu a raposa, mantendo as galinhas sujeitas ao livre arbítrio dos seus novos amigos.
A exoneração de Isabel dos Santos é simbólica. E isso também é importante, reconheça-se. Mas não chega. O problema de Angola não é das pessoas mas do regime que governa Angola há 42 anos, 16 dos quais em paz total. E foi esse regime que “educou”, moldou e formatou João Lourenço e o seu núcleo duro.
Assim sendo, a Sonangol vai continuar a ser uma empresa opaca e ineficiente. Tanto faz lá estar no comando Isabel dos Santos ou Carlos Saturnino. O problema é estrutural e, se calhar, não há antibióticos capazes de curar a doença. Será mesmo preciso amputar alguma coisa.
Não nos admiremos, pois, que a Sonangol continue a ser o que tem sido ao longo de décadas. Uma empresa opaca e ineficiente que, cada vez mais, está nas mãos dos credores e investidores internacionais.
João Lourenço pouco (sejamos optimistas) conseguirá fazer na Sonangol (como noutras empresas) porque o problema não esta nas pessoas mas no modelo adoptado, cimentado e blindado há muitos anos. Ou seja, Angola é um petro-Estado. Como está no ADN do MPLA, uma simbiose de marxismo, nepotismo e outros ismos que rimam com corrupção, o importante é deixar incólume a “galinha dos ovos de ouro” (como disse João Lourenço) e ir mudando os responsáveis pelo galinheiro, nume metodologia de repartir por mais, por outros, o saque feito ao longo de, pelo menos, 38 anos.
Tirando medidas cosméticas, a Sonangol não tem mostrado vontade (e com o tempo a doença agrava-se) de apostar alguma coisa para ser mais transparente e cumprir os padrões de uma governação suficiente racional, já que pedir uma governação boa é uma miragem e exigir uma governação excelente só será possível quando se retirarem as vogais da nossa língua.
A Sonangol continua e continuará, chame-se o seu PCA Carlos Saturnino, Isabel dos Santos, João Lourenço ou Bento Kangamba, fortemente endividada com problemas de liquidez que sendo intermitentes tendem a ficar cristalizados.
A tudo isso acresce que os protagonistas escolhidos por João Lourenço são todos “filhos” da mesma mãe: o MPLA. E assim sendo, foram todos educados (mais uns do que outros, é certo) numa tese típica e genética nas ditaduras, que diz que o importante não é roubar, é fazer com que se não saiba que se roubou.


Folha 8 com Lusa

Brasil: STJ nega pedido para evitar prisão de Lula após segunda instância

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O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, negou o pedido de habeas corpus preventivo feito pela defesa de Lula.

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião com membos do PT, em São Paulo

O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, negou hoje (30) habeas corpus preventivo para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na decisão, Martins, que está no exercício da presidência do STJ, negou pedido feito pela defesa do ex-presidente para impedir a eventual execução provisória da condenação, após o último recurso que será julgado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre.
A possibilidade de prisão para execução provisória da condenação do ex-presidente ocorre em função do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que valida prisão de condenados pela segunda instância da Justiça, mesmo cabendo recurso aos tribunais superiores.
No habeas corpus preventivo, a defesa de Lula alegou que o entendimento do STF sobre a prisão após a segunda instância não é vinculante, ou seja, de aplicação obrigatória. Dessa forma, segundo os advogados, o TRF4 não poderia ter determinado a execução provisória da condenação, na decisão da semana passada.
“Se não é possível o cumprimento antecipado da pena a partir do acórdão que realiza simples menção aos julgados da Excelsa Corte [STF] que o autorizaram, que dirá da decisão que apenas faz referência a entendimento sumular do Tribunal Regional?”, questionou a defesa.
fonte: exame.abril.com.br

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