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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

ESTILISTAS GUINEENSES APRESENTAM MODA NO MONUMENTO DE RENASCENÇA EM DACAR.

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Os estilistas guineenses desfilaram nesta sexta-feira, 11 de agosto de 2017, no Monumento de Renascença, em Dacar, capital senegalesa perante uma moldura humana dos cidadãos da comunidade dos países africanos radicada no Senegal. O nosso país demonstrou, assim, na capital senegalesa, que possui uma beleza na moda africana contemporânea que poderá encantar no futuro  África e o mundo.
A Conselheira de Assuntos Políticos e Culturais da Embaixada da Guiné-Bissau no Senegal, Feliciana Gomis Fernandes Seck considerou de louvável a iniciativa da Associação dos Estudantes da Guiné-Bissau, em Dacar, em promover a primeira Edição de desfile de moda Guineense na capital senegalesa. Feliciana manifestou a satisfação da representação diplomática Guineense no Senegal, para com esta mobilização pública de moda. Na sua visão, a originalidade dos estilistas nacionais que estiveram presentes no desfile de moda, projectará pelo mundo fora a imagem positiva do nosso país.
Para o presidente da Associação dos Estudantes, Marcos Bacole, o desfile da moda nacional, em Dacar, visa valorizar talentos dos jovens estilistas nacionais e fazer com que as suas criatividades sejam cada vez mais robustas a nível da sub-região e do mundo.
Entre os estilistas nacionais presentes no desfile, a satisfação era enorme. Via-se nos seus rostos alegria e orgulho de poderem rerepresentar o nosso país neste importante evento em Dacar.
“Foi a minha primeira apresentação no desfile da moda. Sinto grande orgulho de ser guineense e de representar a minha pátria”, explicou à nossa reportagem a estilista Sankun Sanhá que vive há mais de 15 anos na capital senegalesa, acrescentando de seguida “tenho muitos projectos para o meu país”, Guiné-Bissau.
Para além de Sankun Sanhá estiveram também presentes no desfile de moda nacional, em Dacar, Divina Mané, Anderson Rodrigues e Alfa Úmaro Canté, um dos mais destacados estilistas nacionais de atualidade da moda. Alfa Úmaro Canté agradeceu os estudantes pelo convite que lhe fora endereçado para estar presente pela primeira vez no desfile de moda nacional em Dacar.

“Não podia recusar um convite dos meus irmãos estudantes para estar presente neste desfile no Senegal. Para mim é uma honra e orgulho participar nesta primeira edição do desfile da moda nacional”, asseverou Alfa Úmaro Canté que felicitou e encorajou os seus colegas estilistas pelo trabalho que estão a desenvolver neste país vizinho.
Na realidade o desfile de moda  em Dacar, organizado pelos nossos estudantes
surpreendeu todos. A comunidade africana radicada no Senegal, que assistiu ao desfile na capital senegalesa, a opinião é unânime que o nosso país possui realmente uma verdadeira obra de arte na beleza da moda ímpar na África Ocidental.
Os espectadores presentes no Monumento de Renascença ficaram impressionados com talento, criatividade e profissionalismo dos nossos modelos. O evento culminou com a atuação do artista nacional Klasnikov.
fonte: odemocratagb.com

Vicente Pinto de Andrade: "Combate político é mais difícil em Angola".

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Em entrevista à DW África, Vicente Pinto de Andrade, candidato a deputado pelo MPLA, admite que eleições em Angola "estão a ser mais disputadas". Aumentam dúvidas sobre se o partido no poder conseguirá maioria absoluta.
fonte: DW ÁFRICA
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MPLA parte como favorito na corrida, mas dúvidas sobre maioria absoluta aumentam
A nove dias das eleições gerais de 23 de agosto em Angola, muitos analistas e até dirigentes do partido no poder manifestam dúvidas quanto a uma eventual vitória do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) que lhe permita governar sem o apoio parlamentar de um dos partidos da oposição.
A estas dúvidas junta-se uma recente sondagem que, segundo o portal Maka Angola, foi encomendada pela Presidência angolana a uma empresa brasileira e na qual o MPLA surge com 38% dos votos, face a 32% da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA).
Entre as vozes que se manifestam abertamente as suas reticências quanto a uma vitória folgada do MPLA, partido que está no poder desde 1975, está o economista Vicente Pinto de Andrade.
João Lourenço, cabeça-de-lista do MPLA ás presidenciais
João Lourenço, cabeça-de-lista do MPLA ás presidenciais
"É óbvio que o combate político é mais difícil, porque nos últimos anos houve uma degradação da situação económica do país", admite o candidato a deputado pela lista do MPLA, que tem João Lourenço como cabeça-de-lista. "Há pessoas que perderam o emprego, empresas que fecharam e isso representa sempre um prejuízo para o partido que estiver a governar", lembra ainda.
Vicente Pinto de Andrade também reconchee que "estas eleições estão a ser mais disputadas e serão cada vez mais disputadas no futuro". Em qualquer parte do mundo, sublinha o economista, "é sempre bom que as eleições sejam competitivas" .
"O poder corrompe"
Por essa razão, o histórico militante do MPLA entende que, se vencer as eleições, o seu partido terá muito trabalho pela frente. Entre os desafios apontados por Vicente Pinto de Andrade está o combate à corrupção, a reestruturação da economia através da produção industrial e agrícola e menos intervenção do Estado no setor privado.
"Enquanto houver apoderamento do Estado em todos os setores, vamos ter sempre situações ligadas à corrupção", sublinha o candidato, lembrando ainda que "o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente".
Se o poder estiver concentrado num grupo de pessoas, e não houver a participação de todos os cidadãos, explica Vicente Pinto de Andrade, "naturalmente a corrupção será muito difícil de ser combatida".
Debate com todos os candidatos
Antes da ida às urnas a 23 de agosto, Vicente Pinto de Andrade considera que deve haver um debate entre os seis cabeças-de-listas que concorrem à Presidência da República: João Lourenço (MPLA), Isaías Samakuva (UNITA), Abel Chivukuvuku (CASA-CE), Lucas Ngonda (FNLA), Benedito Daniel (PRS) e Quintino Moreira (APN).
"É um facto normal em todos países democráticos, já com uma certa tradição. Penso que seria bom que, antes de encerrar a campanha, se pudesse fazer um debate entre os candidatos", defende o economista.
A campanha eleitoral levada a cabo pelos partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA , APN e CASA-CE termina no próximo dia 21.

ANGOLA: CNE EXPLICA O INEXPLICÁVEL (PALHAÇADA DE FRACO NÍVEL).

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A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), sucursal do MPLA, voltou hoje a (re)vestir-se de virgem ofendida e informou que a indicação do ponto de referência dado pelos eleitores no acto de registo eleitoral não determinava a sua assembleia de voto, face às dúvidas levantadas pela oposição. Ou seja, ponto de referência pode ser Luanda e a assembleia de voto ser no… Lubango.

palhacada-cne

Aporta-voz da CNE, Júlia Ferreira, respondia às dúvidas levantadas ontem, em conferência de imprensa, pela UNITA (como o Folha 8 noticiou), sobre uma alegada transferência de eleitores para mesas de voto distantes da área de registo.
A UNITA alertou que “a escassos 11 dias das eleições”, há eleitores em todo o país que “estão com tensões alteradas porque após a publicação das listas, que constituem os cadernos eleitorais, não localizaram os seus nomes ou nas consultas feitas, os seus nomes foram transferidos para outras localidades das mesmas províncias ou para outras províncias”.
Na reacção, Júlia Ferreira disse que está a haver “alguma confusão na terminologia e no sentido prático que se deve dar ao termo pontos de referência e à expressão e terminologia assembleias de votos”.
Certamente por ordens superiores, a sucursal do MPLA está agora a tentar passar aos angolanos um atestado de menoridade intelectual e de matumbez.
Acrescentou Júlia Ferreira que a distribuição dos eleitores pelas assembleias de voto obedece à lei e é consequência de um instrutivo aprovado pelo plenário da CNE, no qual foram definidos vários critérios para nortear a tarefa referente ao mapeamento das assembleias de voto e acomodação dos eleitores nas respectivas mesas de voto.
Teria sido mais simples, embora menos filosófico, dizer que a CNE se acha no direito de ser dona da verdade e do destino eleitoral dos angolanos, sobretudo se existem suspeitas de estes não serem simpatizantes do seu patrono e patrão, o MPLA.
A responsável da CNE lembrou que procederem à actualização e novos registos eleitorais “não indicaram assembleias de voto”, sendo importante sublinhar que foram escolhidos pontos de referência em função das suas áreas de residência. E que melhor ponto de referência para um eleitor que reside em Luanda do que mandá-lo votar lo Lubango?
“Logo, notamos também que neste processo de indicação de pontos de referência, os cidadãos não indicaram em concreto as suas moradas e isto justifica-se plenamente”, disse Júlia Ferreira, aludindo à ausência de uma toponímia actualizada, dificultando assim a indicação precisa de uma rua ou número da residência em que vive.
Ou seja, dizer-se que se mora no Sambizanga é claramente insuficiente porque a CNE não advinha, e o que mais existe em Angola são bairros chamados Sambizanga. E mesmo assim os eleitores tiveram sorte porque, ao que parece, também existe bairros no Burkina Faso com esse nome…
“Todos estes factores guindaram a que efectivamente se destacasse nesse processo do registo eleitoral a indicação dos pontos de referência”, que foram, ainda segundo a responsável, a título de exemplo, estabelecimentos comerciais, hospitalares, notoriamente mais conhecidos, todos dentro do seu perímetro residencial.
E, diga-se, o perímetro residencial de quem vive em Luanda estende-se, segundo a CNE, até à Huíla. É um perímetro alargado, mas não deixa de ser um perímetro.
A porta-voz do órgão eleitoral do regime avançou que foi com base nestas referências, dentro de um perímetro – chamando a atenção de que “não foram moradas, não foram endereços” – que foi feita a distribuição dos eleitores pelas respectivas mesas de voto.
Lembrou igualmente que foi definido um número médio de até 3.000 eleitores por cada assembleia de voto, que podem chegar aos 5.000 eleitores em situações muito excepcionais, para evitar longas filas de espera e desmotivação dos eleitores.
Relativamente aos eleitores que estão a localizar os seus nomes em outras províncias, Júlia Ferreira apresentou como explicação eleitores fizeram o registo eleitoral numa outra província e agora se encontram em Luanda, constituindo assim uma situação de deslocalização. Como anedota não está mal.
“Outrossim, é que há cidadãos que não fizeram actualização do registo eleitoral, que teve uma natureza de prova de vida, que de acordo com os dados que nos foram entregues pelo Ministério da Administração do Território, temos estimadamente cerca de 2.800.000 deste número de cidadãos do universo eleitoral de cidadãos que não fizeram a actualização do seu registo eleitoral”, disse.
Para os que se encontram nesta condição, a lei determina que os seus nomes não sejam incluídos nos cadernos eleitorais.
A responsável salientou que para a CNE, o mapeamento das assembleias de voto relativamente às eleições de 2017 apresentou melhorias relativamente aos dois últimos pleitos eleitorais, devido também à construção de novas infra-estruturas.
“Nós tivemos em 2012 a instalação de assembleias de voto em tendas localizadas fundamentalmente aqui na cidade de Luanda e outras capitais das províncias do país e, agora em 2017, fruto de algumas infra-estruturas que foram erguidas, que foram construídas pelo Governo, nós conseguimos mapear, planificar assembleias de voto nessas novas infra-estruturas, por este motivo também é que alguns cidadãos eleitores não estão nas mesmas assembleias de voto em que exerceram a votação em 2012, mas não estão fora das mesas de voto, não estão fora das assembleias de voto”, referiu.
Resumo. Com os mesmos palhaços, o espectáculo teria necessariamente de ser o mesmo.
Folha 8 com Lusa

Moçambique: circulação de armas preocupa Frelimo.

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As armas de fogo devem ser retiradas das mãos de partidos políticos em Moçambique.Esta é a mensagem que o secretário-geral da Frelimo, partido no poder, leva da população da provincia de Tete , onde esteve a trabalhar, em nome do Chefe de Estado ,Filipe Nyusi.




Numa altura em que se busca a paz efectiva em Moçambique, armas de fogo fora do controlo das autoridades governamentais estão a preocupar as populações, segundo Eliseu Machava, Secretário-geral da Frelimo, partido no poder. Machava esteve nos últimos dias em visita de trabalho, nos distritos de Tsangano e Angónia, bem como na cidade de Tete no centro do país.
Recorde-se que foi da província de Tete, no centro de Moçambique, que logo após as eleições gerais de 2014, cujos resultados foram contestados pela Renamo ,que milhares de moçambicanos da citada região do país, fugiram para o Malawi em busca de segurança. Nas últimas semanas , o Presidente Filipe Nyusi tem acelerado os contactos com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama para criar as condições de uma paz efectiva em Moçambique.
O Chefe de Estado e Dhlakama, número um do principal partido da oposição moçambicana avistaram-se no dia 6 de Agosto, data tida com um marco histórico pela Frelimo, no âmbito da procura de uma paz definitiva para o país da África austral. Pela ocasião, o porta-voz da Renamo, António Muchanga, tinha considerado que o encontro de Filipe Nyusi e Afonso Dhlakama, ocorrido na Serra da Gorongosa, representava uma vontade de abertura por parte dos dois dirigentes, bem como um forte sinal de esperança para o povo moçambicano, que reclama a paz e o fim de partidos políticos armados.
Correspondência Maputo .Orfeu Lisboa
fonte: RFI

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