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segunda-feira, 9 de julho de 2018

ANGOLA: EXONERE-SE O IPI. JÁ!

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O Índice de Produção Industrial (IPI) em Angola registou uma variação negativa de 2,6% no primeiro trimestre de 2018, comparando com o mesmo período do ano anterior, e desde 2015 que não sai do “vermelho”. Será possível exonerar o… IPI?

De acordo com o relatório do IPI dos primeiros três meses do ano, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta queda na produção (que abrange quatro sectores) foi influenciada sobretudo pela diminuição na produção da “Indústria extractiva”, de petróleo, gás, diamantes e minerais, em 5,5%.
A crise económica e financeira (como não poderia deixar de ser), com repercussões no consumo e na disponibilidade de divisas para importação de máquinas e matéria-prima, explicam a prolongada queda deste índice, que mede a evolução da estrutura do valor acrescentado na indústria total, em termos de volume de produção.
Contudo, o índice de produção da indústria transformadora até disparou, 17% em termos homólogos, impulsionada pelos produtos petrolíferos e químicos (+54,4%) e pelas bebidas (+25,9%).
Os índices de produção e distribuição de energia e de captação, tratamento e distribuição de água cresceram respectivamente 1% e 34,5%, também no primeiro trimestre de 2018.
Globalmente, o relatório aponta ainda para quedas, homólogas, de 1,8% do pessoal ao serviço e de 2,5% no total de horas trabalhadas nos primeiros três meses, face ao mesmo período de 2017.
O estudo do INE consulta regularmente 401 estabelecimentos seleccionados a nível nacional, entre 14 províncias, sendo Luanda a mais representativa, com uma amostra total de 205 indústrias.
Deste total, responderam ao levantamento sobre o primeiro trimestre do ano 357 das indústrias inquiridas.
De acordo com relatórios anteriores do INE, o índice de produção industrial em Angola registou quedas de 2,7% em 2016 e de 5,2% em 2017. O último ano de variação positiva foi em 2015, com 6,7%.

Previsões de crescimento

As Nações Unidas reviram em baixa a previsão de crescimento de Angola para este ano, de 2,7% para 2%, devido à dependência da economia do petróleo (coisa estranha, não é?), cuja subida de preço não deverá compensar a descida da produção. Ou seja, tudo como dantes. Falta apenas levar em conta a versão do MPLA/Estado que, como habitualmente, vai apresentar números mais aliciantes.
“O Produto Interno Bruto (PIB) de 2018 em Angola foi revisto em baixa para 2% nesta edição do relatório sobre a Situação Económica Mundial, comparando com 2,7% anteriormente, no seguimento de vários dados recentes incluindo o facto de que o PIB em 2017 cresceu apenas 1%”, afirmou a analista de assuntos económicos com o pelouro de África nas Nações Unidas.
A explicação é, aliás, sempre a mesma. O desempenho da economia angolana “continua bastante dependente das exportações de petróleo que, por sua vez, dependem do preço internacional e volume de produção no país”, vincou Helena Afonso, notando que “apesar do país estar a beneficiar de um aumento moderado no preço, a produção continua a diminuir e, com ela, a escassez de moeda estrangeira, a qual prejudica o sector das importações”.
Para esta economista responsável pelo acompanhamento das economias africanas nas Nações Unidas, “a rápida desvalorização do kwanza no final de 2017 tem continuado este ano e contribui para o elevado nível de inflação”.
No entanto, admitiu, “uma continuação da subida do preço do petróleo poderia suscitar uma revisão em alta do crescimento nas nossas próximas previsões” sobre Angola, país que é responsável por 3,3% das exportações de crude no mundo e é o segundo maior exportador de petróleo em África.
Quanto ao continente, as economias africanas deverão crescer em média, 3,6% este ano e acelerar ligeiramente para 3,9% em 2019, de acordo com o mesmo relatório das Nações Unidas.
“O crescimento das economias em África neste e no próximo ano deverá situar-se nos 3,6% e 3,9%, respectivamente, apoiado num aumento dos preços das matérias-primas e maior crescimento global, mas este ritmo de crescimento encontra-se bastante abaixo dos níveis necessários para erradicar a pobreza extrema, conforme estipulado no Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 1 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, salientou coordenadora da parte do relatório sobre África
Entre as principais tarefas urgentes para a generalidade dos países africanos está “aumentar o potencial de crescimento do médio prazo”, disse Helena Afonso, acrescentando que “urge também atender às vulnerabilidades que se estão a formar em muitos países, sobretudo no que se refere à dívida pública, e atender às várias crises humanitárias no continente”, concluiu a analista económica.
A dívida pública nos países africanos tem subido de forma significativa nos últimos anos, tendo atingido, em média, um rácio de 50% face ao PIB, o que é considerado demasiado elevado face às necessidades de despesas de investimentos em infra-estrutura na generalidade destes países.
Sobre os países lusófonos, Helena Afonso destacou que “a economia de Cabo Verde deverá crescer cerca de 4% por ano em 2018 e 2019, ou seja, aproximadamente o dobro da taxa de crescimento observada entre 2010 e 2017”, o que se explica, “por um lado, pelas baixas taxas de crescimento observadas de 2012 até 2015 fruto da crise na Europa e, por outro, ao crescimento actual, que se deverá sobretudo ao aumento das receitas do sector do turismo, mas também a fluxos de investimento e aumento das remessas de emigrantes na Europa”.
Ainda assim, “dado o elevado nível de dívida pública (acima de 120% do PIB) é esperada alguma contenção orçamental no futuro próximo”, concluiu a analista sobre o arquipélago de Cabo Verde.
Já a Guiné-Bissau deverá “moderar um pouco o crescimento em 2018-2019, mas continuando acima dos 5%, apesar da instabilidade política ainda por resolver no país”.
A agricultura e os investimentos públicos em infra-estruturas e serviços sociais deverão suportar o crescimento, disse Helena Afonso, notando que “a produção industrial também contribuirá mais por via de um aumento da exploração de petróleo”.
O maior risco para as previsões sobre a Guiné-Bissau “decorre da situação política a qual, se se deteriorasse, prejudicaria ainda mais a confiança dos investidores e o turismo”, mas “outro risco importante decorre da alta exposição da economia às variações do clima, dada a grande importância do sector da agricultura no PIB”, vincou a responsável pela análise económica africana na ONU.
Ao contrário, a economia de São Tomé e Príncipe deverá “acelerar moderadamente o seu crescimento para cerca de 5% em 2018-2019, suportada por investimentos públicos em infra-estruturas e pela actividade nos sectores do turismo e da construção”, diz Helena Afonso.
No entanto, “este nível de crescimento é insuficiente para se traduzir em melhorias significativas nas condições de vida da população ou num decréscimo do nível de pobreza, nota a analista, que diz ainda que “as próximas eleições poderão criar alguma pressão fiscal, o que constitui um risco negativo para as previsões”, mas, por outro lado, “as reservas estrangeiras poderão ser beneficiadas mais do que o previsto com o crescimento do interesse na aquisição de direitos de exploração de petróleo pertencentes ao país”.
Folha 8 com Lusa

Brasil: Especialistas veem falhas em atos de plantonista e de Moro.

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Eles foram unânimes em criticar a forma como o processo foi conduzido pelos magistrados e afirmam que o embate fragiliza o Poder Judiciário.

Especialistas veem falhas em atos de plantonista e de Moro

queda de braço de juízes no pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fere a credibilidade do Poder Judiciário, traz insegurança jurídica e desestabiliza a democracia, dizem especialistas em direito ouvidos pela reportagem.
Eles foram unânimes em criticar a forma como o processo foi conduzido pelos magistrados e afirmam que o embate fragiliza a instituição.
"Quem errou mais não sei, mas quem perdeu foi a estabilidade necessária para a democracia", diz Joaquim Falcão, professor da FGV Direito Rio e ex-membro do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
"Estou preocupado com os efeitos desestabilizadores para a economia a partir dessa instabilidade judicial", afirma.
Apesar de o juiz plantonista Rogério Favreto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), poder julgar um pedido de habeas corpus em fim de semana, um fato novo deveria fundamentar a urgência da concessão de liberdade.
Os deputados federais Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira, todos do PT, alegaram ao plantonista que Lula está impedido de participar de pré-campanha para a Presidência. O argumento foi acatado por Favreto.
Para Falcão, "é a primeira vez em nossa história em que o Judiciário interfere não pelas normas em julgamentos eleitorais, mas pelas suas ações no cotidiano".
Isso acontece, segundo ele, porque a corrupção é um fator decisivo de voto para uma parcela grande da população, "e quem é gestor da corrupção é o Judiciário".
De acordo com o professor de direito da USP Luciano Anderson de Souza, o argumento dos deputados é questionável. "Não me parece um fato novo que justifique [a concessão de] habeas corpus", diz.
Segundo ele, já era sabido que Lula tem a intenção de disputar a eleição presidencial deste ano, mesmo condenado em segunda instância pela caso do tríplex de Guarujá (SP) e preso em Curitiba.
Embora considere os argumentos fracos, Souza afirma que não compete ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal da capital paranaense, descumprir a sentença.
"[A decisão de Moro, de não cumprir a soltura,] Traz insegurança. Prejudica a imagem do Judiciário e não gera comprometimento com a sentença. Fica perante a sociedade uma imagem de desconfiança", afirma.
O fato novo -a participação de Lula em sabatinas e entrevistas- defendido pelos autores do habeas corpus também é rebatido por Luiz Guilherme Conci, professor de direito da PUC-SP. "Não é uma fundamentação usual."
Para o professor, porém, a decisão deveria ser contestada nas instâncias superiores, e não por Moro e João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato no TRF-4.
"O Judiciário está em uma situação delicada e, com essas decisões, ela só é aprofundada", diz. "É uma espécie de anarquia."
A professora de direito da USP Maristela Basso diz que, na teoria, Favreto responsabilidade para julgar um habeas corpus. "Contudo, o caso já foi decidido por outro juiz", afirma.
A decisão do juiz plantonista, nesse sentido, segundo ela, afronta o princípio da boa-fé processual e também do devido processo legal.
"Ele tem competência [jurisdicional], mas não tem legitimidade. Isso compromete a instituição porque revela um Judiciário acéfalo", diz Basso ao se referir ao limbo jurídico criado pela sequência de decisões.
"É uma desordem no Judiciário, e o pior é o bate-boca entre os colegas", afirma a professora.
Para Basso, Favreto pode ser acusado do crime de usurpação de função pública.
Questionado sobre a decisão monocrática e o ativismo judicial, Falcão critica a militância do juiz plantonista.
"A questão não é o ativismo do Judiciário, mas a militância do magistrado. E a militância é um subproduto da fragmentação e da individualização da Justiça, cujo exemplo básico vem de cima, do Supremo Tribunal Federal", afirma Falcão.
O teor político da decisão, para Basso, justifica mudanças na forma de indicação do quinto constitucional nos tribunais de segunda instância -as vagas destinadas a profissionais oriundos da advocacia.
"Precisa acabar com esta politicagem [de indicação]. O melhor caminho é submeter o advogado a concurso", afirma a professora. Com informações da Folhapress.
fonte: noticiasaominuto

Brasil: Lula diz que nunca acreditou que sairia da prisão neste domingo.

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A decisão liminar do TRF-4 deste domingo surpreendeu parlamentares petistas e até mesmo integrantes da defesa de Lula.
Por: Marina Dias, da Folhapress em 08/07/18 às 18H15, atualizado em 08/07/18 às 20H58
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da SilvaFoto: Divulgação




Ao ser informado pelo deputado Wadih Damous (PT-SP) de que o TRF-4 havia determinado sua soltura, no fim da manhã deste domingo (8), o ex-presidente Lula afirmou que "nunca acreditou" que a decisão fosse cumprida.

Segundo apurou a reportagem, o petista estava cético quanto a deixar a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, e expressou sua preocupação quanto a uma possível recusa do juiz Sergio Moro em cumprir a decisão do desembargador Rogério Favreto.

Depois que Moro disse que Favreto não tinha competência para decidir sobre a soltura de Lula e o desembargador, por sua vez, insistiu na determinação de colocar o petista em liberdade, aliados ainda não haviam conversado novamente com o ex-presidente, mas dizem que seu sentimento é de pessimismo.
Diante da batalha judicial, a ordem no PT é insistir nos recursos para que a determinação do desembargador seja cumprida e que Lula possa ser solto o quanto antes.
A defesa do ex-presidente alega que Moro descumpriu uma ordem judicial e que, portanto, está cometendo um crime e pode, inclusive, ser preso.
A estratégia do PT de impetrar um habeas corpus diretamente no TRF-4 se deu diante da dificuldade que a defesa de Lula tem encontrado em instâncias superiores, como o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o STF (Supremo Tribunal Federal). Os juízes desses tribunais têm dado a maior parte de suas decisões contra réus da Lava Jato.

A decisão liminar do TRF-4 deste domingo surpreendeu parlamentares petistas e até mesmo integrantes da defesa de Lula. Poucos integrantes do partido, além dos três deputados que impetraram no HC, estavam sabendo da estratégia.
A comemoração no PT, porém, foi contida e os aliados de Lula pediram "cautela" antes de fazer qualquer avaliação sobre a liminar.
Isso porque a expectativa era a de que houvesse algum tipo de recurso para cassar a liminar ou mesmo a negativa de Moro de cumprir a decisão, o que se concretizou no início da tarde deste domingo.
fonte: noticiasaominuto

Brasil: Defesa de Lula diz que Moro, mesmo de férias, atuou para impedir soltura.

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Para advogado, Lula é vítima de abuso e “má utilização das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.
Lula
LulaFoto: Nelson Almeida/AFP

Por: Ana Cristina Campos, da Agência Brasil em 08/07/18 às 18H22, atualizado em 08/07/18 às 18H27;
O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, divulgou nota em que afirma que o juiz Sérgio Moro, da primeira instância na Justiça Federal, de férias e sem jurisdição no processo atualmente, atuou “decisivamente para impedir o cumprimento da ordem de soltura emitida por um desembargador federal do TRF4 em favor de Lula, direcionando o caso para outro desembargador federal do mesmo tribunal que não poderia atuar neste domingo (8).”

“É incompatível com a atuação de um juiz agir estrategicamente para impedir a soltura de um jurisdicionado privado de sua liberdade por força de execução antecipada da pena que afronta o texto constitucional — que expressamente impede a prisão antes de decisão condenatória definitiva (CF/88, art. 5º, LVII)”, diz Zanin.

“O juiz Moro e o MPF de Curitiba atuaram mais uma vez como um bloco monolítico contra a liberdade de Lula, mostrando que não há separação entre a atuação do magistrado e o órgão de acusação”, acrescenta a defesa.

Segundo Cristiano Zanin, a atuação do juiz Moro e do Ministério Público Federal para impedir o cumprimento de uma decisão judicial do Tribunal de Apelação reforçam que Lula é vítima de “abuso” e “má utilização das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política”.

"A defesa do ex-presidente usará de todos os meios legalmente previstos nos procedimentos judiciais e também no procedimento que tramita perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU, para reforçar que o ex-presidente tem permanentemente violado seu direito fundamental a um julgamento justo, imparcial e independente e que sua prisão é incompatível com o Estado de Direito", finaliza a nota.

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que determinou a execução provisória da pena de 12 anos de prisão na ação penal do triplex do Guarujá (SP), após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça.

Na manhã de hoje (8), o desembargador federal Rogério Favreto, do TRF-4, concedeu habeas corpus ao ex-presidente. Em seguida, o juiz Sérgio Moro afirmou, em despacho, que o desembargador não tem poderes para autorizar a libertação. O Ministério Público Federal também se posicionou de forma contrária à soltura.

O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), relator da Lava Jato em segunda instância, suspendeu a decisão que determinou a liberdade provisória de Lula.

Fraveto reiterou a decisão de mandar soltar imediatamente o ex-presidente.
fonte: noticiasaominuto

Brasil: Presidente do TRF-4 Thompson Flores determina que Lula continue preso.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre a pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, foi centro de um impasse judicial neste domingo (8), com ordens e contra-ordens para sua soltura
Por: Portal FolhaPE com AFP em 08/07/18 às 20H01, atualizado em 08/07/18 às 20H15
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da SilvaFoto: Miguel Schincariol/AFP
Livre ou preso? O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre a pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, foi centro de um impasse judicial neste domingo (8), com ordens e contra-ordens para sua soltura. Lula, que é favorito para as eleições presidenciais, apesar da possibilidade de sua candidatura ser invalidada pela Lei da Ficha Limpa, deve continuar preso depois que o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz determinou que ele continue em cárcere e que o processo retorne ao relator do processo da Lava Jato na Corte, desembargador federal João Pedro Gebran Neto.

A decisão veio logo depois que o juiz de plantão do Tribunal Regional da Quarta Região (TRF4), Rogério Favreto, voltou a emitir uma ordem de soltura, anteriormente cancelada pelo relator da Lava Jato na segunda instância, desembargador João Pedro Gebran Neto, também do TRF4. 

"Nessa equação, considerando que a matéria ventilada no habeas corpus não desafia análise em regime de plantão judiciário e presente o direito do Des. Federal Relator em valer-se do instituto da avocação para preservar competência que lhe é própria (Regimento Interno/TRF4R, art. 202), determino o retorno dos autos ao Gabinete do Des. Federal João Pedro Gebran Neto, bem como a manutenção da decisão por ele proferida no evento 17", destacou Thompson Flores no despacho.

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Repercussão
"Lula livre já!", dizia a postagem publicada no Twitter do ex-presidente pouco após a primeira ordem de soltura. Cerca de 500 manifestantes se concentraram com bandeiras de "Lula livre" em frente à sede da PF em Curitiba. Outros apoiadores do ex-presidente começam a se concentrar na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo.

Após a série de ordens e contra-ordens, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, divulgou nota garantindo a impessoalidade da Justiça e a segurança jurídica, "direito de todos os brasileiros". Carmen Lúcia lembrou, ainda, que o Judiciário tem seus próprios "ritos e recursos", que devem ser respeitados.

"A democracia brasileira é segura e os órgãos judiciários competentes de cada região devem atuar para garantir que a resposta judicial seja oferecida com rapidez e sem quebra de hierarquia, mas com rigor absoluto no cumprimento das normas vigentes", diz a nota da presidente do STF.

Moro interrompe as férias

A nova ordem de soltura foi emitida depois que o desembargador João Pedro Gebran Neto, relator do caso da Lava Jato no TRF4, publicou o despacho que anulava a primeira ordem e determinava que o juiz plantonista e a Polícia Federal se abstivessem de praticar qualquer ato que modifique a decisão colegiada da 8ª Turma". Gebran Neto agiu depois de ter sido interpelado oficialmente pelo juiz Sérgio Moro, que está de férias, pedindo que, como "relator natural do caso", revogasse a medida.

"O Desembargador Federal plantonista, com todo o respeito, é autoridade absolutamente incompetente para sobrepor-se à decisão do Colegiado da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e ainda do Plenário do Supremo Tribunal Federal", afirmou Moro em seu despacho.

O Ministério Público também pediu ao TRF-4 a suspensão da concessão do habeas corpus por considerar que o juiz Favreto não tem competência para soltar Lula e que não houve nenhum ato "ilegal" na ordem de prisão decretada por Moro.

'Lula livre!' 
As piadas em torno da confusão não demoraram a aparecer. "Depois de ser solto, preso, solto e preso de novo em três horas, a Polícia Federal instala uma porta giratória na cela de Lula", ironizou o site humorístico Sensacionalista.

As mensagens de alegria de figuras importantes do PT passaram a desqualificar os juízes depois que a ordem foi suspensa e, agora, com a exigência do cumprimento da soltura. "E aí Polícia Federal?! Vai cumprir o mandado ou vai continuar fazendo marola, compactuando com esse escárnio judicial? Com esse ataque à democracia e ao Estado Democrático de Direito?! Vocês têm menos de uma hora", escreveu a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, no Twitter.

Lula foi condenado como beneficiário de um tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo, oferecido pela construtora OAS em troca de vantagens em contratos na Petrobras. A defesa de Lula impetrou vários recursos no STF para pedir a sua libertação, sem sucesso.

O ex-presidente, processado em outros seis casos, nega que esse apartamento seja seu e considera sua condenação parte de um complô para impedir que ele volte ao poder. Ainda que fosse solto, a candidatura de Lula poderia ser invalidada pelo Tribunal Superior Eleitoral, com base na Lei da Ficha Limpa, por ele ter sido condenado em segunda instância. Lula lidera todas as pesquisas para as eleições presidenciais de outubro, com um terço das intenções de voto.
fonte: noticiasaominuto

Senegal: Registo rejeitado: Karim Wade faz objeção e protesta.

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Pela voz de seus advogados, que estavam em conferência de imprensa neste domingo, Karim Wade protesta contra a rejeição de seu registro nas listas eleitorais.

"(O ex-ministro de Estado) informa a opinião pública nacional e internacional que será inflexível e intransigente na defesa dos direitos civis e políticos da inviolabilidade que é garantida pela Constituição e os vários instrumentos jurídicos internacionais ratificados pelo Senegal ", adverte o Coletivo dos advogados do filho de Wade em nota preliminar consultada por Seneweb.

simulação de rejeição como "radiação" disfarçada do "Sr. Cire Ly CLEDOR and Companhia assinalaram que " o registro do Sr. Karim Wade foi efetivado e finalizado em 16 de Abril de 2018 e validado pela Decena (Delegação exterior da Comissão nacional autônoma eleitoral, nota do editor) estabelecida no Kuwait, que não tem objecções ao abrigo da lei eleitoral nem notificado um aviso de rejeição (Artigos Article L. 324 de la Lei n°2017-12 de 18 de janeiro de 2017,do Código Eleitoral) ".

Os advogados continuam: "A remoção do Sr. Karim Wade das listas eleitorais decididas pelo Ministério do Interior é claramente arbitrária, ilegal e contrária à lei eleitoral." O Ministério do Interior não tinha jurisdição. a fim de proceder a uma tal liberação ou radioterapia 'disfarçada' a inclusão do Sr. Karim Wade (artigo L. 324 da Lei n ° 2017-12 de 18 de Janeiro de 2017, o Código eleitoral), a sua jurisdição é limitada a casos um eleitor que se registrou várias vezes ".

O conselheiro do ex-Ministro de Estado considera que a opor-se ao registo de Karim Wade "que entraria em vigor, a Comissão Administrativa tinha acusado a recepção do registro validado e assinado por Decena" teria exigido o cumprimento "do tribunal competente dentro dos prazos previstos na lei". O ex-Ministro de Estado, lembrando seus advogados, de que goza de "todos os seus direitos civis e políticos", um privilégio que ele pode perder "apenas por uma pena explicitamente pronunciada pelo tribunal de condenação como uma sentença acessória sob O artigo 34 do Código Penal, como afirmou em uma conferência de imprensa o ex-ministro da Justiça e Ministro atual da Justiça, o Sr. Sidiki Kaba citando razões para o acórdão do CREI de 23 de março de 2015 ".

fonte: seneweb.com

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