Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

LIGAÇÃO ENTRE NIAMEY E MOSCOVO NO ANTECEDENTES DE REJEITAÇÃO DA UE: A chegada de Wagner na mira?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Depois da França, cujas tropas foram convidadas a completar a retirada do Níger até ao final de 2023, a União Europeia (UE) foi notificada, em 4 de dezembro, do fim da sua parceria militar com o país do Presidente Mohamed Bazoum. O chefe de Estado deposto foi deposto por um golpe militar liderado pelos seus guarda-costas em 26 de julho em Niamey. Colocando palavras em acção, as novas autoridades do Níger deram à força europeia seis meses para deixar o país. Moscovo está a tecer a sua teia na África Ocidental Durante este período, estenderam o tapete vermelho à Rússia, cuja delegação liderada pelo Vice-Ministro da Defesa, Yunus Bek Yevkurov, foi recebida no mesmo dia pelo novo homem forte do Níger, General Abdourahamane Tchiani. O mínimo que podemos dizer é que, pouco a pouco, Moscovo está a tecer a sua teia na África Ocidental onde, depois do Mali e do Burkina Faso, o Níger optou por reforçar a sua cooperação militar com a Rússia. E isto em detrimento da UE que foi expulsa. Uma aproximação entre Niamey e Moscovo que está longe de ser uma surpresa. Especialmente porque, aprendendo com o apoio inabalável que o Mali e o Burkina demonstraram nos seus reveses com a CEDEAO após o golpe de Estado contra Mohamed Bazoum, tudo sugere que a junta no poder em Niamey foi além do adágio segundo o qual “o amigo de meu amigo é meu amigo”, para fazer também o seu, o ditado que diz que “o inimigo do meu amigo é meu inimigo”. É portanto claro que o General Tchiani está a seguir perfeitamente os passos do Coronel Assimi Goïta do Mali e do Capitão Ibrahim Traoré do Burkina que, antes dele, escolheram virar as costas aos parceiros ocidentais tradicionais como a França e a UE, para favorecer o eixo de Moscovo na a luta contra o terrorismo. Isto significa que a UE tem algum trabalho a fazer. Principalmente a França, que está a perder terreno no que já foi considerado a sua espinha dorsal na África Ocidental. Especialmente porque, ao ganhar uma posição no Sahel, o Urso Russo parece motivado pelo desejo de estender a sua influência tanto quanto possível numa sub-região vítima da hidra terrorista. Isto mostra que a expulsão da França do Níger ontem, e da UE hoje, é a consequência da reaproximação de Niamey com Moscovo. E isto pode ser ainda mais augural para a chegada de Wagner ao Níger, já que o vice-ministro da Defesa russo, que estendeu o tapete vermelho no palácio presidencial em Niamey, é também o novo chefe do infame grupo paramilitar russo. Ele substituiu o não menos famoso fundador do grupo, Evgueni Prigojine, que morreu cerca de três meses antes num acidente de avião, em condições que ainda hoje levantam muitas questões. E nada diz que ao vir assinar o documento para reforçar a cooperação militar com o Níger, o alto oficial russo não veio limpar o terreno às suas tropas, sabendo da aversão dos ocidentais em colaborar com o famoso grupo paramilitar cujos métodos e práticas praticam. não perca a oportunidade de denunciar. Ainda assim, se Wagner viesse ao Níger, não seria sem compensação. O que também levanta questões sobre o papel que poderia ser o seu papel, num contexto de relações bastante tensas com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e os seus parceiros ocidentais, e onde a transição do Níger também tem necessidade de proteger as suas costas. Em todo o caso, com esta nova parceria estabelecida no país de Ténéré, é Moscovo que reforça a sua presença no Sahel, num momento em que a União Europeia não está longe de sofrer ali uma negativa contundente. Cabe à UE e à França mudarem de tom nas suas relações com os países africanos atingidos pelo terrorismo E nada diz que os exemplos do Mali, do Burkina Faso e do Níger não se espalharão numa sub-região onde muitos países confrontados com o desafio da segurança mostram cada vez mais receptividade à antífona da diversificação dos parceiros. Cabe, portanto, à UE e à França mudarem a sua abordagem nas suas relações com os países africanos atingidos pelo terrorismo, num contexto em que tudo o que conta, aos olhos das populações que sofrem o martírio destes cobardes e bárbaros, são os resultados em a luta contra a besta imunda. E na procura de novos aliados, é quem oferecerá as melhores garantias de colaboração aos olhos dos africanos. É um jogo de interesses e África também parece estar a aprender a lição num mundo bipolar. fonte: lepays.bf

O PRESIDENTE DA TRANSIÇÃO GABONESA NOS CAMARÕES: Uma visita da razão.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Em 6 de dezembro de 2023, Brice Oligui Nguema, o presidente da transição do Gabão, visitou o vizinho Camarões. “Highlander”, apelido dado a Paul Biya, inquilino do Palácio Etoudi, acolheu o assassino de Ali Bongo, para trocas entre vizinhos. Ouvindo a comitiva de ambos, ficam claros os objectivos da visita do general golpista ao “rei leão” da floresta do Ebo. Por um lado, trata-se de justificar o golpe de Estado contra Bongo tendo como pano de fundo o desejo de aquecer as relações entre os dois países. E para o outro manter laços de amizade e cooperação com os novos mestres de Libreville. Para além destes objectivos colocados na mesa pelos comunicadores dos dois líderes, existem também objectivos não oficiais que não são menos importantes. Com efeito, há vários meses que o General Nguema percorre as capitais dos países membros da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC). Este balé diplomático levou-o, por sua vez, à Guiné Equatorial, ao Congo Brazzaville, à República Centro-Africana, ao Chade, à República Democrática do Congo (RDC) e ao Burundi. Quando um general quer a reintegração do seu país numa comunidade da qual foi suspenso, não poupa esforços. O soldado Brice está ciente disso e é por isso que a etapa de Yaoundé também foi necessária. Analisando, é uma visita razoável que o presidente gabonês acaba de fazer a um dos ditadores e comprovadamente anti-democratas da África Central. O General Brice não é esse golpista com aparência revolucionária Além disso, não costumamos dizer que não podemos viver em más relações com os nossos vizinhos? É verdade que, e convém sublinhar, tal visita não deixa de suscitar em Biya um certo constrangimento no que diz respeito à sua longevidade no poder. Porque, se as mesmas causas produzem os mesmos efeitos, o Presidente Biya diria em privado que o tapete vermelho estendido ao seu homólogo gabonês poderia dar ideias aos seus soldados que não têm falta de razões para o destituir. Dito isto, o presidente gabonês deverá regressar a casa, tranquilo quanto a um possível levantamento das sanções impostas pela CEEAC após o golpe de 30 de agosto de 2023. Digamos que ele conseguirá o que deseja. Porque o General Brice não é apenas um golpista de aparência revolucionária que põe tudo em questão. Na verdade, desde a sua chegada, parece ter optado por preservar os interesses da dinastia que governava o Gabão, bem como os dos oligarcas que cercavam a família Bongo. Quanto aos parceiros regionais e internacionais, o general trabalhou para lhes assegurar que não iria perturbar a ordem que veio encontrar. fonte: lepays.bf Michel NANA

Burkina: O francês deixará em breve de ser a língua oficial.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
C’est une démarche historique. Le Burkina Faso se prépare à franchir une étape significative dans sa politique linguistique. L’annonce faite par le ministre de la Justice, Edasso Rodrigue Bayala, à l’issue du Conseil des ministres, indique une orientation vers l’institutionnalisation des langues nationales comme langues officielles. Ce changement marque une évolution considérable dans l’administration et l’enseignement du pays, où le français, jusqu’alors langue officielle, deviendra une langue de travail. Ce changement devrait vraisemblablement figurer dans le projet de loi de la nouvelle constitution que le pays compte adopter. « Dans ce projet de texte, il faut noter l’institutionnalisation des langues nationales comme langues officielles et le français demeure une langue de travail » a affirmé le ministre. Un phénomène loin d’être isolé sur le continent Ce tournant linguistique au Burkina Faso n’est pas un phénomène isolé dans la région francophone de l’Afrique. Récemment, le Mali a également adopté une nouvelle constitution, promulguée le 22 juillet 2023, qui repositionne les langues nationales en tant que langues officielles, réduisant le français au rang de langue de travail. Cette décision s’inscrit dans une démarche plus large de renforcement de la souveraineté et de l’identité culturelle, reflet d’un désir d’indépendance linguistique vis-à-vis de l’héritage colonial. fonte: https://lanouvelletribune.info/

SIMÕES PEREIRA ACUSA PORTUGAL DE SE DEIXAR USAR PELO PR SISSOCO EMBALÓ.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, acusou esta terça-feira, 06 de dezembro de 2023, Portugal de se deixar usar pelo chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, “em vez de contribuir para o reforço da estabilidade, para a construção de instituições democráticas”. “Volta e meia, por tuta e meia, o Presidente [Sissoco Embaló] evoca conversas com [o Presidente da República de Portugal] Marcelo Rebelo de Sousa, com o primeiro-ministro António Costa e com outras autoridades [portuguesas]. E fá-lo com o intuito de evocar algum paralelismo com aquilo que acontece em Portugal e que, portanto, se é normal em Portugal, é normal na Guiné-Bissau”, afirmou Simões Pereira, em entrevista telefónica à agência Lusa, feita a partir de Lisboa. “Quando (…) as autoridades portuguesas ouvem essa menção e não fazem questão de denunciar e de se distanciar dessa realidade, tornam-se cúmplices daquilo que está a acontecer neste momento” na Guiné-Bissau, acrescentou. Domingos Simões Pereira destacou a recente decisão de Umaro Sissoco Embaló de dissolver o parlamento guineense, a pretexto de uma alegada tentativa de golpe de Estado. Considerada inconstitucional e sem valor jurídico por constitucionalistas, Sissoco Embaló disse, em privado e em público, segundo afirmou Simões Pereira à Lusa, que tem pareceres do Supremo Tribunal de Justiça, da Faculdade de Direito de Bissau e de Marcelo Rebelo de Sousa que validam a sua decisão. “[Sissoco Embaló] disse que tinha tido uma conversa com o Marcelo. Nós deduzimos que se referia ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Não tenho a perceção, mas tenho a certeza que ele se referia ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa dizendo que este artigo se aplica em condições de normalidade, o que significa que, produzindo-se uma situação de anormalidade, ele sentia-se no poder e devidamente investido de condições para poder fazê-lo”, detalhou o presidente do parlamento guineense. Domingos Simões Pereira referia-se ao artigo 94.º da Constituição guineense que proíbe expressamente a dissolução do parlamento antes de passados 12 meses sobre a sua eleição. Questionado a desenvolver a acusação relativamente ao que considera ser a recorrente ingerência das autoridades portuguesas no seu país, Domingos Simões Pereira relatou o encontro que teve em maio de 2021 com Marcelo Rebelo de Sousa em Bissau, por ocasião de uma visita oficial do chefe de Estado português. “Aquando da visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, ele recebeu-me na Embaixada de Portugal, dizendo, chamando a atenção, que ele não vinha imiscuir-se nos assuntos internos da Guiné-Bissau. Numa altura bastante crítica para a situação política interna, eu chamei-lhe a atenção que Portugal não é um país qualquer para a Guiné-Bissau. A presença das autoridades portuguesas na Guiné-Bissau dá um sinal de credibilidade, dá um sinal de aval àquilo que é a atuação das entidades que vêm recebendo essas autoridades”, recordou. Depois, mais recentemente (no passado dia 16 de novembro), Marcelo Rebelo de Sousa regressou à Guiné-Bissau, acompanhado pelo primeiro-ministro, António Costa, para participar nas celebrações promovidas pela Presidência guineense do 50.º aniversário da independência. “O Presidente da República de Portugal visita a Guiné-Bissau e à chegada diz: nós temos uma Constituição similar à da Guiné-Bissau. Tem uma Constituição de alguma forma similar à Constituição de Portugal, mas de cariz da CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental]. O que é isso? Uma Constituição de cariz da CEDEAO?”, questionou Simões Pereira. “Ou seja, estava a abrir espaço para deixar as pessoas admitirem que, apesar de a nossa Constituição ter um fundo paralelo à Constituição portuguesa, a sua interpretação não deve ser tão linear porque se baseia noutros princípios que podem não ser necessariamente os portugueses”, acrescentou. “Foi muito mau e eu fiz questão de assinalar isso ao Presidente da República de Portugal, deixando bem claro todo o respeito que eu tenho pela entidade que é, pelo cargo que exerce, pelo povo português, pelas autoridades portuguesas e pela grande amizade que eu tenho por Portugal”, frisou Simões Pereira. “Eu não posso admitir que vivendo esta situação que já é tida como crónica em termos de instabilidade, Portugal, em vez de contribuir para o reforço da estabilidade, para a construção de instituições democráticas, deixe-se usar para este tipo de menções, que realmente nos arrastam”, vincou. A agência Lusa contactou a Presidência da República da Guiné-Bissau para obter uma reação às afirmações de Simões Pereira, mas a fonte escusou-se a comentar. In lusa

PRESIDENTE DE PORTUGAL AFIRMA QUE NÃO FALA COM SISSOCO DESDE QUE ESTEVE EM BISSAU .

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirma, em resposta à agência Lusa, que não esteve nem falou com o presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, desde que esteve em Bissau, a meio de novembro. Esta informação foi enviada hoje à agência Lusa, em resposta a um pedido de comentário do presidente da República sobre a situação na Guiné-Bissau e sobre declarações do presidente do parlamento guineense, Domingos Simões Pereira, em que é visado. “O presidente da República não esteve, nem falou com o presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, desde a visita à Guiné-Bissau no passado dia 16 de novembro de 2023. Tal como o Governo, também não se pronunciou sobre a situação da Guiné-Bissau até agora”, foi a resposta enviada à Lusa pela assessoria de comunicação da Presidência da República. Marcelo Rebelo de Sousa esteve em Bissau entre 15 e 16 de novembro, juntamente com o primeiro-ministro português, António Costa, a participar na comemoração oficial dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau. Em entrevista à agência Lusa, hoje divulgada, o presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, acusou as autoridades portuguesas de se deixarem utilizar pelo chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, “em vez de contribuir para o reforço da estabilidade, para a construção de instituições democráticas”. “As autoridades portuguesas ouvem essa menção e não fazem questão de denunciar e de se distanciar dessa realidade, tornam-se cúmplices daquilo que está a acontecer neste momento”, afirmou Domingos Simões Pereira, que preside ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que lidera a coligação no Governo da Guiné-Bissau. De acordo com Simões Pereira, Umaro Sissoco Embaló invocou uma suposta conversa com Marcelo Rebelo de Sousa a propósito da sua decisão de dissolver o parlamento guineense, a pretexto de uma alegada tentativa de golpe de Estado. Para o presidente do parlamento guineense e do PAIGC, a presença das autoridades portuguesas na Guiné-Bissau “dá um sinal de aval àquilo que é a atuação das entidades que vêm recebendo essas autoridades”. “Eu não posso admitir que vivendo esta situação que já é tida como crónica em termos de instabilidade, Portugal, em vez de contribuir para o reforço da estabilidade, para a construção de instituições democráticas, deixe-se usar para este tipo de menções, que realmente nos arrastam”, criticou. A Guiné-Bissau vive uma situação de tensão e instabilidade, após a detenção, em 30 de novembro, do ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, e do secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, ambos dirigentes do PAIGC, no âmbito de um processo relacionado com pagamentos a empresários. Os acontecimentos precipitaram-se com efetivos da Guarda Nacional a irem buscar os dois governantes às celas da Polícia Judiciária, a que se seguiram confrontos entre esta força militarizada e efetivos do batalhão do Palácio Presidencial. O PAIGC lidera a coligação PAI–Terra Ranka, no Governo, juntamente com o Partido da Renovação Social (PRS), Partido dos Trabalhadores da Guiné (PTG) e mais cinco pequenas formações políticas. Esta coligação venceu as eleições legislativas de 04 de junho deste ano e elegeu 54 dos 102 deputados. O Movimento para a Alternância Democrática (Madem G15), que apoia o presidente da República e lidera a oposição na Guiné-Bissau, considerou os confrontos militares como uma tentativa de golpe de Estado. Na segunda-feira, após uma reunião do Conselho de Estado, o presidente Umaro Sissoco Embaló anunciou a decisão de dissolver o parlamento. O presidente do parlamento qualificou essa decisão como um golpe de Estado constitucional, tendo em conta que nos termos da Constituição guineense a Assembleia Nacional Popular não pode ser dissolvida nos 12 meses posteriores à sua eleição. Fonte: Lusa

GUINÉ-BISSAU: FORÇAS ARMADAS ASSUMEM O COMANDO DA GUARDA NACIONAL – diz o Chefe de Estado Maior Biagué Na N’Tan.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau (CEMFA), General Biaguê Na N´Tan, anunciou esta quarta-feira, 06 de dezembro de 2023, que a partir de hoje, as forças armadas guineenses passarão a assumir comando completo da Guarda Nacional para organizá-la, porque “em nenhum momento permitirei a desordem na Guiné-Bissau”. Biaguê Na N´Tan falava aos jornalistas à margem da apresentação de materiais de guerra apreendidos durante o confronto de quinta e sexta-feira (30 de novembro e 01 de dezembro), nas instalações da Guarda Nacional e na tabanca do ex-comandante desta corporação, Victor Tchongo. O Estado Maior anunciou ter apreendido 155 Ak-47, das quais algumas na aldeia do Comandante Victor Tchongo, 03 bazucas, 16 granadas, 03 pistolas, coletes à prova de bala, cassetetes e rádios de comunicação.
Em declarações aos jornalistas, Biaguê Na N’Tan avisou que a partir de agora a tolerância será zero a qualquer indivíduo que queira perturbar a nação guineense. “Victor Tchongo está a viver e a comer dentro da prisão, enquanto algumas pessoas morreram, isso não pode ser permitido na Guiné-Bissau”, afirmou e disse que durante o confronto Victor Tchongo teria afirmado que em nenhum momento permitiria tréguas, porque “não gosta de ser humilhado”. “Neste momento está preso e é a maior humilhação para sua a vida”, assinalou, revelando que alguns chefes da mesma corporação teriam anunciado que depois da invasão às instalações da Polícia Judiciária, o passo seguinte seria tomar de assalto o exército, atacar o Estado Maior e tirar o Presidente da República do poder. “Essas informações revelam que essa situação estava a ser preparada há muito tempo. Quero garantir-vos que jamais as Forças Armadas permitirão que algo de género aconteça e a tolerância será zero para quem quer que seja”, assegurou. Biaguê Na N´Tan garantiu que as Forças Armadas da Guiné-Bissau continuarão a trabalhar para assegurar a paz e tranquilidade e repor a ordem para que os operadores económicos possam investir e desenvolver o país. “O mundo está globalizado e os países estão próximos uns dos outros, o que nos permite saber o que se passa na Guiné-Bissau e no mundo em tempo. Sei todos os cenários desenhados para a operação de assalto às instalações da Polícia Judiciária pela corporação da Guarda Nacional. Falei com Victor Tchongo ao telefone. Perguntei-lhe o que estava a acontecer no momento em que decorria o assalto na PJ, respondeu-me que foi informado também pela ministra do Interior sobre o ocorrido. Pedi que fosse ao Estado Maior das Forças Armadas para sua segurança e trabalhar junto com vice-chefe de Estado para dar ordem aos assaltantes para abortarem a operação, mas nunca obedeceu às orientações”, informou. O Chefe de Estado Maior disse que quando Victor Tchongo foi nomeado politicamente sabia que não iria cumprir a sua missão sairia mal e “isso aconteceu”. “A primeira tentativa do Comandante da Guarda Nacional, Victor Tchongo, foi quando começou a movimentar os responsáveis daquela corporação nas regiões. Chamai-lhe atenção para evitar a desordem no país, mas não desistiu da sua intenção até ao momento e deu no que deu”, frisou. “Quero agradecer e felicitar as Forças Armadas da Guiné-Bissau, sobretudo o vice-chefe de Estado e chefes dos três ramos pelo trabalho realizado. Isso demonstra que as forças armadas guineenses estão na linha de frente para criar a paz, tranquilidade e estabilidade no país. Não é dúvida para ninguém que o país tem vivido instabilidades, desordem e incumprimento da ordem no passado. Estudei muito a parte da arte militar e operações, mas deixei isso, porque quero a paz e desenvolvimento do meu país”, sublinhou. Na N´Tan disse que em Portugal, o comandante da Guarda Nacional é escolhido dentro das forças armadas, mas “na Guiné-Bissau é totalmente ao contrário, devido às questões políticas, de maneira que a partir de agora as forças armadas passarão a assumir aquele comando da Guarda Nacional”. Questionado sobre se aquele ato é uma tentativa de golpe de estado, Biaguê Na N´Tan, esclareceu que quando se ataca uma instituição com homens armados para retirar pessoas presas legalmente para outra instituição que tu comandas, “isso se chama tentativa de golpe de estado”. Por: Aguinaldo Ampa fonte: odemocratagb.com

Sonko-Mame Mbaye Niang: o último detalhe antes da audiência no Supremo Tribunal.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A câmara criminal do Supremo Tribunal deverá em breve arrolar o caso entre Ousmane Sonko e Mame Mbaye Niang. “É quase certo que o arquivo não demorará muito para ser registrado. Tudo agora depende do Ministério Público (…) porque todos os preparativos estão concluídos”, informa Les Échos na sua edição desta quinta-feira. O jornal lembra que cabe ao Ministério Público marcar a data da audiência que deverá conduzir à confirmação ou anulação da decisão do Tribunal de Recurso de Dakar que condena Ousmane Sonko, por difamação e insultos, a seis meses de pena suspensa. e 200 milhões de francos CFA em danos. O caso foi suscitado em segunda instância na sequência do recurso do Ministério Público e das partes após a sentença de primeira instância. O juiz criminal impôs uma pena suspensa de dois meses ao presidente da Pastef e 200 milhões de francos CFA para pagar a Mame Mbaye Niang. Uma condenação definitiva do líder dos Patriotas reduziria ainda mais as suas hipóteses de participar nas eleições presidenciais de 2024. Uma decisão contrária permitir-lhe-ia manter a esperança. fonte: seneweb.com

Multa de 138 bilhões de francos CFA: Karim Wade fixou seu destino.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A multa de 138 mil milhões de francos CFA recebida por Karim Wade em 2015, além dos seis anos de prisão, não deverá constituir um obstáculo à sua participação nas eleições presidenciais de Fevereiro de 2024. A garantia é do director de formação e comunicação do Direcção Geral de Eleições (DGE). Birame Sène, retomado por Les Échos, lembrou primeiro a diferença entre o apuramento fiscal, exigido aos candidatos à candidatura, e a obrigação de estes últimos pagarem primeiro uma multa, se for o caso, para serem elegíveis. Isto, enfatiza ele, constitui uma punição semelhante à prisão. O chefe da DGE invocou então o artigo L28 do código eleitoral. O texto afirma: “(…) Para os beneficiários de medida de indulto, a inscrição nos cadernos eleitorais só pode ocorrer após decorrido o prazo correspondente à duração da pena proferida pelo tribunal de primeira instância, se se tratar de prisão. pena, ou (após) três anos, a partir da data do perdão, se for pena de multa.” Tendo Karim Wade sido perdoado em 2016, a multa de 138 mil milhões de francos CFA que recebeu não deverá comprometer a sua participação nas eleições de 25 de Fevereiro. fonte: seneweb.com

Bola de Ouro Africana: A lista dos finalistas revelada, Sadio Mané notavelmente ausente.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Sadio Mané não será coroado Bola de Ouro Africana pela terceira vez consecutiva. O avançado senegalês, que era candidato à sucessão própria, não consta da lista de finalistas desta distinção que será apresentada durante a cerimónia dos Prémios Caf, no dia 11 de dezembro, em Marrocos. Este ano o defesa marroquino do Paris Saint-Germain, Achraf Hakimi, o avançado nigeriano do Nápoles, Victor Osimhen, e o egípcio do Liverpool Mohamed Salah são os três finalistas. No entanto, estes compatriotas, Lamine Camara do Metz e Amara Diouf da Génération Foot vão competir com o marroquino Abdessamad Ezzalzouli pelo troféu de “melhor jovem africano do ano” O treinador dos Leões, Aliou Cissé, é também selecionado juntamente com o argelino Abdelhak Benchikha, do Usm Argel, e Walid Regragui, treinador de Marrocos, para a final de “treinador do ano”. fonte: seneweb.com

Total de visualizações de página