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NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

segunda-feira, 5 de julho de 2021

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


O ex-presidente sul-africano Jacob Zuma, condenado à prisão, anunciou na noite de domingo que não será preso, poucas horas antes de expirar o prazo imposto pelos tribunais para a entrega às autoridades.
“Não preciso ir para a prisão hoje”, disse ele, rindo, durante uma coletiva de imprensa em seu reduto de Nkandla, em Kwazulu-Natal (Leste).

Condenado a 15 meses de prisão
Zuma foi condenado na terça-feira passada a 15 meses de prisão pelo Tribunal Constitucional por se recusar repetidamente a testemunhar em investigações de corrupção do Estado. Mas o tribunal aceitou no sábado um pedido do político estrategista para rever sua sentença, em uma manobra para evitar ser colocado atrás das grades pelo menos até a nova audiência marcada para 12 de julho.

Ele teve que se render o mais tardar esta noite
"Eles não podem aceitar papéis e esperam que eu apareça na prisão", disse Zuma. Ele tinha até a noite de domingo para ir sozinho a uma delegacia, caso contrário, a polícia foi condenada a prendê-lo em três dias e levá-lo para uma prisão onde ele começará a cumprir sua pena. Tecnicamente, esta nova audiência não suspende o julgamento do Tribunal Constitucional, qualificado como "histórico" e do qual não cabe recurso, segundo os especialistas em direito constitucional.

“Uma paródia de justiça”
“Mandar alguém para a prisão sem julgamento é uma caricatura de justiça”, disse Jacob Zuma, acrescentando: “Mandar-me para a prisão no auge de uma pandemia, na minha idade, é como me condenar à morte”. Mais cedo, diante de uma multidão reunida em torno de sua residência em Nkandla, o ex-presidente de 79 anos denunciou uma "violação de seus direitos" pelos juízes que o condenaram.

Muitos apoiadores
“Quando vi a polícia aqui, me perguntei como eles iriam chegar até mim, como iriam passar por toda essa gente”, lançou o ex-presidente, provocadoramente de boa vontade, na direção de seus partidários que gritavam seu nome quando ele apareceu no palco. Se a polícia "vier aqui para prender Ubaba (o pai, em zulu), terá que começar conosco", disse à AFP Lindokuhle Maphalala, um de seus apoiadores.

Temendo tensões, o ANC enviou uma delegação à província de Kwazulu-Natal (Leste) para pedir calma e a presença policial foi reforçada.

Preso em escândalos
O ex-presidente é acusado de saquear dinheiro público durante seus nove anos no poder. Preso em escândalos, ele foi forçado a renunciar e ser substituído pelo atual presidente, Cyril Ramaphosa. Jacob Zuma também está sendo julgado por um caso de suborno de mais de vinte anos. Ele é acusado de ter embolsado mais de quatro milhões de rands (ou 235.000 euros pela taxa atual) da francesa Thalès, que foi uma das empresas a quem foi concedido um suculento contrato de armas no valor total de cerca de 2,8 bilhões de euros.

fonte: seneweb.com

Senegal:

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Em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, foram importadas 30.984 toneladas de álcool, ou seja, 30 milhões 900 mil de espírito livre em todo o território nacional, segundo dados do Ministério do Comércio.

Segundo o L'Observateur, esses números não levam em consideração a importação de álcool bruto.

As regiões de Dakar, Thiès, Mbour e Ziguinchor são as mais afetadas.

Em 21 de junho de 2021, o Ministério do Comércio registrava 14 milhões de litros de álcool.

Em 2014, o Senegal ficou em terceiro lugar no ranking da OMS de países consumidores de álcool.

E, paradoxalmente, é um país com 95% de muçulmanos, dizem eles.

fonte: seneweb.com

ANGOLA: Ser gerado com fome, nascer com fome e morrer com fome.

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O comprometimento do Governo angolano na melhoria das condições de vida das famílias e o desenvolvimento do país, com prioridade às crianças, é frequentemente destacado pela ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira. Há 45 anos que o MPLA nos fala da prioridade às crianças. No entanto, elas continuam a ser geradas com fome, a nascer com fome e a morrer… com fome.

Em Agosto de 2019, falando na cerimónia de inauguração da Unidade de Cuidados Intensivos e Hemodiálise do Hospital David Bernardino, a governante referiu estarem criados os pressupostos fundamentais para que se possa dar uma assistência adequada aos pacientes com insuficiência renal. Foi uma viagem longa, caso se concretize de facto. 45 anos para criar os… pressupostos fundamentais.

“É um privilégio poder testemunhar este acto que marca o início da actividade da nova unidade de cuidados intensivos e hemodiálise. Com esta unidade, este hospital de referência ganha assim mais valências, que vão contribuir para melhorar a qualidade de vida das crianças, a segurança e a tranquilidade para as famílias”, disse a ministra, acrescentando que o trabalho desenvolvido pelo hospital nos domínios da saúde preventiva, curativa e de reabilitação das crianças com patologias de média e alta complexidade, por meio de uma política de investigação, formação permanente do pessoal, é baseado no uso de tecnologias adequadas.

“Situação que muito contribui para o desenvolvimento dos cuidados da saúde infantil e de assistência médica a nível do país, sendo esta instituição uma referência que deverá ser cada vez mais modernizada e potencializada técnica e humanamente”, reforçou Carolina Cerqueira.

A ministra referiu também que o grande número de crianças doentes admitidas por insuficiência renal, que eram anteriormente transferidas para o Hospital Josina Machel e Clínica Girassol, poderão contar com serviços especializados para a abordagem e tratamento destes casos.

Carolina Cerqueira apontou que a criação da enfermaria pediátrica de hemodiálise a nível nacional nos serviços de cuidados intensivos, com tecnologia moderna, é resultado do investimento crescente do Executivo no sector da saúde, particularmente no atendimento às crianças, que sofrem pela falta de condições assistenciais adequadas nesta especialidade.

A remodelação e apetrechamento em equipamentos de ponta, de alta complexidade desta unidade, adiantou, permite afirmar que será melhorada a assistência às crianças e evitar que sejam transferidas para outras unidades, usufruindo plenamente de uma unidade de referência nacional nos cuidados pediátricos.

Além dos investimentos em equipamentos e obras de melhoria, a ministra frisou ainda a capacitação dos profissionais das mais diversas categorias, visando um atendimento qualificado e sobretudo humanizado.

Ressaltou igualmente que a causa mais frequente de insuficiência renal aguda das crianças é a malária, pelo que recomenda a literacia dos pais e dos responsáveis, o uso de mosquiteiros impregnados com insecticidas.

Carolina Cerqueira apelou aos profissionais de saúde que irão prestar os seus serviços, que façam com amor e carinho redobrado, com espirito de partilha e entrega, para minimizar a dor das crianças, que representam o futuro da Nação e merecem toda atenção uma vez que, são a prioridade da governação, conforme estabelecido no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN), contextualizada na agenda do Executivo, que está comprometido em melhorar as condições da vida das famílias e em particular das crianças, que são o futuro do país.

Filhos da fome algum dia irão ser livres e brilhar?

A primeira-dama de Angola, Ana Dias Lourenço, convidou a duquesa Meghan Markle, mulher do príncipe Harry, a apoiar o projecto “Nascer Livre para Brilhar”, que visa eliminar a transmissão à nascença do vírus do HIV. Será possível que quem é gerado com fome, nasce com fome e morre pouco depois com fome algum dia seja livre e possa brilhar?

O convite, recorde-se, foi feito em Setembro de 2019 durante o encontro que Ana Dias Lourenço manteve com o príncipe Harry, no Palácio Presidencial, após ter sido também recebido pelo Presidente João Lourenço, segundo a embaixadora britânica, Jessica Hand.

Em declarações à imprensa, no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, após a partida do príncipe Harry, a diplomata, considerou o encontro “interessante” para abordar o problema do HIV/SIDA em Angola, nomeadamente o projecto levado a cabo pela primeira-dama para benefício das famílias.

“Foi interessante. Foi um encontro de informação durante o qual o príncipe entendeu o trabalho de muitos sectores das organizações angolanas e ele recebeu um convite para a duquesa, para apoiar em conjunto o processo aqui”, disse Jessica Hand.

A campanha nacional “Nascer Livre para Brilhar” foi lançada em Dezembro de 2018 pela primeira-dama angolana, na província do Moxico, e visa reduzir a taxa de contaminação do VIH de mãe para o filho dos actuais 26% para 14%, em três anos.

Ao contrário do que parece ser a filosofia basilar do seu marido, acreditamos que Ana Dias Lourenço prefira ser “salva” pela crítica do que “assassinada” pelos elogios.

“Nascer Livre para Brilhar”? Será possível que quem é gerado com fome, nasce com fome e morre pouco depois com fome algum dia seja livre e possa brilhar?

Angola pretendia reduzir, até ao fim deste ano, dos actuais 26% para 14%, a taxa de contaminação do VIH de mãe para o filho, no âmbito da Campanha “Nascer Livre para Brilhar”, anunciou a própria primeira-dama. Vá lá. Desta vez não foi o Presidente. Mas o Governo está imparável. Às segundas, quartas e sextas lança novas iniciativas, às terças, quintas e sábados novos planos. Aos domingos… preparam os anúncios da semana.

Ana Dias Lourenço, citando dados da ONUSIDA de 2017, referiu que Angola regista uma baixa cobertura dos serviços de transmissão do VIH da mãe para o filho, onde apenas 34% das mulheres grávidas, que vivem com o vírus, recebe terapia com anti-retrovirais para não contaminar o bebé.

Ana Dias Lourenço indicou também, segundo dados do Ministério da Saúde, que em Angola existiam 650 unidades sanitárias que oferecem o programa de prevenção da transmissão vertical, contudo, em 2017 apenas 40% das grávidas fez a primeira consulta pré-natal durante o primeiro trimestre de gravidez e 18% não fez qualquer consulta pré-natal, como aponta o Inquérito dos Indicadores Múltiplos de Saúde do Instituto Nacional de Estatística.

Segundo a primeira-dama, 70% das mulheres declarou ter enfrentado problemas de acesso aos cuidados de saúde, nomeadamente, problemas financeiros (63%), distância do centro de saúde (51,8%) e necessidade de autorização para ir à consulta (30,5%).

Relativamente ao tratamento pediátrico, estima-se que apenas 14% das crianças dos zero aos 14 anos que vivem com o VIH está em tratamento com anti-retrovirais.

O estigma, a discriminação, a não-aceitação e a falta de conhecimento ou de informação sobre a doença, são ainda desafios que se enfrentam no combate a esta endemia.

“As estatísticas e os factos acima mencionados preocupam-nos, assim, a campanha “Nascer Livre para Brilhar” pretende reduzir a taxa de transmissão do VIH de mãe para o filho, de 26%, em 2019, para 14%, em 2021, aumentar a utilização do preservativo pelos jovens dos 15-24 anos e melhorar a qualidade dos cuidados pediátricos até 2021″, disse Ana Dias Lourenço.

De acordo com a primeira-dama, é obrigação das pessoas envolvidas no plano consciencializar a população e as famílias, em particular as mulheres em idade fértil, grávidas, adolescentes e jovens, sobre “o que pode ser feito para prevenir a transmissão do VIH da mãe para o filho”.

“Vamos abordar o estigma e discriminação relacionados ao VIH, nas escolas, igrejas e na comunidade”, disse Ana Dias Lourenço, lembrando que esses males fazem com que muitas grávidas vivendo com o VIH não beneficiem dos serviços de saúde disponíveis.

Ana Dias Lourenço pediu a colaboração das organizações da sociedade civil, dos líderes religiosos, das autoridades tradicionais, entre ouros, na execução do Plano Operacional de Prevenção da Transmissão do VIH de Mãe para o Filho 2019-2021.

Na apresentação do referido plano, a directora do Instituto Nacional de Luta contra a Sida, Lúcia Furtado, recordou que a prevalência nacional de VIH é de 2%, contudo, as províncias de fronteira apresentam uma prevalência até três vezes mais do que a média nacional, como é o caso do Cunene (6%). Segundo Lúcia furtado, as mulheres têm uma prevalência de 2,1% e os homens uma prevalência de 1,2%.

“Em Angola estima-se que 300 mil pessoas vivam com o VIH, destas 190 mil são mulheres e destas 21 mil estima-se que sejam gestantes seropositivas e 120 mil são crianças dos zero aos 14 anos”, disse a responsável. Sobre novas infecções em crianças, a directora indicou que as estimativas apontam para 5.500 que nascem já contaminadas.

Lúcia Furtado referiu que apenas 54% das pessoas que iniciam o tratamento com anti-retrovirais dão continuidade até um ano, enquanto os restantes abandonam o tratamento por vários motivos.

fonte: folha8

Putin aprova estratégia para rebater influência ocidental na Rússia.

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Documento aprovado pelo chefe de Estado acusa Ocidente de usar problemas socio-económicos russos para abalar valores tradicionais. Embora valorizando diplomacia, não exclui "medidas simétricas e assimétricas".

Segundo Putin, incidente no Mar Negro, foi "provocação complexa, envolvendo britânicos e americanos"

O presidente russo, Vladimir Putin, aprovou uma revisão da estratégia de segurança nacional, prevendo medidas para reagir à "influência estrangeira" no país. Segundo o documento de 44 páginas, divulgado neste sábado (03/07), a pressão crescente dos países ocidentais representaria grave ameaça para a sociedade russa, pois "a 'ocidentalização' da cultura aumenta o perigo de que a Federação perca sua soberania cultural".

Consta, ainda, que os "tradicionais valores espiritual-morais e cultural-históricos" da Rússia estariam "sob ataque ativo dos Estados Unidos e seus aliados", inclusive de instituições transnacionais. Nesse sentido, o Ocidente procuraria se aproveitar dos problemas sociais e econômicos para desestabilizar a sociedade e radicalizar protestos nacionais.

Nos últimos anos, potências ocidentais vêm acirrado suas críticas ao Kremlin em diversas questões, incluindo a anexação da península da Crimeia, pertencente à Ucrânia, em 2014; interferência ilícita nas políticas nacionais; supostos ciberataques; e o encarceramento de líderes oposicionistas como Alexei Navalny.

A nova tomada de posição do Kremlin chega em meio a tensões crescentes entre a Rússia e o Ocidente, agravadas nas últimas semanas pela realização de treinamentos dos Estados Unidos e seus aliados no Mar Negro.

Ainda a Crimeia

Embora reafirmando o comprometimento da potência eurasiática com a diplomacia como meio de resolução de conflitos, o documento aprovado por Putin enfatiza que Moscou "considera legítimo adotar medidas simétricas e assimétricas" a fim de prevenir "ações não amigáveis" de Estados estrangeiros.

Poucos dias antes da divulgação da estratégia, o chefe do Kremlin classificara como "provocação" o incidente de 23 de junho, no Mar Negro, quando a Rússia alega ter efetuado disparos de advertência contra o HMS Defender, da Marinha britânica que navegava em seu território.

O Reino Unido, que não reconhece a anexação da península da Crimeia pela Rússia, afirma que não houve disparos contra seu navio, e que ele se encontraria de águas ucranianas.

"Foi nitidamente uma provocação complexa, envolvendo não só os britânicos, mas também os americanos", declarou Putin na quarta-feira, acrescentando que uma aeronave de vigilância dos EUA estaria operando em coordenação com a embarcação britânica, a fim de monitorar a reação russa.


av (AP,AFP)


ANGOLA: Um conto-da-carochinha num reino de faz de conta.

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Os desafios de mobilidade e as soluções para o Metro de Superfície de Luanda (MSL) estão em debate, numa conferência internacional organizado pelo Governo, no Arquivo Nacional. “Luanda 2030 – Cidade inovadora”? “Wall Street de Luanda”? Num reino de faz de conta, façamos de conta que somos um país.

Sob o lema “Projecto Metro de Superfície de Luanda e os Desafios da Mobilidade”, a conferência conta com a presença dos ministro dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu, das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares de Almeida, da governadora de Luanda, Ana Paula Chantre Luna de Carvalho, quadros seniores de diversos departamentos ministeriais e outros especialistas nacionais e internacionais.

Em Abril deste ano, o Presidente da República, João Lourenço, criou uma comissão multissectorial, encabeçada pelo ministro dos Transportes, para preparar as condições para o lançamento da parceria público-privada responsável pela implementação do projecto Metro de Superfície de Luanda.

A Comissão é ainda integrada pelos ministros das Obras Públicas e Ordenamento do Território, do Interior, das Finanças, da Economia e Planeamento, da Energia e Águas e da Cultura, Turismo e Ambiente, a governadora de Luanda e o secretário do Presidente da República para os Assuntos Judiciais e Jurídicos.

A medida teve em consideração a urgência de melhorar a mobilidade na província de Luanda, bem como a sua requalificação, tendo em conta a política de investimentos para o desenvolvimento económico e social do país, no âmbito do Plano Director Nacional do Sector dos Transportes e Infra-Estruturas Rodoviárias. O referido plano deve ser executado na base de uma redução sustentada dos encargos públicos com recurso a parceria público-privada que permita a viabilização financeira do sector.

As obras dos primeiros 30 quilómetros do Metro de Superfície de Luanda estavam, inicialmente, para arrancar no princípio deste ano, segundo anúncio feito pelo ministro dos Transportes, em Novembro do ano passado, durante um encontro com jornalistas. No total vão ser 149 quilómetros de extensão, estando o orçamento estimado em três mil milhões de dólares.

O Governo previa concluir, no ano passado, a formalização da parceria público-privada e dar início ao processo para a construção da primeira linha do Metro de Superfície de Luanda.

A parceria com a Siemens Mobility contava com o suporte financeiro do Estado para o arranque do projecto, mas fruto das condições actuais, o Governo optou por “não ir por esta via”. “Estamos a acelerar o estabelecimento da parceria público-privada para o lançamento do projecto e contamos que, ainda este ano, possamos fazer a formalização final e dar início à construção da primeira fase da linha do metro de superfície com pelo menos 30 quilómetros no período indicado”, avançou.

Em 22 de Setembro de 2014, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, anunciou em Luanda, que n mês seguinte, em Outubro, o Executivo iria aprovar um programa de expansão da rede viária e ferroviária da província.

O Chefe de Estado anunciou igualmente, a construção na zona sul de Luanda, de duas avenidas, sendo uma delas na Marginal da Corimba, com um metro de superfície, que iria melhorar a mobilidade.

“Na zona sul, por exemplo, além da Avenida da Corimba, surgirão mais duas, uma das quais, será a Marginal da Corimba, que vai ser uma avenida moderna, com um metro de superfície e mais de cinco quilómetros de praias à frente”, sublinhou.

Recorde-se que o Presidente da República reuniu-se nesse dia com os membros do Governo Provincial de Luanda. Antes dessa reunião, o governador Graciano Domingos tinha empossado os novos administradores da província de Luanda.

Angola continua a ser… Luanda

A província de Luanda deverá duplicar a população para 12,9 milhões de habitantes até 2030, o que obrigará – por exemplo – à construção, nomeadamente, de 13 novos hospitais, 1.500 escolas e de 1,4 milhões de casas.

A informação consta do Plano Director Geral Metropolitano de Luanda, preparado pelo Governo para a província da capital angolana, prevendo que só o município de Viana – o mais industrializado do país – atinja dentro de 15 anos os 3,1 milhões de habitantes.

O diagnóstico da situação na província estimava que 80% da população – um quarto de todo o país – vive em musseques. E a independência foi há 45 anos, a paz chegou há 19 anos e desde 11 de Novembro de 1975 é o MPLA o dono disto tudo.

Nesta área, o plano, designado de “Luanda 2030 – Cidade inovadora”, previa realojamento e regeneração de várias zonas da capital, nomeadamente nas classificadas de “prioridade muito alta”, por riscos de vida eminente ou indução, entre outros problemas.

Com o crescimento da população estimado para 12,9 milhões de pessoas, e face às dificuldades de mobilidade que se registam diariamente na capital, com filas intermináveis de trânsito e reduzidas ofertas de transportes públicos como alternativa, este plano de intervenção prevê obras em 446 quilómetros de estradas primárias e 676 quilómetros de vias secundárias.

Igualmente um sistema de comboio suburbano com 210 quilómetros e 142 quilómetros de corredor para trânsito exclusivo de transportes públicos.

“As poupanças de tempo projectadas nas viagens de carro podem representar o equivalente a 2% do PIB (Produto Interno Bruto) de Luanda em 2030″, lê-se num relatório oficial. O consumo de água, para uso doméstico, comercial e industrial, mais do que deverá duplicar em 15 anos.

O executivo também previa a construção de infra-estruturas de saneamento básico, com dois novos sistemas, a norte e a sul da capital, a remoção da Estação de Tratamentos de Águas Residuais (ETAR) removida da marginal de Luanda e a “reutilização de efluentes tratados para agricultura e fins industriais”.

“Wall Street” do reino feudal

O distrito financeiro do projecto Baía de Luanda, também denominado “Wall Street de Luanda” seria a cereja no tipo do enorme bolo do MPLA. O Presidente Executivo da Baía de Luanda, Miguel Carneiro, e a administradora, Vera Massango, orgulhavam-se do projecto localizado junto ao Porto de Luanda, a Wall Street da capital angolana, uma parcela de 20 lotes de terreno.

Finalizado o projecto, a zona poderá contar com edifícios de escritórios e habitação, hotéis e áreas comerciais. O projecto Baía de Luanda, lançado em 2004, visou a requalificação daquela área, virando a sua frente de actividades para a construção de distrito financeiro, eventos, espaços comerciais, estacionamento, publicidade e residencial.

Segundo Miguel Carneiro, num momento de desaceleração da economia angolana o projecto reviu os seus objectivos de rentabilidade e adaptou-se ao novo paradigma económico, com vantagens mútuas para investidores e consumidores.

“Daí nós hoje termos espaços comerciais com modelo contratual muito flexível. Sabíamos que no mercado anteriormente cobravam-se rendas de um ano, por exemplo, para o arrendamento de um espaço, a baía de Luanda hoje cobra no seu modelo uma jóia de entrada de dois meses, e depois os lojistas vão pagando a renda à medida que estão a ganhar com o seu negócio”, explicou o responsável.

Por sua vez, Vera Massango disse que pelas características da baía, os investidores “mesmo de uma forma tímida” têm procurado e visitado o projecto para informações sobre a zona residencial.

Miguel Carneiro considerou “entusiasmante” para o projecto o actual momento de crise, “por conseguir colocar e materializar um plano de negócios conservador”.

O responsável recordou que o projecto registou sempre, desde o seu início, algumas dúvidas por parte dos cidadãos, quanto à execução da sua limpeza, alargamento, criação de espaços verde e a sua manutenção, construção e competitividade.

“Tem sido um processo extremamente desafiante, continuamente provar que é possível. Mesmo no momento actual é possível a baía continuar a ter uma marginal de 3,1 km, mantê-la verde, com espaços para as famílias e lançar uma estratégia de trazer os investidores, lojistas e angolanos de todas as classes”, concluiu.

fonte: folha8

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