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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Da Irlanda Até Polônia: Resultados da Turnê Europeia do Presidente Norte-Americano.

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Uns renomados cientistas políticos da Rússia responderam às perguntas feitas pela nossa emissora relativamente aos resultados da visita de 6 dias realizada pelo presidente dos Estados Unidos a vários países europeus, da Irlanda até a Polônia.
Perguntamos a Serguei Karaganov, presidente do Conselho de Política Externa e Militar da Rússia, qual é, em sua opinião, o significado principal da viagem europeia de Barack Obama.
Ele saiu-se bem para não ser criticado, especialmente por ter, na realidade, abandonado a Europa ao não se ter apresentado, inclusive, na recente cúpula Estados Unidos/União Europeia.
Durante a visita, naturalmente, Barack Obama disse tudo quanto devia ter dito, e de uma forma muito acurada e elegante – observou Serguei Karaganov. – Barack Obama manteve conferências amistosas com os mais altos dirigentes de vários países, nas quais visou também seu próprio interesse político. É o que se pode dizer, sobretudo, das suas viagens para a Irlanda e a Polônia. Acontece que as comunidades irlandesa e polonesa dos Estados Unidos possuem uma forte influência sobre a vida política nacional. Portanto, Barack Obama pretende granjear a simpatia dessas comunidades na preparação para as próximas eleições presidenciais. Quanto à turnê pela Europa acabada de terminar, Barack Obama encorajou os Europeus repetindo que os vínculos entre os Estados Unidos e a União Europeia, tanto os tradicionais como os novos, são extremamente importantes para Washington. Entretanto, entre as principais prioridades dos Estados Unidos já se situam várias outras regiões e países, tais como, por xemplo, a China, o Paquistão, a Índia, o Próximo Oriente e também a Rússia até certo ponto.
Quando no início de sua presidência Barack Obama anunciou uma política de reinicialização das relações entre os Estados Unidos e a Rússia e declarou não haver mais necessidade de instalar no território da Polônia uma base estadunidense de defesa antimíssil estratégica, a maioria dos Poloneses acolheu negativamente aquela notícia. Que foi que mudou desde então? – perguntamos a Fiodor Lukianov, redator-chefe da revista “Rússia Dentro da Política Global”.
A Polônia ficou extremamente vulnerada com o fato de ter Barack Obama cancelado os entendimentos já assinados prevendo estacionamento de uns antimísseis americanos nesse país – confirmou Fiodor Lukianov. – Portanto, era agora importante para o presidente dos Estados Unidos provar que a Polônia não havia sido marginada nesses planos. Entretanto, não foram revelados muitos detalhes concretos. Acho que os planos dos Estados Unidos pressupõem, em todo caso, que a preferência recairá, no fim de contas, na Europa Meridional. Porém, é minha opinião pessoal – disse Fiodor Lukianov. – E foram pronunciadas em Varsóvia umas palavras muito importantes, ou seja, que a reinicialização das relações entre os Estados Unidos e a Rússia aproveita não somente aos dois Estados, como também ao mundo inteiro.
Acha que foi suficientemente profunda a discussão da problemática da segurança internacional durante a visita do presidente dos Estados Unidos à Europa? Fizemos esta pergunta a Dmitri Danilov, especialista sênior do Instituto de Estudos Europeus junto à Academia de Ciências da Rússia.
Evidentemente que durante a turnê europeia de Barack Obama foi um tema fundamental – respondeu Dmitri Danilov. – Os presentes na cúpula do “Grupo dos Oito” analisaram em suas sessões o problema da segurança nuclear. Porém, muitos observadores sustentam que foram de longe mais importantes os encontros bilaterais de Barack Obama com os dirigentes de outros países, designadamente com o presidente russo. Ele e Dmitri Medvedev trocaram opiniões sobre o planejado sistema de defesa antimíssil, mas, infelizmente, aí não se vislumbra, hoje como ontem, uma aproximação entre as posições dos dois lados. Porém, o tom dos debates não foi brusco, talvez, tendo em vista o encontro dos ministros da Defesa dos países da OTAN e Rússia, marcado para 9 de junho. A propósito, depois da cúpula em Deauville, Barack Obama abordou novamente o tema da defesa antimíssil, mas agora já em Varsóvia, durante os contatos com os dirigentes poloneses. Sublinhou que a aproximação entre os Estados Unidos e a Rússia não vai prejudicar os interesses dos aliados norte-americanos, sobretudo na Europa Central e Europa Oriental. Como se sabe, a Rússia preconiza construção de um sistema estratégico de defesa antimíssil comum. É uma condição importante para criação de uma atmosfera de confiança mútua, predizibilidade e transparência na área político-militar. Acho que isso interessa não somente aos russos.
Acabam de ouvir opiniões de vários politólogos russos que comentaram os resultados da visita do presidente dos Estados Unidos à Europa.

Fonte:Vozdarússia


Resultados do Encontro do “Grupo dos Oito”: da Líbia Até Átomo Civil.

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foto: EPA
 Na semana passada, uma cidade francesa pequena na costa do canal da Mancha foi durante dois dias a capital política não oficial do mundo. Os mais altos dirigentes dos oito países mais desenvolvidos e influentes reuniram-se em Deauville para analisar os problemas mais prementes da atualidade. Um dos resultados mais importantes da cúpula do “Grupo dos Oito” consiste em que o regime de Muamar Kadafi foi proclamado ilegítimo por unanimidade. Nessa situação bastante complicada, o Ocidente espera que a Rússia intervenha como mediador.
A declaração final emitida pelos presentes no encontro do G8 ocupa vinte e cinco páginas. Este ano, uma atenção especial foi dedicada aos países árabes. O “Grupo dos Oito” apóia as mudanças políticas e democráticas no Extremo Oriente e na África Setentrional. E não somente apóia verbalmente, como também promete ajuda política e financeira a essas regiões. Bancos internacionais estão prestes a liberar 20 bilhões de dólares ao Egito e à Tunísia.
O ponto mais problemático no mapa da África Setentrional continua sendo a Lívia. A Rússia poderia desempenhar um papel importante no solucionamento desse conflito, posto que mantêm estreitos contatos com o Governo de Kadafi e com os insurretos. Na coletiva de imprensa final da cúpula, o presidente Dmitri Medvedev aproveitou para formular novamente a posição de Moscou. Disse:
A Rússia sempre advogou a necessidade de uma solução pacífica. Fomos visitados por uns representantes das forças novas de Benghazi e também nos consultamos com uma equipe política de Trípoli. Quanto mais rapidamente acabar a operação militar, tanto melhor para todos os que vivem na Líbia. Estamos interessados em que a Líbia continue como um Estado independente, livre e soberano capaz de defender seus interesses no cenário internacional.
Os presentes na cúpula examinaram também a situação na Síria. Os oito países ameaçaram adotar uma série de medidas se o Governo desse país não lançar umas reformas democráticas. Todavia, o documento não diz uma palavras sobre umas decisões concretas contra Damasco. O fato é um mérito da diplomacia russa – disse em coletiva de imprensa o vice-chanceler Serghei Riabkov. A Rússia não é adepta de sanções; portanto, insistiu em sua visão de que a situação na Síria difere absolutamente da criada na Líbia. Damasco, que está orientada para reformas, poderá solucionar os problemas internos se prosseguir nessa vida. Nada legitima encaminhar solucionamento da questão da Síria para o Conselho de Segurança.
Um outro tema importante foi a segurança nuclear. Todos os presentes no encontro são unânimes em que convém escolher mais criteriosamente os locais para construção de usinas nucleares e alcançar um melhor grau de defesa contra acidentes tecnológicos e naturais – frisou Dmitri Medvedev. Disse mais adiante:
Todos os colegas disseram que o acidente na usina japonesa “Fukushima 1” foi uma provação muito dura, uma situação muito dramática. Todavia, ninguém pôde indicar uma alternativa para a energia atômica. Porque os hidrocarbonetos, isto é, o petróleo e o gás, já são usados muito, sendo sempre alvo de críticas por serem muito caros. Sim, tecnologias “verdes” são ótimas, mas até o momento só podem satisfazer um pequeno grupo de países.
Existe, entretanto, mais uma questão em suspenso. É o programa nuclear iraniano. O “Grupo dos Oito” mostrou-se seriamente preocupado com o fato de estar Teerão ignorando as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e as reivindicações da Organização Internacional de Energia Atômica. Não há quem conteste o direito de cada país a ter uma indústria nuclear para fins civis, mas esta há de assentar em umas determinadas obrigações. Porém, como constataram os dirigentes do G8, estas são são cumpridas pelo Irã.
Houve também uns entendimentos não constando do texto da declaração final que para a Rússia se afiguram não menos importantes. Dmitri Medvedev e Nicolas Sarkozy combinaram plenamente as condições do contrato para compra de uns porta-helicópteros “Mistral”. Moscou vai comprar quatro, dos quais os primeiros dois serão construídos na França e os demais, em estaleiros russos. Falou-se também sobre o terrorismo como sendo uma ameaça real. Há ainda 10 ou 12 anos, o Ocidente não dava ouvidos ao problema do terrorismo no Cáucaso Setentrional. Agora, porém, os Estados Unidos estão preparados para pagar cinco milhões de dólares pela informação sobre o paradeiro de Doku Umarov. Tanto a Rússia como os Estados Unidos estão certos de que a ameaça principal parte da “Al-Qaeda”. Urge derrotar essa organização. O terrorismo internacional só pode ser combatido em comum.
“Opção Renovada a Favor da Liberdade e Democracia”: assim foi intitulada a declaração final da cúpula realizada sob a divisa “Mundo Novo, Ideias Novas”.

Fonte: Vozdarussia.

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