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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Senegal: Receitas alfandegárias: 1.176 bilhões de francos CFA arrecadados em 2021.

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"As liquidações aduaneiras apresentadas pelo sistema ''GAINDE'' ascenderam, em 2021, a 1.176 mil milhões de francos CFA contra 1.020 mil milhões, em 2020, um desempenho notável", declarou, na cerimónia solene do Dia Internacional das Alfândegas, o Ministro de Finanças e Orçamento, Abdoulaye Daouda Diallo. A edição de 2022 deste dia centra-se no tema: "Acelerar a transformação digital das Alfândegas desenvolvendo uma cultura de dados e um ecossistema eficiente".

Abdoulaye Daouda Diallo mencionou uma conquista dos serviços aduaneiros senegaleses através de uma "mobilização excepcional de receitas" favorecida em grande parte graças à implementação da Estratégia Digital Senegal (SN-2025) e ao lançamento da Mobilização de Receitas a Médio Prazo (MTRS).

No que diz respeito ao combate à fraude, segundo o diário nacional Le Soleil que dá a informação no seu número desta quinta-feira, o ministro das Finanças e Orçamento diz elogiar o empenho dos agentes que continuam a brilhar várias apreensões relativas ao tráfico ligado à criminalidade organizada transfronteiriça nas rotas terrestres, aéreas e fluviais.

“Desempenho notável e excelentes resultados”

A grande apreensão de munições para armas de guerra feita há poucos dias na zona portuária, graças ao profissionalismo dos funcionários das Alfândegas, que souberam levar a cabo esta acção através de uma utilização criteriosa dos dados, reflecte o desejo da feroz auto-autorização sacrifício para combater a fraude em todas as suas formas”, argumentou.

O Ministro das Finanças e do Orçamento saudou ao mesmo tempo estes "excelentes resultados" que reforçam a esperança de um Senegal emergente, pela disponibilidade de recursos internos destinados ao financiamento de projectos e programas mas também pela garantia mais assertiva do nosso espaço geográfico presa de tentativas malévolas multifacetadas.

Assegurou estar “convencido” de que a implementação do Programa de Modernização da Administração Aduaneira (PROMAD) será um catalisador para acelerar a dinâmica de transformação digital iniciada pelas Alfândegas. Segundo ele, “a tecnologia digital ocupa um lugar de destaque no PROMAD que constituirá, na próxima década, o substrato de toda a estratégia de modernização das Alfândegas senegalesas”.

fonte: seneweb.com

FIM DA CORRUPÇÃO AGENDADO PARA DAQUI A 54 ANOS.

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O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola, Francisco Queiroz, regozijou-se hoje com o reconhecimento internacional “do bom trabalho” do Governo angolano no combate sistemático da corrupção, que diz ser liderado pelo Presidente da República. É um trabalho tão bom que Angola “só” está 136ª posição, entre 180 países. Mais 54 anos de governação do MPLA e chegaremos ao top 100…

Francisco Queiroz, que falava hoje em declarações à imprensa, no final do IV Diálogo Estratégico Caminho-Conjunto entre Angola e União Europeia no domínio dos Direitos Humanos, reagia ao relatório sobre o Índice de Percepção da Corrupção 2021, divulgado pela organização Transparência Internacional.

“É uma avaliação bastante positiva, Angola subiu seis posições e é uma subida sustentável, porque já vem dos anos anteriores e representa de facto o comprometimento do Executivo angolano relativamente a esse aspecto muito importante dos direitos humanos, que é o combate à corrupção”, frisou.

O governante angolano salientou que o relatório coloca Angola entre os países da áfrica subsaariana que mais evoluíram em termos de combate à corrupção, e “isso deve-se à política do Presidente João Lourenço de combate sistemático à corrupção”.

“Tem uma importância muito grande para nós, porque é também um reconhecimento internacional do bom trabalho que o executivo está a fazer no combate à corrupção”, destacou.

A média da África Subsariana é de 33 pontos, a mais baixa do mundo, e 44 países classificam-se abaixo dos 50 pontos.

Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde está na 39ª posição, 58 pontos; São Tomé e Príncipe na 68ª posição, 45 pontos; Moçambique na 149ª posição com 26 pontos, Guiné Bissau a 162ª posição, 21 pontos e Guiné Equatorial na 171ª posição, com apenas 17 pontos.

Angola – que no IPC 2021 tem 29 pontos, mais 7 pontos desde o índice de 2012 – regista “uma melhoria significativa” na sequência da eleição do Presidente, João Lourenço, em 2017, que tomou medidas significativas para quebrar a corrupção, assinala o relatório da TI, esquecendo-se que o MPLA se limitou a transferir a corrupção de alguns dos seus membros para outros dos seus membros.

“As autoridades têm levado a cabo investigações de corrupção de alto nível a membros da antiga família dominante, entre eles, a filha do ex-presidente e ex-chefe da companhia petrolífera estatal Sonangol, Isabel Dos Santos – exposta pela dossier ‘Luanda Leaks’ e recentemente indicada pelo governo dos EUA por ‘corrupção significativa’”, assinala a Transparência Internacional.

O relatório ressalva, porém, outra circunstância: “As investigações raramente são abertas noutros casos, levantando dúvidas sobre a existência de justiça selectiva”. Pois é. Aqui é que os elogios da TI são um “saralho do carilho”. Com João Lourenço Angola apenas alterou a titularidade da corrupção.

A organização sublinha mesmo que “num inquérito de 2019, 39 por cento dos angolanos disseram que o Presidente estava a utilizar a luta contra a corrupção como um instrumento contra rivais políticos e a maioria disse também que aqueles que denunciaram corrupção correm o risco de retaliação”.

Quanto à África Subsariana, em termos gerais, a TI sublinha que, de acordo com os últimos inquéritos do Afrobarómetro, a maioria da população africana acredita que a corrupção está a aumentar, ao mesmo tempo que expressa insatisfação com a forma como a democracia funciona.

“Isto não é surpreendente”, assinala a TI, explicando que “a corrupção persistente tem andado de mãos dadas com mudanças inconstitucionais de poder em várias partes do continente”.

Noutro domínio, também nesta região do mundo os governos impuseram restrições desproporcionadas às liberdades civis em muitos países – muitas vezes sob o pretexto de conter a expansão da pandemia de Covid-19.

“Os resultados do IPC 2021 devem servir como um alerta para as sociedades de toda a África Subsariana. A magnitude dos desafios da corrupção exige as respostas mais arrojadas de sempre”, defende a TI.

“Os governos devem reconhecer que o progresso sustentável na luta contra a corrupção só pode ser alcançado se forem garantidos os controlos societais e institucionais do poder”, acrescenta.

A pandemia de Covid-19, por outro lado, “não pode ser usada como desculpa para os governos restringirem o direito das pessoas à informação ou à liberdade de expressão”, acrescenta a ONG.

Os líderes de toda a África Subsaariana “devem envidar esforços para acelerar a recuperação de activos” e aumentar novamente a acção global contra os fluxos financeiros ilícitos, ajudando a evitar a fuga de capitais, “para que os recursos naturais e os fundos públicos possam ser utilizados para apoiar as pessoas que vivem na região, não as elites”, sugere a TI.

Recorde-se que o Presidente de Angola, também presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo desafiou, numa entrevista ao jornal português Expresso, o seu ex-patrono e mentor, José Eduardo dos Santos, a denunciar os corruptos. Para João Lourenço, são esses os traidores da pátria. A resposta, se algum dia vier, deveria situar João Lourenço no escalonamento dos traidores e corruptos que tão bem conhece.

É claro que João Lourenço é, também no contexto angolano mas sobretudo do MPLA, uma figura impoluta, íntegra e honorável que nada tem a ver com traidores ou corruptos. Desde logo porque é um general e um político que chegou a Angola há meia dúzia de dias.

Daí para cá a história deste impoluto, íntegro e honorável general é bem mais conhecida. Importa, contudo, reter a comprovação factual de que João Lourenço nunca ouvira falar de corrupção, mesmo sendo ministro da Defesa de José Eduardo dos Santos desde 2014 e vice-presidente do MPLA.

Está, por isso, acima de qualquer suspeita. Na verdade, como é que alguém que aos 20 anos de idade (1974) entrou para o MPLA e fez toda a sua vida nas fileiras do partido poderia ter notado, constatado, verificado ou comprovado que existia corrupção no seio do MPLA e do Governo? Não podia…

João Lourenço diz esperar que a impunidade “tenha os dias contados” em Angola. Insiste na “moralização” da sociedade angolana. Estará a ser ingénuo, imprudente, suicida, estratega ou traidor? Se calhar, fazendo a simbiose de tudo isto, está apenas a gozar com a nossa chipala e a fazer de todos nós… matumbos.

O Presidente diz ser necessária a “moralização” da sociedade, com um “combate sério” a práticas que “lesam o interesse público” para garantir que a impunidade “tenha os dias contados”.

É verdade. Mas é verdade há muitos anos e a responsabilidade é do MPLA, partido no qual João Lourenço “nasceu”, cresceu, foi e é dirigente. Então, durante todos esses anos, o que fez João Lourenço para combater as práticas que “lesam o interesse público”?

“No quadro da necessidade de moralização da nossa sociedade, importa que levemos a cabo um combate sério contra certas práticas, levadas a cabo quer por gestores quer por funcionários públicos. Práticas que, em princípio, lesam o interesse público, o interesse do Estado, o interesse dos cidadãos que recorrem aos serviços públicos”, disse João Lourenço.

Sendo uma verdade de La Palice, como tantas outras que constituem o ADN do partido do qual é presidente, é caso para perguntar se só agora é que João Lourenço descobriu a pólvora?

Ou será que só agora é que João Lourenço descobriu que Angola é um dos países mais corruptos do mundo? Que é um dos líderes mundiais da mortalidade infantil? Que tem 20 milhões de pobres?

“Esperamos que a tão falada impunidade nos serviços públicos tenha os dias contados. Não é num dia, naturalmente, que vamos pôr fim a essa mesma impunidade, mas contem com a ajuda de todos e acreditamos que, paulatinamente, vamos, passo a passo, caminhar para a redução e posteriormente a eliminação da chamada impunidade”, diz João Lourenço.

Desde que tomou posse, a 26 de Setembro de 2017, na sequência das “eleições” de 23 de Agosto, João Lourenço exonerou diversas administrações de empresas estatais, dos sectores de diamantes, minerais, petróleos, comunicação social, banca comercial pública e Banco Nacional de Angola, anteriormente nomeadas por José Eduardo dos Santos.

Quando João Lourenço garantiu em Luanda que o MPLA iria lutar contra a corrupção, má gestão do erário público e o tráfico de influências… poucos acreditaram. Hoje há mais gente a acreditar? Há, é verdade. Mas as dúvidas continuam a ser mais do que as certezas.

João Lourenço discursava – recorde-se – no acto de apresentação pública do Programa de Governo 2017-2022 do MPLA e do seu Manifesto Eleitoral, mostrando a convicção de que – mais uma vez – os angolanos iriam votar com a barriga (vazia) e que havendo 20 milhões de pobres… a vitória seria certa. E foi. E continuará a ser.

“Para a efectiva implementação deste programa temos de ter os homens certos nos lugares certos”, referiu João Lourenço, efusivamente aplaudido pelos militantes presentes formatados e pagos para aplaudir seja o que for que o soba João Lourenço diga, tal como acontecia com Eduardo dos Santos.

Ainda de acordo com João Lourenço o MPLA iria “promover e estimular a competência, a honestidade e entrega ao trabalho e desencorajar o ‘amiguismo’ e compadrio no trabalho”.

“Vamos contar com aqueles que estão verdadeiramente dispostos a melhorar o que está bem e a corrigir o que está mal”, disse João Lourenço.

João Lourenço admite que o “MPLA tem consciência de que muito ainda há a fazer e que nem tudo o que foi projectado foi realizado como previsto”. Por outras palavras, se ao fim de 46 anos de poder, 20 de paz total, o MPLA só conseguiu trabalhar para que os poucos que têm milhões passassem a ter mais milhões, esquecendo os muitos milhões que têm pouco… ou nada, talvez seja preciso manter o regime do MPLA mais 54 anos no poder.

“Contudo, o país tem rumo e estamos no caminho certo, no sentido da satisfação progressiva das aspirações e dos anseios mais profundos do povo angolano”, disse João Lourenço.

Segundo João Lourenço, para que todos os angolanos beneficiem cada vez mais das riquezas do país, o MPLA tem como foco no seu programa de governação para os próximos anos dar continuidade ao seu programa de combate à pobreza e à fome, bem como o aumento da qualidade de vida do povo.

Folha 8 com Lusa

O FISCAL-MOR DO QUE INTERESSA AO (ACTUAL) MPLA.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola, órgão (in)dependente do Presidente do MPLA, desistiu de um dos três processos cíveis instaurados contra Isabel dos Santos, por entender que os factos que nele constam coincidem com o processo-crime que decorre em simultâneo contra a empresária.

A PGR refere que as acções cíveis foram instauradas após providência cautelar de arresto decretada em 2019, tendo sido separadas em função das matérias e da complexidade dos factos. Situação que, depois de aturada e minuciosa análise, só agora descobriu…

Deram então origem a três acções declarativas de condenação que decorrem os seus trâmites no tribunal, designadamente os processos n.ºs 103/2020, 278-20-E e o 35/2020 G, tendo a PGR desistido deste último.

A PGR justifica a desistência devido “aos factos nele narrados terem sido simultaneamente objecto de processo-crime cuja instrução preparatória tramita na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal, sob o n.º 10/20-DNIAP.

A PGR adianta ainda que o arresto dos bens de Isabel dos Santos, filha do ex-presidente José Eduardo dos Santos e único responsável pela escolha de João Lourenço para o substituir, e pessoas com ela relacionadas, “não caducou e nem foi levantado em função de as duas acções declarativas de condenação continuarem a correr os seus trâmites legais”.

PGR “EXPLICA” PORQUE SÓ HÁ CORRUPÇÃO NO MPLA

O Procurador-Geral da República “explicou” no dia 16 de Novembro de 2021, com a mestria que se lhe reconhece, a razão pela qual os casos de corrupção só envolvem gente do MPLA. Diz o general Hélder Pitta Grós que o combate à corrupção em Angola “é selectivo” porque visa apenas os corruptos. OK. Estamos entendidos. É isso mesmo!

O PGR, que falava à margem de uma conferência internacional sobre a consolidação do Estado de direito nos PALOP e Timor-Leste, que se realizou em Luanda, respondia a uma questão de um jornalista que questionou Pitta Grós sobre críticas de alguns sectores da sociedade civil e da oposição angolana quanto à selectividade do combate à corrupção que tem visado familiares e colaboradores próximos do antigo Presidente José Eduardo dos Santos, os tais marimbondos (e também caranguejos) de que fala o Presidente João Lourenço.

Além de – pensando melhor – rejeitar a selectividade, salientando que são apenas visados os corruptos, o general Pitta Grós afirmou que não existe em Angola o sentimento de impunidade que existia anteriormente, incluindo nas práticas de gestores públicos, que têm agora “outra atitude”. Anteriormente onde figuravam altos dirigentes do MPLA, como os generais Pitta Grós e João Lourenço, entre (tantos) outros.

Questionado pela Lusa sobre a demora nas investigações relacionadas com a empresária Isabel dos Santos, que é alvo de processos criminais e cíveis em Angola, adiantou que há questões relacionadas com a cooperação internacional que exigem tempo.

“E necessário fazer diligências e estamos dependentes de respostas do exterior, temos estado a fazer uma certa pressão para que essas respostas sejam dadas o mais rapidamente possível, mas não podemos fazer mais, temos de respeitar a soberania dos Estados, respeitar as suas instituições e, portanto, resta-nos aguardar. Mas não houve nenhum abrandamento, os processos continuam”, garantiu o general Pitta Grós, reafirmando que os processos são demorados porque dependem “bastante da cooperação internacional”.

Quanto aos activos recuperados, estimados em mais de 5 mil milhões de dólares, têm sido encaminhados, em valores monetários para uma conta do Banco Nacional de Angola (BNA), enquanto os valores patrimoniais têm sido entregues ou ao Cofre da Justiça ou a departamento ministeriais.

A lei angolana atribui 10 por cento dos valores recuperados à Procuradoria-Geral da República, enquanto órgão recuperador, que servem para reforço da sua capacidade e melhoria das condições de trabalho, mas até ao momento a instituição ainda não foi beneficiada. “Estamos ainda a ver como vamos fazer a operacionalização”, indicou então o general Hélder Pitta Grós.

A conferência internacional, que reuniu especialistas e altos quadros do sistema judiciário, bem como responsáveis políticos de Portugal e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste marcou a fase final do Projecto de Apoio à Consolidação do Estado de Direito (PACED), financiado pela União Europeia e co-financiado pelo instituto Camões.

Hélder Pitta Grós sublinhou que o início do PACED foi para Angola “um despertar” para a necessidade do país se preparar para enfrentar um tipo de criminalidade para a qual não havia quase formação. Só havia, só há, muita prática…

“Serviu para esse despertar, serviu para darmos os primeiros passos e daí continuarmos a consolidar essa formação”, realçou o mesmo responsável.

A PGR do MPLA negou na altura ter recebido das autoridades judiciais portuguesas uma lista discriminada de fortunas de cidadãos nacionais domiciliadas em Portugal. De acordo com o general Hélder Pita Grós, que falava em Abril do ano passado ao órgão oficial do MPLA/Estado, o Jornal de Angola, a notícia então veiculada pelo jornal português Correio da Manhã (CM), “até ao presente momento a PGR não recebeu qualquer lista com este teor.”

Hélder Pita Grós reconheceu, no entanto, que “temos tido cooperação e colaboração pontual com as autoridades portuguesas em processos específicos.” “Por conseguinte, é frequente deslocarmo-nos a Portugal e a outros países no âmbito da aludida cooperação”, reforçou o general magistrado do Ministério Público.

O jornal português noticiou que a Justiça portuguesa, através do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), entregara a Angola listas das fortunas que vários cidadãos angolanos (listados pela PGR angolana) possuem em Portugal.

As listas, que constam de um relatório, têm mais de sete mil páginas e incluem detalhadamente todos os bens que existem em Portugal, com destaque para contas bancárias, aplicações financeiras em fundos de investimento, acções de várias empresas cotadas e não cotadas, imóveis e participações sociais.

O relatório, que cumpre com uma carta rogatória que a Procuradoria-Geral da República de Angola tinha pedido, há mais de um ano, às autoridades judiciais portuguesas, foi entregue em mão, segundo o CM, a um funcionário judicial da PGR de Angola que se deslocou propositadamente a Portugal.

São dezenas de nomes de cidadãos angolanos que constam da lista, entre eles os de familiares do antigo Presidente da República, José Eduardo dos Santos. O grosso da informação disponibilizada, segundo o CM, refere-se a Isabel dos Santos. A filha do ex-Presidente fez investimentos nas empresas portuguesas NOS, Galp, Efacec, Millennium BCP, Banco BIC e noutras dezenas de empresas.

Segundo o general Hélder Pita Grós, “em Democracia, as instituições públicas exercem as suas funções norteadas pela prossecução do interesse público, pela transparência e pela prestação de contas à sociedade do cumprimento das suas atribuições constitucionais e legais, na medida em que é em nome e em prol dos cidadãos que se estruturam e organizam os poderes públicos”.

Assim, “a Procuradoria-Geral da República, o fiscal-mor da legalidade democrática, obriga-se à criação de canais de comunicação e de interacção com os cidadãos, de modo a permitir o escrutínio da sua acção e a obter dos destinatários finais do seu papel social o retorno necessário ao aprimoramento e melhoria dos seus procedimentos”.

“Nesta era digital, a inauguração do portal da Procuradoria-Geral da República visa impulsionar e dinamizar o fornecimento de informações sobre o funcionamento desta Instituição, a sua composição em matéria de magistrados do Ministério Público, técnicos de justiça e outros servidores, bem como a divulgação de toda a actividade quotidiana com valor noticioso ou de interesse público”, afirmou o PGR.

Recorde-se que a PGR esclareceu no dia 25 de Junho de 2018 ter recebido da congénere portuguesa a certidão digital integral do processo envolvendo o antigo presidente da Sonangol e ex-vice-Presidente da República, Manuel Vicente, mas explicando – atente-se – que só com a recepção em formato de papel poderia continuar as diligências.

Em comunicado, a PGR confirmava ter recebida a certidão digital em 19 de Junho, na qualidade de “autoridade central para efeitos de cooperação judiciária internacional em matéria penal”, do processo que corria no tribunal de Lisboa, “na sequência da sua transferência para continuação do procedimento criminal em Angola”.

“A PGR de Portugal, no ofício de remessa do referido expediente, mencionou o envio do processo em suporte físico, isto é, da certidão integral em formato papel tão logo seja concluída a respectiva feitura”, lê-se num comunicado.

No entanto, a PGR angolana alertava que, nos termos do artigo 4.º da Convenção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal entre os Estados-membros da CPLP, o pedido de auxílio é cumprido “em conformidade com o direito do Estado requerido”. E, na altura, “não existindo no ordenamento jurídico angolano regras processuais que admitam processos em formato digital, a PGR de Angola aguarda que lhe seja remetida pela sua congénere o processo em formato de papel, para ulteriores trâmites”…

Hoje tudo está diferente. “Um recurso extremamente útil e de reforço ao exercício da cidadania é o espaço (no Portal) para a apresentação de denúncias públicas, cuja confidencialidade a anonimização dos denunciantes é garantida pelo sistema informático e por técnicos especializados da Procuradoria-Geral da República, permitindo ainda que o interessado faça o acompanhamento do tratamento dado à sua denúncia por via do portal”.

Folha 8 com Lusa


Biden reforma justiça militar para transformar violência sexual em crime.

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O presidente dos Estados Unidos Joe Biden discursa do Capitólio no aniversário de um ano do ataque à sede do Congresso dos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta quarta-feira (26) uma ordem executiva reformando a justiça militar para tornar a violência sexual nas forças armadas um crime e não uma contravenção, após anos de tentativas fracassadas do Pentágono de combater esse flagelo. O objetivo do decreto é "tornar o assédio sexual um crime sob o código de justiça militar e fortalecer a resposta dos militares à violência doméstica e à disseminação ou distribuição injustificada de imagens íntimas", tuitou o presidente americano.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2022/01/26/biden-reforma-justica-militar-dos-eua-para-processar-violencia-sexual.htm?cmpid=copiaecola.

Este decreto previsto no orçamento do Pentágono para 2022 torna efetiva a lei "Eu sou Vanessa Guillén", que leva o nome de uma soldado de 20 anos assassinada em 2020 em uma base militar americana após ser vítima de assédio sexual. A jovem soldado havia dito a sua família que não confiava em seus superiores para dar seguimento a uma denúncia de assédio sexual, e seus parentes duvidaram publicamente da determinação do Exército de investigar seu desaparecimento, até que seu corpo desmembrado foi finalmente descoberto. Uma dúzia de oficiais foram expulsos do Exército alguns meses depois. A lei estabelece que agressões sexuais, violência doméstica e agressões a menores serão julgadas.

fonte: noticias.uol.com.br

Crise na Ucrânia obriga os EUA a reverem prioridades de política externa.

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Desde que tomou posse como presidente dos Estados Unidos, Joe Biden tem, sistematicamente, reforçado o compromisso em contrapor a política externa que teve lugar durante o governo de seu antecessor. O trumpismo foi marcado, no campo internacional, por intenso apelo ao nacionalismo e ao protecionismo, por uma visão curto prazista, pelo insistente uso de mecanismos econômicos como instrumentos de barganha política e, sobretudo, por uma forte crítica à ordem liberal, frequentemente acompanhada do desejo de rever compromissos assumidos pelos Estados Unidos. A ideia era manter negociações duras em um contexto de elevada imprevisibilidade, com o objetivo de "aumentar o retorno sobre o i... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/fernanda-magnotta/2022/01/27/crise-na-ucrania-obriga-os-eua-a-reverem-prioridades-de-politica-externa.htm?cmpid=copiaecola.

Apesar de conquistas pontuais, o preço disso foi um progressivo isolamento dos Estados Unidos e a criação de vácuos de poder que rapidamente passaram a ser disputados por outras potências. Os norte-americanos minaram, por conta própria, sua liderança e abriram espaço para que novas redes de dependência fossem estimuladas mundo afora. Ciente disso, Biden assumiu a Casa Branca propondo um restauro da presença norte-americana e da agenda multilateral, além de uma reaproximação em relação aos aliados mais tradicionais. Ao mesmo tempo, restituiu um discurso moralista, velho conhecido da política externa dos Estados Unidos, amparado, principalmente, na difusão de certas ideias e visões ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/fernanda-magnotta/2022/01/27/crise-na-ucrania-obriga-os-eua-a-reverem-prioridades-de-politica-externa.htm?cmpid=copiaecola

fonte: noticias.uol.com.br

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