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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Portugal: O emprego e o Nível Superior - O problema coloca-se "quando os melhores candidatos nem sequer são considerados"

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Fonte de informações: 

Pravda.ru

 
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Nigéria, potencial turístico e cultural em oeste de África

Abuja, (Prensa Latina) Nigéria é hoje o país de maior potencial turístico e cultural de África ocidental, afirmou na cidade portuária de Lagos um alto servidor público do setor de Ghana.
Akwasi Agyeman, diretor executivo interino da Autoridade de Turismo da vizinha nação, disse que Nigéria deve promover e desenvolver os lugares com que conta, pois tem 'muito que oferecer'.
Milhões de turistas internacionais seriam atraídos para o continente e a subregião, sublinhou Agyeman aos jornalistas à margem da recém concluída Feira de Viagens e Turismo de Akwaaba, em Lagos.
No entanto, os estados da subregião do oeste africano seguem 'atrasados em termos de desenvolvimento turístico no continente devido à falta de cooperação', lamentou.
Para que a chamada indústria sem fumaça cresça nesta área geográfica são necessárias a colaboração mútua e implementar uma política comum, acrescentou a autoridade ghanesa.
Ao mesmo tempo, elogiou a ideia de estabelecer esta feira como uma via para 'unir aos países africanos através da promoção dos seus diversos valores culturais e turísticos'.
Ademais, Agyeman instou à Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (Cedeao) a fortalecer as relações bilaterais entre os seus membros, especialmente nos ramos de turismo e cultura.
Segundo o servidor público, Nigéria e Ghana trabalham de perto na promoção dos seus valores culturais para o resto do mundo.
Ontem, a Organização Mundial do Turismo (OMT) elegeu a Nigéria como um dos seus vice-presidentes para África na seu 22 Assembleia Geral em Chengdu, província chinesa de Sichuan.
O país mais povoado do continente e sua maior economia é uma espécie de coleção de povos diferentes e culturas, onde, a julgamento de historiadores, há para perto de 250 grupos étnicos. Os mais destacados são hausa e os fulani no norte, os yoruba no sudoeste e os ibo no sudeste.
fonte: pravda.ru

A lei do mais forte só não vingou no Santiago Bernabéu.

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Real Madrid perde em casa com o Betis e é sétimo na Liga. Manchester United segue em frente na Taça da Liga.

LUSA/Javier Lopez
LUSA/JAVIER LOPEZ
Na Taça da Liga inglesa, no campeonato italiano, na Bundesliga, mas não na Liga espanhola. Nesta quarta-feira, imperou a lei do mais forte em diferentes quadrantes da Europa do futebol, com excepção do Estádio Santiago Bernabéu, onde o Real Madrid perdeu com o Betis, na 5.ª jornada da prova (0-1), e interrompeu uma sequência de 73 jogos consecutivos a fazer golos. 

Não houve vitória dos “merengues” — que ainda não ganharam em casa no campeonato — no regresso ao activo de Cristiano Ronaldo, 38 dias depois do castigo que o afastou dos relvados. O português tentou marcar de todas as formas, mas Adán manteve a baliza do Betis a zero, impedindo que o Real batesse o recorde de encontros seguidos a fazer golos, que partilha com os brasileiros do Santos, de Pelé. O balde de água fria definitivo chegou aos 90+3’, quando Sanabria fez o cabeceamento que permitiu ao Betis ultrapassar o Real (agora sétimo) na classificação. 

Em Inglaterra, o Arsenal (venceu o Doncaster por 1-0) e o Manchester City (impôs-se fora ao West Bromwich por 1-2, com um “bis” de Sané) foram os favoritos com mais dificuldades para seguirem em frente na Taça da Liga. Nos restantes jogos da 3.ª eliminatória da prova, a supremacia de Everton, Chelsea e Manchester United foi evidente. 

A equipa de Liverpool eliminou o Sunderland com um 3-0, os “blues” de Londres golearam o Nottingham Forest por 5-1 (Batshuayi fez um hat-trick) e os “red devils”, orientados por José Mourinho, afastaram o Burton Albion por 4-1, com um “bis” de Marcus Rashford, assegurando um lugar nos oitavos-de-final. 

Bem mais nivelada foi a principal atracção da 5.ª jornada da Série A. Em Turim, a Juventus sofreu para dobrar a Fiorentina, algo que acabou por conseguir com um golo solitário de Mandzukic, aos 52’, após assistência de Cuadrado (1-0). Foi um remate que manteve o campeão italiano na liderança do campeonato, com os mesmos 15 pontos que o Nápoles.

fonte: publico.pt

ANGOLA: DIA 28 COMEÇA A FARRA.

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tetas

A cerimónia de tomada de posse dos deputados que as sucursais do MPLA (Comissão Nacional Eleitoral e Tribunal Constitucional de Angola) permitiram que fossem eleitos para a Assembleia Nacional, no simulacro eleitoral de 23 de Agosto, acontece no dia 28 deste mês.

Ainformação foi hoje divulgada no final da reunião da Comissão Permanente da Assembleia Nacional, dirigida pelo seu presidente, Fernando da Piedade Dias dos Santos, para apreciação da proposta de programa da reunião constitutiva e de integração institucional dos deputados da IV legislatura da Assembleia Nacional.
A cerimónia de arranque da IV legislatura será marcada pela tomada de posse e juramento dos 220 deputados eleitos, bem como da eleição dos membros constituintes da mesa da Assembleia Nacional, nomeadamente do presidente, dos vice-presidentes, dos secretários de mesa, seguida de um discurso do presidente eleito.
Na sua intervenção de início da reunião, Fernando da Piedade Dias dos Santos elogiou a “posição sábia e corajosa” de todos os partidos que concorreram às eleições gerais de 23 de Agosto, sublinhando que “numa competição nem todos ficam satisfeitos com os resultados”. É verdade. Nem todos ficam, mas há um que fica sempre, o MPLA.
Segundo o presidente da Assembleia Nacional, o mais importante é aceitar-se os resultados, “porque a vida do país vai continuar”. Por outras palavras, portarem-se bem se quiserem continuar a mamar na teta do Estado.
“E, felizmente, a maioria de nós foi reconfirmada, através das listas dos seus partidos”, disse Fernando da Piedade Dias dos Santos, felicitando “aqueles que foram reeleitos”.
Aos não reeleitos, o presidente do Parlamento angolano encorajou a “seguirem o caminho, no sentido de contribuírem sempre positivamente para fazer de Angola um país bom para se viver”.
“O mais importante é continuarem a ser úteis ao país e vocês têm as portas abertas. Aos que vão ficar, eu gostaria de ressaltar que, nos últimos cinco anos, tivemos uma boa experiência, aprendemos muito, e deveríamos aproveitar essa experiência para que o próximo mandato, que vai iniciar no dia 28, seja ainda mais frutuoso e com melhores resultados do que o anterior”, frisou.
Angola realizou o simulacro eleitoral a 23 de Agosto, das quais saiu vencedor o MPLA, com 4,1 milhões de votos (61,08%), maioria qualificada, elegendo 150 deputados à Assembleia Nacional.
A UNITA, a segunda maior força partidária do país, alcançou 1,8 milhões de votos (26,68%) e 51 assentos parlamentares, enquanto a CASA-CE teve 643.961 votos (9,44%) e 16 deputados.
O PRS, com 92.222 votos (1,35%) elegeu dois deputados e a FNLA, com 63.658 votos (0,93%), elegeu apenas um deputado. A APN, que teve 34.976 votos (0,51%), não elegeu nenhum deputado.
João Lourenço tomará posse no dia 26. O Presidente da República será, nos termos da Constituição, empossado pelo Presidente do Tribunal Constitucional cujo mandato expirou há dois anos. Recorde-se que sete dos onze juízes do Tribunal Constitucional, incluindo o seu presidente, estão com os mandatos expirados pois tomaram posse em 2008 para um mandato de sete anos não renovável…
No acto de posse, o Presidente da República eleito, com a mão direita aposta sobre a Constituição da República de Angola, jura por sua honra: “Desempenhar com toda a dedicação as funções de que sou investido; Cumprir e fazer cumprir a Constituição da República de Angola e as leis do País; Defender a independência, a soberania, a unidade da Nação e a integridade territorial do País; Defender a paz e a democracia e promover a estabilidade, o bem-estar e o progresso social de todos os angolanos”.
A fazer fé na prática do seu antecessor, José Eduardo dos Santos, que esteve 38 anos no cargo (nunca sendo, como agora João Lourenço, eleito nominalmente), a Constituição e as leis são para cumprir apenas quando der jeito ao regime (vide o caso dos juízes do Tribunal Constitucional), a defesa da democracia é uma balela como qualquer outra das muitas que integram o ADN do MPLA, de que são exemplos paradigmáticos a promoção do bem-estar e do progresso social de todos os angolanos.
Folha 8 com Lusa

Brasil: Poucas esperanças.

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 Fonte de informações: 

Pravda.ru

 
Brasil: Poucas esperanças. 27335.jpeg

Durante recente palestra em São Paulo, Fernando Haddad, visto como o provável candidato do PT nas próximas eleições, caso se efetive o impedimento de Lula por uma medida discricionária da Justiça, fez uma previsão bem realista do que poderá acontecer em 2018.

Disse Haddad, que tudo se encaminha para uma disputa final entre um candidato da Direita contra um candidato da Extrema Direita, restando a uma fragmentada força de esquerda ajudar a eleger o menos pior, no caso o candidato da Direita
Com a sua confirmação pelo voto, esse candidato poderia desenvolver o atual projeto de governo - neoliberal, antipopular e entreguista - livre da pecha de ter chegado ao poder através de um golpe de estado, urdido pela conjugação de interesses do imperialismo, do grande empresariado e da mídia, e operacionalizado pelo parlamento e o judiciário.
Enquanto a esquerda não tem nenhum projeto, a não ser a esperança de um improvável retorno de Lula e suas políticas sociais, a Extrema Direita já tem uma cara para se apresentar em 2018, o deputado Bolsonaro e a Direita deve escolher um nome, que esteja, pelo menos até agora, livre de denúncias de corrupção. Hoje, o mais provável é que seja o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, definido muito bem por José Simão como o "picolé de chuchu", ou seja, alguém que não desperte nem grandes amores, nem grandes ódios.
A situação prevista por Haddad, de certa forma, foi antecipada por Michel Hoeullebeck, em seu romance Submissão (Soumission), quando ele descreve como seria uma eleição presidencial francesa em 2022.
A esquerda, fragmentada e derrotada no primeiro turno, precisa decidir se apoiará no segundo turno um hipotético candidato da Fraternidade Muçulmana,  Mohammed  Ben Abbes, para derrotar a candidata da Frente Nacional, a real Marine Le Pen, ou se vai se abster.
Para evitar o que imagina ser um mal maior, a esquerda vai apoiar Bem Abbes, visto como conciliador e não radical, mas os fatos vão mostrar logo a seguir, com a sua vitória, que um processo de islamização das instituições francesas começa, atingindo todas as áreas da sociedade
Na visão de Houellebeck, o ataque à democracia se dará pela sua submissão a uma religião, enquanto o Brasil, esse processo visa consolidar as políticas neoliberais postas em prática com a chegada de Temer e sua turma ao poder.
Faltando um ano para as eleições ainda há tempo para que as forças de esquerda se organizem e ofereçam um projeto alternativo ao que está sendo proposto até agora, embora os sinais existentes não tragam grandes esperanças que isso possa acontecer.

Marino Boeira é jornalista,formado em História pela UFRGS
fonte: pravda.ru

Clã dos Santos deverá continuar nas teias do poder em Angola.

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Assinalam-se 38 anos de poder de José Eduardo dos Santos, desde 21 de setembro de 1979. Para o novo Presidente eleito, João Lourenço, deverá ser difícil travar o enraizado clientelismo.
fonte: DW ÁFRICA
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O novo Presidente de Angola, João Lourenço, toma posse a 26 de setembro, pondo fim ao regime de José Eduardo dos Santos, no poder desde 21 de setembro de 1979.
Apesar de ter sido o chefe de Estado cessante a escolher o seu sucessor, a transição política está a deixar José Eduardo dos Santos nervoso, diz o ativista angolano Luaty Beirão.
"Imagino que existe algum tipo de receio – o que é que será se perdermos agora o controlo disto? - imagino que isso exista. Aliás, há sinais que mostram essa febre, esse nervosismo", observa o rapper Luaty Beirão.
Ainda assim, o clã do Presidente cessante não parece ter medo. "Não sei até que ponto estão assustados ou com medo. No fundo, sabem que ainda têm a coisa mais ou menos controlada. Sabem que têm o controlo da situação", acrescenta o ativista.
Luaty Beirão lembra que aqueles que beneficiaram da rede de José Eduardo dos Santos tiveram tempo suficiente para se prepararem para uma nova era, garantindo a segurança dos seus rendimentos. Afinal, já há muito que sabiam da saída do chefe de Estado.
Família e amigos no aparelho do Estado
Mesmo com José Eduardo dos Santos fora da presidência, os seus familiares mantêm uma forte presença no aparelho do Estado angolano.
A filha mais velha, Isabel dos Santos, lidera a petrolífera estatal, a Sonangol. Segundo a revista Forbes, em 2016, os seus bens incluíam uma participação de 25% na Unitel, a maior empresa de telecomunicações do país, e 42% do Banco BIC.
Isabel dos Santos
Isabel dos Santos, presidente da petrolífera estatal, Sonangol
O seu irmão, José Filomeno dos Santos, lidera o Fundo Soberano de Angola. E há ainda as ex-mulheres, genros, sogros e primos de José Eduardo dos Santos, bem como generais, ministros e governadores, que também beneficiaram das ligações à família.
"José Eduardo dos Santos e os seus filhos privatizaram o Estado. Há uma divisão dos bens do Estado entre a família presidencial, os generais e os ministros, os seus familiares e associados estrangeiros. Praticamente não há fronteiras entre o público e o privado em Angola. Não há distinção entre os dirigentes e os empresários nacionais", acusa o jornalista e ativista Rafael Marques:
Os lucros deste "saque dos fundos públicos", diz Rafael Marques, estão escondidos no estrangeiro, sobretudo em Portugal – país que o jornalista classifica como "a principal lavandaria de Angola" para o branqueamento de capitais.
Limitações do novo chefe de Estado
Mas muitos angolanos esperam que a rede de poder de José Eduardo dos Santos caia com a saída do Presidente cessante. Afinal, o seu sucessor, João Lourenço, prometeu acabar com a corrupção e o nepotismo.
Mas falar não basta. "A corrupção não se combate com discursos, mas sim com a punibilidade da prática. Corrupção é crime. Tem de ser condenada, investigada e os responsáveis têm de ir para a cadeia", sublinha o rapper angolano MCK.
Ainda não é claro se João Lourenço será capaz de restringir os interesses do seu antecessor. José Eduardo dos Santos abandona a Presidência, mas continua a liderar o partido no poder, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), mantendo uma considerável influência política.
E há outras condicionantes no caminho do futuro Presidente. "João Lourenço nem se quer pode mexer nas chefias do exército e da polícia nacional, porque foi aprovada uma lei para esse efeito. É um Presidente sem poder de controlar o exército, a polícia e a economia. É Presidente de quê? Basicamente, é um servente da família presidencial", afirma o ativista e jornalista angolano Rafael Marques.

Merkel:"Há um claro desentendimento com Trump sobre a Coreia do Norte".

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Em entrevista exclusiva à DW, a poucos dias das eleições de 24 de setembro, a chanceler alemã declara que a Alemanha pode ser mediadora na crise norte-coreana. Merkel falou ainda sobre refugiados e a política no país.
fonte: DW ÁFRICA
Deutschland wählt DW Interview mit Angela Merkel (DW)
Angela Merkel, do partido da União Democrata Cristã (CDU), é a chanceler da Alemanha há doze anos. Assumiu pela primeira vez em novembro de 2005, quando se tornou a primeira mulher e a primeira alemã da antiga parte oriental do país a ocupar o cargo. E Merkel quer o quarto mandato, o que a deixaria no poder por mais quatro anos.
Na entrevista com a DW, ao reagir ao discurso do Presidente americano Donald Trump nas Nações Unidas, feito na última terça-feira (19.09), quando ameaçou a Coreia do Norte com "total destruição", Merkel afirmou ser contra ameaças desse tipo. "Ao falar por mim e pelo Governo, devo dizer que consideramos qualquer tipo de solução militar como totalmente inapropriada e contamos com esforços diplomáticos", disse a chanceler. A candidata pelo CDU afirma que sanções e a aplicação delas são a resposta correta e deixou claro que discorda do Presidente norte-americano.
Mediadora
A chanceler, porém, expressou prontidão para ajudar na busca por uma solução do conflito – ao alegar que, mesmo longe da Alemanha, ele afeta os alemães. "Por isso estou preparada, assim como o ministro dos Negócios Estrangeiros, a assumir responsabilidade. Ajudamos a negociar o acordo com o Irão, que julgo ser positivo – é melhor do que não ter acordo qualquer", declarou.
Merkel lembra que chegar ao acordo foi um processo longo, mas que valeu a pena, pois limitou as possibilidades do Irão de desenvolver armamento nuclear. "E creio que devemos ir pelo mesmo caminho, ou similar, com a Rússia, China, juntos com os Estados Unidos, no caso da Coreia do Norte", completou. Segundo Merkel, a cooperação global pode "mover montanhas".
Política interna
O tema "refugiados" tem sido discutido durante a campanha eleitoral. E a política de portas abertas de Merkel, em 2015, virou alvo de críticas de partidos concorrentes, como o de extrema-direita AfD, "Alternativa para a Alemanha", na tradução livre. O partido pode se tornar a terceira mais forte no Parlamento nas eleições do dia 24, segundo pesquisas, e vem ganhando espaço no país com um discurso anti-imigração. Combater esse discurso, de acordo com a chanceler, é através da solução dos problemas das pessoas: "As preocupações que elas têm, emprego, assim como escolas decentes e médicos, realmente cuidar dessas questões, e, por outro lado, estabelecer um sinal claro contra o ódio e a violência". E foi direta: "Jamais trabalharei com o AfD."
Deutschland wählt DW Interview mit Angela Merkel (DW)
Angela Merkel em entrevista à DW
Merkel ainda apresentou o plano de como vai continuar a lidar com os refugiados que estão na Alemanha e garantiu o respeito a eles baseado em convenções internacionais. Ao ser questionada sobre a frustração de vários deles, que enfrentam problemas de integração, a chanceler pediu paciência e lembrou que permanecer no país e se integrar ao mercado de trabalho fazem parte de um processo que demanda o aprendizado da língua, em primeiro lugar, e tempo.
A política da CDU afirmou que dá prioridade aos refugiados mais jovens para que recebam formação o quanto antes. Mas avisou que a Alemanha, hoje em dia, não pode permitir a entrada no mercado de trabalho tão rapidamente como os refugiados gostariam. "Não podemos permitir competição destrutiva", defende Merkel, que fala em um equilíbrio a ser achado nessa questão.
África
Sobre o continente africano, Angela Merkel falou sobre o Egito, ao ser questionada sobre acordos entre Berlim e o Cairo. Vale lembrar que o Governo egípcio oprime a oposição e limita a liberdade de imprensa – a censurar até mesmo a própria DW. "Deixamos claro ao Presidente Sissi que criticamos o que achamos errado. Mas evitar o diálogo ou dizer "nem tudo é como queremos não vamos negociar com o Egito de qualquer maneira" é errado na minha opinião. O Egito precisa do nosso apoio. Através de diálogo aberto, podemos, quem sabe, melhorar a situação", alegou. 
Alemanha e Turquia
A candidata pelo CDU falou também sobre as consequências dos conflitos internos da Turquia em território alemão, que tem uma grande comunidade turca. "O que nos preocupa é o fato de que há grupos diferentes da Turquia que estejam, talvez, se espiando e se vigiando. Não queremos isso. Não queremos importar conflitos da Turquia para a Alemanha", comentou Merkel, que prometeu: "Garantiremos que todos os grupos possam viver aqui em paz e ilesos."

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