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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

BRASIL: ELEIÇÕES - O PESO DOS INDECISOS.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Entre 15% e 18% dos brasileiros ainda não definiram o voto para presidente. São esses eleitores que os candidatos mais têm chance de ganhar agora – e são eles que, teoricamente, ainda podem mudar o cenário eleitoral.
fonte: DW África
Symbolbild Wahlen in Brasilien (Agencia Brasil/J. Cruz)
Quem são os indecisos, o que querem e como conquistá-los? Pode parecer um clichê em reta final de campanha, mas as respostas para essas perguntas podem colocar e tirar candidatos à Presidência do segundo turno – ou até definir o pleito já no dia 7 de outubro. De acordo com as últimas pesquisas Datafolha e Ibope, entre 15% e 18% da população que vai às urnas no próximo domingo ainda não definiu o voto.
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O percentual sem candidato diminui a cada pesquisa feita, mas ainda é alto – e são essas pessoas que devem ser o principal alvo de políticos na última semana de campanha. De acordo com as pesquisas, esse eleitor tende a ser mulher de meia idade, com baixa escolaridade, renda familiar de até um salário mínimo e mora na periferia ou interior das regiões Norte e Centro-Oeste do país, áreas que recebem menos visitas de presidenciáveis do que Sudeste e Nordeste, maiores colégios eleitorais do Brasil.
O cientista político e professor da Universidade de Brasília (UnB) Lucio Remuzat Rennó Junior avalia a dificuldade de alcançar os indecisos por eles não serem um grupo homogêneo.
"O público indeciso pode sê-lo por vários motivos: dúvida entre candidatos, ambivalência acerca de um político ou incerteza sobre propostas. Há ainda as pessoas indiferentes à política, não há um discurso que as motive. Elas vão se abster ou votar seguindo a opinião de alguém. Nesses casos não há uma responsabilidade do candidato em motivá-las. Mas, em uma eleição onde a abstenção pode ser relevante, seria prudente tentar mobilizar esse público", afirma Rennó.
Às vésperas do primeiro turno em 2014, o índice de brancos, nulos e indecisos girava em torno de 10% nas pesquisas dos principais institutos. A expectativa de este ano ser ainda maior pode ter explicação na descrença da população com a política após tantos casos de corrupção e numa campanha que tem mais polêmicas do que propostas sendo apresentadas.
"A radicalização dos discursos ajuda nessa rejeição do eleitor aos candidatos. Há um descrédito com a política por conta da corrupção que está quase todos os dias nos jornais. O eleitor não acredita no sistema político", analisa Sérgio Praça, professor e cientista político do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea da FGV.
Os indecisos hoje poderiam colocar até a quinta colocada nas pesquisas, Marina Silva, no segundo turno. Sobre a possibilidade de uma reviravolta na reta final, como em 2014 quando a própria Marina Silva foi ultrapassada por Aécio Neves poucos dias antes do primeiro turno, de acordo com as pesquisas, Praça afirma ser "improvável, mas não impossível".
Rennó também acredita em uma volatilidade do eleitor, que para ele se concentra justamente nos indecisos. Candidatos que lideram as pesquisas, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, têm eleitores mais fiéis, de acordo com as pesquisas. Por isso, o professor da UnB aposta que o foco da campanha deve ser nos indecisos nessa reta final.
"Há bastante volatilidade eleitoral no Brasil, mas ela é principalmente de convencimento de indecisos do que de conversão de eleitores entre candidatos. Assim, apostar em 'roubar' eleitores é uma aposta de alto risco", diz Rennó.
No Ibope, o mês de setembro começou com 21% de brancos e nulos, além de 7% de indecisos. Na pesquisa divulgada no dia 26, os brancos e nulos foram a 11%, sem alteração nos indecisos. A diminuição de brancos e nulos ocorreu na mesma época da subida de Fernando Haddad nas pesquisas, que se afastou do terceiro colocado, Ciro Gomes. Rennó comenta que esse público estava aguardando uma definição do PT.
"Haddad cresce pela transferência de votos de Lula. Esses indecisos o eram porque não sabiam quem era o candidato de Lula. Quando souberam, migraram. Era um indeciso apenas na ausência de Lula", afirma Rennó.
A campanha mais curta, reduzida a 45 dias, não pode ser considerada um fator que contribui para o alto índice de indecisos, de acordo com o professor Sérgio Praça. Para ele, o tom da campanha seria o mesmo.
"Não acredito que uma campanha maior mudaria algo na campanha à Presidência da República. Mesmo que tivéssemos 45 dias a mais, não vejo candidatos trazendo algo novo. Talvez o tempo curto tenha prejudicado apenas candidatos ao Legislativo", diz Praça.
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BRASIL: O batalhão de candidatos fardados.

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Aproveitando o fenômeno Bolsonaro, número recorde de militares, PMs e bombeiros apresenta candidaturas em 2018. Grupo inclui generais conservadores, um parente de ditador, tenentes-coronéis mulheres e PM de esquerda.
fonte: DW África
Ato de apoio a Bolsonaro diante do hospital em São Paulo onde ele esteve internado
Ato de apoio a Bolsonaro diante do hospital em São Paulo onde ele esteve internado
Embalados pelo sentimento antipolítico e pegando carona na candidatura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), um verdadeiro exército de militares da ativa e da reserva, PMs e bombeiros apresentou em 2018 candidatos ao Congresso, Assembleias e governos estaduais. 
Além dos uniformes, muitos têm em comum a falta de experiência política, e um discurso duro e vago contra a violência e a corrupção. Vários pendem para a direita, mas há inclusive militares que se lançaram por siglas de esquerda. Outros ajudam a dar um verniz de lei e ordem a candidatos do establishment político na condição de vices. 
Quase mil militares membros da ativa ou reserva (aposentados) das forças de segurança disputam cargos neste ano, segundo dados Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em comparação com as eleições anteriores, o aumento é de 11%. O contingente cresceu proporcionalmente mais do que os candidatos que se declaram empresários (alta de 0,9%). Entre todos os candidatos, os militares representam cerca de 4% dos registros do TSE. São o quinto maior grupo de candidatos depois daqueles que se declaram políticos com mandato, empresários, advogados e "outros".
Os militares podem ainda continuar a representar um grupo pequeno no contingente total de candidatos, mas trataram de ficar mais visíveis nestas eleições, destacando sua condição de membros e ex-membros das Forças Armadas ou da PM e Bombeiros. Em 2018, mais de 500 candidatos incluíram suas patentes em seus nomes na urna. São sub-tenentes, cabos, capitães e vários generais. O número é quase 40% maior do que o registrado nas eleições de 2014. 
A maior parte concorre ao cargo de deputado estadual e deputado federal. Houve ainda um aumento no número de militares que concorrem aos cargos máximos do Executivo: governador, vice-governador, presidente e vice-presidente. Em 2014, 13 nomes ligados aos meios militares concorreram a esses cargos. Desta vez, são pelo menos 25 – entre eles os presidenciáveis Jair Bolsonaro e Cabo Daciolo (Patriota).
Entre os membros das Forças de Segurança, alguns grupos cresceram mais do que outros. Houve um aumento de quase 70% no número de membros reformados das Forças Armadas entre as candidaturas. Neste ano, 214 tentam cargos. Entre os militares da ativa, o número subiu de 58 para 82 (alta de 41%). Os PMs, tanto da ativa quanto reformados continuam a dominar as candidaturas militares. Eram 576 em 2014. Neste ano, são quase 600. 
Dos sete generais que concorrem neste ano, o mais destacado é Hamilton Mourão (PSL), que concorre como vice na chapa de Bolsonaro. Quando ainda estava na ativa, Mourão se notabilizou por fazer críticas aos presidentes Dilma Rousseff e Michel Temer. Acabou demitido pelo último. No Distrito Federal, um general e um ex-coronel da PM disputam o governo estadual e um brigadeiros concorre ao Senado. No Ceará, outro general está na disputa pelo governo.
Em São Paulo, três mulheres militares concorrem ao cargo de vice-governador. Todas são da Polícia Militar. Uma delas, a tenente-coronel Eliane Scachetti, é candidata a vice na chapa do atual governador do Estado, Márcio França (PSB). Outra, a também tenente-coronel Carla Niglia, está na chapa de Paulo Skaf (MDB). Nenhuma das duas tinha experiência política prévia. 
Há ainda um candidato do Exército que concorre ao governo de São Paulo, o major Adriano Costa e Silva (DC), que tem parentesco distante com Artur da Costa e Silva, general que foi o segundo presidente da ditadura (1964-1985). Sua vice é uma cabo da PM. No Rio de Janeiro, o nanico PRTB do folclórico Levy Fidélix, lançou uma chapa pura com dois PMs ao governo e vice-governo do Estado.   
Alguns partidos concentram mais candidatos que propagandeiam suas patentes em seus nomes na urna. A sigla de Bolsonaro, o nanico PSL, concentra o maior número: 135. Já o Patriota do Cabo Daciolo tem 37 candidatos. 
Vários candidatos do grupo defendem ideias de direita. No Distrito Federal, o general conservador Chagas, que concorre ao governo, afirma que vai lutar pela implantação do projeto Escola sem Partido no Estado. O deputado federal Major Olímpio (PSL), um dos articuladores da candidatura de Bolsonaro, que tenta desta vez uma vaga no Senado é autor de um projeto que institui a pena de morte no Brasil. Em 2015, ele usou a tribuna da Câmara para parabenizar o governo indonésio pela execução de um brasileiro por tráfico de drogas. Já o parente do general Costa e Silva, que concorre ao governo de SP, já afirmou que "não houve golpe" em 1964. Segundo ele, os militares promoveram um "contragolpe" contra comunistas.
Mas há exceções. No Sergipe, o PM Márcio Souza concorre ao governo pelo PSOL de Guilherme Boulos. Em seu programa, o PM promove um discurso abertamente de esquerda e com ideias progressistas. Em uma entrevista, ele afirmou que acaba sofrendo desconfiança de todos os lados. "A vanguarda da esquerda me vê como um milico infiltrado. E, na caserna, muitos interpretam como se eu fosse contra a existência da polícia”, disse. 
No Espirito Santo, sete PMs que se envolveram na greve da corporação em 2017 se candidataram a deputado - quatro deles se filiaram ao PSL de Bolsonaro.  
De acordo com o cientista politico David Fleischer, da Universidade Nacional de Brasília (UnB), a política brasileira pós-redemocratização sempre contou com um bom número de candidatos militares. "Nos Estados, eles sempre defenderam pautas ligadas às corporações. Muitos desses deputados PMs e bombeiros estão lá apenas para representar as categorias, não muito diferentes de outros grupos, como professores", disse. "A novidade esse ano é que pela primeira vez um militar (Bolsonaro) de direita está liderando uma corrida presidencial. Isso estimulou uma série de outras candidaturas que tentam pegar carona."
Ainda segundo Fleischer, muito candidatos ligados às forças de segurança pública também se viram estimulados pela preocupação da população com a violência. "Ainda há a descrença com a classe política. Vários candidatos se apresentam como pessoas de fora do sistema, como novatos com a ficha limpa". 
Apesar das expectativas de vários partidos em relação às candidaturas militares, o histórico dos candidatos das forças de segurança nas eleições passadas não é muito promissor. Apesar de alguns poucos campeões de votos como Bolsonaro, eles dificilmente poderiam ser definidos como uma bancada relevante no Congresso. Na relação de eleitos em 2014, a Câmara Federal só listou oito deputados que indicaram uma antiga ocupação militar - quase todos originários da PM. Em todas as Assembleias Estaduais, se somados aos policiais civis, eles não passam de 40.
Na Câmara estão Bolsonaro e Cabo Daciolo. Outro é o Capitão Augusto (PR-SP), que comparece à Câmara com seu uniforme da PM paulista e que tenta emplacar no TSE  a criação do Partido Militar Brasileiro (PMB), uma sigla de direita que, segundo ele próprio, poderá ter o número 64 (em alusão ao golpe) ou 38 (calibre de revólver).
Na disputa, desse ano Bolsonaro lidera a corrida presidencial com 27% dos votos, segundo o último Ibope. Mas o bom desempenho não se repete com outros candidatos com metas ambiciosas. No DF, o general Paulo Chagas (PRP) aparece em sexto lugar, com 3% nas pesquisas. O deputado federal Alberto Fraga (DEM), um ex-coronel da PM, está em terceiro lugar, com 11%.  
Já o brigadeiro Brigadeiro Átila Maia (PRTB), que tenta uma vaga ao Senado pelo mesmo Estado, tem apenas 2% das intenções de voto. No Ceará, o general da reserva Guilherme Cals Theophilo de Oliveira (PSDB), aparece com 7%, bem atrás do atual governador, Camilo Santana (PT), que tem 69% das intenções de voto. Em São Paulo, o major Costa e Silva tem apenas 4%. O deputado Major Olímpio, que concorre ao Senado, ainda tem chances de se eleger: está empatado em segundo lugar com 15% dos votos.
Após o fim da ditadura, apenas dois ex-militares chegaram ao cargo de governador pelo voto direto: o vice-almirante da Marinha Annibal Barcellos, que se elegeu em 1990 no Amapá; e o brigadeiro Ottomar Pinto, que venceu as eleições de 2006 em Roraima. Antes da volta da democracia, eles já haviam sido governadores biônicos desses dois antigos territórios federais.  
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Angola: Diretor de Comunicação da Huíla em prisão preventiva.

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Jaime Lepe Lombe é acusado dos crimes de peculato e associação criminosa, apontados pela PGR angolana. O diretor de comunicação terá desviado mais de 40 mil euros da verba destinada à publicidade do Governo da Huíla.
fonte: DW África
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O diretor do Gabinete de Comunicação Institucional (GCII) do Governo da Huíla, no sul de Angola, Jaime Lepe Lombe, encontra-se em prisão preventiva na penitenciária do Lubango, pelo suposto envolvimento em crimes de peculato e associação criminosa, indicou este domingo (30.09) a agência de notícias Lusa, citando a estatal angolana Angop. 
Segundo a agência noticiosa angolana, em causa está o desvio de 14 milhões de kwanzas (41,2 mil euros), de um total de 29 milhões de kwanzas (85,3 mil euros) destinados a campanha de gestão da imagem publicitária do Governo da província.
Antes de ser encaminhado para a penitenciária, Jaime Lombe, diretor do GCI há dez anos, foi interrogado durante oito horas pelo procurador da República junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC), Adão do Nascimento, que decretou a medida de coação.
Angola | Präsentation MPLA Präsidentschaftskandidat
Lubango, capital da província da Huíla
Recurso desviado
O montante em causa foi disponibilizado em 2015 para a produção e realização de publicidade institucional nos órgãos de comunicação social, produção de uma revista, assim como a realização de programas radiofónicos, suporte digital da imagem do governo, reconfiguração da biblioteca, entre outros.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República de Angola (PGR), sem um concurso público para o efeito, o contrato foi celebrado e o montante global depositado na conta bancária de uma empresa de publicidade sedeada no Lubango, com o compromisso desta transferir 14 milhões de kwanzas para a conta de Jaime Lombe.
Outro caso na Huíla
Por outro lado, o ex-diretor do Serviço de Investigação Criminal da Huíla, Amadeu Suana, também se encontra em prisão preventiva, pela segunda vez em menos de dois meses. Em julho, ele foi detido por suposto envolvimento na libertação de presos envolvidos no desvio milionário de combustível da central térmica do Lubango, mas foi solto dias depois, mediante o pagamento de uma caução.
Desta vez, o oficial da polícia de investigação é acusado da prática de crimes de peculato, associação criminosa, falsificação de documentos, furto e venda de quatro viaturas roubadas apreendidas pelo SIC.

STP: Trovoada acusa oposição de "enganar o povo" e recusa coligação.

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Patrice Trovoada, candidato à reeleição pela ADI, acusa o principal partido da oposição de "querer enganar o povo" com promessas eleitorais. Também recusou qualquer possibilidade de coligação com o MLSTP-PSD.
fonte: DW África
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Trovoada durante ato de campanha
A uma semana das eleições, o cabeça de lista da Ação Democrática Independente (ADI) às legislativas em São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, acusou este sábado (29.09) o principal partido da oposição são-tomense, o Movimento de Libertação de São Tomé – Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), de "querer enganar o povo" quando promete baixar impostos e o custo de vida.
Em declarações na cidade de Trindade, a cerca de 10 quilómetros da capital, pouco antes de falar a apoiantes num comício, o candidato a primeiro-ministro também recusou a possibilidade de se coligar com o partido da posição, que diz não ter uma "atitude responsável".
Há cerca de um ano, Patrice Trovoada, líder do Governo são-tomense, afirmou-se disponível para "negociar" com "um novo MLSTP, com caras novas, atitudes novas" e fazer uma coligação para governar o país caso perdesse a maioria absoluta conquistada em 2014 - uma possibilidade rejeitada, logo na altura, por aquele partido. 
Wahlen - São Tomé e Príncipe
Eleições são-tomenses (2014)
Entretanto, o cabeça de lista do partido no poder considerou, em entrevista à agência Lusa, que o principal partido da oposição "continua a fragilizar-se". 
"Eu declarei isso há pouco mais de um ano porque eu acreditava que o MLSTP fosse capaz de encontrar uma nova liderança e surgir como um possível parceiro. A verdade é que o MSLTP continua a fragilizar-se e, hoje, quando oiço as propostas do MLSTP, essas propostas de reduzir os impostos, não me parece que esteja a ponto de assumir a governação, sozinho ou em parceria conosco", afirmou Patrice Trovoada. 
"Enganar o povo"
Para o primeiro-ministro cessante e candidato à reeleição, "não vale a pena andar a dizer às pessoas que tudo vai baixar: medicamento, escola, transporte, impostos. Isso é querer enganar o povo". 
Falando perante uma praça cheia de apoiantes, com t-shirts e bonés azuis e amarelos (cores da ADI), Trovoada continuou as críticas ao MLSTP-PSD. "Fico surpreendido quando vejo um partido que governou São Tomé e Príncipe tanto tempo e que não tem ideias. Só está a falar de demónio. Estão a gozar com o povo", criticou, avisando: "Não vale a pena voltar atrás".
Numa ação de campanha que contou com a atuação de vários artistas, como o nigeriano Davido ou o são-tomense Hailton Dias, e com vários efeitos audiovisuais, Patrice Trovoada defendeu que "o mais importante é entregar a gestão do país a pessoas que são capazes de tratar dos interesses" da população.
"O país está no bom caminho. Pedimos aos jovens um pouco mais de paciência, as coisas estão a acontecer. Governar não é fácil, estamos a pagar dívidas de governos anteriores. Somos um Governo responsável", disse.
Sao Tome and Principe Wahlkampagne Jorge Bom Jesus
Jorge Bom Jesus, líder do MLSTP-PSD
Escassez de arroz
No seu discurso, o líder da ADI referiu-se à falta de arroz, um dos principais alimentos do país. "O arroz do Japão, encomendado pelo Governo, só vem em novembro. O resto, têm de ser os comerciantes a importar. Isso não pode manchar o trabalho de quatro anos", sustentou, prometendo "medidas" em relação aos vendedores que "estiverem a esconder arroz". 
Mas Patrice Trovoada procurou desdramatizar o problema: "Eu sei que gostamos de guisado com arroz, mas podemos fazer guisado com esparguete ou não? Essa coisa do arroz, está a doer, mas passa".
No seu discurso, o candidato defendeu: "O Governo trabalhou quatro anos com muitas dificuldades, mas tem obra feita". "Fechámos o dinheiro? Não! Só fechámos o dinheiro para os malandros. Ainda há alguns malandros. Não acabámos com todos. Estou um bocadinho de malandrice, vamos mais além para limpar tudo", afirmou. 
O primeiro-ministro cessante sublinhou que "governar e desenvolver São Tomé e Príncipe "é um assunto difícil e muito sério". "Esperamos de todos, mesmo da oposição, uma atitude responsável e propostas. E parece não ser esse o caso do MLSTP", declarou.
 Mais de 90 mil eleitores de São Tomé e Príncipe são chamados às urnas no próximo domingo, 7 de outubro, para votar para a Assembleia Nacional, para as autarquias e, no Príncipe, para escolher o novo Governo regional.

Eleições no Brasil. Sondagem indica empate técnico entre Bolsonaro e Haddad.

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Numa sondagem divulgada este domingo, Bolsonaro obtém 28,2% das intenções de voto, enquanto que Haddad alcança 25,2% da preferência dos entrevistados.

Pela primeira vez, os candidatos Jair Bolsonaro do Partido Social Liberal (PSL) e Fernando Haddad do Partido dos Trabalhadores (PT) aparecem tecnicamente empatados na corrida presidencial brasileira, segundo uma sondagem divulgada este domingo.
Na sondagem divulgada pelo instituto MDA e encomendada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), Bolsonaro obtém 28,2% das intenções de voto, enquanto Haddad alcança 25,2% da preferência dos entrevistados.
Quanto aos restantes candidatos, Ciro Gomes, que encabeça o Partido Democrático Trabalhista (PDT), surge em terceiro com 9,4%, tecnicamente empatado com Geraldo Alckmin, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que chega aos 7,3%. Marina Silva (Rede) regista 2,6% das intenções de voto.
A sondagem ouviu 2.002 pessoas entre os dias 27 e 28 de setembro, em 137 municípios brasileiros. O levantamento dos dados foi registado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na última sondagem feita pelas mesmas entidades, divulgada em 17 de setembro, Bolsonaro aparecia em primeiro lugar, com 28,2% das intenções de voto, seguido por Haddad, com 17,6%, e Ciro, com 10,8%.
As eleições presidenciais brasileiras realizam-se em 07 de outubro.
fonte: observador.pt

ANGOLA: É ASSIM MESMO. IMPORTAMOS COMBUSTÍVEIS E… ALIMENTOS

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Angola, o segundo maior produtor de petróleo bruto em África, gastou cinco milhões de euros por dia para importar combustíveis em Agosto, e 327 milhões de dólares (282 milhões de euros) para importar bens alimentares.

De acordo com o documento do Banco Nacional de Angola (BNA), além da importação de combustíveis – necessária devido à reduzida capacidade de refinação no país, centrada apenas em Luanda -, no valor de 175,12 milhões de dólares (151 milhões de euros), o país necessitou ainda de importar 327 milhões de dólares (282 milhões de euros) de bens alimentares.
Só para garantir a compra de carne ao exterior, o BNA teve de garantir 66,2 milhões de dólares (57,1 milhões de euros) em divisas, no mês de Agosto, e para a importação de cereais mais 38,2 milhões de dólares (32,9 milhões de euros).
No total, as importações angolanas atingiram em Agosto os 1300 milhões de dólares (1122 milhões de euros), segundo a informação do BNA.
As importações angolanas de alimentos ascenderam em 2017 ao equivalente a mais de 7,5 milhões de euros por dia, pressionando as Reservas Internacionais Líquidas (RIL), que já estão em mínimos de vários anos, cotadas actualmente em cerca de 12 mil milhões de euros (menos de metade face a 2014).
De acordo com dados tornados públicos no final de Junho pelo governador do BNA, só no primeiro trimestre de 2018 o país já necessitou de importar 560 milhões de dólares (480 milhões de euros) em alimentos.
“Apesar de representar uma queda de 30% comparativamente ao mesmo período de 2017, se guiados pela procura, que se mantém alta, no final do presente ano poderemos não estar muito longe dos cerca de 3,3 mil milhões de dólares [2800 milhões de euros] de importação de alimentos verificada em 2017”, alertou José de Lima Massano.
Angola vive (segundo uma repetitiva explicação oficial) uma profunda crise financeira, económica e cambial, decorrente da quebra para metade, entre finais de 2014 e 2017, das receitas com a exportação de petróleo, devido à baixa da cotação do barril de crude no mercado internacional, que por sua vez reduziu fortemente a entrada de divisas no país.
“A consciencialização das nossas limitações deve ser geral para que, em conjunto, as possamos superar. Temos ainda uma procura por divisas elevada para cobertura de importação de bens que o país tem condições de produzir”, alertou o governador.
José de Lima Massano acrescentou que a procura mensal de divisas para matéria-prima para o sector não petrolífero está ainda acima de 300 milhões de dólares (255 milhões de euros), mas que essa procura “poderia ser atendida com produção interna, particularmente no sector das bebidas”.

Reservas alimentares, alimentar reservas

Recorde-se que O Governo prometeu investir 24.000 milhões de kwanzas (87,6 milhões de euros) na Reserva Estratégica Alimentar do Estado, aprovada em Maio pelo Conselho de Ministros para garantir o abastecimento de alguns alimentos essenciais durante determinados períodos.
De acordo com informação governamental, a concretização desta reserva está prevista para finais deste ano e deverá ser constituída fundamentalmente por produtos nacionais, incluindo 20.000 toneladas de arroz, 10.000 toneladas de farinha de milho, 21.000 toneladas de farinha de trigo e 15.000 toneladas de feijão.
“Em situações de crise, calamidade ou situação de falta de produtos da cesta básica, o Estado deve intervir no mercado para manter o equilíbrio de preços e assegurar a segurança alimentar”, explicou o ministro do Comércio, Jofre Van-Dúnem Júnior, no final da quarta sessão ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros, orientada em Luanda pelo Presidente da República, João Lourenço.
Há um ano foi noticiado que o Governo angolano pretendia lançar até final de Junho de 2017 a Reserva Estratégica Alimentar do Estado, com o objectivo de ter abastecimento de alguns alimentos “durante um período mínimo” e garantir a segurança alimentar.
A informação constava de um despacho conjunto dos ministérios da Economia, Finanças, Agricultura e Comércio, criando um grupo técnico intersectorial encarregue de preparar, em termos técnicos e jurídicos, a formalização da Reserva Estratégica Alimentar do Estado.
Esta reserva, referia o documento, permitiria ainda “estabelecer uma relação entre o consumo e as necessidades alimentares, produção interna, as importações e exportações de alimentos”, mas também adoptar “políticas públicas tendentes à normalização do mercado e regulação dos preços dos produtos básicos para alimentação das populações”.
Farinha de trigo e de milho, arroz, feijão, açúcar ou sal são alguns dos produtos que integram a cesta básica angolana.
A informação tinha sido igualmente confirmada em Janeiro de 2017 pelo então presidente do Conselho de Administração do Entreposto Aduaneiro de Angola (EAA), empresa pública criada em 2002 e que teria a função de gestor desta reserva do Estado, além de manutenção da estabilidade dos preços do mercado e de importação.
“Fisicamente a reserva já existe, mas não na quantidade desejável”, explicou na altura Jofre Van-Dúnem Júnior, então presidente do EAA e desde Setembro último ministro do Comércio.
Em 2016, devido à famigerada crise cambial decorrente da quebra na entrada de divisas provenientes da exportação de petróleo, Angola viu a taxa de inflação aumentar mais de 40 por cento, afectando sobretudo os produtos alimentares, pelas dificuldades de importação.
A proposta em estudo e que carece de regulamentação pelo Governo angolano prevê uma Reserva Estratégica Alimentar com uma componente física de armazenamento, em pontos estratégicos do país e com capacidade para cobrir entre “três a seis meses” das necessidades de consumo.
Uma segunda componente será financeira, devendo garantir o mesmo período de três a seis meses das necessidades de consumo de produtos da cesta básica e que, segundo Jofre Van-Dúnem Júnior, consiste numa carta de crédito devidamente aprovada, que só careça de ser accionada “se as condições necessárias se verificarem”, garantindo de imediato a importação.
“Até porque pode ser necessário accionar essa reserva em caso de calamidade. Seria necessário accionar uma reserva financeira”, sublinhou o responsável.
Além disso, a componente física desta futura reserva “não deve estar concentrada num único operador”, cabendo à EAA a função de gestão, obedecendo à necessidade de “rotação mínima” dos produtos perecíveis.
Tudo isto parece, ou é mesmo, uma anedota de muito mau gosto, típica de um regime feudal, mas é uma realidade protagonizada primeiro pela equipa de sua majestade o rei José Eduardo dos Santos, e agora pelo seu sucessor João Lourenço.
A propaganda sobre esta reserva alimentar consta de um despacho conjunto dos ministérios da Economia, Finanças, Agricultura e Comércio, de Abril de 2017, criando um grupo (mais um) técnico intersectorial encarregue de preparar, em termos técnicos e jurídicos, a formalização da Reserva Estratégica Alimentar do Estado.
Esta reserva, lê-se no documento, permitirá ainda “estabelecer uma relação entre o consumo e as necessidades alimentares, produção interna, as importações e exportações de alimentos”, mas também adoptar “políticas públicas tendentes à normalização do mercado e regulação dos preços dos produtos básicos para alimentação das populações”.
Louvável a filantrópica preocupação do regime com a alimentação das populações. Para melhor eficácia na sua decisão, o grupo técnico intersectorial deverá esmiuçar todos os pormenores desta estratégica decisão depois de algumas faustosas refeições. Sim, que essa velha máxima de peixe podre e fuba podres (panos ruins e 50 angolares), bem como porrada para quem refilar, só é válida para os escravos do reino.
Portanto, ao que tudo indica, haverá alguma fartura propagandística, perdão, alimentar, sobretudo ao nível da farinha de trigo e de milho, arroz, feijão, açúcar ou sal.
Para os donos do regime, a cesta básica é composta – compreensivelmente – por outros alimentos: coisas do tipo trufas pretas, caranguejos gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhados de mel e amêndoas caramelizadas, com cinco vinhos diferentes, entre os quais um Château-Grillet 2005.
Enquanto isso somam-se os casos de mortes por fome, um pouco por todo o país, mas sobretudo na Angola profunda.
Mas seria isso possível? Os relatórios que dizem estas barbaridades devem ter sido elaborados por alguém da oposição, por algum grupo que quer levar a efeito um golpe de Estado, por alguma seita que atenta contra a segurança do país. Só pode. Morrer de fome em Angola? Não pode ser…
Sem prévia autorização do regime angolano (o que constitui gravosa matéria de facto indiciadora de desrespeito pelas instituições) o Índice Global da Fome, elaborado pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI), diz que Angola está na lista dos 50 países com as taxas mais alarmantes de fome.
Contrariando todos os dados em poder do Governo de João Lourenço, que contrariam totalmente os divulgados pelo IFPRI, o relatório garante que Angola é o País Africano de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) onde a população mais sofre por causa da fome.
Até aqui nada de novo, ou não fosse conhecido que Angola é um dos países mais corruptos do mundo, é um dos países com piores práticas democráticas, é um país com enormes assimetrias sociais e é igualmente o país com o maior índice de mortalidade infantil do mundo.
No caso de Angola, segundo as previsões dos mais eloquentes e assertivos peritos do regime, para que a fome seja completamente erradica do pais é necessário que o MPLA junte aos 43 anos que já leva de poder aí mais uns 57 anos.
Entre os 50 países com as taxas mais preocupantes no Índice Global da Fome estão Moçambique, Guiné-Bissau e Angola. Contudo, o caso angolano é o mais alarmante, visto que o país está na décima terceira posição do índice, atrás de países como República Centro-Africana e Etiópia.
Na senda das decisões de sua majestade o rei José Eduardo dos Santos, João Lourenço terá já dado “ordens superiores” para que o Instituto Nacional de Estatística apresente um estudo aprofundado e credível que comprove que tudo isto é mentira.


Folha 8 com Lusa


Brasil: Candidatos à Presidência expõem seus planos em debate na RecordTV

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...



    Temas como investimentos, corrupção, educação, saúde e segurança pública dominaram as falas dos presidenciáveis.

      • Alexandre Garcia, Diego Junqueira, Fernando Mellis, Giuliana Saringer, Juliana Moraes, Paulo Lima e Thais Skodowski, do R7
    • Oito candidatos participaram do debate presidencial
    • Os candidatos à Presidência Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) participaram neste domingo (30) do debate da RecordTV. Durante pouco mais de duas horas, os presidenciáveis apresentaram suas ideias para conquistar os eleitores.
      Ao longo de quatro blocos, os oito candidatos comentaram sobre os principais temas de interesse dos eleitores que irão às urnas daqui a uma semana — no domingo, dia 7 de outubro. Questionamentos sobre desemprego, combate à corrupção, educação, saúde, segurança pública e investimentos foram os mais recorrentes.
      Nas três primeiras etapas do debate, os candidatos fizeram perguntas entre si, com temas de livre escolha e ordem do primeiro a perguntar definida por sorteio. O último bloco ficou com as considerações finais dos presidenciáveis.
      O candidato pelo PSL e líder das pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro, também foi convidado para o debate, mas não pode comparecer devido à recuperação das duas cirurgias pelas quais passou após sofrer um ataque a faca, durante um ato de campanha, no dia 6 de setembro. Os demais presidenciáveis não estiveram no debate por pertencerem a partidos com menos de cinco representantes no Congresso Nacional.
      1º bloco
      Logo no primeiro bloco, os presidenciáveis evitaram ataques entre si e abordaram principalmente o congelamento dos gastos públicos para saúde e educação, os extremismos presentes na eleição e a necessidade de uma reforma política.
      Daciolo foi o primeiro a perguntar e escolheu Fernando Haddad para responder sobre investimentos. O petista criticou o congelamento de gastos e disse que não será possível retomar os aplicação de recursos com a manutenção do texto aprovado. "Pretendemos substituir o teto de gastos por uma outra fórmula fiscal para ampliar a capacidade de investimento do Estado brasileiro", defendeu Haddad.
      Outro assunto presente em mais de um tema do primeiro bloco foi o radicalismo das ideias de alguns candidatos. Meirelles disse que o ódio não cria emprego. "Os radicais sempre tentam fugir do problema ficando atrás do radicalismo. O ódio não cria emprego." Ao responder a questão, Ciro destacou a necessidade da "capacidade de diálogo" para interromper a radicalização.
      Depois, foi a vez de Ciro perguntar a Marina Silva sobre a afirmação dada por Bolsonaro, de que não irá reconhecer o resultado das eleições se ele não for o vencedor. Marina classificou a fala como "antidemocrática" e observou que ela "desrespeita a Constituição". "O PT e o Bolsonaro são cabos eleitorais um do outro", criticou a candidata. Ciro, em seguida, disse "assinar embaixo" a fala da candidata da Rede.
      Durante uma resposta a Henrique Meirelles sobre a “forma de unificar a população brasileira”, Ciro Gomes afirmou ter a "capacidade de diálogo" para interromper a radicalização.
      2º bloco
      Na segunda etapa de perguntas e respostas entre os candidatos, os temas escolhidos foram mais diversos. Boulos questionou Haddad sobre a aliança do petista com apoiadores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O candidato disse que tem conversado com eleitores de todos os partidos e observa que as pessoas “estão desiludidas”. “É um grito de desespero”, afirma.
      Haddad mencionou ser defensor do povo. “Gostaria que cada brasileiro tivesse um livro na mão e uma carteira de trabalho assinada na outra”, afirmou.
      Em pergunta a Ciro Gomes, Haddad disse ter a educação como um "compromisso de vida". Mas o pedetista mencionou o "rombo gigantesco" do Fies (programa de financiamento educacional) em sua resposta e garantiu que, se eleito, vai propor uma alternativa semelhante à que vai utilizar para retirar as pessoas do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) para fazer com que os estudantes regularizem as mensalidades.
      O candidato do PDT voltou a lembrar da proposta de limpar o nome dos endividados em pergunta a Alckmin, que respondeu dizendo que é necessário aumentar a oferta de crédito aos brasileiros com a chegada de mais bancos para o país. “Não vou aumentar impostos”, disse Alckmin.
      Em resposta ao tucano, o candidato do MDB, Henrique Meirelles, mencionou que retirou o país da maior recessão da história como ministro da Fazenda do governo Temer. "O Brasil cresceria mais se não fossem as propostas radicais", lamentou.
      A retomada da esperança do povo brasileiro foi abordada em uma pergunta de Marina Silva ao candidato Cabo Daciolo, que afirma “não permitir que a nação brasileira seja enganada".
      Depois, foi a vez de Daciolo perguntar a Alvaro Dias sobre os projetos para o Exército brasileiro. Dias mencionou haver um “sucateamento” na área de inteligência das Forças Armadas. “Os orçamentos são insuficientes e não atendem às necessidades.”
      Na última pergunta do bloco, a corrupção foi pela primeira vez o tema central de uma pergunta do debate. Ao responder a Alvaro Dias, Boulos mencionou ser necessário “dar transparência aos negócios públicos". O candidato do Podemos retomou a fala e classificou como “um crime” o que aconteceu com a Petrobras.
      3º bloco
      O penúltimo bloco foi marcado pelas propostas para recuperar a economia e retomar a criação de empregos e a confiança.
      Em resposta a Ciro Gomes, Haddad comentou a proposta de criar uma nova Constituição e afirmou que quer desenvolver um texto mais “moderno”. O pedetista criticou a proposta e comparou a ideia com a apresentada pelo vice de Bolsonaro, Coronel Mourão, que fala na criação de uma Constituição por um grupo de “notáveis”, que não foi eleito pelos cidadãos.
      Haddad dirigiu sua pergunta sobre congelamento dos gastos públicos a Boulos. Na réplica, o petista disse que “é pela democracia e com o diálogo com o povo que o pão vai voltar para mesa” dos brasileiros.
      Na sequência, Boulos questionou Meirelles sobre o Brasil ser o país que “mais mata LGBTs no mundo” e citou que o fato é “resultado do preconceito e da intolerância”. O emedebista respondeu que todos os temas relacionados à violência devem ser discutidos nas escolas. "Nós temos que garantir o direito a toda população de viver em paz”, afirmou.
      Meirelles se voltou a Alckmin para saber a proposta do tucano para aumentar a confiança do país e ouviu o adversário novamente defender as reformas estruturais, como a da Previdência, e garantiu que vai reajustar o salário mínimo acima da inflação. "Vamos unir o Brasil para recuperar a economia, o emprego e melhorar a vida da população", disse Alckmin.
      A economia continuou como tema central da pergunta de Alckmin direcionada a Alvaro Dias, que se responsabilizou com a isenção do Imposto de Renda para 10 milhões de brasileiros.
      Alvaro Dias seguiu com a temática econômica e questionou Marina Silva sobre como fazer o Brasil crescer de maneira inteligente. A candidata da Rede disse querer um crescimento mais próspero. “Temos que ter um novo ciclo de prosperidade. Por isso, estou propondo que a gente crie mais de 2 milhões de empregos em energia renovável."
      Em linha com a sua resposta anterior, Marina citou o desemprego como um problema grave no pais e questionou Cabo Daciolo sobre a proposta dele para gerar vagas. Daciolo criticou PT e MDB e destacou ser preciso investigar os culpados pelo aumento do desemprego.
      Na última pergunta do debate, Daciolo pediu para que Ciro Gomes falasse do fundo eleitoral destinado aos partidos políticos. Ciro afirmou que a indignação de Daciolo é “geral”. “O Brasil precisa se debruçar sobre ideias... Esse negócio de fundo eleitoral é uma vergonha."
      No quarto e último bloco do encontro, os candidatos fizeram suas considerações finais e aproveitaram o tempo para pedir o voto dos eleitores no próximo domingo (7), quando acontece a eleição.
    • fonte: TV Record

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