NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Ilustração: IMAGEM DE UM SUPOSTO PACIENTE VÍTIMA DO EBOLA NO BRASIL
Mas e se as primeiras doses da droga –que nunca foram usadas em pessoas e que ainda não tinham concluído os típicos testes de segurança em animais– tivessem sido dadas a pacientes africanos?
"Viraria uma manchete de primeira página: africanos usados como cobaias para medicamento de empresa farmacêutica americana", disse o dr. Salim S. Abdool Karim, diretor do Caprisa, um centro de pesquisa de Aids na África do Sul.
Uma história de controvérsia envolvendo testes de drogas na África é apenas uma das complexidades diante das autoridades de saúde pública, ao decidirem se devem e como trazer essa droga e, possivelmente, outras experimentais aos países afligidos pelo ebola. Quem deve receber esse suprimento escasso de medicamento? Os agentes de saúde? Crianças? O recém-infectados que ainda não adoeceram?
A OMS (Organização Mundial de Saúde) está convocando uma reunião de eticistas no início da semana que vem para discutir esse dilema sensível e difícil. O governo americano também está formando um grupo para considerar as mesmas questões, disse o dr. Anthony S. Fauci, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas.
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