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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Rússia: O grande momento de Putin no cenário mundial.

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O grande momento de Putin no cenário mundial. 18856.jpeg

Os EUA acabaram gravemente isolados na reunião do G20 em São Petersburgo, no que tenha a ver com a questão síria. O melhor que os norte-americanos conseguiram dizer foi que o grupo dividiu-se ao meio - "cinquenta a cinquenta"[1] -, mas a fria realidade é que só Turquia, Canadá, Arábia Saudita e França aliaram-se à proposta dos EUA de atacar a Síria.
 Como fica, então, o presidente Barack Obama, nos terríveis dias ou semanas à frente?
A conferência de imprensa de Obama no G20, ontem, oferece alguns sinais. Obama falou em tom sombrio, sem as afirmações calorosas, nem o pensamento assertivo que lhe são frequentes como político e intelectual dotado. Basta dizer que Obama continua preso às suas armas, insistindo no caminho já gasto, sobre as questões discutidas. Pareceu, mesmo assim, mais introspectivo, procurando as ideias, como se elas lhe escapassem ao falar.
O tom em relação à Rússia foi notavelmente conciliatório, o que refletiu a aguda consciência de que, na questão da Síria, é Moscou quem está exercendo liderança mais convincente, não Washington... Obama, deve-se supor, já sabia da conferência de imprensa do presidente Vladimir Putin, antes, na tarde da 6ª-feira, na qual o presidente russo disse palavras que não se ouviam na história da diplomacia moderna desde a Revolução Bolchevique, há um século: "segundo várias pesquisas de opinião, a maioria das populações [ocidentais] estão do nosso lado [dos russos] e contra a ampliação de hostilidades."
De fato, Putin deixou bem claro que a Rússia não se deixará ficar à margem, só olhando dolentemente a Síria ser agredida - "A Rússia ajudará a Síria? Sim. Ajudaremos. Já estamos ajudando. Estamos fornecendo armamento e em pleno processo de cooperação econômica. Espero que, no futuro, expandiremos ainda mais a cooperação humanitária, inclusive mais ajuda humanitária e apoio à população civil." Impossível falar mais claramente.
É verdade que não se tratava exclusivamente da Síria. Putin dizia, à plateia mundial, que nos cinco anos ou quase isso desde que declarou, em frase que ganhou fama, que o colapso da União Soviética foi um "desastre geopolítico", a Rússia, sim, ascendeu à posição de grande potência. Sem dúvida, a reunião do G20 em São Petersburgo é evento de importância máxima no funcionamento do sistema mundial. Vinte anos de política mundial estão sendo quebrados, e com essa quebra se esvai o mundo "unipolar", filho do pensamento ocidental triunfalista.
Ora, a conferência de imprensa de Obama mostrou que o presidente parece compreender isso, porque enfatizou que os EUA teriam de agir na Síria, em nome de sua "credibilidade". Obama não explicou por que um ataque militar contra a Síria melhoraria, fosse como fosse, a terrível situação naquele país. Certamente, porque os EUA não têm sequer alguma mínima ideia sobre isso. Só via os EUA, e seu único foco era o risco de o poder norte-americano sobre o mundo ser erodido. Foi posição ditada mais por preocupações sobre a reputação dos EUA e menos por algo que os EUA realmente esperem obter. Obama argumentou grosseiramente, sem qualquer sofisticação, a favor de uma política exterior apoiada no uso de força letal; mais sobre a identidade dos EUA, sua imagem no mundo e em relação a pressões internas ou externas.
O único argumento estimulante que lhe ocorreu foi que a liderança envolve tomar decisões, mesmo quando sejam impopulares. Citou a decisão de Franklin Roosevelt, de participar na II Guerra Mundial, e a de Bill Clinton, no Kosovo. É pensamento controverso.
Nem o Vietnã ou o Afeganistão ou o Iraque eram guerras "impopulares", quando começaram. Claro que guerras sempre mudam muito. Em segundo lugar, a analogia com a II Guerra Mundial ou o Kosovo é descabida, porque o mais desconcertante, hoje, na questão síria é, como disse o respeitado diplomata norte-americano Ryan Crocker (que também foi embaixador na Síria, Líbano, Iraque e Afeganistão), "o nosso [dos EUA] maior problema é a ignorância: somos muito ignorantes sobre a Síria".
Além do mais, acontece também de uma das qualidades da liderança ser a capacidade de dizer "não" a guerras, por mais populares que pareçam ser.
Adiante, excerto de coluna publicada no Washington Post no início da semana, assinada por general do exército aposentado e ex-comandante da Academia Militar dos EUA, Robert H. Scales:
"Nosso mais respeitado presidente soldado, Dwight Eisenhower, teve a gravitas e a coragem de dizer não à guerra oito vezes durante sua presidência. Pôs fim à Guerra da Coreia e recusou-se a ajudar a França na Indochina; disse não aos seus antigos aliados de guerra Grã-Bretanha e França, quando pediram que os EUA participassem da captura do Canal de Suez. E resistiu contra os liberais democratas que queriam ajudar na formação do recém criado Vietnã do Sul. Todos sabemos o que aconteceu, depois que seu sucessor ignorou o conselho de Eisenhower."[2]
O principal problema de Obama é que passou a ser pressionado pela Direita Republicana como presidente "fraco", e sente a necessidade política de demonstrar que não é o caso. Por outro lado, enfrenta a dificuldade de que alguns desses mesmos detratores mudaram de lado e, hoje, se identificam com a opinião popular.
Em resumo, a Síria é problema da política norte-americana doméstica.[3] Obama disse, dentre outras coisas, que "pode haver alguns membros do Congresso que dizem que temos de fazer até mais, ou que já me criticaram antes por não ter atacado [o presidente Bashar] Assad, e que agora estão dizendo que vão votar 'não'. Vocês têm de perguntar a eles exatamente como eles explicam isso."[4]
Seja como for, Obama recusou-se a revelar se dará prosseguimento à operação militar contra a Síria, no caso de resposta negativa do Congresso. Prefere mostrar-se como se estivesse em movimento, às vésperas de receber apoio robusto dos Congressistas e preparando-se para falar em rede nacional de televisão ao país na 3ª-feira.
A grande questão é: e o que vem pela frente? O que acontecerá se vier um Não do Congresso? É onde duas coisas que Obama disse ganham significado. Uma, o modo suave, quase doce, como referiu-se à conversa com Putin: "uma conversa sincera e construtiva"; e o tom amigável que usou ao falar do presidente russo chama a atenção e foi muito evidente.
Obama deixou de lado todas as flagrantes diferenças de posição entre Rússia e EUA sobre a Síria, e disse que "nós dois concordamos que o conflito subjacente pode ser resolvido por uma transição política prevista no processe de Genebra I e Genebra II. Assim sendo, precisamos nos mover juntos... ainda é importante trabalharmos juntos para conseguir que as partes em conflito tentem resolvê-lo."[5]
De certo modo, estava também falando a Putin (tanto quanto ao povo dos EUA) todas as vezes que repetiu suas garantias sobre "ataque limitado, proporcional (...) Nada de Iraque, nada de coturnos em solo; nada de coisa longa, arrastada (...)". Assim também, Obama disse que "meus militares garantiram que podemos agir hoje, amanhã, daqui a um mês..."[6]
É onde Obama ter admitido que ainda mantém a cabeça "aberta" merece atenção cuidadosa. Perguntado diretamente, ao final da conferência de imprensa, se consideraria novas ideias que pudessem "reforçar o sentimento internacional de segurança para a Síria, mas adiassem qualquer ação militar", Obama respondeu o seguinte:
"Estou ouvindo todas as ideias. E algumas delas são construtivas. E estou ouvindo as ideias do Congresso, e estou ouvindo ideias aqui. Mas quero repetir: meu objetivo é manter a norma internacional que baniu armas químicas. Quero que o banimento seja real. Quero que seja sério.
Se houver ferramentas que nós possamos usar para conseguir isso, obviamente minha preferência será, outra vez, agir internacionalmente de modo sério e garantir que o Sr. Assad entenda o recado. Não estou 'babando' por ação militar (...) Tenho a bem merecida reputação de encarar muito a sério, muito sobriamente, a ideia do engajamento militar. Claro que olharemos outras ideias. Até aqui, pelo menos, ainda não vi apresentadas ideias que eu ache que, de modo prático, que fariam o serviço...
Mas quero enfatizar que nós continuaremos as consultas com nossos parceiros internacionais. Estou ouvindo o Congresso... E se houver boas ideias que valham a pena perseguir, estarei aberto a elas."
Verdade é que Putin fez valiosíssima, profunda contribuição para a paz mundial e a segurança internacional, quando, com muita habilidade, fez o barco do G-20 navegar para momento decisivo, atraindo a atenção internacional para a Síria, movimento que, ao que parece, forçou Obama a abrir a cabeça a novas ideias que podem atender às preocupações dos EUA sobre os estoques de armas químicas na Síria, sem que, por isso, soltem lá todos os seus cães de guerra.
Putin revelou que ele e Obama "concordamos sobre alguns cenários possíveis que podem resolver pacificamente essa crise" e os dois ministros de relações exteriores "permanecerão em contato no futuro próximo, para discutir essa questão extremamente sensível."
Claro, não há qualquer garantia de que se possa impedir um ataque militar liderado pelos EUA nos próximos dias ou semanas. De fato, Obama está sob imensas pressões de seus aliados do Golfo Persa e da Turquia. Mas o pêndulo pode ter dado sinais de estar começando a oscilar - o que talvez ainda não esteja muito claro e pode ser movimento ainda invisível a olho nu - na direção do diálogo e das negociações.
Se essa dinâmica incipiente ganhar momentum - e a probabilidade de que aconteça não pode ser descartada - então, sem dúvida, essa virá a ser universalmente reconhecida como a melhor hora de Putin, nessa sua contribuição de estadista no cenário mundial.
 fonte: pravda.ru

Costa do Marfim: Após a sua forte atuação no Mundial de Atletismo de Moscou Murielle Ahouré apresenta as medalhas ao Chefe de Estado.

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Murielle

Louvor e reconhecimento do mérito continua para a velocista, medalha de prata duplo no último Campeonato Mundial, em Moscou, Murielle Ahouré. Recebida Segunda-feira em júbilo, a nativa da cidade Modeste, que içou a bandeira da Costa do Marfim para o céu de Moscou, ela foi recebida ontem, no Palácio Presidencial, pelo Chefe de Estado, Alassane Ouattara. Depois de meia hora de conversa com a jovem velocista que é o orgulho de toda a Costa do Marfim, o presidente reiterou o apoio da nação para a vitoriosa Murielle Ahouré. "Eu vos apresento uma pessoa que dispensa apresentação, a nossa estrela, o nosso orgulho. Eu estou tão feliz de ver Murielle e ainda aproveito esta oportunidade para felicitar o seu desempenho excepcional, coroada com duas medalhas de prata . Este é um grande orgulho para a Costa do Marfim. Um exemplo para a juventude, a sua determinação, a disciplina, a ética do trabalho ... especialmente seu entusiasmo ", disse o Chefe de Estado, tudo em apoio a vice-campeã do mundo em Atletismo, apoio total do estado da Costa do Marfim nos seus preparativos para as próximas competições. "Eu disse a Murielle que iríamos apoiá-la. O treinamento é caro, e sua estadia também nos Estados Unidos. Que ela se tranquilize, a Costa do Marfim assumirá sua responsabilidade", concluiu o presidente dos marfinenses. O reconhecimento, toda a honra, estou muito feliz, e congratulo com a solidariedade do povo da Costa do Marfim em apoiar a juventude da Costa do Marfim para o desafio de trabalhar . "Eu gostaria que o meu exemplo contaminasse os jovens da Costa do Marfim. Eu trabalhei duro. Eu não fui revelada assim fácil", observou Murielle Ahouré antes de mostrar a sua gratidão a seus pais, ao Presidente da República e a todos os marfinenses . Quarta-feira, Murielle Ahouré vai enfrentar a imprensa, a partir de 10:00 no Hotel Marfinense.

Por: Moussa Keita (Fotos A. Mesmer )

fonte: abidjan.net

O Magrebe tem também em si sua Roma, são os negros. " Obs.: Se você é negro e pensa viver ou estudar em Marrocos, pense duas vezes e desista. Ali não é lugar para acreditar em sonhos!"

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Migrants subsahariens à Oujda, 2005 / REUTERS

A discriminação e a violência estão aumentando contra os africanos subsaarianos no país do Magrebe.

Os Negros se tornaram os Romanos do Maghreb ". Por esta fórmula chocante, o autor Boubacar Seck denuncia o racismo cotidiano enfrentado por Subsaarianos instalados no país do Magrebe . Ele publicou um fórum sobre Yabiladi , apoiada pela Argélia Focus.

Violência em série
Em Marrocos , a situação é conhecida, mas as autoridades não fazem nada. Nada no decorrer deste verão de 2013, incidentes racistas têm aumentado, acusa o autor . Em julho, vários sindicatos proibiram o aluguel de imóvel, apartamentos para " africanos " e os estudantes subsaarianos são expulsos de suas casas.

Em 24 de Julho, o congolês Alex Toussaint Mianzoukouta ficou gravemente ferido em circunstâncias suspeitas : foi lançado a partir de uma van da polícia que percorria a auto-estrada para reconduzi-lo a fronteira. Este professor é pai de duas crianças e morreu seis dias depois de seus ferimentos graves, disse Argélia Focus.

Em 7 de agosto,  uma menor marfinense Tina Melon, sofreu abusos por parte das forças de segurança, fez-se saber ainda dessas informações o site Argélia Focus: ela foi estuprada por quatro policiais . A investigação do wali de Tânger não permitiu realizar nenhuma prisão.

Finalmente, outro assassinato abala a sociedade marroquina, anotou o site: 14 de agosto, o senegalês Ismaila Faye foi atacado na estação de ônibus(autocarro) em Rabat por causa de um lugar no ônibus. Ele recebeu três facadas e morreu instantaneamente.

E o resto do Magrebe?
Se é em Marrocos a violência contra africanos subsaarianos são os mais exacerbados, os outros países do Magrebe não são deixados para trás, referiu o Focus da Argélia. O racismo contra os negros na Tunísia é uma realidade. Em maio de 2013, tunisianos atacaram um edifício de estudantes africanos ... e uma das vítimas foi presa.

Na Argélia, o racismo anti- Africano está enraizada na sociedade, diz o artigo. Muitas vezes, são as forças de ordem que se fazem passar por piores mensageiros: em fevereiro de 2013, duas jovens camaronesas foram estupradas em Oran por um grupo de homens armados.

Insuficiência de meios de ação
Para se protegerem, as populações sub-saarianas estão organizadas em coletivos, como na Tunísia, onde vão se manifestar diante de embaixadas de seus países de origem, comentou o site. Eles são apoiados por ONGs internacionais, bem como associações locais ( Associação Marroquina de Direitos Humanos e a Liga Argelina para a Defesa dos Direitos Humanos).

Mas para Boubacar Seck fez se bater mais forte. As autoridades dos países do Magrebe devem comprometer-se com firmeza para conter o fenômeno do racismo na sociedade, ele referiu. Populações da África Subsaariana devem ser melhor protegidas pelas leis , disse ele.

No Parlamento marroquino, essa idéia está sendo discutida em torno de um projeto de lei apresentado em 15 de julho pela Autenticidade e Modernidade visando punir todas as formas de discriminação. Da mesma forma, algumas associações tunisinas defendem a inclusão do princípio da protecção das minorias na Constituição do país .

fonte: Slate Afrique em colaboração com a Argélia Focus.

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