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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Al Rihla: a sensacional bola da Copa do Mundo

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A Copa do Mundo da FIFA 2010 impressionou de várias maneiras. Primeiro porque se disputou no continente africano, depois viu a Espanha vencê-la, mas um dos destaques desta competição continua sendo a sua bola, "a Jabulani". O objeto esférico tinha sido um verdadeiro pesadelo para os goleiros que repetidamente reclamavam de suas trajetórias variáveis. Desde esta edição, a empresa responsável pela fabricação das bolas do mundo, a Adidas, não parou de fazer melhorias tecnológicas nas bolas oficiais. É o caso da edição de 2022. Do seu nome "Al Rihla" vem do árabe que significa "a viagem" em árabe e "se inspira na cultura, na arquitetura, nos barcos tradicionais e na bandeira do Catar", conforme explica pela FIFA. O Al Rihla, fabricado no Paquistão, possui um sensor Intertial Measurement Unit (IMU), "destinado a detectar movimentos sutis de um objeto no espaço", e um sensor Inertial Measurement Unit, para transmitir dados em tempo real e rastrear continuamente a posição da bola. Colocado no centro da bola, envia dados a cada toque na bola “para a sala de visualização 500 vezes por segundo, permitindo uma deteção muito precisa do momento exato em que a bola é jogada”, conforme indica o site da FIFA. Ele pode medir velocidade ou orientação e ajuda os árbitros a detectar situações de impedimento e golpes controversos. Mas a detecção de impedimento não é inteiramente confiada às ferramentas colocadas na bola. A FIFA explica: "Esta nova tecnologia usa 12 câmeras colocadas sob o teto do estádio para acompanhar a bola e cada jogador - até 29 pontos de dados verificados 50 vezes por segundo - para determinar sua posição exata no terreno. Os 29 pontos de dados verificados incluem extremidades e membros relevantes para a análise de situações de impedimento. A outra característica especial deste atraente balão é que ele é recarregável. Isso se explica pelo fato do sensor IMU presente nele ser alimentado por uma bateria cuja autonomia é de 6 horas. seneweb.com

Reinhardt? "A história repete-se. Vejamos o que acontece na Ucrânia".

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O Papa Francisco recordou, esta quarta-feira, o aniversário da ‘Operação Reinhardt’ - o nome dado a um plano secreto dos nazis na Segunda Guerra Mundial para exterminar os judeus polacos durante a ocupação alemã - e alertou que a “História repete-se”. Na sua audiência semanal, no auditório Paulo VI, o pontífice começou por abordar o “sofrimento” do povo ucraniano, pedindo paz durante o dia da Imaculada Conceição, que se assinala amanhã. “Pedimos que seja um conforto para aqueles que são provados pela brutalidade da guerra, especialmente para a martirizada Ucrânia. Rezemos por este povo mártir, que está a sofrer tanto”, acrescentou, citado pela agência Ecclesia. O Papa falou sobre o aniversário da ‘Operação Reinhardt’, assinalado na segunda-feira pelo Centro de Relações Católico-Judaicas da Universidade Católica de Lublin (Polónia), e recordou que o plano “causou o extermínio de quase dois milhões de vítimas, sobretudo de origem judaica”. “Que a lembrança desse terrível acontecimento suscite resoluções e ações pela paz em todos. A história repete-se, repete-se, vejamos agora o que acontece na Ucrânia”, destacou. "Não devemos deixar os nossos corações e mentes entorpecidos pela repetição destes graves horrores contra Deus e contra o homem. Não devemos, por nenhuma razão no mundo, acostumar-nos com tudo isso, dando quase como certo que esta III Guerra Mundial fragmentada, que escalou dramaticamente diante de nossos olhos, tornar-se num III Guerra Mundial total", sublinhou ainda o Papa. O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional. A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates. fonte: noticiasaominuto.com

PM de Cabo Verde quer acordo de competividade entre patrões e sindicatos.

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O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, disse hoje que o setor privado tem dado "forte suporte" ao relançamento económico, prometendo para breve a assinatura de um acordo sobre competitividade de médio prazo com patrões e sindicatos. "Apesar das crises e ultrapassando as crises com muita resiliência, nós estamos a construir a retoma e o relançamento com forte suporte do setor privado", afirmou o chefe do Governo, na abertura do debate mensal no parlamento, na Praia, neste caso dedicado ao tema "O Setor Privado na estratégia de desenvolvimento sustentável de Cabo Verde". Ulisses Correia e Silva recordou que após os impactos da covid-19, sobretudo no turismo, os "investimentos privados foram retomados" e o crescimento económico cabo-verdiano atingiu os 7% em 2021 "e atingirá mais de 8% em 2022". "A economia está a crescer. Existe confiança. O clima de negócios é favorável, conforme atesta o indicador de clima económico que manteve neste terceiro trimestre do ano a tendência ascendente. O sistema bancário goza de boa saúde, com liquidez e situação confortável de indicadores de solidez", garantiu o primeiro-ministro aos deputados. "Vamos continuar a melhorar o ambiente de negócios com recurso à transformação digital. Em sede da concertação social iremos brevemente assinar um acordo no qual os sindicatos e as entidades patronais. Um acordo de médio prazo, um instrumento importante para compromissos relativamente às políticas de rendimento e preço, políticas de competitividade e de transformação estrutural da economia do país", afirmou ainda. Ulisses Correia e Silva reconheceu "o grande desafio da unificação do mercado nacional" e da mobilidade interilhas "através de sistemas de transportes eficientes", marítimos e aéreos: "Vamos vencer esse desafio. Tem sido matéria de grandes debates aqui no parlamento, mas podem estar cientes que é um desafio para vencer". Defendeu que "o caminho é melhorar cada vez mais, estimular mais investimentos privados na transição energética, na economia digital, no turismo sustentável, no desenvolvimento da economia azul, na transformação da agricultura em áreas prioritárias para o aumento da resiliência e diversificação da economia do país", ao mesmo tempo que garantiu que o sistema fiscal cabo-verdiano "é favorável ao investimento", através de convenções de estabelecimento, da atribuição do estatuto de atividade turística ou de atividade industrial. "O ecossistema está assim concebido para atender a micro, pequenas, médias e grandes empresas. Tem funcionado com resultados e vai melhorar ainda mais com o aumento do limite de garantias a start-ups concedidas pelo Estado de 80 para 100%. Vai facilitar ainda mais o financiamento do empreendedorismo jovem", disse igualmente. "Há hoje uma nova atitude dos jovens face ao empreendedorismo. A formação profissional, os estágios profissionais, a assistência técnica e financeira, os kits de empreendedorismo, os programas específicos de desenvolvimento de competências na economia digital e nas condições de financiamento criam hoje mais oportunidades para os jovens", sublinhou. Segundo Ulisses Correia e Silva, outro impulso ao desenvolvimento do setor privado será dado com a operacionalização do Fundo Pro Impacto para pequenas e médias, empresas, apresentado esta semana, no valor de 10 milhões de dólares, "para impulsionar a recuperação financeira" e "servir de catalisador para o relançamento da economia nacional". "O Estado é importante na medida em que cria condições para que cidadãos que são investidores e empresários, ou que queiram ser investidores e empresários, possam correr riscos, investir, criar empresas, expandir negócios, criar empregos e criar riqueza para o país. Tem sido assim nas reformas e nas políticas públicas para atração de investimentos e fomento empresarial, através da política fiscal, do ecossistema, do financiamento, da melhoria do ambiente de negócios, da regulação económica e técnica, da boa governança e de uma atitude de Estado parceiro no relacionamento com o setor privado", afirmou o chefe do Governo. "Tem sido assim também no investimento público, que cria melhores condições para o investimento privado e o desenvolvimento de mercados, desde infraestruturas portuárias e aeroportuárias para o turismo e o comércio, até o desencravamento de localidades para o desenvolvimento e escoamento de produtos da agricultura", acrescentou. Cabo Verde enfrenta uma profunda crise económica e financeira, decorrente da forte quebra na procura turística - setor que garante 25% do PIB do arquipélago - desde março de 2020, devido à pandemia de covid-19. Em 2020, registou uma recessão económica histórica, equivalente a 14,8% do PIB, seguindo-se um crescimento de 7% em 2021 impulsionado pela retoma da procura turística. Para 2022, devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia, nomeadamente a escalada de preços, o Governo cabo-verdiano baixou em junho a previsão de crescimento de 6% para 4%, que, entretanto, voltou a rever, agora para mais de 8%.

Katia Aveiro sobre Cristiano Ronaldo. "Pedi tanto para ele ir embora".

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Katia Aveiro já reagiu às críticas que estão a ser feitas a Cristiano Ronaldo por ter deixado o relvado enquanto a restante equipa festejava a vitória contra a Suíça, por 6-1. Após o jogo, a irmã de CR7 escreveu nas stories da sua página de Instagram: "Pedi tanto para ele ir embora... Sem olhar para trás. Chega de lutar. Chega de sofrer. Ele baixou a cabeça. Pensou no tanto que já fez e no tanto que conquistou. E foi tanto. E ele ficou, e viu o quanto ele é enorme. O quanto ele é gigante. Obrigada". Mas não ficou por aqui e, horas depois, deixou uma nova mensagem na rede social. "Portugal ganhou. Graças a Deus. Novos talentos brilharam. Maravilhoso. Vamos ganhar isto? Eu acredito que sim!! No campo gritaram por Ronaldo. Não foi por Portugal estar a ganhar… E não sou eu que digo isto. O mundo assistiu… Porque será??? Ainda bem que Portugal ganhou… (já vi Portugal ganhar tantas vezes)", escreveu. "E nem isto invalida a pequenez de grande parte do povo português. E isto é o que não está bem, porque continuam a maldizer, continuam a insistir na ofensa e na ingratidão. Triste demais com o que leio e escuto, não aqui no Qatar, mas no meu país, no país dele… Mas triste mesmo", acrescentou. Antes de terminar, frisou: "Queria tanto que ele viesse para casa, deixasse a seleção e se sentasse ao nosso lado para o abraçarmos e dizer que está tudo bem, lhe fazer lembrar o que ele conquistou e de que casa ele veio. Queria tanto que ele não fosse mais para lá, a gente já sofreu que chegue (eles nunca irão saber o quanto). Tu és grande e os pequenos não percebem o quão enorme tu és… Vem para a tua casa, que é onde te compreendem onde te abraçam. Como sempre foi. Onde tens toda a gratidão. E não ingratidão. Obrigada Ronaldo. Obrigada, obrigada, obrigada. Eu queria muito… Mas decidas o que decidires, estamos contigo. Até à morte. Obrigada". fonte: noticiasaominuto.com

Mundial: Momento emotivo de jogador marroquino com a mãe torna-se viral.

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A história de Achraf Hakimi está a comover os internautas nas redes sociais. Achraf Hakimi, jogador da seleção marroquina de futebol, protagonizou na terça-feira, 6 de dezembro, um dos momentos mais emotivos do Mundial do Qatar. Ao marcar o penalti que ditou a vitória contra a Espanha e a passagem, pela primeira vez na historia, de Marrocos aos oitavos de final de um Campeonato do Mundo, o jogador de futebol correu para as bancadas para abraçar a família. Saida Mou recebeu o filho com um beijo caloroso e o momento foi captado pelos fotógrafos, tornando-se agora viral nas redes sociais. A imagem surge em várias partilhas acompanhadas pela história de vida do futebolista. Achraf Hakimi, de 24 anos, que joga atualmente pelo Paris Saint-Germain, nasceu em Espanha mas decidiu representar Marrocos em homenagem aos pais - ambos nascidos no país do Norte de África. "Viemos de uma família modesta, que lutou para sobreviver. Hoje, luto todos os dias por eles. Eles sacrificaram-se por mim", disse o futebolista numa entrevista antiga. De acordo com a imprensa, a mãe de Achraf Hakimi trabalhou durante vários anos como empregada doméstica e o pai como vendedor ambulante. Uma família humilde que tudo fez para ver o filho concretizar o sonho de ser jogador de futebol. Esta não foi, contudo, a primeira vez que o lateral-direito do Paris Saint-Germain celebrou um feito da seleção marroquina junto da mãe. Quando Marrocos venceu a Bélgica, ainda na fase de grupos do Mundial, o jogador correu igualmente para as bancadas para festejar com Saida. A seleção marroquina, recorde-se, será o adversário de Portugal nos oitavos de final do Campeonato do Mundo.

UM CARTÃO DE NATAL DO… DUBAI!

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O procurador português Orlando Figueira, condenado por corrupção, foi demitido do Ministério Público. O magistrado tinha sido condenado a seis anos e oito meses de prisão por ter aceitado subornos do ex-vice-presidente de Angola, Manuel Vicente. O Tribunal Constitucional rejeitou seu recurso e o procurador vai cumprir uma pena de seis anos e oito meses de prisão efectiva no âmbito da Operação Fizz. Em 9 de Fevereiro de 2018, no artigo «“Fizz” e “Lex” nasceram em Angola mas foram adoptados em Portugal», Paulo de Morais (presidente da Frente Cívica) escreveu aqui no Folha 8 o artigo que, sobre o assunto, agora reproduzimos na íntegra e “ipsis verbis”: «A corrupção está na ordem do dia em Portugal, graças aos escândalos designados por “Operação Fizz” e “Operação Lex”. Mas, de facto, a verdadeira origem destes processos está em Angola, onde o assunto vem sendo esquecido e silenciado! Os processos criminais Fizz e Lex são gémeos, constituem duas faces da mesma moeda. Em ambos, os principais acusados são magistrados portugueses, nomeadamente o procurador Orlando Figueira, na Fizz; e o Juiz Rui Rangel, no caso Lex. Os magistrados são acusados de terem proferido decisões favoráveis em vários processos, em particular naqueles em que estão ou estiveram envolvidos Manuel Vicente e Álvaro Sobrinho, angolanos todo-poderosos. Estes estarão alegadamente implicados em sistemas múltiplos de branqueamento de capitais. Capitais que o ex-vice presidente de Angola Vicente e o ex-banqueiro Sobrinho transferiram para Portugal, nomeadamente adquirindo imóveis luxuosos. Capitais que, como sabemos, foram obtidos no imparável carrossel de corrupção, em Angola, à custa da miséria e da fome dum povo que sofre amargamente. Os processos originais nasceram porque nem Vicente nem Sobrinho (assim como muitos dos seus parceiros de negócios) conseguem explicar cabalmente a origem legal do capital mobilizado para estes investimentos imobiliários milionários. Obviamente, o facto de não conseguirem esclarecer a origem legal leva à conclusão de que, simplesmente, as suas fortunas foram obtidas de forma ilícita e corrupta, em Angola. A origem dos capitais de Manuel Vicente está mais do que desvendada: tem origem nos recursos petrolíferos que deveriam ser utilizados em benefício dos angolanos, mas têm sido retidos por poucas famílias, com Vicente a ocupar neste grupo privilegiado um lugar de destaque. Já, por outro lado, Álvaro Sobrinho conseguiu um predomínio na finança, em Angola e Portugal. Contribuiu, de forma destacada, para a falência do Banco Espírito Santo em Portugal e o seu congénere BES (Angola). Conseguiu protecção por parte do ex-presidente Eduardo dos Santos, da sua família, dos militares e do MPLA – uma protecção ilimitada. Obteve-a a troco da concessão de créditos sem garantias aos mais altos dignitários de Angola (com o actual presidente João Lourenço incluído). E tornou-se, com estas moscambilhas e outras de igual jaez, multimilionário, um dos angolanos mais ricos. Para Álvaro Sobrinho e Manuel Vicente, a intervenção dos Tribunais portugueses e as acusações de que foram alvo constituíram surpresa – habituados que estão a uma dócil justiça angolana, maleável e submissa aos poderosos. Como foram apanhados pela Justiça, terão tentado subornar os actores da Justiça portuguesa, nomeadamente procuradores e juízes. O procurador Orlando Figueira, o juiz Rui Rangel e os seus eventuais cúmplices estão agora a contas com a Justiça. E bem. Estão acusados e espera-se que tenham um julgamento justo, a que qualquer cidadão deve ter direito num estado de direito democrático. Mas confiemos também que os processos originais de branqueamento de capitais provenientes da corrupção em Angola não sejam esquecidos. Mais do que os processos em si, é importante desmascarar e desmontar todo um sistema, através do qual o dinheiro sujo das fortunas dos apaniguados do regime corrupto de Eduardo dos Santos, tem chegado a Portugal e, a partir daí, à Europa. Lisboa transformou-se nos últimos anos numa enorme lavandaria de dinheiro dos angolanos menos sérios (e mais ricos). Estes não só contaminam os negócios imobiliários (e outros) portugueses com esquemas de corrupção e branqueamento de capitais – como conseguem até estender a sua “longa manus” ao sistema judicial português. A lavagem de dinheiro é a mais peculiar forma de exportação e contaminação de corrupção – modalidade em que o regime angolano se especializou. A contaminação é, aliás, uma das principais características da corrupção. Seja qual for a sua origem, mormente em Luanda, o fenómeno dissemina-se em todos os países com quem os corruptos interajam. De Timor ao Brasil, passando pela Guiné Equatorial ou por Portugal, a podridão propaga-se – chegando mesmo aos Tribunais superiores portugueses. É bem sabido que, quando se juntam maçãs podres e maçãs boas… nunca são as podres que ficam boas!»

ANGOLA: MAIS AMOR AO JORNALISMO, POR FAVOR!

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Quando me pediram este texto e me deram total liberdade fiquei com boca a saber a papéis de música. Fui assim tomada de uma súbita e poderosa ressaca antecipada pelo que ainda não tinha escrito, não só pela responsabilidade que esse texto ainda não existente encerrava mas também porque continha em si desde logo uma valente contradição. O que me estavam a pedir seria, para todos os efeitos, um artigo de opinião. E eu estou farta de opinião. Por Ana Clotilde Correia CP 4650 Costuma-se dizer que opinião não solicitada é falta de educação. Não que eu seja uma pessoa que por delicadeza possa perder a vida, tenho alguma sensibilidade, sim, é verdade, mas habituei-me a lidar com ela mais ou menos como um superpoder ligeiramente inconveniente. Lamento, mas nisto acho que o problema não sou eu mas és tu, opinião. Opinião omnipresente, cacofónica, nauseante, como uma picareta falante sem botão de desligar. A opinião está em todo o lado, como publicidade não solicitada a abarrotar de uma caixa de correio com o autocolante “Publicidade, aqui não” bem visível. A caixa de correio é a minha saúde mental. Mas também é o jornalismo. A opinião tem boa imprensa. É fácil dizer-se que todas as pessoas têm direito à opinião, até porque é verdade. A complexidade de muitos assuntos faz também com que o espaço jornalístico recorra a peritos ou comentadores para enquadrarem os factos e as histórias e a diversidade de pontos de vista sobre os ditos. Nada a opor, a não ser a medida. Damos por nós a olhar para um ecrã muito tempo, sempre demasiado tempo, sem que uma notícia tenha sido dada, uma reportagem emitida, em que só foram discorridas opiniões. Essas opiniões são depois editadas e postas nas redes sociais, partilhadas pelas pessoas que pensam da mesma forma para pessoas que da mesma forma pensam, ou, por contraste, para consumo da indignação de quem já se sabe indignado e ainda nem tocou no ‘play’ do vídeo ou no linque do artigo. Esta questão é tudo menos exclusiva do audiovisual, ao contrário de muitas opiniões. Na imprensa escrita, e, em particular no ‘online’, provavelmente porque tem mais espaço para isso, nascem debaixo de pedras opiniões e opinadores de notoriedade e autoridade mais ou menos questionáveis (como esta vossa criada) em textos que por vezes não parecem ter outro propósito que não a partilha nas redes sociais, nem que seja nas do próprio autor. Há aqui uma relação com o tempo e o espaço, sim. O virtualmente infinito espaço do ‘online’ talvez relaxe os critérios para considerar a publicação de determinado artigo de opinião. E há o excessivo tempo que se dedica a determinado assunto num alinhamento de noticiário televisivo a um nível de monotematismo quase alienante. Chega-se ao minuto 20 de noticiário e ainda não se falou de outra coisa. Só que por muito elástico, o espaço não é infinito. Se estamos a privilegiar a opinião, estamos a roubar ao jornalismo. São menos as reportagens que vão para o ar, as notícias que são dadas, é a informação que perde. Somos nós que perdemos. Somos nós, jornalistas, que desaparecemos. Por muito que nos convençamos que aquela opinião está a ser moderada por nós, e muitas vezes efetivamente está, mais opinião é menos jornalismo. E no tempo do entrincheiramento nas redes sociais, da polarização – tantas vezes artificial -, do que mais precisamos é de notícias e reportagens que nos permitam aprofundar o pensamento, questionar, pôr-nos no lugar do outro, e conversar. Lembram-se disso, conversar? Precisamos de jornalismo, dos factos e da sua complexidade, para dialogarmos mais e melhor uns com os outros e também connosco mesmos. Em 2009, o artista brasileiro Ygor Marotta começou a escrever nas ruas de São Paulo a frase “Mais amor, por favor”, que rapidamente derrubou fronteiras e se tornou uma máxima à simplicidade do que importa. Pois bem, mais amor ao jornalismo, por favor. Obrigada. NR. Texto hoje publicado no site do Sindicato dos Jornalistas de Portugal (https://jornalistas.eu).

ANGOLA: AINDA SE LEMBRAM DE CARLOS CARDOSO?

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Passa dentro de dias mais um aniversário da morte de Carlos Cardoso. Foi assassinado, em Moçambique, porque como Jornalista fazia uma séria investigação à corrupção que rodeava o programa de privatizações apoiado pelo Fundo Monetário Internacional. Por Orlando Castro Escrevo antes do dia da sua morte para dar tempo, se é que alguém se importa com isso, aos donos da verdade que imperam na imprensa lusófona para não dizerem que ninguém os lembrou… Para Mia Couto, «não foi apenas Carlos Cardoso que morreu. Não mataram somente um Jornalista moçambicano. Foi assassinado um homem bom, que amava a sua família e o seu país e que lutava pelos outros, os mais simples. Mas mais do que uma pessoa: morreu um pedaço do país, uma parte de todos nós». Embora sejam uma espécie em vias de extinção, os Jornalistas continuam (em todo o mundo) a ser uma espinha na garganta dos ditadores, mesmo quando eleitos e escudados em regimes democráticos. Viva Carlos Cardoso. Porque morreu Carlos Cardoso? Morreu por entender que a verdade é o melhor predicado dos Homens de bem. Morreu, ainda segundo Mia Couto, porque «a sua aposta era mostrar que a transparência e a honestidade eram não apenas valores éticos mas a forma mais eficiente de governar». Morreu, «por ser puro e ter as mãos limpas». Morreu «por ter recusado sempre as vantagens do Poder». Morreu por ter sido, por continuar a ser, o que muito poucos conseguem: Jornalista. «Liquidaram um defensor da fronteira que nos separa do crime, dos negócios sujos, dos que vendem a pátria e a consciência. Ele era um vigilante de uma coragem e inteligência raras», afirmou Mia Couto num testemunho que deveria figurar em todos os manuais de Jornalismo, que deveria estar colocado em todas (apesar de poucas) Redacções onde se faz Jornalismo. Nas outras, onde funcionam linhas de enchimento de conteúdos, não deve figurar. E não deve porque Carlos Cardoso não pode ser confundido com a escumalha que vegeta em muitas delas à espera de um prato de lentilhas. É certo que no mundo lusófono não são muitos os casos de morte física. Mas há, igualmente, muitos assassinatos. O crime contra os Jornalistas é agora muito mais refinado. Não se dão tiros, marginaliza-se. Não se dão tiros, rescinde-se. Não se dão tiros, amordaça-se. «O sentimento que nos fica é o de estarmos a ser cercados pelo selvajaria, pela ausência de escrúpulos dos que enriquecem à custa de tudo e de todos. Dos que acumulam fortunas à custa da droga, do roubo, do branqueamento de dinheiro e do tráfico de armas. E o fazem, tantas vezes, sob o olhar passivo de quem devia garantir a ordem e punir a barbárie», disse Mia Couto numa cerimónia fúnebre em Honra de Carlos Cardoso. É isso mesmo. Continua a ser isso mesmo, seja em Moçambique ou na Guiné-Bissau, em Angola ou em Portugal. folha8

Ousmane Sonko: “Por que ignorei as perguntas da promotoria e de Sr. El Hadj Diouf…”

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No interrogatório face a face com Adji Sarr, que o acusa desde 2021 de múltiplas violações e ameaças de morte, Ousmane Sonko voltou às razões do seu silêncio face às questões do Ministério Público. Voltou a apontar o dedo a Serigne Bassirou Gueye, antigo Procurador da República, que acaba de ser nomeado Presidente do Gabinete Nacional de Combate à Corrupção (OFNAC). seneweb.com

Rússia adverte a Ucrânia que sua “resposta não demorará a chegar”

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As últimas explosões que abalaram duas bases militares russas distantes da frente ucraniana continuam provocando reações das autoridades russas. Aproveitando seu tempo no set da BFMTV Alexander Makogonov, porta-voz da Embaixada da Rússia na França, notavelmente deixou claro que seu país não ficaria sem reagir. Ainda que oficialmente, nenhuma informação confirme que a situação esteja ligada à Ucrânia, o diplomata russo indica que Kyiv está bem apto para esta situação. "Temos que nos preparar..." “O regime de Kyiv é capaz de realizar esse tipo de greve. Temos de nos preparar para prevenir este tipo de coisas», referiu ao indicar «para nos prepararmos para tudo». "Mostra que há pontos vulneráveis ​​que devem ser melhor defendidos", continuou. Para o porta-voz da Embaixada da Rússia na França, “a resposta não vai demorar”. “Não devemos acreditar que os nossos soldados vão deixar isto sem resposta”, martelou ao indicar que o presidente ucraniano “colherá a tempestade se semear o vento”. Duas bases militares Recorde-se que uma série de explosões foi registada nos últimos dias. Uma primeira explosão foi registrada no início da manhã de segunda-feira, 5 de dezembro. Segundo a mídia, trata-se da base aérea Engels-2 localizada na região russa de Saratov. É o lar dos bombardeiros Tu-95 que participaram de ataques com mísseis de cruzeiro contra a Ucrânia. A segunda explosão ocorreu na base aérea militar de Dyagilevo perto de Ryazan. https://lanouvelletribune.info/

CONVERSAÇÕES DE PAZ RDC EM NAIROBI: Paz sem M23, é possível?

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Desde que os combates recomeçaram na parte oriental da República Democrática do Congo (RDC), a diplomacia só esteve ativa na tentativa de apagar o fogo. Com efeito, depois da cimeira de Luanda onde o Presidente ruandês, Paul Kagame, se destacou pela sua ausência, abriu-se em Nairobi, no Quénia, uma nova sessão de conversações de paz entre os protagonistas congoleses. Esta terceira rodada, que começou em 30 de novembro, terminou em 6 de dezembro. O retorno da paz ao leste da RDC passará por Nairóbi? Podemos duvidar. Sobretudo porque Kinshasa se recusou até agora a falar com os rebeldes do M23 que, como sabemos, constituem a maior ameaça ao poder que os qualifica de "terroristas". “Não vamos discutir com o M23 porque não respeitou nada”, reiterou o porta-voz do presidente congolês, Félix Tshisékedi, pouco antes do reatamento das conversações. No entanto, no terreno, a M23 conquistou várias localidades e está quase às portas de Goma. Por que então as autoridades congolesas se escondem? Eles fingem ignorar que o retorno da paz em Kivu do Norte não é possível sem a M23? De qualquer forma, é um erro excluir esse movimento rebelde das negociações de paz em andamento. Tudo está acontecendo, de fato, como se Kinshasa estivesse trabalhando para isolar o M23 para poder combatê-lo melhor militarmente com a chegada gradual de soldados da força regional. Essa estratégia vai compensar? Nada é menos certo. O presidente Félix Tshisékedi se beneficiaria com uma mudança de tom, alcançando todos os grupos armados Porque também os primeiros dirigentes da referida força regional pretendem favorecer o diálogo com todos os grupos armados que esquadrinham o Kivu do Norte e perturbam o sono das populações. “Nossas tropas estão posicionadas com força de imposição, vão pedir aos grupos armados que entreguem suas armas. Se não o fizerem, serão coagidos a isso. Porque as nossas tropas têm capacidade para o fazer para que o diálogo político possa continuar”, disse o porta-voz do exército ugandês, que destaca mil soldados no terreno. Em todo o caso, ao recusar-se a dialogar com o M23, Kinshasa complica a tarefa do mediador queniano que, desde então, luta arduamente para consertar os irmãos inimigos congoleses. Tal atitude não é para consertar as coisas, principalmente quando sabemos que muito mais do que os quarenta grupos armados que estiveram presentes em Nairóbi, o M23 tem uma formidável capacidade de incômodo. Dito isto, e na medida em que é a favor de uma desescalada, o Presidente Félix Tshisékedi beneficiaria de uma mudança de tom, estendendo a mão a todos os grupos armados. Porque de nada adianta assinar acordos em Nairóbi nos quais certos atores, e não menos importantes, não se reconhecerão. É uma utopia querer buscar a paz na exclusão. Não dizemos que as mesmas causas produzem sempre os mesmos efeitos? fonte: https://lepays.bf/

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