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domingo, 1 de maio de 2011

Otan confirma ataques em Trípoli, mas não a morte de filho de Gaddafi.

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A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) confirmou em comunicado emitido na madrugada deste domingo ataques "de precisão" contra instalações militares do regime de Muammar Gaddafi na capital da Líbia, Trípoli. A aliança disse não ter informações, contudo, sobre a morte do filho mais novo do ditador e três de seus netos.
Neste sábado, o porta-voz do governo líbio, Moussa Ibrahim, foi a público anunciar a morte de Saif al Arab, assim como três dos netos do ditador, em um bombardeio da Otan.
Em entrevista coletiva em Trípoli divulgada pela emissora de televisão estatal, Ibrahim afirmou que Gaddafi se encontrava na casa bombardeada, mas saiu ileso. Ele acusou ainda a aliança de tentar matar o ditador e ressaltou que estes bombardeios violam as determinações da resolução do Conselho de Segurança sobre a intervenção militar no país (que determina a imposição de uma zona de exclusão aérea e a proteção de civis dos ataques das forças de Gaddafi).
A Otan confirmou ataques contra um prédio de comando e controle no bairro de Bab Al Azizya, pouco depois das 18h do sábado. O comunicado, contudo, ressalta que os alvos da aliança são exclusivamente militares e "claramente vinculados aos ataques sistemáticos do regime de Gaddafi sobre a população e áreas povoadas líbias".

"Não apontamos para indivíduos", disse o tenente-general Charles Bouchard, chefe da missão militar na Líbia, que fala apenas em relatos "não confirmados segundo as quais alguns dos membros da família de Gaddafi poderiam ter morrido".
"Lamentamos toda perda de vida, especialmente de civis inocentes que resultam do conflito em curso. A Otan está cumprindo seu mandato da ONU para deter e prevenir ataques contra civis com precisão e cuidado, não como as forças de Gaddafi, que estão causando tanto sofrimento", acrescenta Bouchard na nota.
O general canadense afirma que quer lembrar de novo aos civis da Líbia que se afastem todo o possível das forças, dos equipamentos e infraestrutura militar conhecidas do regime de Gaddafi para reduzir o perigo potencial para eles.
O recado foi reforçado pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, que afirmou que a Otan não tem como alvo "indivíduos em particular".
"A política de alvos da Otan e da aliança é absolutamente clara. Ela está de acordo com a resolução 1973 da ONU e visa a prevenir a perda de vidas civis ao atingir o maquinário de guerra de Gaddafi, então é óbvio que isso inclui tanques e armas, lançadores de foguetes, mas também centros de controle e comando", disse Cameron ao canal BBC.
O premiê se recusou ainda a comentar especificamente "um relato não confirmado" da morte dos familiares de Gaddafi.
MENTIRA
O Conselho Nacional de Transição (CNT), principal órgão dos oposicionistas líbios, afirmou neste domingo que é mentira a denúncia do regime Gaddafi.
"Gaddafi quer pressionar a Otan para que interrompa seus ataques sobre a capital e demonstrar que a organização quer matá-lo", disse o porta-voz do CNT, Jalal al Galal.
ACUSAÇÃO
ATAQUE
Segundo o governo líbio, Saif al Arab Gaddafi, 29, filho mais novo de Muammar Gaddafi, foi morto neste sábado em Trípoli durante um ataque aéreo da Otan.
Ibrahim afirmou que Gaddafi estava junto com o filho mas saiu ileso do bombardeio, que também matou três netos e feriu outros parentes e amigos.
A Otan atua na Líbia assumiu o comando das operações internacionais na Líbia no dia 31 de março e passou a liderar as forças na operação Protetor Unificado. Inicialmente, as ações militares do país eram lideradas pelos EUA.
Gaddafi e sua mulher estavam na casa do filho em Trípoli quando ao menos um míssil da Otan teria atingido o local. "A casa de Saif al Arab Muamar Gaddafi (...) foi atacada com meios potentes. O líder [Muammar Gaddafi] está bem", disse Ibrahim. "Ele não foi ferido. Sua mulher também passa bem".
A casa do filho do ditador, que fica em uma área residencial de Trípoli, ficou amplamente danificada. Saif al Arab Gadhafi era o sexto filho do ditador e passava grande parte do tempo na Alemanha nos últimos anos.
Em Benghazi, houve comemoração com tiros para o alto disparados por rebeldes durante a madrugada deste sábado após o anúncio da morte de Saif al Arab, de acordo com um jornalista da France Presse.

Fonte: ejornais.com.br

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