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sábado, 20 de outubro de 2012

Responsável da ONU questiona credibilidade de eleições em África.

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Imagem: www.vice.com
Addis Abeba, Etiópia  (PANA) -  O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas paraa África (CEA), Carlos Lopes, afirmou que a democracia progrediu nos últimos tempos em África com a organização regular de eleições, mas a qualidade e a credibilidade destas são questionáveis.

O diplomata bissau-guineense indicou igualmente, quinta-feira perante o 8º Fórum sobre  Governação em África (AGF) em Gaberone, no Botsuana,  que a subida da democracia em África poderia ver a diminuição do controlo de homens fortes sobre as eleições.

«Quando as eleições são manipuladas e falsificadas descaradament, a perseguição, a intimidação  e a chantagem caraterizam o processo  eleitoral, a violência é omnipresente», notou Carlos Lopes, que substitiu recentemente o Gambiano Abdoulie Janneh.

Quinze eleições presidenciais e 20 eleições legislativas foram organizadas em 2011 e 15 outras presidenciais e 20 legislativas estão previstas para 2012 em África.

« Estes processos são, porém, marcados pela confusão, por dificuldades técnicas, por problemas de participação e de inclusão ou organizados com precipitação» considerou o secretário executivo da CEA num comunicado.

A violência eleitoral no Quénia, na Côte d'Ivoire e no Zimbabwe suscitou um debate sobre o facto de saber se eleições regulares e as limitações de mandatos ajudaram a fazer progredir a democracia e a livra-se da obsessão dos Presidentes cessantes com o poder.

"A violência eleitoral deixa os países numa situação pior do que nunca e na maioria dos casos ela retarda o crescimento económico, reduz o fluxo do investimento estrangeiro direto, afeta o turismo, mantém a inflação e o desemprego e tem geralmente um impacto negativo sobre as atividades económicas» , sublinhou.

A crise pós- eleitoral queniana de 2007-2008 deixou este gigante regional com um défice económico de cerca de 3,6 biliões de dólares, além dos custos sociais como a destruição  de vidas e bens.

« As profundas desigualdades económicas, a polarização social entre os grupos, as comunidades e os indivíduos ou transições políticas instáveis podem exacerbar a violência eleitoral», ressaltou.

« Ao passo que África se desenvolve, cada vez mais os seus cidadãos tornam-se melhor informados e urbanizam-se, eles esperam uma grande participação e uma nova maneira de fazer política», observou.

No seu discurso baseado nas eleições e os meandros da sua recente evolução em África, Carlos Lopes sublinhou que se elas carecem de substância e de valor as eleições perdiam as suas vantagens.

Ele deplorou que, apesar da organização mais regular de eleições em África, a sua "qualidade e a sua crediblidade eram cada vez mais questionadas".

O AGF é uma plataforma africana para um debate político intenso e sustentado sobre a governação.

fonte: panapress

Mali: Deputados malianos reafirmam engajamento à integridade territorial do país .

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Bamako, Mali (PANA) - Os deputados malianos adoptaram sexta-feira uma resolução sobre a crise institucional em curso no seu país, reafirmando o seu engajamento « total» à integridade do território nacional, ao laicismo  e à soberania nacional.

Os membros do Parlamento maliano condenaram as "graves" violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional no norte do país pelos rebeldes armados, os grupos terroristas e outros grupos islamitas e extremistas.

Eles saudaram a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Africana (UA) pelo seu apoio ao Mali no seu combate contra o terrorismo e os grupos armados.

Eles destacaram, além disso, o compromisso dos parceiros do Mali de ajudar o povo maliano a libertar as regiões ocupadas e a superar a grave crise institucional que conhece seu país.

Os deputados lançaram um apelo aos países vizinhos para ajudar o Mali na luta contra a insegurança no Sahel e na faixa sahelo-sariana.

O Mali atravessa há mais de seis meses uma crise institucional e de segurança marcada pela ocupação da sua parte norte por grupos islamitas armados determinados a aplicar a charia.

Uma reunião internacional do grupo de apoio  e acompanhamento sobre a situação do Mali foi aberta esta sexta-feira em Bamako visando fovorecer a reconquista das regiões do norte e buscar as vias e os meios susceptíveis de criar as condições para a organização de eleições.

Altos responsáveis da ONU, da UA, da CEDEAO e da União Europeia (UE) participam neste encontro de um dia.

fonte: panapress

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