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EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Presos por homicídio de Fernando Villavicencio são colombianos.

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O atentado deixou outros nove feridos, incluindo dois policiais e uma candidata ao Parlamento. A facção criminosa "Los Lobos" (Os Lobos), ligada a um cartel mexicano de narcotráfico, reivindicou a autoria do crime. Por Redação, com ANSA e Reuters - de Quito/Buenos Aires Os seis homens presos na quinta-feira pelo homicídio do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio são colombianos, segundo autoridades. O suspeito morto em um tiroteio com a polícia era da mesma nacionalidade. Ao anunciar as prisões, o ministro do Interior, Juan Zapata, confirmou que os suspeitos têm ligação com um grupo do crime organizado. Eles foram identificados como Andrés M., José N., Adey G., Camilo R., Jules C., Jhon R.; e inicialmente o governo disse apenas que eram estrangeiros. Com eles, os agentes encontraram um fuzil, uma submetralhadora, duas pistolas, três granadas, munições, duas motocicletas e um veículo furtado. Fernando Villavicencio, de 59 anos, foi morto a tiros na última quarta-feira, a nove dias das eleições, ao sair de um comício. Um vídeo registrou o momento em que ele foi atingido por três disparos ao entrar em um carro. O atentado deixou outros nove feridos, incluindo dois policiais e uma candidata ao Parlamento. A facção criminosa "Los Lobos" (Os Lobos), ligada a um cartel mexicano de narcotráfico, reivindicou a autoria do crime. Eleições primárias na Argentina A Argentina realizará eleições primárias neste domingo, uma votação que servirá como uma grande pesquisa eleitoral antes das eleições gerais de outubro, com muitos eleitores irritados ou apáticos com a inflação de três dígitos e o aumento da pobreza. A primária, votação aberta e obrigatória, decidirá o vencedor de uma disputa acirrada pela liderança do bloco de oposição conservador e confirmar o candidato da coalizão governista peronista, o ministro da Economia, Sergio Massa. Também será mostrado se o libertário Javier Milei, que tem tido pontuações altas nas pesquisas, realmente se conectou com os eleitores. Nas ruas da capital Buenos Aires, muitos eleitores ainda estavam indecisos, reflexo das pesquisas que mostram um alto nível de incerteza. Muitas pessoas estão rejeitando as tradicionais coalizões peronistas e conservadoras, enquanto os moderados temem a ascensão de Milei. – É uma questão de escolher qual opção você menos gosta – disse Pablo Vairo, de 42 anos, advogado da capital, à agência inglesa de notícias Reuters. As primárias de quatro anos atrás tiveram um resultado chocante - uma vitória esmagadora da oposição - que abalou os mercados e provocou uma crise econômica. Isso é muito menos provável desta vez com uma votação fragmentada tornando mais difícil ter um resultado claro. – É muito provável que tenhamos um segundo turno e muito poucas chances de uma das forças vencer no primeiro turno (de outubro) – disse Facundo Nejamkis, do instituto de pesquisa Opina Argentina, acrescentando que os dois blocos principais devem ter 28% a 35% dos votos, com Milei perto de 20%. Candidatos presidenciais Os candidatos presidenciais precisariam de 45% para vencer a eleição geral de 22 de outubro já no primeiro turno, ou 40% com uma vantagem de 10 pontos sobre o segundo colocado. Se nenhum partido conseguir isso, haverá um segundo turno em novembro, o resultado mais provável. O bloco conservador Juntos pela Mudança, dividido entre o moderado prefeito da cidade de Buenos Aires, Horacio Larreta, e a ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich, lidera as pesquisas em geral, com o grupo governista União pela Pátria logo atrás. Os pesquisadores, no entanto, disseram que a apatia dos eleitores pode significar grandes mudanças no final da disputa, com muitas pessoas ainda indecisas. A eleição primária dará a indicação mais clara de qual será o provável resultado da eleição geral de outubro. fonte: https://e.correiodobrasil.com.br/

Junta do Níger rejeita esforços diplomáticos apoiados por Estados Unidos e ONU.

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Sob Bazoum, o Níger foi relativamente bem-sucedido em conter uma insurgência islâmica que devastava a região do Sahel e foi um importante aliado do Ocidente depois que dois de seus vizinhos rejeitaram cooperação com a França, seu ex-colonizador, e se voltaram para a Rússia. A junta do Níger rejeitou nesta terça-feira a mais recente missão diplomática de países africanos com o objetivo de restaurar a ordem constitucional após o golpe de 26 de julho, resistindo à pressão dos Estados Unidos e das Nações Unidas para avançar à mesa de negociações. A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) agendou uma cúpula na quinta-feira para discutir o impasse com a junta militar do Níger, que não cumpriu o prazo de 6 de agosto para restabelecer o presidente deposto Mohamed Bazoum. A possibilidade de intervenção militar será discutida, mas a Cedeao disse que é o último recurso. A União Africana (UA) planejava enviar uma missão conjunta com representantes da ONU e da Cedeao ao Níger na terça-feira, mas a permissão foi negada pela junta, que fechou o espaço aéreo do Níger, informou a revista francesa Jeune Afrique. Um porta-voz da UA confirmou que o acesso foi negado a uma missão, enquanto a Cedeao se recusou a comentar. A junta já havia desprezado reuniões com um enviado sênior dos EUA e outra delegação da Cedeao que tentou negociar. – Não há dúvida de que a diplomacia é a melhor maneira de resolver esta situação – disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à estação de rádio francesa RFI nesta terça-feira. Ocidente Sob Bazoum, o Níger foi relativamente bem-sucedido em conter uma insurgência islâmica que devastava a região do Sahel e foi um importante aliado do Ocidente depois que dois de seus vizinhos rejeitaram cooperação com a França, seu ex-colonizador, e se voltaram para a Rússia. O Níger é também o sétimo maior produtor mundial de urânio, o combustível mais utilizado para a energia nuclear, aumentando sua importância estratégica. Blinken disse que os EUA estão apoiando os esforços da Cedeao para restaurar a ordem constitucional. Ele se recusou a comentar sobre o futuro de cerca de 1,1mil soldados norte-americanos no Níger, onde tropas francesas, alemãs e italianas também estão posicionadas. As Nações Unidas disseram que o secretário-geral António Guterres apoia fortemente os esforços de mediação da Cedeao. Os chefes de Defesa da Cedeao concordaram na sexta-feira com um possível plano de ação militar, que os chefes de Estado devem avaliar em sua cúpula de quinta-feira na capital nigeriana, Abuja. África Ocidental O bloco da África Ocidental impôs sanções ao Níger e os aliados ocidentais suspenderam a ajuda. Até agora, os esforços para se envolver diplomaticamente com a junta não foram frutíferos. A subsecretária de Estado interina dos EUA, Victoria Nuland, voou para Niamei na segunda-feira, mas foi negada a permissão para se encontrar com o líder golpista Abdourahamane Tiani ou com Bazoum, que está detido. Em contraste, Tiani se reuniu na segunda-feira com uma delegação conjunta de Mali e Burkina Faso, ambos países vizinhos onde os militares também tomaram o poder de civis. As juntas prometeram forte apoio ao golpe no Níger. fonte: correiodobrasil.com.br

Pesquisa mostra como paternidade desafia homens negros.

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Estudo do Instituto Promundo revela que seis em cada dez pais negros (65%) já sofreram discriminação quanto aos cuidados que têm com os filhos. A entidade destaca que se trata da primeira pesquisa do país a abordar aspectos da paternidade negra. O levantamento foi feito a partir de um formulário divulgado pelo instituto nas mídias sociais, como whatsApp, instagram e facebook. Ao todo, houve 270 entrevistados, que deram diferentes respostas às questões apresentadas. De um universo de 180 participantes, 21,1% deles afirmaram que sim, já se sentiram discriminados, 26,1% que isso ocorre "na maioria das vezes" e 18,3% que acontece "somente às vezes". Das 180 registradas, 34,4%, portanto, declararam não vivenciar algo nesse sentido. Conforme os autores da pesquisa, quando o assunto é paternidade negra, deve-se ficar atento ao fato de que as noções sobre a masculinidade tiveram sempre como base a branquitude. O mesmo se aplica às ideias que a sociedade tem sobre o que significa a responsabilidade por filhos. "O homem preto brasileiro, com todas as precariedades que lhes foram impostas, só teve a possibilidade de começar a exercer a paternidade após a abolição da escravatura, em 1888. Logo, ele está há menos de dois séculos exercendo paternidades nessas terras. Um século e meio, quando se trata de desenvolvimento humano, é quase nada. Toda memória de paternidade do homem preto anterior ao século XIX é memória afetiva da África", observam os pesquisadores do Promundo. "O povo negro teve, ao longo da história, a cultura do afeto e do cuidado coletivo. Esse movimento comunitário pode apoiar o homem preto no exercício da paternidade. Faz-se importante dizer que o movimento coletivo não retira a responsabilidade individual", acrescentam os autores. Com os ataques à população negra, vestígios da escravização que ecoam ainda hoje, muitos pais sentem a necessidade de conversar com os filhos sobre o estado de vulnerabilidade que os atinge e o que têm como alternativas, na forma de resistência. Oito (78,3%) de cada dez dos entrevistados do estudo acreditam que pais negros e pais brancos educam de modo distinto. Além disso, 67,3% deles dialogam com suas crianças sobre os impactos que o racismo tem na sociedade, sendo que uma parcela de 36,7% mantém o tema em pauta com frequência. Quase a totalidade de participantes (90%) entende que há uma exigência maior para apresentarem repertório na educação de seus filhos, pelo fato de serem pais de crianças negras. Para os pesquisadores, a paternidade, para os homens negros, é um desafio que deve superar pontos estruturais, que se enraizaram historicamente. Eles argumentam que viver a fase da juventude é uma possibilidade subtraída do homem negro, que convive, durante toda a sua vida, com marcas do colonialismo, do racismo, da divisão sexual de trabalho e da desigualdade social. "O machismo retira do homem o lugar do cuidado, submetendo-o, erroneamente, como condição natural da mulher. Do homem preto ele retira duplamente, uma vez que o racismo atribui ao homem preto a característica de "naturalmente violento". Romper com o machismo para cuidar e com o racismo para ser pai é uma luta constante do homem preto que deseja paternar por aqui. Parece que o racismo unido ao machismo é uma fórmula quase indestrutível de impedimento para o homem preto exercer paternidade", afirmam. (com Agência Brasil). fonte: https://www.jb.com.br/

No Al-Hilal, Neymar terá o fim de carreira que sempre buscou.

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No alto de seus 31 anos, mesmo com muito tempo pela frente em alto nível e já com as contas recheadas, craque ruma para fim melancólico; Quando parecia que a carreira de Neymar voltaria aos trilhos, mediante as tratativas sobre um possível retorno ao Barcelona, de onde nunca deveria ter saído em 2017, uma reviravolta no mercado o levou a encaminhar sua transferência para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, seguindo os passos de Cristiano Ronaldo e outros jogadores que se venderam pelo dinheiro infinito do fundo árabe. A diferença aqui é que o craque português venceu quase tudo que se dispôs a disputar, viveu seu auge a partir dos 30 anos, no Real Madrid, e hoje está muito próximo da aposentadoria, com 37 anos. Já Neymar saiu do Santos a caminho do Barcelona, em 2013, com ambições esportivas de ser o melhor do mundo e ganhar pelo menos uma Copa para o Brasil. Quando estava no auge, no dito melhor trio de ataque do planeta, ao lado de Messi e Luis Suárez, fez a primeira escolha errada baseada no dinheiro: decidiu jogar tudo para o alto para fechar com o PSG. Ali, a carreira começou a degringolar, embora tenha levantado um ou outro troféu nacional. Agora, seis anos depois, o dinheiro mais uma vez saltou aos olhos do craque no futebol. No alto de seus 31 anos, mesmo com muito tempo pela frente em alto nível e com os cofres cheios, ele parece ter abdicado de todo o sonho de criança para atuar numa liga de quinto escalão. O eventual acerto com o Al-Hilal de Jorge Jesus é simbólico e retrata o desperdício de um potencial poucas vezes visto no Brasil. Há quem coloque o ídolo santista entre os 10 maiores brasileiros de todos os tempos. É triste ver o rumo que a carreira do craque tomou. Neymar vai seguir os passos do "Robozão" exatamente seis anos mais cedo, visto que ambos nasceram no mesmo dia, em 5 de fevereiro. CR7 não tinha mais espaço no futebol europeu e optou por aumentar ainda mais sua conta bancária antes de pendurar as chuteiras, com um vencimento anual que chega à casa de R$ 1 bilhão. Já Neymar vai ganhar bem menos, cerca de R$ 430 milhões anuais. Segundo o periódico L'Équipe, o brasileiro receberia um total de 160 milhões de euros (R$ 860 milhões) para assinar um vínculo válido por duas temporadas. O valor é praticamente o dobro do que o craque recebe na França, mas convenhamos: é pouco para quem já tem muito. Neymar tem uma mansão quase do tamanho de um condomínio em Mangaratiba, Costa Verde do Rio de Janeiro. Só o largo artificial motivo de multa e interdição por crime ambiental tem 1 mil metros quadrados. Se a transferência se concretizar, Neymar será comandado pelo técnico Jorge Jesus, ex-Flamengo, Benfica e Fenerbahçe. Eventual empréstimo ao Barcelona, como foi citado pela imprensa espanhola, não é do interesse do clube árabe, e tampouco do treinador catalão Xavi. O clube de Riade é o de maior investimento no atual mercado de transferências da Arábia Saudita. Nomes como Rúben Neves, ex-Wolverhampton, por € 55 milhões, Koulibaly, ex-Chelsea, por € 23 milhões, Milinkovic-Savic, ex-Lazio, por € 40 milhões e Malcom, ex-Zenit, por € 60 milhões já foram contratados. fonte: https://www.jb.com.br

Brasil: Desmoralização das Forças Armadas.

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Bolsonaro deixa um legado sombrio para os militares, cada vez mais envolvidos em golpes e escândalos de favorecimento e corrupção Por LIER PIRES FERREIRA e RENATA MEDEIROS DE ARAÚJO Bolsonaro fez mal às Forças Armadas. Sim, é verdade que por um tempo, ele as reposicionou no epicentro do jogo político, que, para muitos militares, é o seu lugar natural. Também é verdade que lhes deu vultosos aumentos, muito acima daqueles concedidos aos civis, em particular aos funcionários do Executivo, que gramaram por mais de cinco anos sem somar um mísero centavo aos seus vencimentos. Mas, mesmo assim, Bolsonaro fez mal, muito mal às Forças Armadas. Ao contrário do que se esperava, em seu governo projetos estratégicos como o submarino nuclear e os caças Gripen pouco avançaram. Também não avançaram a modernização operacional das forças ou o aumento das suas capacidades de combate. Quanto à democratização de suas relações internas ou de sua formação de base, a começar pelos colégios e escolas militares, isso nem pensar. No campo da educação, somente prosperou o árido projeto das escolas cívico-militares, um simulacro de escola militar voltado para civis de baixa renda, cujo objetivo era “disciplinar” a juventude periférica e empregar militares da reserva nas escolas. Mais uma boquinha para os milicos. Mas no campo dos escândalos, há muito a comentar. Da inusitada compra de Viagras à desmoralização pública de oficiais generais (Alô, alô Pazuello!), passando pela cloroquinização da Pandemia de Covid-19, o legado de Bolsonaro para as Forças Armadas é medonho. Agora, o país acompanha atônito os múltiplos crimes atribuídos ao tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens do ex-presidente. Mauro Cid era “pule de dez” para o generalato. Inteligente e bem preparado, vinha de uma longa linhagem de oficiais superiores, sendo neto do coronel Antônio Carlos Cid e filho do general Mauro Lorena Cid, ex-colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras. Agora, depois de ser investigado por fraudar cartões de vacinação, operar um esquema de rachadinhas no Palácio do Planalto e participar da tentativa de golpe de Estado do dia 08 de janeiro, dentre outros crimes, que o fazem estar preso no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, desde o dia 03 de maio, o ex-menino prodígio está novamente encrencado com a polícia. A bola da vez é o seu envolvimento com a venda de jóias e outros objetos recebidos pela presidência da República entre 2019 e 2022. A lista é grande. Canetas, anéis, abotoaduras, relógios, enfim, toda uma gama de itens presenteados ao governo brasileiro estavam sendo vendidos criminosamente no exterior. A grana era boa. Só um relógio da marca Rolex foi avaliado em mais de 60 mil dólares. Mas “Cidão” não estava sozinho nesta jogada. Segundo a Polícia Federal, ele teria como comparsas o advogado Frederick Wassef, o tenente Osmar Crivelatti e, pasmem, seu pai, o general Mauro Lorena Cid, reformado em 2019, quando passou à chefia da Apex, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, em Miami/EUA. Sacaram a coincidência? Pois é, será que a ocasião faz o ladrão? Bem, a se confirmarem os crimes investigados na Operação Lucas 12:2, o domingo dos pais para “pai Cid de Oxóssi” será um verdadeiro circo de horrores, afinal, de honrados militares, sua família está muito próxima de configurar uma dinastia de larápios. E aí Cid, tudo jóia? De fato, pelo andar da carruagem, assim como “Cidão”, o jovem, o velho Lorena Cid não deverá sair ileso deste episódio. O general já entrou para o imaginário popular ao ter sua imagem refletida em uma foto tirada por ele mesmo, na qual retratava uma árvore dourada presenteada ao Brasil tempos atrás. O “mimo”, lógico, também está na lista dos bens a serem criminosamente comercializados. Se antes o laureado general emparedava seus pares pedindo para que não abandonassem seu “garoto que fez uma bobagem”, fato que permitiu a Mauro Cid comparecer devidamente fardado na CPMI dos Atos Golpistas mesmo estando preso, agora parece que seu cacife diminuiu. Patético, o envolvimento da família Cid em diferentes escândalos reedita, como farsa, o bordão que imortalizou o humorista Castrinho, “ - meu garoto”, “- meu pai, pai”. No entanto, o certo é que a grande perdedora são as Forças Armadas, Exército adiante. Instituições que deveriam se portar como forças de Estado, não de governo, as Forças Armadas parecem cada vez mais imiscuídas no lamaçal da política, comprometendo sua integridade moral. Mesmo ditos “patriotas”, que clamaram por sua intervenção golpista após a vitória eleitoral de Lula, hoje criticam sua inépcia. Como qualquer país moderno, o Brasil carece de Forças Armadas bem treinadas, bem equipadas e com credibilidade para dissuadir pretensões estrangeiras sobre a nossa soberania. Tragadas de bom grado pela onde bolsonarista, movimento fascistóide comandado por um milico indisciplinado, que deveria causar repulsa em seus pares; nunca admiração, as Forças Armadas, em troca de generosos aumentos no soldo e muitos cargos para seus membros e familiares na Administração Pública, ganharam a desconfiança e o repúdio de grande parte da população. Golpes, escândalos de favorecimento e corrupção deveriam ser estranhos às Forças Armadas. Olhando a uma certa distância, o envolvimento orgânico dos militares com o governo Bolsonaro não parece ter sido um bom negócio, salvo, claro, para alguns Helenos. Afinal, não caberia às Forças Armadas cumprir o papel de asseclas fiéis que sacrificam suas próprias cabeças em honra de um falso Messias. Portanto, é esperado que o Alto Comando tenha o bom senso de retirar as Forças Armadas do noticiário político e policial, punindo na letra fria da lei todos aqueles que, egressos de seus quadros, estão de alguma forma envolvidos no rastro de destruição de reputações e expectativas deixado por Bolsonaro, há muito tido como um mau militar. Lier Pires Ferreira. PhD em Direito. Pesquisador do LEPDESP/UERJ. Renata Medeiros de Araújo. Mestre em Direito. Advogada. fonte: https://www.jb.com.br/

Desaceleração chinesa dispara pedidos de estímulo até do Brasil.

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Executivos que atuam no comércio Brasil-China ressaltam que a recuperação no consumo chinês de serviços já está acontecendo. Taipé – O pecuarista Vadão Gomes descreve o impacto da recente desaceleração chinesa. “A perda, em função do consumo que caiu, foi vertiginosa para os exportadores brasileiros”, diz. “Nós tivemos diminuição de venda, redução muito grande de preço, até um desinteresse deles no volume que praticávamos antes.” O consumo “freou seco, pela crise lá”, e se refletiu também no mercado brasileiro. “A consequência é grande porque tem efeito na própria pecuária interna, devido ao confinamento dos bois que tinham uma expectativa de venda [para a China] e também com essa baixa de preço superior a 20%.” Mas ele é otimista quanto à recuperação do consumo chinês. “Nós esperamos que neste mês já melhore”, diz o produtor e ex-deputado paulista, que há quatro meses estava em Pequim, na comitiva brasileira, para as negociações que culminaram nos acordos assinados por Lula e Xi Jinping. Uma esperança para os exportadores brasileiros de alimentos é que, no segundo trimestre, surgiram alguns sinais de vida, como uma elevação de 20% nos gastos chineses em restaurantes e bares, segundo o Escritório Nacional de Estatística do país. Mas a série de dados negativos na China disparou exatamente com o PIB do segundo trimestre, que veio abaixo das projeções –e com uma expansão, na comparação com o primeiro trimestre, de apenas 0,8%. O resultado foi creditado ao consumo, por bancos e consultorias, que pressionaram por mais estímulo governamental. Diante de novos números nesta semana, sobretudo os preços ao consumidor que caíram 0,3% em julho, a pressão por mais estímulo aos gastos dos chineses se ampliou, agora também para escapar da deflação. Ela poderia empurrar o país para a estagnação, como aconteceu com o Japão há três décadas, após o estouro de uma bolha imobiliária. Na virada do ano, com o fim das restrições sociais chinesas voltadas à Covid-19, a expectativa era que a China seguisse trajetória semelhante à de outros países que reabriram a economia, pós-pandemia, com recuperação da mobilidade e do consumo ligado a serviços. Os dados ruins têm levado à conclusão de que a China partiu de um ponto diverso das demais economias, após um período de restrições mais extenso, com implicações maiores para a confiança do consumidor, evidenciadas nos indicadores de gastos por renda familiar. Além de ter prolongado as restrições, a China contrasta com a estratégia adotada pelos Estados Unidos por não ter apostado em pacotes de gastos públicos durante a pandemia. A divergência entre as duas economias, no momento, com inflação americana e deflação chinesa, também resultaria disso. Executivos que atuam no comércio Brasil-China, que pediram anonimato, ressaltam que a recuperação no consumo chinês de serviços, embora mais lenta do que nos EUA, já está acontecendo. É o que se conclui da alta dos últimos meses, no quadro de gastos por renda. Mas a expectativa de estímulo agora é generalizada, sobretudo para o endividado setor imobiliário, que teria efeitos sobre outros, como o de eletrodomésticos. Seria possível acelerar a transição do modelo de crescimento, hoje baseado mais em investimento e que passaria ao consumo, como ocorreu na Coreia do Sul e é buscado, declaradamente, por Pequim. “Eles chamam de recalibramento, do modelo de crescimento com quantidade para outro, com qualidade”, diz a economista Karin Costa Vazquez, pesquisadora do Centro de Estudos Brics da Universidade Fudan, de Xangai. “É uma transição da China como fábrica do mundo, que crescia a dois dígitos e com impacto socioambiental.” A previsão para o novo modelo é de taxas anuais menores de crescimento, em torno de 5%, até menos. Ainda elevadas, mas abaixo do que nas últimas décadas. Também se fala em eventuais surpresas, como vem acontecendo na ascensão dos setores de veículos elétricos e energia renovável, dada a capacidade de inovação e mobilização do governo chinês. “Há uma desaceleração, realmente, mas não é mais esse tipo de crescimento que a China persegue”, diz Vazquez. “Não sei se o copo está meio vazio. Acho que ele continua até bem cheio.” O empresário Henry Oswald, presidente da Associação de Empresas Brasileiras na China (BraCham), que reúne mais de uma centena delas, sublinha dois pontos para compreender a desaceleração. “A China não tem mais aquela visão extremamente capitalista, como no passado, e não tem o mesmo direcionamento para exportação”, diz. A prioridade agora está na “equiparação social” de renda e no mercado interno, até com marcas de consumo próprias. A retração comercial chinesa, com efeitos sobre o Brasil, seria explicada também pelos juros altos no resto do mundo e pela busca dos EUA e outros por diversificação de países fornecedores, como a Índia. “Eu diria que o único país hoje no mundo em que é perceptível o alto crescimento é a Índia”, diz Oswald, que em duas décadas viajou diversas vezes para a China, a mais recente há algumas semanas. “Eu nunca tinha presenciado tanto investimento em infraestrutura, em transporte.” Mas ele não espera nada imediato, apesar do crescimento e da priorização geopolítica da Índia. “Não vejo como isso pode mudar na próxima década. Não tem nenhum país próximo da China, que tenha tanta capacidade produtiva, qualidade de custos. A Índia tem inúmeros problemas e, para mudar o cenário, só daqui a dez, 15 anos.” Oswald enfatiza também “as ações que têm que ser feitas –e o governo começa a fazer– de liberar recursos financeiros para estimular e reabrir a economia”. Ele sente falta da presença de estrangeiros: “são raríssimos nas ruas Xi e a cúpula chinesa estariam em seu retiro tradicional de verão, na praia de Beidaihe, a 285 quilômetros de Pequim, e políticas mais fortes de estímulo só devem ser anunciadas quando voltarem. Perto de três semanas atrás, logo após a divulgação do PIB do segundo trimestre, um encontro do Politburo, o principal órgão político do país, deu esperança ao projetar medidas expressamente “anticíclicas”, pela primeira vez desde o início da pandemia. (Nelson de Sá). fonte: https://diariodocomercio.com.br/

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