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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

UMA VISÃO SIMPLÓRIA, PORÉM MUITO NACIONALISTA: Se és Guineense, tens uma Pátria! - Didinho o grande patriota.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Olha por ela, cuida dela, não permitas que outros a destruam, mesmo sendo teus irmãos!

Didinho Casimiro
Didinho

Este é o primeiro de 3 volumes de o “Meu Partido é a Guiné-Bissau”, uma colectânea de textos editoriais que escrevi entre 2003 e 2014 e que estão integrados no Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO, uma plataforma virtual que fez despertar a cidadania política na Guiné-Bissau e nos guineenses.

A Publicação faseada dos três volumes que constituem esta obra literária é obviamente, um regresso ao passado, numa perspectiva pedagógica que a nossa história recente impõe, perante questões do presente que têm respostas no passado. É o registo em livros de um passado que deve estar sempre presente para consulta, em jeito de aprendizagem através de questionamentos, pois temo-lo evitado, ignorando-o, por isso, continuarmos a cometer os mesmos erros.

Este primeiro volume percorre as realidades políticas e sociais de 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007, expondo as diversas fases do processo contínuo de aprendizagem e de evolução de um cidadão político, enquanto escritor, activista social e analista político.

A inspiração da reflexão que ditou o título deste livro, que apresenta neste seu primeiro volume uma colectânea de 137 textos, advém do maltrato, pelos seus próprios filhos, que a Guiné-Bissau tem sido vítima desde a proclamação da sua independência aos dias de hoje.
Não podia continuar indiferente ao sofrimento da Mãe Guiné, vendo-a maltratada, abandonada à sua sorte, ameaçada pelos próprios filhos, filiados em partidos, em grupos de interesses, ou seja, comprometidos apenas com os seus interesses e à custa da Guiné-Bissau.

E quem estaria disposto a tomar partido pela Guiné-Bissau, a comprometer-se com o País, na ausência de uma cultura de cidadania política, num país resignado com as práticas ditatoriais e onde os cidadãos são na sua maioria, vítimas de manipulação de consciências, de demagogia, de tráfico de influências, porquanto, tudo girar à volta do Estado, o maior empregador; dos políticos e governantes, enquanto agentes do poder, com poderes até para comprar a dignidade dos cidadãos?

Era preciso politizar a sociedade para revolucioná-la numa perspectiva de responsabilidade cidadã até então inexistente.

A politização é sinónima de consciência política nacional. Uma consciência política nacional em que as vertentes social e institucional devem ser referências dos direitos e dos deveres do cidadão.
Um povo que não tem noção do que é a política é um povo que está sujeito à demagogia, à manipulação.
É um povo que não pode aspirar a ser participativo nas decisões que a ele próprio dizem respeito.
Era preciso algo diferente para despertar, mobilizar, sensibilizar, informar, educar e consciencializar a sociedade guineense; era preciso pessoas com novas ideias, novas abordagens sobre a necessidade de, ainda que cada um tome partido pelos seus partidos políticos e pelos seus grupos de interesses, o primeiro compromisso de todos os guineenses ser para com a Guiné-Bissau, o que seria a melhor forma de todos os seus filhos voltarem a olhar por ela, a ver o seu estado de alegria ou de tristeza, as suas necessidades, as suas carências ou fragilidades, no intuito de ajudá-la a retomar a sua vida com dignidade, para assim também, recebermos sua bênção em harmonia e desfrutarmos todos, das suas potencialidades.

Em resumo, foi assim que decidi ter a Guiné-Bissau como meu Partido, tendo criado um mecanismo de mudança para a promoção e afirmação desse Partido, mecanismo que designei como Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO.

O projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO nasceu em 10 de Maio de 2003, motivado pela ameaça do “desaparecimento” da Guiné-Bissau como Estado, durante a presidência de Kumba Yalá.
Foram muitos os momentos de reflexão e ponderação, de forma a encontrar uma via para dar o meu contributo como guineense, na tentativa de se inverter a situação.

Optei por exteriorizar as minhas reflexões, escrevendo artigos sobre a Guiné-Bissau, tentando assim, passar mensagens de sensibilização pela causa guineense, não só para os guineenses, mas também para o Mundo.
CONTRIBUTO é um projecto de orientação pessoal, de carácter reflexivo, não necessariamente noticioso, ainda que informativo, apartidário e sem fins lucrativos.

É um projecto de Cidadania que visa promover, incutir, desenvolver e dinamizar o espírito de reflexão e debate de ideias na Guiné-Bissau e nos guineenses, tendo em conta a ausência de uma Consciencialização Nacional focada para um verdadeiro Compromisso Cidadão com o País.

Tudo o que consta dos textos publicados e em relação a nomes de figuras públicas referenciadas assenta numa responsabilidade desde sempre assumida, que creio, ter sido do conhecimento dos visados, através de publicações feitas na Plataforma virtual do Projecto Guiné-Bissau CONTRIBUTO, sendo que muitos já faleceram, aproveitando para desejar Paz às suas almas e, da minha parte, enquanto guineense, perdoar-lhes por todo o mal que fizeram à Guiné-Bissau e aos Guineenses, sem esquecer que alguns deles também deram muito à Guiné-Bissau e ao nosso Povo, sobretudo aqueles que participaram na luta armada de libertação nacional.
O momento não é de cobrança, mas sim, de aprendizagem.

Infelizmente, continuamos a repetir a maioria dos erros do passado, por isso, julgo que esta obra será importante, sobretudo, para as novas gerações, que precisam de conhecer o passado, para melhor se situarem no presente e projectarem o futuro.

Como sempre disse, a História faz-se de registos!

Não tenhamos medo de fazer uma nova revolução na Guiné-Bissau. Não uma revolução com armas de fogo, mas a revolução da consciência cívica, a revolução de mentalidades que dará ao nosso povo o direito à liberdade do saber, do conhecimento. É urgente libertar o povo guineense do obscurantismo. É urgente fazer ver aos guineenses que o medo de mudar ontem é a razão dos males de hoje, e o medo de mudar hoje será a razão dos males de amanhã.

Didinho
11.08.2016
In "O MEU PARTIDO É A GUINÉ-BISSAU" - COLECTÂNEA DE TEXTOS EDITORIAIS - VOLUME I
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GUINÉ-BISSAU: HORÁRIOS DOS NOVOS VOOS DA TAP.

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Bissau Business

Já são conhecidos os horários dos novos voos da TAP para Bissau.

Os voos que se irão iniciar no primeiro dia de Dezembro deste ano de 2016,partirão de Lisboa às quintas feiras e sábados às 21:50 e partirão de Bissau às sextas-feiras e domingos pelas 2:50.

Bissau fica assim com quatro ligações semanais e directas a Lisboa.

Conosaba

SELECIONADOR NACIONAL DE FUTEBOL DA GUINÉ-BISSAU DIVULGOU A LISTA DOS CONVOCADOS QUE VÃO DEFRONTAR CONGO


O selecionador nacional de futebol, Baciro Candé divulgou hoje a lista dos 21 convocados que vão defrontar a selecção de Congo, no próximo dia 4 de Setembro, em Brazaville.

Eis a lista dos convocados:

Guarda-redes
Jonas Mendes (SC Salgueiros)- Port, Pap Fall, Rui Dabo (Cova de Piedade)- Port.

Defesas
Edson Correia Silva (CD Goveia)- Port, Agostinho Soares (Sp. Cuvilhã) Port, Emmanuel Gomes Mendy (FC Ceahlul)-Rom, Rudinilson Silva( Lechia de Gdansk)-Pol, Joari Marinho Soares (Mafra) Port.

Médios 
Zezinho Lopes (Levadiakos)-Gre, Vladimir Forbs (Atletico)-Port, Boucundji Cá (Paris FC)- Fra, Beto Catiane (Arenas Club)- Esp, Cabi Djaló (PS Kemi)- Fin, Nanísio Soares (Gil-Vicente)- Port.

Avançados 
Toni Brito Silva (U. Madeira)-Port, Cícero Semedo (Passos de Fereira)-Port, Bacari Augusto Fernandes (Toti) (FC Canchungo) GB, Fredéric Mendy (Ulsan Hyundai)- R.Cor, Idrissa Camara ( Correggese) Ita, Ansumane Faty ( FC Felgueiras) - Port, Mutaro Embalo ( Olivereinse).

Rádio Jovem Bissau/Conosaba

Governo de Unidade Nacional será solução para a Guiné-Bissau?

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As principais forças políticas da Guiné-Bissau poderão estar a ponderar a formação de um governo comum que permita ultrapassar o impasse que se vive no país há mais de um mês.
Parlamento guineense
Na capital guineense, há quem acredite que os dois principais partidos no Parlamento da Guiné-Bissau, o Partido Africano da Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Socíal ( PRS), ponderam a possibilidade de ser criado um Governo de Unidade Nacional para desbloquear o impasse que se assiste no país há mais de um mês.
Com efeito, o Parlamento guineense não consegue, há mais de trinta dias, agendar uma data para a discussão do programa do Governo, já que os dois partidos não se entendem quanto ao assunto.
Carlos Correia líder do PAIGC
Para tentar desbloquear a situação, a comunidade internacional representada no país tem promovido encontros para aproximar as direções do PAIGC e do PRS.
Elementos da comunidade internacional reuniram-se na passada quinta-feira (18.08) com delegações dos dois partidos. À saída dos encontros, Carlos Correia, do PAIGC, e Jorge Malú, do PRS, falaram, pela primeira vez e de forma aberta, na possibilidade de ser criado um Governo de Unidade Nacional.
"Dissolver o Parlamento ou arranjar uma solução para conduzir o país"
A DW África perguntou ao jurista e analista político guineense Fodé Mané se acha realista a ideia de um Governo de Unidade, numa altura em que as posições de ambos os lados são extremadas.
"Garantir que é possível é muito díficil neste momento. Mas temos que confiar que com uma mediação e usando uma leitura real da situação seja possível aproximar as partes", diz o analista.
Fodé Mané acrescenta que "perante a situação em que o país se encontra só existem duas saídas: dissolver o Parlamento e devolver a palavra ao povo ou arranjar uma solução para conduzir o país".
O jurista considera que há obstáculos que têm que ser ultrapassados no atual Executivo e afirma que "para governar, é necessário um programa sancionado pelo eleitorado e aprovado pela Assembleia". No entanto, acrescenta Fodé Mané, "a própria Assembleia está irreconhecível e já não representa a expressão do eleitorado".
Eleições presidenciais na Guiné
Reconciliação é um projeto nacional
Por seu turno, o Pároco de Buba e vigário geral da Diocese de Bafatá, Domingos da Fonseca, presidente da comissão preparatória da Conferência Nacional de Reconciliação, que deverá realizar-se na Guiné-Bissau em novembro, disse à DW África que não se deve falar num Governo de Unidade Nacional sem falar de "um projeto nacional" de reconciliação.
Domingos da Fonseca garante que está a trabalhar com "os donos da soberania nacional" com vista ao entendimento. "Se os políticos não se apropriarem do projeto [de reconciliação], não iremos a nenhuma parte. Todos os guineenses têm que fazer deste projeto o seu objetivo. Com o tempo acabarão por se reconciliar".
Para o Padre Domingos, a reconciliação entre os guineenses será possível, desde que se dê tempo para que tal aconteça.
"O país está a fazer os seus progressos ao nível interno. Cada país tem os seus passos e o seu dinamismo. Os políticos acabarão por encontrar uma solução", conclui.

GUINÉ-BISSAU: João Bernardo Vieira continua detido em Bissau.

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O ex-secretário de Estado dos Transportes e Comunicações guineense e porta-voz do PAIGC, permanece sob custódia da Polícia Judiciária pelo menos nas próximas 48 horas, garante o seu advogado, Carlos Pinto Pereira.
João Bernardo Vieira
Mantém-se o impasse em Bissau. João Bernardo Vieira permanece sob custódia da Polícia Judiciária.
O político, detido na quarta-feira passada (17.08) vai aguardar que o tribunal da Relação decida sobre o seu caso.
O antigo secretário de Estado dos Transportes e Comunicações foi apresentado nesta terça-feira (23.08) a um juiz do tribunal de Bissau que deverá pronunciar-se, num prazo de 48 horas, sobre a libertação do político, afirma o advogado Carlos Pinto Pereira.
“Infelizmente o Juiz entendeu que não tinha condições de decidir imediatamente, contudo, garantiu que cumprirá o prazo de 48 horas determinado pela lei. Esperamos que dentro desse prazo teremos uma decisão definitiva deste processo”, diz.
Alegada desobediência na origem da detenção
Campanha eleitoral guineense (2014)
João Bernardo Vieira, foi detido por ordem da Procuradoria-Geral da República (PGR). A prisão do político, de 39 anos, deve-se, segundo a PGR, ao facto de Bernardo Vieira "ter desrespeitado uma ordem do Ministério Público", que o convocou para uma audiência quando ainda era governante.
Segundo Carlos Pinto Pereira, durante a audição, a providência de Habeas Corpus, interposta pela defesa do antigo governante, não foi apreciada pelo Juiz porque o Ministério Público ainda não informou o Tribunal sobre os reais motivos da detenção do porta-voz de PAIGC. “Até aqui o Ministério Público não remeteu ao Tribunal o processo. O juiz entendeu devolver o mesmo para mais informações, como previsto na lei, sobre as razoes e condições da detenção”.
Uma situação à margem da lei ?
A Liga Guineense dos Direitos Humanos considerou que a detenção de Bernardo Vieira é ilegal por ocorrer durante as férias judiciais, nas quais a lei do país não prevê a execução de qualquer ato processual, disse Alex Bassucu, secretário para informação da organização.
“A Liga concluiu que por detrás de tudo isso está a violação dos direitos humanos, mais no sentido de uma afronta aos direitos, liberdades e garantias de João Bernardo Vieira”.

Entretanto, um porta-voz da comissão de magistrados do Ministério Público, considerou de "perfeitamente legal" a diligência. Bacari Biai disse que contrariamente às posições assumidas pelo advogado do político e pela Liga Guineense dos Direitos Humanos, a detenção preventiva, de João Bernardo Vieira, tem bases legais.
Bacari Biai, que é também presidente da associação dos magistrados guineenses, desmente essa argumentação da Liga, lembrando que a própria lei prevê "situações excecionais" em que se pode praticar um ato processual, mas que não especificou.
#dw.de

Sistema prisional da Guiné-Bissau está no limite.

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O Ministério da Justiça guineense admite sobrelotação em centros de detenção e capacidade máxima nas duas únicas prisões do país. Em alguns centros, os presos vivem em situação de insalubridade, afirma a ONU.
Agentes da ONU durante visita ao centro de detenção de Bafatá, em 2015
Com apenas dois estabelecimentos prisionais, a Guiné-Bissau abriga a maioria dos presos em centros de detenção sobrelotados que não oferecem as condições mínimas de infraestrutura, segurança e salubridade.
De acordo com o Ministério da Justiça, as prisões de Mansoa e Bafatá funcionam atualmente com a capacidade máxima. Em Bissau, o centro de detenção com capacidade para 30 pessoas, abriga atualmente mais de 90 presos.
Este é um retrato comum do sistema carcerário guineense, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). O diretor do Serviço de Apoio ao Estado de Direito e Insituições de Segurança da ONU no país, Antero Lopes, afirma que outros centros de detenção estão na mesma situação.
“Em algumas regiões existem uma esquadra de polícia que tem normalmente um calabouço que é susposto ser usado apenas para períodos de detenção, não de prisão. Mas, na falta de infraestrutura, por vezes os indivíduos são juldagos e não têm outro sítio para serem aprisionados e esses calabouços acabam por serem utilizados como prisão, quando deveriam ser utilizados como cela de detenção”, revela o diretor, que diz já ter vistos sítios onde “não têm sequer um colchão”.
Segundo Lopes, em muitos casos, por não haver mais centros de detenção ou prisões, “às vezes o próprio Tribunal pede para o indivíduo suspeito ficar alí até que a investigação se conclua”.
Centros não respeitam direitos humanos
A serviço da ONU, Antero Lopes visitou alguns desses centros de detenção e descreve a situação em que se encontram muitos presos: “Há células de detenção que estariam destinadas a mulheres, onde portanto haveria separação por razão de género, ou por razão de idade – adolescentes ou adultos - e onde neste momento (esses presos) estão obrigados a estar todos misturados devido a esta sobrelotação”.
Bissau
De acordo com o diretor do Serviço de Apoio ao Estado de Direito e Insituições de Segurança da ONU na Guiné-Bissau, a forma como estes centros estão organizados desrespeita, inclusive, normas de segurança. “Num sistema carcerário ideal, separam-se, pessoas, inclusive, por categorias de delitos pelos quais foram condenados”, explica.
As prisões de Mansoa e Bafatá foram reabilitadas em 2010 com o apoio da ONU e entregues ao Governo para a sua administração. De acordo com Lopes, apesar de não sofrerem com a sobrelotação, esses estabelecimentos encontram-se deteriorados por falta de recursos para a manutenção.
“Um desafio que temos sempre é a manutenção, e a preocupação que todas essas melhorias sejam sustentáveis pelo orçamento e pelas capacidades técnicas nacionais”, afirma o diretor.
A instabilidade política na Guiné-Bissau, segundo Antero Lopes, dificultaria a captação de recursos estrangeiros que poderia ser utilizados no setor penitenciário. “Há, de facto, uma deterioração devido às convulsões políticas também no país e ao facto de que essas convulsões políticas geram sempre uma prudência maior por parte dos doadores. Os apoios que eram esperados não surgiram e as autoridades nacionais tiveram de providenciar os serviços mínimos de manutenção”.
Criação de novas prisões
A partir deste cenário, a maior preocupação, segundo Lopes, é a criação de novos estabelecimentos prisionais no país. “É necessário construir mais estabelecimentos prisionais. A existência de apenas duas prisões é preocupante”.
As Nações Unidas identificaram as necessidasdes do sistema carcerário guineense, a fim de buscar mobilizar melhorias. Um levantamento foi feito em parceria com técnicos locais e um estudo será apresentado às autoridades nacionais.
“Vai ser formalizada uma proposta que pertence às autoridades nacionais. A ONU vai apoiar todo este processo tecnicamente e politicamente, e vamos ajudar a mobilizar recursos”, assegura Antero Lopes.
#dw.de

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Críticas no CDS à "visão negocista" das relações com Angola.

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Ex-líder Ribeiro e Castro não gostou dos elogios feitos pelo deputado do Partido Popular Hélder Amaral ao MPLA de José Eduardo dos Santos. E quer saber se o partido português abandonou as relações históricas com a UNITA.
A direção do Partido Popular (CDS-PP) não subscreve com todas as letras as recentes declarações do seu deputado Hélder Amaral, segundo o qual o partido tem agora "muitos mais pontos em comum" com a principal força política no poder há mais de 40 anos em Angola, destacando uma proximidade cada vez mais forte entre as duas forças políticas.
As declarações do enviado do CDS ao VII Congresso do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que decorreu de 17 a 20 deste mês em Luanda, causaram polémica no seio do partido, levando algumas figuras históricas a contestarem uma hipotética mudança de rumo dos centristas em relação à democracia e ao multipartidarismo naquele país lusófono de África.
Uma das críticas vem do ex-presidente do CDS-PP José Ribeiro e Castro. "As relações inter-partidárias internacional são questões sérias e se nós queremos ajudar o pluralismo e a democracia noutros países temos de tratar dessas relações com seriedade e não podemos fazer uma romaria apenas para o poder", defende.
José Ribeiro e Castro (dir.) durante visita a São Tomé (2014)
Segundo Ribeiro e Castro, isso significa que são os estrangeiros a designar um partido único. "É como se em Angola só existisse um único partido. Porque os estrangeiros todos fazem romaria para fazer negócios ou negociatas e, portanto, no fundo estão não a ajudar a consolidação da democracia, mas a prejudicá-la".
O ex-líder dos populares não critica a presença do CDS-PP no Congresso do MPLA e diz que o partido no poder em Angola "faz bem" se entende convidar partidos fora do seu relacionamento histórico e tradicional. "O que é negativo é que o fizesse de uma forma basbaque, alinhada, quase servil e parecendo que se abandona os relacionamentos tradicionais trocando-se pelo MPLA", sublinha.
Críticas idênticas foram feitas por Manuel Monteiro, outro ex-presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, presidente da Juventude Popular, demarcou-se igualmente das afirmações de Hélder Amaral.
Pelo "pluralismo partidário"
Este fim de semana, em declarações aos jornalistas no Algarve, a líder do CDS-PP, Assunção Cristas – que nasceu em Angola –, reagiu à polémica para acalmar os ânimos, ao justificar como interesse nacional a presença, pela primeira vez, dos centristas no Congresso do MPLA, cujo Presidente José Eduardo dos Santos foi reeleito sem surpresas.
"O CDS sempre foi no passado, continua e continuará a ser – e todas as declarações têm de ser interpretadas desta forma – um partido que pugna, trabalha pela liberdade e pluralismo partidário", declarou. O que está em causa, segundo Assunção Crista, "é o aprofundar de relações entre países em prol dos portugueses, das empresas que exportam para Angola, dos portugueses que vivem em Angola e, obviamente, o CDS não mudou de política nesta matéria".
Angola Präsident Jose Eduardo dos Santos
José Eduardo dos Santos foi reeleito líder do MPLA com 96,6% dos votos
Para Ribeiro e Castro, a reação da líder do partido não clarifica a posição do partido."Houve uma correção importante, mas que eu não dou por definitiva e totalmente clara", afirma, lembrando que quando Paulo Portas era presidente do CDS-PP "era nítido que havia um abandono das relações com as forças democráticas angolanas de outros setores e um privilégio exclusivo, de monopólio, no relacionamento com o MPLA e a elite dirigente do MPLA".
O CDS-PP tem relações históricas com a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), um dos principais partidos da oposição angolana, lembra ex-presidente do partido. Por isso, Ribeiro e Castro quer saber se o partido português abandonou ou não a parceria com a UNITA. "Eu acho que é importante que nos relacionemos com todos", conclui.
O Bloco de Esquerda (BE), habitualmente crítico em relação ao regime de José Eduardo dos Santos, não se fez representar no Congresso do MPLA, mantendo uma posição de distanciamento e de independência, por defender as liberdades fundamentais, principalmente por considerar que Angola é "uma ditadura", disse à DW África Catarina Martins, a coordenadora do partido.
"Angola é uma ditadura"
"A situação em Angola é muito preocupante e acho que Portugal não pode ficar calado perante a ditadura que é Angola", salienta Catarina Martins. "E um país que tem tantas relações com Angola – históricas, diplomáticas, comerciais, de todo o tipo –, não pode assistir de forma indiferente ao que está a acontecer. Qualquer pessoa que fique calada em relação a isso por maioria de razão em Portugal está a ser cúmplice duma ditadura violenta".

De acordo com Manuel Monteiro, o CDS cedeu a interesses pessoais e de negócios do seu anterior presidente Paulo Portas, agora ligado a uma empresa de construção com os pés em Angola. Segundo Ribeiro e Castro, Hélder Amaral disse o que Paulo Portas pensa e aponta o dedo à "visão negocista" das relações com Angola, que não ajudam na diversificação da economia angolana.
Analistas consideram que a polémica será esquecida naturalmente com o tempo, mas o maior embaraço para o partido de Assunção Cristas prende-se com a presença de Paulo Portas, ainda que a título particular, na recente reunião ordinária do partido no poder em Angola.
#dw.de

Mediadores de paz em Moçambique apresentam proposta de cessar-fogo imediato.

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Os mediadores internacionais nas negociações de paz em Moçambique apresentaram uma proposta às delegações do Governo moçambicano e da RENAMO para a cessação imediata das hostilidades militares.
Mosambik Militär


Falando durante uma conferência de imprensa em Maputo(22.08), no fim de mais um encontro da comissão mista, Mario Raffaelli disse que a proposta foi entregue na sexta-feira (19.08) e que as partes continuam a analisar o documento, escusando-se a comentar o seu conteúdo.
"É uma proposta que toma em consideração o que foi discutido com as duas partes nos encontros que tivemos em separado", referiu o antigo mediador chefe do Acordo Geral de Paz, firmado pelo Governo e pela RENAMO, em Roma em 1992, acrescentando que existem "pontos sensíveis" e que precisam de mais discussão.

"Agora começamos a confrontar as posições, tudo em busca de uma solução satisfatória para todos", acrescentou Mario Raffaelli, que é um dos nomes indicados pela União Europeia para o processo negocial em curso.
Líder da RENAMO, Afonso Dhlakama (esq.) num encontro com o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi (25.02.2015)
Apesar de as duas partes terem voltado ao diálogo em Maputo, da região centro de Moçambique continuam a sair relatos de confrontos entre o braço armado da RENAMO e as Forças de Defesa e Segurança, existindo denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.

Acusações de emboscadas nas estradas
As autoridades moçambicanas acusam a RENAMO de uma série de emboscadas nas estradas e ataques nas últimas semanas, em localidades do centro e norte de Moçambique, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos, como comboios da mineira brasileira Vale.

Esta é a primeira vez que a comissão mista emite um comunicado desde a ronda da quarta-feira (17.08), marcada pela polémica no ponto de agenda que diz respeito à revindicação da RENAMO em governar nas seis províncias que alega ter ganho nas eleições gerais de 2014.

No início da tarde de quarta-feira, José Manteigas, líder da equipa negocial do maior partido da oposição, falando na qualidade de porta-voz da comissão mista, leu um comunicado conjunto declarando que, "sobre a governação nas seis províncias, as delegações concordam que devem ser encontrados mecanismos legais para a nomeação provisória dos governadores provinciais oriundos do partido RENAMO o mais cedo possível".
Militares moçambicanos na Gorongosa (2013)
Horas após a leitura deste comunicado, a delegação governamental convocou os jornalistas para esclarecer que a comissão mista não tem mandato para um acordo sobre a nomeação de governadores da oposição e que este só poderá ser firmado pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e pelo líder da RENAMO, Afonso Dhlakama.

"A decisão não é da comissão mista. Nós temos o mandato de preparar o encontro deles", precisou Jacinto Veloso, acrescentando que a reivindicação da oposição não pode ser analisada de forma isolada em relação aos outros pontos da agenda, igualmente "muito importantes".

Além da cessação imediata dos confrontos militares e a exigência da RENAMO sobre as seis províncias, a agenda das negociações integra a despartidarização das Forças de Defesa e Segurança e o desarmamento do braço armado da oposição.
Províncias onde a RENAMO ganhou nas eleições de outubro de 2014

REVELAÇÃO: NOITE COM ATLETA JAMAICANO, BOLT "FOI NORMAL, NADA DE MAIS".

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As fotos do atleta jamaicano com a jovem carioca de 20 anos estão a circular nas redes sociais.
A carioca de 20 anos que teve um encontro com o velocista jamaicano Usain Bolt na madrugada de domingo, dia 21, falou sobre a noite que passou com o atleta após a noite numa boate da Barra da Tijuca. 

"Não foi nada de mais. Foi normal", disse Jady Duarte ao jornal Extra.

As fotos da estudante em momentos íntimos com o atleta estão a circular nas redes sociais. "Eu só mandei para o grupo das minhas amigas, Agora vejam...", comentou. "Só mandei e disse 'só quem viu a os Jogos Olímpicos vai saber quem é'", acrescentou.

Depois do encontro, o atleta passou a segui-la no Instagram, mas Jady garante que não trocaram números de telefone.

A jovem conta que os dois encontraram-se na casa noturna All In, quando estava acompanhada de amigos. O atleta terá convidado a jovem para ir ao camarote da festa.

"Ele mandou um segurança ir chamar-me, falamos rapidamente. Mas na hora nem sabia quem ele era porque eram muitos jamaicanos parecidos", relembra.

Jady também negou os boatos de ter recebido dinheiro pelo encontro e disse que se arrepende da repercussão do caso. "É muito negativa. Nunca quis ser famosa, estou morta de vergonha",lamentou.



#conosaba.blogspot.com

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Brasil: A Globo (maior rede de televisão brasileira) e Moro vão indenizar o ex-presidente Lula?

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Globo e Moro vão indenizar Lula?


Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Globo, Moro, Veja, Folha, Estadão.
Moro, Lava Jato.
Quem vai indenizar Lula pela tortura imposta a ele no caso do apartamento do Guarujá?
Quanto?
Tem preço?
Tanta difamação, tanta perseguição, tanta informação falsa - para afinal a PF concluir que o apartamento não é de Lula?
É um caso icônico dentro do golpe.
Antes, e acima de tudo: o fim da história deveria ter sido o prólogo. Antes de massacrar Lula e família, antes de vazar maldades para manchetes canalhas, a PF tinha que investigar direito o caso.
Quantos recursos teriam sido poupados, para falar em dinheiro público?
Num mundo menos imperfeito, até os leitores seriam indenizados por terem sido tão manipulados e malinformados.

Mas este nosso mundo moldado por uma plutocracia abjeta é muito, muito imperfeito.
Nesta história, a medalha de ouro vai para a Globo. Foi o Globo que começou a campanha. Lembro a primeira vez que li uma "reportagem" no Globo.
Deus, transeuntes eram citados. "Vi Lula um dia aqui", coisas do gênero. As evidências eram patéticas.
E em meio a esse descalabro jornalístico, capas de revistas, manchetes de jornais, minutos intermináveis no Jornal Nacional, aulas de moral por comentaristas em todas as mídias.
A isso se dá o nome de jornalismo de guerra.
O fim da farsa mostra também quanto Lula acertou em recorrer à ONU. É caça. Vale tudo contra ele, sob os olhares complacentes, ou até cúmplices, dos magistrados do STF
Um pedido de desculpas é o mínimo que Globo, Moro, Folha etc deveriam fazer.
Mas isso não acontecerá. A imprensa vai esconder em espaços nanicos a notícia. Vai fingir que nada ocorreu. Que tudo foi rotineiro, banal, dentro das regras elementares do jornalismo. Os fatos é que erraram, para usar a grande expressão de Nelson Rodrigues.
E assim vai se encerrar um capítulo exemplar da infame campanha movida pela mídia e por Moro contra Lula.

#pravda.ru

Brasil: Vaiado na abertura, Temer foge do encerramento da Rio 2016.

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Vaiado na abertura, Temer foge do encerramento da Rio 2016

Depois daquele sonora vaia na abertura dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, em 5 de agosto, e das dezenas de manifestações pelo "Fora Temer" durante as competições, o presidente provisório informou por meio da Secretaria de Imprensa, nesta segunda-feira (15), que não comparecerá à cerimônia de encerramento da Olimpíada, no próximo domingo (21), no estádio do Maracanã.
Temer foi vaiado durante a abertura da Olimpíada, em 5 de agosto
A desculpa usada por auxiliares do interino é a de que a praxe na cerimônia de encerramento é o prefeito da cidade-sede, neste caso do Rio de Janeiro, transferir a "chave" dos Jogos Olímpicos para um representante da próxima sede - Tóquio, capital do Japão, receberá o evento em 2020. Sendo assim, argumentam os assessores, não haveria necessidade de o presidente em exercício participar.
De acordo com os assessores não é comum a presença de presidentes ou chefes de Estado na cerimônia de encerramento. Foi o que bastou para Temer vazar do evento. Mas o real motivo é a rejeição do povo brasileiro ao governo ilegítimo de Temer e seu gabinete golpista.
Segundo fontes, Temer está preocupado em agravar a já desgastada imagem pela reação do público, om o agravante do evento acontecer próximo a votação da última fase do processo de impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff.
Do Portal Vermelho, com informações de agências

#pravda.ru

Gâmbia: Outro político morreu na prisão.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

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Gâmbia ainda está em julgamento. Já duramente atingida pela morte de Solo Sandeng e prisão de Ousainou Darboe, outro importante membro da direcção política nacional do Partido Democrático Unido da Gambia (UDP) morreu nas primeiras horas de sábado, 20 de agosto na prisão onde ele cumpria uma sentença de três anos com 18 de seus colegas de partido, informa "Investigação".

De acordo com bureau da UDP, Ebrima (Solo) Kurumah morreu nas primeiras horas da manhã de sábado, no Hospital Royal Victoria de Ensino em Banjul, de complicações de uma operação fracassada e conduzida em segredo sob sua prisão política conduzida à noite. Como Ebrima Kurumah é líder do UDP, preso em 9 de maio, enquanto demonstrando a sua solidariedade para com seu líder e seus companheiros presos em 14 e 16 de Abril de 2016.

De fontes de jornais estabelecidos na Prisão Mile Two confirmou-se a morte do líder nacional da coordenação da UDP e informa que o falecido estava seriamente doente em sua cela durante várias semanas. Agora, dizem-nos que apesar de sua saúde, ele tornou-se totalmente incompatível com a vida na prisão, David Colley, diretor da administração penitenciária negou-lhe cuidados e menos acesso a um médico. Era necessário que o estado de saúde de Ebrima Kurumah degradasse completamente e uma evacuação estava autorizada ao hospital, porém sem conhecimento de seus pais e familiares. O oposicionista morreu depois de deixar a sala de cirurgia onde os cirurgiões não foram capazes de reduzir o seu mau estado de saúde.

#seneweb.com

«COMISSÃO POLÍTICA DO PAIGC NA DIÁSPORA - PORTUGAL» CONVOCATÓRIA.

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«COMISSÃO POLÍTICA DO PAIGC NA DIÁSPORA - PORTUGAL» CONVOCATÓRIA


Convocatória 
A Comissão Política do PAIGC na diaspora Portugal, serve do presente, para convocar a todos os seus militantes e simpatizantes, a tomarem parte num encontro com Eng Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC.

O encontro terá lugar no dia 27/08/2016 sábado às 14 horas no salão polivalente de Odivelas 

1* Vice-Presidente 
Rui Ribeiro 

#conosaba.blogspot.com

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

UNIÃO AFRICANA : leva campanha contra casamentos precoces na Serra Leoa.

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Presidente Ernest Bai Koroma da Sierra Leoa . Arquivo | NATION

A União Africana lançou sua campanha anti-casamento infantil na Serra Leoa com chamadas para a ação contra a prática.

Serra Leoa torna-se o 15º país a pegar a campanha continental que foi adoptado pelos chefes do continente na Cimeira de Estado em Addis Abeba, em maio de 2014.

Em Serra Leoa, a campanha está sendo liderado por uma coalizão que inclui o escritório da Primeira Dama, o Ministério da Previdência Social, e outros parceiros locais e internacionais.

O diplomata na Serra Leoa, Dr Mustapha Kaloko, que também é o Comissário da UA para os Assuntos Sociais, voou para Freetown para presidir o lançamento oficial da campanha em uma cerimônia a oeste da capital nesta quinta-feira.

Ele falou sobre a necessidade de levar a campanha ao nível das bases.

De acordo com a UNFPA, os compromissos para acabar com o casamento de crianças em todo o mundo está ainda a dar os seus frutos.

Atualmente, um em cada três meninas em países de renda média e baixa continuam a ser casadas aos 18 anos, e uma estimada em que nove meninas foram casadas aos 15 anos.

Cerca de 41 países estão identificados como os que têm uma taxa de prevalência de casamento infantil de pelo menos 30 por cento. 30 desses países estão em África, de acordo com a agência da ONU.

Mortalidade infantil

A prática é mais grave na África Ocidental e Central, onde duas meninas em cada cinco são casadas antes dos 18 anos.

Ativistas dizem que as conseqüências são de que as vítimas são forçadas a ter relações sexuais, gravidez e parto sem levar em conta o seu consentimento ou a prontidão física e psicológica.

A gravidez na adolescência é tido como factor que aumenta o risco de mortalidade infantil, parto prematuro e fístula obstétrica.

A agência da ONU estima que, com a tendência atual de casamento infantil, 142 milhões de meninas poderão ser casadas ​​na próxima década.

Serra Leoa tem a maior taxa de casamento infantil, no continente, em grande parte alimentada por crenças religiosas e tradicionais.
O vice-presidente do país, Victor Bockarie Foh, no entanto insiste que o governo está fazendo de tudo para resolver os problemas.

"A gravidez na adolescência e casamento infantil são dois vícios sociais que o governo observa com preocupação séria", disse ele, acrescentando: "Renovamos este compromisso novamente hoje e vamos consolidar nossa luta para garantir que as crianças deste país cresçam e atingem seu pleno potencial. "

#africareview.com

Conselho Nacional de Defesa de Moçambique exige fim de ações militares.

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Governo moçambicano propôs suspensão imediata de hostilidades militares. Ministério da Defesa afirma que se assiste a uma escalada de violência e determina perseguir homens armados da RENAMO “até ao local de onde saiem”.
Mosambik, Absolventen der Militärakademie in Nampula
A Comissão Mista encarregue de preparar o encontro ao mais alto nível entre o Governo e a RENAMO voltou a reunir-se esta quinta-feira(18.08) tendo como ponto de agenda a cessação das hostilidades militares no país. O executivo pretende que esta questão seja subdividida em dois pontos, conforme afirmou Jacinto Veloso, Chefe da delegação governamental.

“Primeiro subponto suspensão imediata de todas as acções armadas, de toda acção violenta, de todas as hostilidades que estão em curso. Isto é fundamental e é essencial para se prosseguir o debate e encontrar resposta aos diversos pontos”. 
Onda de conflitos leva força militar às auto-estradas do país
O Governo defende que a cessação definitiva das hostilidades deve ser decidido no encontro entre o Presidente Filipe Nyusi e o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama.

Segundo Jacinto Veloso, o Governo pretende igualmente que Nyusi e Dhlakama decidam sobre um programa de reconciliação efetivo.

A RENAMO propôs recentemente a cessação das hostilidades, mediante a retirada das forças governamentais da Gorongosa, local onde se encontra refugiado o líder da resistência nacional moçambicana, Afonso Dhlakama. O Governo rejeitou a proposta, defendendo que em caso de cessar fogo, cada parte armada a RENAMO ou as forças governamentais devem permanecer onde se encontrem posicionadas.

Sem declarações à imprensa

Nenhuma das partes prestou declarações a imprensa no final do encontro desta quinta-feira ao nível comissão mista. Esta foi a primeira reunião depois do Governo e a RENAMO terem divergido na quarta-feira (17.08) em relação aos entendimentos já alcançados entre as duas partes quanto ao ponto relativo a exigência da RENAMO de governar nas seis provincias onde afirma ter ganho as eleições.

O Chefe da delegação da RENAMO, José Manteigas, disse que as duas partes concordaram que devem ser encontrados mecanismos legais para a nomeação provisória, o mais cedo possível, de Governadores Provinciais oriundos do maior partido da oposição.

A notícia foi reportada pelos media nacionais citando José Manteigas que fez a declaração na qualidade de porta-voz do encontro. 
Afonso Dhlakama e Filipe Nyusi
Por seu turno, o Chefe da delegação do Governo, Jacinto Veloso, veio a público negar a existência de um acordo sobre a matéria e disse que qualquer decisão final deverá ser tomada pelo Presidente Filipe Nyusi e o líder da RENAMO, Afonso Dhlakama.

Aumento das ações armadas

Entretanto, o Ministério da Defesa acusou esta quinta-feira a RENAMO de escalar as suas ações armadas para desviar a atenção do diálogo político, criar terror nas populações e manter a instabilidade.

O Diretor Nacional da Política de Defesa, Cristovão Chume, condenou os ataques e apelou a RENAMO a optar pelo diálogo. 
José Manteigas
“Reiteramos que estamos prontos e determinados a garantir a circulação de pessoas e bens, assim como a manter a tranquilidade pública, reiteramos a nossa determinação para perseguir os homens armados da renamo até ao local de onde saiem seja quais foram as suas motivações”.

Cristovão Chume afirmou que a RENAMO realizou um total de 17 ataques desde 8 de julho contra diversos alvos civis em seis provincias do país ( Niassa, Zambézia, Inhambane, Tete, Manica e Sofala.)

Liga dos Direitos Humanos acusa Governo e RENAMO de crimes de guerra

A presidente da Liga dos Direitos Humanos de Moçambique (LDH) considerou esta quinta-feira (18.08) em Maputo que o Governo moçambicano e a RENAMO estão a cometer crimes de guerra, pedindo a intervenção da justiça penal internacional.

"Em Moçambique há crimes de guerra, o que se passa são crimes de guerra, precisamos do Tribunal Penal Internacional", afirmou Alice Mabota, falando durante o lançamento do "Relatório da Crise de Refugiados Moçambicanos no Malaui e a Situação dos Direitos Humanos (2015-2016)".

Mabota acusou as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas de cometerem atrocidades nas zonas em que se confrontam com o braço armado da Resistência Nacional Moçambicana, referindo que o Estado está a falhar na proteção dos cidadãos indefesos.

"As atrocidades cometidas pela RENAMO são atos de bandidos que devem ser levados a tribunal, mas as atrocidades cometidas pelas Forças de Defesa e Segurança eu não perdoo, porque a missão do Governo é proteger a todos nós", afirmou a presidente da LDH.

Refugiados moçambicanos no Malaui


O relatório apresentado pela LDH diz que o fluxo de refugiados moçambicanos no Malaui foi provocado por sistemáticas violações e abusos dos direitos humanos causados pelas Forças de Defesa e Segurança moçambicanas.

"As evidências ilustram que o motivo do fluxo de refugiados moçambicano para o Malaui prende-se com as sistemáticas violações e abusos dos direitos humanos protagonizados pelas FDS (Forças de Defesa e Segurança), no âmbito da tensão político-militar que o opõe o Governo e a RENAMO", lê-se no documento.

A pesquisa da LDH diz que foram reportados 13 assassinatos nas zonas de proveniência dos refugiados em Moçambique por parte das FDS contra três protagonizados pelos homens armados da Renamo.

#dw.de

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