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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Racismo no Brasil: mito ou tabu?

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Negros continuam em desvantagem no mercado de trabalho, mas cada vez mais ocupam papeis importantes na sociedade. Quanto desse cenário se deve às políticas de inclusão do governo federal?

Poucos nos dias atuais se referem ao Brasil como “uma democracia racial”. Como afirmou o sociólogo baiano Antônio Riserio em um recente livro: “Está claro que o racismo existe nos Estados Unidos. E Está claro que o racismo existe no Brasil. Mas são tipos diferentes de racismo”. No Brasil, diz ele, o racismo é velado. O país nunca teve algo semelhante ao Ku Klux Klan, ou uma proibição dos casamentos interraciais como a que vigorou em 17 estados norte-americanos até 1967.
A importação de ações afirmativas ao estilo das aplicadas nos Estados Unidos corre o risco de forçar os brasileiros a se posicionarem em rígidas categorias raciais, diz Peter Fry, um antropólogo britânico naturalizado brasileiro. Tendo trabalhado na África do Sul, ele diz que o fato do Brasil ter evitado a “cristalização étnica como uma definição da identidade” é uma grande vantagem na criação de uma sociedade democrática.
Mas para os defensores da ação afirmativa, o racismo velado dos brasileiros explica porque as definições raciais foram ignoradas por tanto tempo. “No Brasil temos um inimigo invisível. Ninguém é racista. Mas quando sua filha começa a sair com um rapaz negro, as coisas mudam”, diz Ivanir dos Santos, um ativista negro do Rio de Janeiro. Se um jovem branco e outro negro com as mesmas qualificações procurarem um emprego em um shopping center do Rio, o branco ficará com o emprego, afirma.
Os governos de Dilma Rousseff e seus dois antecessores, Lula e Fernando Henrique Cardoso, apoiaram as ações afirmativas, mas o fizeram de maneira cautelosa, concentrando-se nas universidades. Desde 2001, mais de 70 universidades públicas introduziram cotas raciais de admissão, e o ProUni, um grande programa federal, concede bolsas de estudos a estudantes negros e pardos nas universidades privadas.
Essas medidas estão começando a fazer a diferença. Embora apenas 6,3% dos negros entre 18 e 24 anos estivessem nas universidades em 2006, esse número representa o dobro da proporção registrada em 2001, de acordo com o IPEA. “Estamos muito felizes, porque nos últimos cinco anos colocamos mais negros nas universidades do que nos 500 anos anteriores”, diz Frei David Raimundo dos Santos, um frade franciscano que comanda a Educafro, uma instituição de caridade que leva educação universitária a comunidades carentes. “Atualmente vivemos uma revolução no Brasil”.
A batalha por empregos
Para os ativistas negros, o próximo alvo é o mercado de trabalho. “Os negros que procuram emprego já começam em desvantagem”, diz Mario Theodoro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Ele afirma que os Estados Unidos, que têm uma população de apenas 12% de negros, têm um presidente, além de vários políticos e milionários negros. “No Brasil, não temos ninguém”. Isso não é exatamente verdade: além de jogadores de futebol e cantores, o Brasil tem um juiz negro no Supremo Tribunal Federal (indicado por Lula) e veteranos na polícia e nas Forças Armadas. Mas essas são exceções. Apenas um dos 38 ministros de Dilma Rousseff é negro (embora dez sejam mulheres). Passe pelos prédios da Petrobras e do BNDES no Rio de Janeiro na hora do almoço, e “você verá que todos os chefes são brancos e os faxineiros são negros”, diz frei David.
A sombra do passado
O que se destaca após uma década de debates sobre ações afirmativas é o fato de elas estarem sendo implementadas de forma bem brasileira. Cada universidade tomou suas próprias decisões. O governo federal tentou promover a política das cotas, mas não a impôs. O STF está lidando com três casos envolvendo cotas raciais. Alguns advogados suspeitam que o tribunal esteja deliberadamente se atrasando na esperança de que a sociedade cuide do caso sozinha.
Essa mesma sociedade está mudando de maneira bem mais rápida. Muitos dos 30 milhões de brasileiros que deixaram a pobreza na última década são negros. O mundo dos negócios já percebeu essa mudança: há muitos mais cosméticos para o público negro nos mercados. Nos voos, a combinação de passageiros agora se assemelha à população brasileira, não à de um país da Escandinávia. Até pouco tempo, os poucos atores que conseguiam papéis nas novelas brasileiras interpretavam empregados ou escravos. Agora eles são protagonistas. Boa parte disso pode ter acontecido independentemente das ações afirmativas.
A pergunta que não quer calar no Brasil é se a melhor maneira de reparar os danos causados pelo período da escravidão é dar direitos extras aos brasileiros de pele mais escura. Sim, respondem o governo e os ativistas negros. Considerando a persistência das desvantagens raciais no país, essa resposta é compreensível.
Mas a abordagem traz riscos evidentes. Até a chegada das ideias acadêmicas norte-americanas, a maioria dos brasileiros acreditava que o arco-íris racial de seu país era um de seus bens mais valiosos, e não estavam errados. Nelson do Valle Silva, um sociólogo da UFRJ, e especialista em mobilidade social, afirma que a etnia afeta as chances na vida dos brasileiros, mas não as determina. E se a discriminação positiva se tornar permanente, esse cenário pode gerar políticas raciais divisivas.
Certamente existem maneiras melhores de estabelecer a igualdade genuína de oportunidades e direitos. O Brasil tem leis antidiscriminação desde os anos 1950, e a Constituição de 1988 transformou o racismo em crime. A tarefa mais difícil é a mudança de atitudes. Muitos brasileiros simplesmente partem do princípio que os negros estão na escala social mais baixa, e os defensores das ações afirmativas têm razão ao reclamar que, com os programas de inclusão, o governo e o país viraram as costas para o problema do racismo. Mas políticas no estilo norte-americano podem não ser a melhor maneira de combater o racismo tão específico dos brasileiros. Uma combinação de ações legais mais fortes contra o racismo e cotas para jovens de classe sociais mais baixas nas universidades para compensar a fraqueza das escolas públicas pode funcionar melhor.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

NOTÍCIAS Senegal: TC rejeita recurso da oposição.

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O presidente do Senegal pode tentar a recandidatura nas eleições agendadas para 26 de fevereiro.
A decisão foi tomada pelo Tribunal Constitucional que rejeitou o recurso apresentado pelo artista Youssou N’Dour e dois outros candidatos.
Os opositores argumentam que o chefe de Estado no poder desde 2000 já cumpriu dois mandatos legais de cinco anos e não pode, por isso, concorrer a um terceiro.
Uma posição contestada pelos partidários do presidente que se apoiam nas reformas constitucionais de 2001 e 2008.
Abdoulaye Wade de 85 anos viu, esta segunda-feira, confirmada a decisão do Tribunal Constitucional que na sexta-feira tinha já validadas 13 das 17 candidaturas às presidenciais.

Vídeo: manifestações.

Fonte: euronews

Curtas notícias de África e do resto do mundo.

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MICHELLE OBAMA

50 mil dólares em lingerie? "É mentira", diz Casa Branca.

50 mil dólares em lingerie? "É mentira", diz Casa Branca
Fotografia © reuters
As vendas de uma marca de lingerie terão subido 12% à conta de uma tarde de compras da primeira dama dos Estados Unidos, escreve a imprensa americana e inglesa. Mas a Casa Branca já reagiu.
Michelle Obama terá gasto 50 mil dólares numa tarde de compras da loja da Agent Provocateur, em Nova Iorque, escrevem jornais como "The Telegraph" ou "The Sun". A loja de Madison Avenue terá inclusivamente fechado para receber a mulher do presidente Barack Obama, que estaria acompanhada da rainha do Qatar, Sheikha Mozah.
A primeira dama dos Estados Unidos foi uma cliente tão boa que as vendas da marca terão subido 12%.
A Casa Branca emitiu já desmentiu a informação. "Esta história é 100% falsa", diz diretora de comunicação de Michelle Obama ao Mail Online.

Chávez volta a ameaçar banca privada de nacionalização.

Hugo Chávez com o ministro da Defesa da Venezuela
Hugo Chávez com o ministro da Defesa da VenezuelaFotografia © Reuters
O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, voltou a ameaçar nacionalizar a banca privada que se nega a financiar os projetos agrícolas que o seu governo promove, insistindo que os principais bancos falharam no cumprimento da legislação sobre a matéria.
"Ou financiam a produção agrícola ou tomaremos medidas, mas já. Não têm alternativa. Os (bancos) privados que não quiserem cumprir a Constituição eu não tenho problema em nacionalizá-los. Temos que fazer cumprir a Constituição e as leis desta República", disse.
Hugo
A advertência teve lugar, domingo, durante o programa dominical "Aló Presidente", depois de o Chefe de Estado ser informado, pelo vice-presidente da República, Elías Jahua, de que os 36.000 milhões de bolívares fortes (6.490 milhões de euros) que a banca deveria ter destinado a empréstimos para as atividades agrícolas e produção de gado, foram outorgados a grandes produtores em detrimento dos mais pequenos.
"Chame os presidentes dos bancos Provincial, Banesco e Mercantil, à la vice-presidência da República e fale com eles, mas que não nos digam +cobas+ (mentiras), porque procuram as mil e uma desculpas", disse Hugo
Por outro lado instou a Juan Carlos Escotet, presidente de Banesco, a dizer "se não pode" cumprir com a legislação vigente em matéria de empréstimos agrícolas para de uma vez nacionalizar o banco.

CIMEIRA DA UNIÃO AFRICANA

Dirigentes não conseguem eleger presidente.

por LusaHoje
Foto de família dos chefes de Estado e Governo da União Africana com Ban ki-Moon, secretário-geral da ONU.
Foto de família dos chefes de Estado e Governo da União Africana com Ban ki-Moon, secretário-geral da ONU.Fotografia © REUTERS/Noor Khamis
Os dirigentes africanos, reunidos hoje em Addis Abeba, não conseguiram eleger um novo presidente para a comissão da União Africana (UA), o órgão executivo da organização, e adiaram a eleição para junho, informou fonte oficial.
"Nenhum dos dois candidatos venceu" a eleição, depois de quatro voltas de escrutínio entre a ministra do Interior sul-africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, e o presidente cessante da Comissão, o gabonês Jean Ping, disse à imprensa o presidente da Zâmbia, Michael Zata, após a reunião.
"A próxima eleição realizar-se-á em junho", acrescentou Zata, referindo-se à próxima cimeira da UA.
Até à eleição, a presidência da Comissão será exercida interinamente pelo atual vice-presidente, o queniano Erastus Mwencha, disseram fontes da organização citadas pela agência France Presse.
O fracasso da eleição de um novo presidente foi confirmado a jornalistas pelo presidente do Togo, Faure Gnassingbé.
Jean Ping obteve mais votos que a rival, ex-ministra dos Negócios Estrangeiros e ex-mulher do presidente Jacob Zuma nas três primeiras voltas - 28-25, 27-26 e 29-24 -, segundo as mesmas fonte.

Fonte: dn.pt

Curtas notícias de África e do resto do mundo.

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MICHELLE OBAMA

50 mil dólares em lingerie? "É mentira", diz Casa Branca.

50 mil dólares em lingerie? "É mentira", diz Casa Branca
Fotografia © reuters

As vendas de uma marca de lingerie terão subido 12% à conta de uma tarde de compras da primeira dama dos Estados Unidos, escreve a imprensa americana e inglesa. Mas a Casa Branca já reagiu.

Michelle Obama terá gasto 50 mil dólares numa tarde de compras da loja da Agent Provocateur, em Nova Iorque, escrevem jornais como "The Telegraph" ou "The Sun". A loja de Madison Avenue terá inclusivamente fechado para receber a mulher do presidente Barack Obama, que estaria acompanhada da rainha do Qatar, Sheikha Mozah.
A primeira dama dos Estados Unidos foi uma cliente tão boa que as vendas da marca terão subido 12%.
A Casa Branca emitiu já desmentiu a informação. "Esta história é 100% falsa", diz diretora de comunicação de Michelle Obama ao Mail Online.

Chávez volta a ameaçar banca privada de nacionalização.

Hugo Chávez com o ministro da Defesa da Venezuela
Hugo Chávez com o ministro da Defesa da VenezuelaFotografia © Reuters

O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, voltou a ameaçar nacionalizar a banca privada que se nega a financiar os projetos agrícolas que o seu governo promove, insistindo que os principais bancos falharam no cumprimento da legislação sobre a matéria.

"Ou financiam a produção agrícola ou tomaremos medidas, mas já. Não têm alternativa. Os (bancos) privados que não quiserem cumprir a Constituição eu não tenho problema em nacionalizá-los. Temos que fazer cumprir a Constituição e as leis desta República", disse.
Hugo
A advertência teve lugar, domingo, durante o programa dominical "Aló Presidente", depois de o Chefe de Estado ser informado, pelo vice-presidente da República, Elías Jahua, de que os 36.000 milhões de bolívares fortes (6.490 milhões de euros) que a banca deveria ter destinado a empréstimos para as atividades agrícolas e produção de gado, foram outorgados a grandes produtores em detrimento dos mais pequenos.
"Chame os presidentes dos bancos Provincial, Banesco e Mercantil, à la vice-presidência da República e fale com eles, mas que não nos digam +cobas+ (mentiras), porque procuram as mil e uma desculpas", disse Hugo
Por outro lado instou a Juan Carlos Escotet, presidente de Banesco, a dizer "se não pode" cumprir com a legislação vigente em matéria de empréstimos agrícolas para de uma vez nacionalizar o banco.

CIMEIRA DA UNIÃO AFRICANA

Dirigentes não conseguem eleger presidente.

por LusaHoje
Foto de família dos chefes de Estado e Governo da União Africana com Ban ki-Moon, secretário-geral da ONU.
Foto de família dos chefes de Estado e Governo da União Africana com Ban ki-Moon, secretário-geral da ONU.Fotografia © REUTERS/Noor Khamis

Os dirigentes africanos, reunidos hoje em Addis Abeba, não conseguiram eleger um novo presidente para a comissão da União Africana (UA), o órgão executivo da organização, e adiaram a eleição para junho, informou fonte oficial.

"Nenhum dos dois candidatos venceu" a eleição, depois de quatro voltas de escrutínio entre a ministra do Interior sul-africana, Nkosazana Dlamini-Zuma, e o presidente cessante da Comissão, o gabonês Jean Ping, disse à imprensa o presidente da Zâmbia, Michael Zata, após a reunião.
"A próxima eleição realizar-se-á em junho", acrescentou Zata, referindo-se à próxima cimeira da UA.
Até à eleição, a presidência da Comissão será exercida interinamente pelo atual vice-presidente, o queniano Erastus Mwencha, disseram fontes da organização citadas pela agência France Presse.
O fracasso da eleição de um novo presidente foi confirmado a jornalistas pelo presidente do Togo, Faure Gnassingbé.
Jean Ping obteve mais votos que a rival, ex-ministra dos Negócios Estrangeiros e ex-mulher do presidente Jacob Zuma nas três primeiras voltas - 28-25, 27-26 e 29-24 -, segundo as mesmas fonte.

Fonte: dn.pt

domingo, 29 de janeiro de 2012

De Filomeno Pina: KOMBERSSAS.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Caros compatriotas, fala-se em candidato presidencial para o mais alto cargo da Magistratura da Nação, nós perdemos o sono mais uma vez, alguns nunca mais dormem até ao último dia do apito final, o dia de "fumo branco" em que alguém anuncia que temos um presidente visível e identificado com os nossos corações, porque já é tempo de SUFRYDUR PADY FYDALGU, estamos cansados de prematuros ou abortos sem necessidade, se escolhermos bem com inteligência social ou causa nacional chegamos a bom porto, uma sociedade transparente é naturalmente uma sociedade desenvolvida e para lá caminhamos, hoje porque é escolher uma única pessoa, não podemos escolher mal, sem pensarmos o futuro e uma nova página nas nossas vidas, somos muitos e cada um de nós é preciso naquilo que faz, precisamos de uma pessoa visível, com  transparência na sua história de vida, um líder com mãos limpas, alguém que tenha medo de DEUS e, com vontade de acompanhar este novo rumo traçado pela natureza dos nossos destinos, mas alguém "novo" na postura e mentalidade, que ninguém tenha dúvidas do seu perfil como pessoa de bem e capaz de estar à frente dos destinos do Povo.

Temos muitos kms a percorrer em poucos segundos, num abrir e fechar de olhos, já aqui estamos, próximos do tempo que ainda não mudou, do luto nacional por um filho sonhador Malam Bacai Sanha, que deixou por acabar a sua tarefa preferida em nome da paz, justiça e solidariedade, ainda com tudo muito fresco e a leste do "paraíso" partiu para não voltar, mas por enquanto temos um lugar vago, onde parece reconhecermos uma sombra do desejo do seu sucessor colada a cadeira do "Presidente", quem será ele ou ela, aquém se dará o apito de árbitro da Nação, quem será o Pai para esta causa, com perfil identificado no tempo em que vivemos com olhos postos no futuro, com caminhos traçados para um desenvolvimento sustentado, com maturidade social e material do nosso Povo, pergunta-se que perfil imaginamos para a terapêutica da magistratura e gestão da Casa-Grande (famílias guineenses)?

Quem será o Pai para um povo que espera e desespera há décadas por um ambiente de paz duradoiro, com gente de bem, humanamente credíveis ou sem telhados de vidro, sem monstros nos bastidores do outro mundo a pedirem "justiça" ou a pedirem para não escolhermos o mesmo pano cheio de nódoas, porque todos eles no outro mundo estão arrependidos do que fizeram de mal aos próprios irmãos, já prestaram contas no céu, hoje querem ver irmãos felizes e com paz e justiça, o mais justo possível, por isso não nos desejam mais escolhas com as mesmas nódoas, há que mudar e não perdermos o rumo, queremos todos PANU-DY-PYNTY estendido no chão, com honra reconhecida e humildade de um bom filho da Guiné-Bissau a pisar firmemente num futuro próximo como Presidente.
Mas quem será este filho da terra TU OU EU, meus amigos assim vai o aparelho mental desta escolha neste momento na nô Tchôm. Atrevo-me a dar um palpite, vejo um Presidente, um 1º Ministro e logo a seguir uma "SOMBRA" (e isso é mau), ou uma nova escolha que possivelmente temos de fazer, este sinal é uma necessidade de se ter de acertar à primeira, e uma vez conseguida é abençoada uma escolha do Povo, será?
Mas seja o que for vamos tendo um presidente de cada vez meus irmãos, até ser possível a escolha certa ou acertada, vamos indo e vamos vendo outros países avançar, é tempo de escolher bem, a mulher ou o homem, um presidente, uma história de vida como espelho da nação, só.

A Constituição deve ser respeitada, não é adaptável em circunstancia nenhuma às cores partidárias ou outros limites de interesses quaisquer, até porque o maior partido na Guiné-Bissau é o seu Povo, este nunca se corrompeu, nunca se alienou, nunca cometeu crimes, nunca vende a "mãe", honra as suas tradições, usos e costumes, tem amor próprio, é solidário, reconhece o sentimento de gratidão, detesta a malvadez, a ganância, a mentira, o roubo, a farsa, não se vende e não compra tudo pelo preço e a dinheiro, é um povo com carácter, com história, um povo humilde e lutador de grandes causas na sua história, não podemos ignorar que temos vindo a distanciarmos do verdadeiro carácter do guineense, nunca fomos um povo com os braços constantemente estendidos e com as mãos abertas a pedir, não somos assim tão frágeis que não conseguimos produzir o suficiente para as nossas necessidades, não podemos esperar sempre o perdão da dívida e, quando acontece nunca mais reavaliamos todo o investimento supostamente executados a partir da módica quantia então perdoada, quem gastou mal, quem desviou da boca do Povo o pão que tem o direito de saber tudo sobre o seu trajecto, mesmo com a dívida perdoada há necessidade de colocarmos ponto nos I's. Até quando continuamos a adiar o ajuste de contas nesta matéria, a teimar não-ver como se fosse uma cegueira propositada ou simplesmente um adiamento constante em tirarmos a prova dos nove a umas contas velhas e carecas de tanto esperar sem ver um sinal de esperança a unir os guineenses no que é denominador comum nosso, honestidade, competência, seriedade, paz, solidariedade, justiça, igualdade de direitos e de deveres entre os cidadãos guineense e não só.

Desta vez vamos escolher bem com certeza, que Deus abençoe as nossas escolhas, objectivos e caminhos, a hora é do filho da terra, mesmo que tenha mais de "quarenta nacionalidades" isto é, usadas como ferramentas para transpor barreiras e obstáculos na Diáspora, SOMOS TODOS GUINEENSES, convém percebermos de uma vez por todas que não podemos continuar as escolhas baseados em pré-conceitos ou outras formas de disfarçar inúmeros complexos que no fundo só justificam um estado de espírito de má fé e outros, o momento é de reunir experiências, sabedoria e conhecimentos para arrancar de uma vez por todas com as nossas potencialidades e certezas rumo ao desenvolvimento sustentado, alicerçados por braços com ligação afectiva a terra mãe que continua a "apodrecer" longe de Casa.

Este momento de luto e crise nos bastidores da politica, é também e ao mesmo tempo um momento especial a ter em conta para grandes mudanças no País, no fundo estamos perante a possibilidade de ultrapassarmos a nós próprios, atingir o estado ideal do nossos desejos, de sermos criativos, inventar soluções com maior credibilidade do que até então conseguimos, por isso há que fazer, o melhor é fazer porque sem fazer não chegamos a saber se seguimos o melhor caminho, nunca. Acredito que vamos superar toda esta crise e continuar de vento em popa até a vitória final, unidos e sem complexos de separação entre irmãos.

Vamos ver como correm as coisas na hora da verdade, estamos juntos e um longo abraço guineense para todos.
Djarama.
Filomeno Pina.
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 Caro Eleitor,
Estão aqui as personalidades (candidatos) que disputaram cegamente à última eleição e ganhou aquele que há poucos dias estava entre nós, mas quisera o destino levá-lo para bem longe, o Reino de Deus, reservando-lhe um descanso merecido.  Os desafios são grandes, porém a confiança do povo em sonhar por dias melhores persiste. O povo guineense não desiste e aprende com os erros do passado.  Uma nova aventura se avizinha forçando os candidatos a uma corrida desenfreada, por caminhos tortuosos, cheios de armadilhas onde os precipitados podem até já convencer uma boa parte da população que sairão vitoriosos. Os dias vão-se subtraindo para o dia “D” e você deve tomar notas de tudo que cada um promete, quer falando pela rádio, televisão, publicando notas em jornais ou revistas, para criar você mesmo um arquivo histórico. Você não precisa ser historiador para fazer isso, mas sua contribuição com informações para compor histórias que circundam o nosso histórico político é indispensável – as REDES SOCIAIS também contribuem para isso.
Caro leitor, sua memória é rapidamente ativada quando olha por estás fotos.  Quem foi ele enquanto candidato e o que ele fez mesmo perdendo eleição e ocupando um cargo público.

       ?

 
Certamente outros tantos e novatos vão engrossar a fileira, mas só um vai estar aqui neste espaço como vencedor das eleições de 2012.


Para isso meu caro compatriota, não se iluda, vá a fundo à busca de informações do candidato ou dos candidatos que concorrem à eleição que se avizinha. Não se esqueça que nessas horas o candidato que se passa por figura de gente, nele “há sempre um lobo vestido de pele de cordeiro”.  Para caçar o seu voto ele vai impressionar, vai pisar nos lamaçais, vai-se identificar com os bairros de lata, vai se abaixar para entrar nas casas humildes, vai sentar-se na  “turpessa” sem se fazer de rogado, pois, nessas horas casa de pobre também é casa de gente. Às vezes a experiência do passado nos faz conhecer-lhe melhor do que ele pensa que conhece a gente.  Por isso sua simplicidade vai fazer a diferença na hora de decidir.  
Não se esqueça que por trás de sua atitude existe o “renovar” da esperança que o nosso povo persegue há décadas.  Seu voto não se vende e nem se dá em troca de algum benefício. Ele bem sucedido engrossa um conjunto de melhorias em áreas de grande carência como: saúde, educação, novas habitações, empregos, capacitações, etc., etc.
2012 é um ano par! Se não me falha memória todas as outras eleições decorreram em anos ímpares (2005 e 2009). Será que por ser diferente (ano par) vai nos levar ao caminho de sucesso? Por trás desse sonho existe algo mais importante que se articula com formação e preparo do candidato que vai assumir. Governar não é tarefa fácil – lembra-nos essa frase de um velho livro português(de capa dura!) da década 60, 70 utilizado por grande maioria das escolas particulares dos bairros da Guiné e dos famosos professores Armando N´doha (Bairro de Sintra) e do Professor Barrão (Bairro de Reno) além de outras tantas escolas espalhadas pela capital.
 Caro leitor, estou voltando aqui neste espaço para fortalecer o meu e o seu sonho – uma Guiné melhor para os seus filhos! Você que teve a sorte de estudar mais entre os vários elementos de sua família, você que estudou fora, que conheceu outras culturas, outros sistemas políticos e principalmente o DEMOCRÁTICO, deve jogar a essas horas um papel importante junto de sua família para mostrar-lhes os frutos da DEMOCRACIA. Senegal, o nosso vizinho é em dos poucos países em África que consolidou o SISTEMA DEMOCRÀTICO. Temos o Gana, Cabo Verde uns exemplos a seguir na implementação do processo DEMORÀTICO. Países hoje com um Governo coeso e uma população que usufrui de grandes melhorias em várias áreas essenciais: educação, saúde e progressos econômicos.

Um grande abraço a todos!

Samuel 

SAI, A ÚLTIMA FEIJOADA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!..


Ser candidato natural de um Partido pode ter várias interpretações, e pode até significar também que NÃO O É OBJECTIVAMENTE, por circunstâncias subjectivas ou objectivas que possam não ser favorável a intenção ou desejo em se candidatar a um cargo público. Parece-me importante admitirmos que não podemos antecipar quadros em jeito de conclusão quando a procissão ainda vai no Adro. Ser candidato natural até a apresentação normal de uma candidatura, faz muita diferença e esta é distância entre duas estrelas, por isso aguentemos os cavalos de corrida até ao momento da partida, aí sim havemos de reconhecer as personalidades do País que se apresentam para a prova mais bonita e ao mesmo tempo mais difícil desse dia, o primeiro dia de suas vidas como CANDIDATOS NORMAIS ou CANDIDATO NORMAL e não natural ou espontâneo ao cargo.

Conto uma pequena história: uma vez num pequeno restaurante alguém é identificado como o cliente neurótico da feijoada, havendo na ementa este petisco está pedido o prato e sem palavras, a clientela já sabe disso e ele próprio habituado a identificar-se como o rei da feijoada, ele adora. Mas só que um dia ao entrar na sua "tasquinha" preferida, senta-se e fica a saber que já não há feijoada, a última dose está a passar-lhe a frente dos olhos para um cliente ao lado, ele não gostou e então levanta-se, dá um murro na mesa e reivindica a última  dose a poisar na sua mesa, e porquê, uma interrogação que ficou no ambiente do restaurante, ele então diz, porque eu sou o cliente-primeiro da feijoada, por isso é "natural" que me seja servido a última feijoada. 
Esta reacção causou perplexidade e desconfiança entre os clientes que estavam todos a deliciar o que cada um pediu, até porque havia muito por onde  escolher e sentar para comer, murmurava-se; não vale a pena esticar-se tanto porque a cama é curta, ainda por cima há lugares para se sentar para todos e venham mais que há-de chegar. 
Nisto a feijoada fez uma contra-curva e aterrou-se em cima do balcão à espera da segunda ordem de voo, não vá a clientela habitual ficar coçada da desconsideração latente no comportamento do cliente-primeiro. 
Meus caros amigos acreditem que a feijoada ainda continua encima do balcão do restaurante à aguardar um sinal definitivo, no sentido de se saber se vai ser leiloada ou se se atira a moeda ao ar, eis a situação complicada em que se encontra o Sr. Perícia, actual dono do restaurante, em saber se dedica a inesperada feijoada ao cliente-primeiro ou se deve ouvir os restantes do ambiente da tasquinha e decidir o que fazer a esta dose mais desejada na culinária "masculina", todos eles não resistem ao charme e apresentação desta delícia, temos aqui o melhor exemplo disso.
Mas o Sr. Perícia como muito inteligente que é, conhecedor das taras e manias da sua clientela, deve tirar uma solução da manga. E que saiba bem a esmagadora maioria, para sossegar as pupilas gustativas a encher a auto-estima de alguns, facto esse que nos faz adivinhar os próximos capítulos ou cenas eventualmente surpresas a justificar mudanças de estado de espírito e de carácter de alguém visado no meio disto tudo. Vamos ver!  

Por uma questão de bom senso a feijoada devia seguir o seu primeiro destino (mesa ao lado) e, não poisar na mesa do cliente-primeiro, pela mística atrás da orelha, talvez evitasse uma prenda "envenenada", talvez se evitasse o mau "olhado", talvez modificasse o seu comportamento perante os olhos dos "amigos", passar a ser admirado pela tolerância, respeito ao próximo na igualdade de circunstâncias e de condições, porque como cliente ocupado, trabalhador nos projectos iniciados, não vá deixá-los por causa da inesperada e última feijoada a ser servido, deve então comer o que tem entre as mãos, tirar o proveito de uma boa digestão, do que "lutar" por  um inesperado e último prato a ser servido a alguém, vale a pena pensar nisto!

Devemos evitar a angústia de separação entre irmãos por causa da "comida", a comer com as mãos ninguém mete a colher, é mal visto, deve-se dançar como os outros para não levantar suspeitas, não provocar a tranquilidade dos demais do grupo, deve-se respeitar o desejo dos outros e perceber se é desejado primeiro, antes de se intitular ao mais amado, pode estar enganado, pode custar caro, ainda mais caro do que todo o feijão possível e imaginário na cabeça de alguém...

Devemos todos unir esforços e fazer uma corrente de pensamento positivo centrados nesta CAUSA NACIONAL, essa energia magnética dirigida através do magnetismo pessoal, se chegar chegará bem com certeza levando até o que ninguém diz em voz alta, porque o silêncio também é comunicação e exerce função terapêutica, basta sermos intensos no desejo, por vezes resulta meus amigos, tudo de bom e pensamento positivo até o dia da vitória final. Que os camaradas (políticos) que trazem os destinos da Nação na ponta do lapis, tracem com firmeza e transparência os destinos do Povo e, que Deus ilumine e abençoe os objectivos.

Djarama

Filomeno Pina

sábado, 28 de janeiro de 2012

"O Estado da Nação - O "rap" que incomoda governo de Angola.

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Image
Foto: (Flickr)
Brigadeiro Dez Pacotes e o seu Estado da Nação são alvo de acções policiais

Por António Capalandanda, VOA

A Policia Nacional em Benguela é acusada de estar a proíbir os vendedores informais de tocarem música do rapper angolano Brigadeiro 10 Pacotes por tecer duras críticas ao governo e ao presidente da república, José Eduardo dos Santos.

Na Praça do Caponte, comerciantes disseram à Voz da América que as autoridades policiais têm detido os que insistiam tocar aquela música no mercado. As acções policiais parece terem silenciado os vendedores

"Estado da Nação" é a mais polémica faixa musical do mais recente trabalho discográfico do Brigadeiro 10 Pacotes e muito ouvida em circuitos informais.

O Brigadeiro 10 Pacotes foca a sua letra nos problemas da sociedade, as desigualdades sociais, a violência política em Angola e o enriquecimento dos filhos de dirigentes de Angola.

Incorpora na sua música o espírito Underground, o estilo de rapper mais revolucionário também conhecido como "Rapper alternativo".

Pembele Zanzo, director provincial da polícia económica em Benguela desmentiu as queixas apresentadas pelos vendedores.

“A nossa acção no mercado informal caso a ocorrer tem-se centrado simplesmente no combate aqueles focos onde se vendem discos que não são produzidos legalmente ou contrafeitos e que não são vendidos nas casas autorizadas legalmente”, disse Pembele, sublinhando que “essas acções nunca visaram algum artista pré-seleccionado”.

O hip hop trouxe consciência social e temáticas que andavam esquecidas no meio artístico angolano. O Rapper underground é o estilo menos comercial dentro do Rap pois dentro do estilo a mensagem e a verdade das letras é o principal.

Face às censuras encontradass em canais oficias.Através dos candongueiros e praças os jovens rappers espalham as suas mensagens por todo país,

O mercado informal da Camponte é tido como uma verdadeira rede social. A julgar pela dificuldade de acesso à informação, ao transporte e à seriedade pedagógica, a música do Brigadeiro 10 Pacotes tem sido uma força na formação de consciência cidadã.

O rap tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação e pouca melodia.

Ouça o Estado da Nação do Brigadeiro Dez Pacotes carregando na barra azul no topo

Fonte: VOA

Líbia: confrontos em Bani Walid - faíscas e rumores de que as forças pró-Gaddafi estão se reagrupando.

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Bani Walid, Líbia - A violência e confusão após confrontos em Bani Walid esta semana foram um lembrete preocupante dos perigos remanescentes de troca de lealdades e desconfiança galopante que permanece entre muitas cidades da Líbia.

Depois de os jornalistas cobrirem nesta segunda-feira que os soldados leais ao morto e líder líbio Muammar Gaddafi haviam retomado os confrontos em Bani Walid, grupos de milícias em Trípoli, Misrata e as Montanhas Nafusa foram colocados em alerta máximo, a criação de postos de controle e envio de reforços para garantir as rotas dentro e fora da área .
Como imagens dos combates jogado em telas de televisão de todo o país, muitos temiam o início de uma nova guerra civil e um novo surto de violência entre os rebeldes do antigo regime e as forças atuais no poder.  Um chefe de segurança local em Bani Walid disse que milhares de soldados do ex-Gaddafi tinham se reagrupado.
Mas Ian Martin, um diplomata da ONU e autoridades líbias anunciaram quarta-feira que os relatórios tinha sido falsos e a disputa foi uma questão local. Na quinta-feira, as ruas de Bani Walid estavam calmos.Bandeiras rebeldes pontilhadas na linha do horizonte e não havia presença militar, nem mesmo uma arma, à vista. Moradores negaram que o choque recente foi nada mais do que uma disputa local, que durou várias horas.
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"Sempre há brigas em Trípoli e em outras cidades, mas a mídia chama essas brigas"  de confrontos entre grupos rebeldes '", disse o morador Nasa Gheeton como ele apontou vários edifícios bombardeados meses antes pela NATO. "Quando está lutando aqui todos dizem que são forças de 'Gaddafi." Por quê? "
Gheeton rejeitou as alegações de um forte apoio para o antigo regime dentro da cidade, mas admitiu que as coisas são difíceis. Os preços subiram. Empregos tornaram-se escassos e, como um dos últimos redutos remanescentes de Gaddafi, na cidade ainda há várias cicatrizes pesadas desde a invasão rebelde de três meses atrás.
O sinal acima da entrada para a delegacia de polícia local, cheio de buracos de bala, estava legível e uma bandeira rebelde esfarrapada pendia sobre fachada marcada pela estação. Oposto, a entrada para outro prédio do governo escancarada de explosões de bombas.
Sentado à sua mesa, dando respostas apressadas entre um ataque de telefonemas, o cabeça de Bani Walid falou quanto à segurança, Rajeb Mohammed Masoud, repetiu sua afirmação de que o choque tinha sido um ataque planejado por Gaddafi legalistas, um grupo que ele disse contados aos milhares. O grupo armado tem sido uma ameaça constante à segurança, já que as forças rebeldes ganharam o controle da cidade, disse ele.
"Até agora não encontramos solução, porque não temos armas suficientes e agentes de polícia para prendê-los", disse ele, acrescentando que ninguém sabe realmente quantas armas eles têm com eles ou quanto mais armas  pesada de artilharia eles têm escondido nas montanhas do deserto ao redor.
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Masoud disse na segunda-feira que o grupo atacou a base de uma das duas unidades dos rebeldes local, roubando armas e "tomando tudo" antes de voltar para sua base.
"Se nenhuma força vem de fora para controlá-los, eles vão atacar de novo e eles vão tentar nos matar", disse ele.
Um residente local e chefe de polícia de 32 anos, Masoud disse que sua família apoiou a revolução desde o início. Ele disse que seu filho estava entre os primeiros mortos por forças de Gaddafi na cidade em maio.
Ele alertou dois ex-combatentes rebeldes presente na entrevista que a cidade não era seguro para eles, porque 90 por cento de seus moradores ainda apoiam o regime de Gaddafi e realizou um profundo ressentimento para com as forças rebeldes invasoras.
A unidade de Misrata estava realmente tensa. A estrada deserta e ferida em frente através das planícies vazias como areias do deserto rola assustadoramente em todo o betume. Ocasionalmente, um carro solitário iria passar, mas as mensagens foram misturadas.
Um motorista de caminhão prepara o seu almoço ao longo do lado da estrada alertou que não era seguro para os veículos de Misrata, uma cidade conhecida como um bastião de sentimento anti-Gaddafi. Forças de Gaddafi ainda controla Bani Walid, disse ele, e o carro era um alvo óbvio. Mais adiante, um grupo de quatro rebeldes informaram que as forças Misrata dominam a estrada à frente, mas eles decidiram voltar para trás porque forças pró-Gaddafi pode atacar a qualquer momento.
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Mais perto da cidade, no entanto, uma família de Bani Walid disse que era seguro e o choque menor há poucos dias havia sido resolvido.
Ao longo da rota de 120 quilômetros entre as duas cidades, a única presença militar era um posto de controle pequenos tripulados por rebeldes da cidade vizinha de Zlitan. Em Bani Walid, os rumores de hostilidade e o reagrupamento das forças de Gaddafi eram difíceis de acreditar, mas ainda havia apreensão para os visitantes de Misratan.
"A cidade está tranquila", disse Taha Agela enquanto caminhava pelos corredores de Bani Walid tranquila em direção ao Hospital. "Nós nem sequer têm postos de controle aqui. O senhor vê alguma armas ou carros armados nas ruas? Você ouve tiros ou explosões como você vê em Tripoli ou Misrata? Esta é uma cidade segura porque Bani Walid é uma família. "
Agela disse que os relatos de confrontos na cidade haviam sido exagerados.
"Na tarde de segunda-feira é que que estava cheias de casos", disse ele. "Mas os combates duraram horas, não dias. Os relatórios das tropas de Gaddafi na cidade foram boatos. Como podem estes repórteres sentar-se em Tripoli e dizer às pessoas o que está acontecendo em Bani Walid sem vir aqui e verificar os fatos? "
Agela disse que cerca de seis morreram e 10 com ferimentos graves foram transferidos para Tripoli. Outros pacientes foram vestidos com suas feridas e enviados para casa.
O único caso grave que restou foi do menor de 15 anos de idade, Fara, que sofria de ferimentos causados ​​por estilhaços múltiplos em suas pernas, costas e braços. Como sua mãe sentou-se a seu lado, parecendo preocupada, mas mesmo assim alegre, Fara descreveu o que aconteceu.
"A guerra para nós é normal. Nossa preocupação é que quando ouvimos que a luta prossegue para ir para dentro ", disse ela enquanto estava deitada em sua cama de hospital, com seu lado direito completamente enfaixada. Ela explicou que eles tinham ouvido falar de combates distantes e ela tinha se abrigado na casa com seu irmão mais novo, que também foi ferido na explosão.
"Senti-me que algo quente havia penetrado meus membros. Quando acordei meu irmão estava me sacudindo.  Poeira estava por toda parte ", disse ela.
A família, que não tinha idéia de onde a bomba tinha vindo ou quem  tinham ateado o fogo, parecia certa que a situação na cidade estava sob controle.
Ministro do Conselho Nacional de Transição de defesa fez uma visita à cidade na quarta-feira para atender os anciãos tribais e líderes locais. Relatos contraditórios sobre o que foi discutido surgiu, o que provocou rumores mais que o novo governo da Líbia estava perdendo o controle da cidade.
Agela, como a maioria dos moradores de Bani Walid, negou que houvesse qualquer ligação entre a resistência da cidade para autoridades líbias e uma lealdade para com o antigo regime.
"Mesmo em guerra, os filhos de Bani Walid lutam por Bani Walid, e não por Gaddafi", disse ele. "Nós só queríamos manter as forças rebeldes distante da nossa cidade. Nós apenas queremos ser deixados sozinhos.

fonte: Global Post

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tshisekedi na prisão preventiva da sua residência em Limeté.

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Kinshasa -  A polícia isolou ontém quinta-feira, a area ao redor da residência em Kinshasa do opositor Etienne Tshisekedi, auto-proclamado "presidente eleito" da República Democrática do Congo (RDC), e dispersa os seus seguidores que tinha chamado para "acompanhâ-lo"ao palácio presidencial.
Desde a manhã a polícia infiltrou-se nos acessos a várias ruas que vão até a residência do opositor, no bairro Limete e dispersa com gás lacrimogêneo os pequenos grupos de partidarios de Etienne Tshisekedi. A polícia procedeu algumas detenções ilegais de acordo com a fonte segura no local.
O acesso é também proibido aos jornalistas, alguns dos quais, incluindo a Agence France-Presse, foram forçados, sob escolta policial para deixar a área antes de ser deixada livre momento depois. Uma fonte policial disse à AFP que tratava-se de "proteger" jornalistas de gás lacrimogêneo. O partido de Etienne Tshisekedi, União para a Democracia e Progresso Social (UDPS), havia chamado os congoleses a "mobilização maciça" Quinta-feira "para acompanhar" seu líder "no seu escritório o Palácio da Nação" .
Em "prisão domiciliária de facto"
O opositor de 79 anos, declarou-se "presidente eleito" da RDC depois de ter rejeitado os resultados das eleições presidenciais de 28 de novembro de 2011, consideradas fraudulentas pela maioria dos observadores nacionais e internacionais, que ficou em segundo lugar atrás do Chefe de Estado e formalmente o reeleito Joseph Kabila. A UDPS rejeita o veredicto das urnas, dada a muitas irregularidades acontecidas nas duas pesquisas. Diferentes missões de observadores nacionais e internacionais, bem como a Igreja Católica congolesa também observaram esses irregularidades. Etienne Tshisekedi anunciou em 20 de janeiro, que ele levou a sua "função activa" no mesmo dia. Domingo, o lider da oposição, foi impedido pela polícia de sair de sua casa, onde seus proximos não têm acesso há vários dias. Sua comictiva acredita que o opositor encontra-se " numa prisão domiciliar de facto.


fonte: mpdaangola

Liberdade de Imprensa: Jornalismo cabo-verdiano está de parabéns.

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Foto: Jorge Carlos Fonseca, Presidente de Cabo Verde. (EPA)
Cidade da Praia, (Lusa) - O Presidente de Cabo Verde afirmou hoje que o jornalismo cabo-verdiano "está de parabéns", ao comentar o 9.º lugar atribuído ao arquipélago pelo desempenho tido em 2011 no quadro da liberdade de imprensa pelos Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Numa nota de imprensa enviada hoje ao fim da tarde à comunicação social cabo-verdiana e internacional, Jorge Carlos Fonseca lembra que a classificação tem ainda mais importância por acontecer numa altura em que Cabo Verde acabou de festejar o 20.º aniversário da entrada em vigor da primeira Constituição pluralista do país.

"O facto de Cabo Verde, no ano em que celebra o 20.º aniversário da entrada em vigor da Constituição da República (1991), ter sido incluído pelos RSF entre os dez países com maior liberdade de imprensa no mundo, tem de ser motivo de regozijo e muito orgulho", escreveu Jorge Carlos Fonseca.

Fonte: Lusa

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Por que estão as ex-colônias britânicas com o melhor desempenho?

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Pelo Dr. Fred van der Kraaij

Eu li os artigos "A Ressaca Pós-Colonial" e "por que os países francófonos estão atrasados ​​em relação aos anglófonos" e li com grande interesse. No primeiro artigo - de uma natureza mais geral - o historiador Niall Ferguson argumenta para o legado positivo do Império Britânico apontando para a "difusão de valores liberais em termos de mercado livre, o Estado de Direito, e, em última análise do governo representativo."
africa mapa
Conclusão de Ferguson é compartilhada por Lee e Schultz, que ilustram a sua validade com o exemplo de Camarões, um dos poucos países Africanos, incluindo as regiões que foram colonizados por potências separadas, França e Reino Unido, antes de serem unidos após a independência.

O segundo artigo centra-se em África, nomeadamente as ex-colônias britânicas e francesas. A conclusão geral é que os ex-países de língua francesa em África estão, nos últimos anos, ficando para trás de países de língua Inglêsa. Entre as explicações dadas são nomeadamente a falta de infra-estrutura, uma cultura de má governação e má governação.

Jean-Marino Severino, gerente de Investisseur et Partenaire pour le Developpement (I & P), particularmente menciona a falta de infra-estrutura em países de língua francesa e também aponta para o fato de que a moeda comum entre os países de língua francesa em ambos os países da África Ocidental e Central, o franco CFA, pode ter sido mais um fardo do que uma bênção. Thierry Tanoh, vice-presidente da International Finance Corporation (IFC), revisita a questão de infra-estrutura, bem como o tamanho do mercado, que ele considera os dois principais pontos fracos do bloco CFA.

Bouthelier Anthony, vice-presidente do Conselho Francês dos Investidores em África (CIAN) argumenta que "a regionalização do mercado funciona melhor em (anglófonos) Oriente da África do que na (francófona) da África Ocidental. e Serge Michailof, professor do Institut d'Études Politiques de Paris pensa na mesma linha e enfatiza a importância da formação de elites administrativas, especialmente pelo Reino Unido, e "mentalidade" o resultado: empresas privadas são essenciais para o processo de desenvolvimento .

O economista-chefe do Banco Mundial, Shanta Devarajan, assume uma postura mais matizada. Ele sugere que a diferença entre os dois blocos de linguagem "não é tão forte como nós pensamos" e que países de língua Inglêsa também têm passado por alguns momentos difíceis. Ele culpa o sistema de financiamento por parte dos Estados e da corrupção dos funcionários públicos e políticos que não parecem estar preocupados com o uso adequado dos recursos públicos.

Devarajan também aponta que há mais sem contar o litoral de países de língua francesa na África e dos que falam Inglês, e que os altos custos de infra-estrutura de inadequações afetam negativamente a posição desses países em competições internacionais.

Todas as observações têm seus méritos apesar de um número de observações parece ser justificado. Seguindo o foco dos artigos sobre ex-colônias britânicas e ex-Francêsas e assumindo que, por essa razão uma distinção entre o Norte de África e África subsaariana não se justifica, e considerando que é mais útil ter um olhar sobre realizações pós-independência  em vez de os dos últimos anos, eu gostaria de comentar com as seguintes linhas.

No entanto, em primeiro lugar, deixe-me colocar as coisas claras.

(1) "África" ​​é composto por 54 países independentes e não havia muitos como colônias embora não haja uma relação de um-para-um. O Reino Unido tinha 20 colônias, incluindo tutela, a França também.

(2) A grosso modo, o Produto Interno Bruto da África e do total das nações - ou seja, o total combinado de todos os 54 países - que é igual a dos Países Baixos. As cinco maiores economias são, em ordem de importância: a República da África do Sul (RSA), Nigéria, Egito, Argélia e Marrocos. Na África Sub-Sahariana (SSA), as duas potências econômicas dominantes, RSA e a Nigéria, são responsáveis ​​por mais da metade do PIB total SSA deixando 47 países compartilhando a outra metade!

(3) Também a população da África é muito desigualmente distribuídos. A população total do continente, incluindo as ilhas, é de aproximadamente 1 bilhão de pessoas. Cerca de metade vive em apenas cinco países: Nigéria (155 milhões), Egypte (90 milhões), Etiópia (88 milhões), República Democrática do Congo (70 milhões) e RSA (50 milhões).

Deixe-me agora citar os dois artigos "principal impulso: 'São os países francófonos da África atrasados em relação a seus vizinhos anglófonos?

Como disse, interpretando esta questão como "colonizados pelos franceses 'e' colonizados pelos britânicos, e não fazendo distinção entre colônias oficiais, territórios sob mandato e tutela, a questão, portanto, é de preocupações de 40 países Africanos, com uma população agregada de cerca de 800 milhões de pessoas .

Primeiro, nem os da língua Inglesa, nem os países de língua francesa formam um grupo homogêneo. Existe uma enorme variedade quanto ao tamanho da população, área de terra, recursos naturais, localização geográfica, e o período pós-independência e a estabilidade política são casos para citar apenas com estas características.

O grupo inclui países anglófonos pequenos, como Gâmbia, dois municípios encravados na África do Sul, Lesoto e Suazilândia, e os estados Ilhas Maurícias e os Sechelles. No entanto, o grupo também inclui grandes países como o Egipto, a Nigéria, a RSA, Tanzânia e - até recentemente, o Sudão.

Também o grupo francófono é muito diversificado: cinco países são maiores e com um milhão de quilômetros quadrados: Argélia (Mais de 2 milhões km ²), Chade, Mali, Mauritânia e Níger que são partes importantes destes países formam o deserto do Saara -, enquanto no Djibouti Corno de África, e o estado Ilhas de Comores ocupando o posto entre os menores países do continente.

Com relação aos países "detentores de recursos naturais e são " ricos " aqueles pertencentes ao grupo anglófonos são Botswana (paus), Gana (ouro), Nigéria (petróleo), República da África do Sul (ouro, diamantes, e muitos mais), Serra Leoa (diamantes) e Zâmbia (cobre). No grupo francófono: Argélia (petróleo), República Centro Africano , (diamantes), Chad (óleo), Gabão (óleo), Guiné-Conakry (bauxita), Niger (de urânio) e Togo (fosfato). Em geral, os países anglófonos da África Austral são mais ricos em recursos naturais do que os ex-colônias francesas na África Ocidental e Central.

Em segundo lugar, no grupo de países de língua Inglesa cinco países passaram por um período de guerra civil ou turbulência extremamente política após a independência: Gana, Nigéria, Serra Leoa na África Ocidental, Sudão e Uganda na África Oriental. Destes cinco países hoje em dia três estão indo bem: Gana e Uganda, após a introdução de reformas macroeconômicas e com a ajuda importante da comunidade internacional, e na Nigéria por causa do boom do petróleo e sua enorme população.

De língua francesa Benin, Burkina Faso, a Central Africano República (CAR), Chade, Comores, Congo-Brazzaville, Mauritânia e Níger experimentaram a instabilidade política provocada por vários golpes militares, a Argélia foi na década de 1990 à beira de uma guerra da sociedade civil  enquanto a Costa do Marfim só recentemente viu a sua guerra civil terminada. Em geral, países politicamente instáveis ​​estão fazendo mal embora os efeitos adversos podem ser temperada pela exportação de commodities estrategicamente importante. A Nigéria é um bom exemplo no grupo anglófonos, a Argélia no grupo de língua francesa.

Em terceiro lugar, a confiabilidade dos dados econômicos e outros variam, mas é baixa em geral. Em muitos países do chamado informal, isto é, sector, sem registro é muito importante, por vezes, tão grande ou até mesmo mais importante do que a economia oficial. Banco Mundial e outras organizações internacionais estimam o tamanho do setor informal, mas também aqui os números resultantes são estimados como bons.

O mesmo se aplica para remessas dos  imigrantes para suas famílias em casa. Dados de população são conhecidos pela sua fiabilidade, nomeadamente na ausência de um censo populacional recente. Outras causas para a não confiáveis dados ​​estatísticos demográficos são as fomes e guerras, resultando-se em refugiados para países vizinhos, pessoas deslocadas internamente (IPD), e um número desconhecido de vítimas.

Quarto, é interessante para o grupo de ex-colônias britânicas e francesas em três categorias a seguir: (i) Estados insulares, (ii) os países encravados, e (iii) à beira-mar ou países costeiros. Vários comentaristas enfatizaram a desvantagem dos países sem litoral e a importância da infra-estrutura.

Estados insulares

Quatro ex-colônias transformadas em Estados insulares: Ilhas Maurícias e as Seicheles (Reino Unido) e as Comores e Madagáscar (França).

Inequivocamente, Maurícias - com uma população de cerca de 2 milhões embora dificilmente possuindo quaisquer matérias-primas - está fazendo política econômica bem. No entanto, o estado com imensa ilha como o Madagascar - quase 600.000 km ² e uma população de cerca de 20 milhões - não concretizou o seu potencial económico, nomeadamente no sector agrícola. Nem o Seychelles, nem o Comores podem se orgulhar de grandes realizações e que o Seychelles é politicamente mais estável e economicamente faz um pouco melhor. Ambos os países são escassamente povoadas (com menos de 1 milhão).

Países sem litoral

Países sem litoral geralmente enfrentam altos custos de transporte, tanto para importações e exportações, e são os que menos beneficiaram de infra-estrutura financiados no período colonial do que os países costeiros.

Surpreendentemente, os ex-colônias britânicas sendo os países encravados superam as ex-colônias francesas: 8 resp 5. Os 13 países diferem grandemente. Uma série deles é pouco povoada, alguns são bem dotado de recursos naturais, alguns são enormes, a maioria delas politicamente instáveis.

Quatro ex-colônias britânicas são bem dotado de recursos naturais: Botswana (diamantes), Sul do Sudão (óleo), Zâmbia (cobre) e Zimbabwe (agricultura). Destes quatro países, apenas o Botswana está indo bem, economicamente, e politicamente estável. Expectativa de vida, no entanto, está caindo devido à pandemia de aids. Sul do Sudão só se tornou independente em julho de 2011, os dados econômicos estão, portanto, faltando, e o país ainda tem de provar a sua estabilidade política.

A economia da Zâmbia beneficiou da alta dos preços do cobre no período pós independência, mas desde então não avançou por resultado de políticas econômicas erradas. Também aqui, a expectativa de vida está diminuindo por causa da epidemia de aids. A economia do Zimbábue está em ruínas depois de 30 anos de independência. Embora politicamente mais ou menos estável a economia está gravemente mal gerida.

Os outros quatro ex-colônias britânicas - Lesoto, Malawi, Uganda e Suazilândia - embora hoje em dia politicamente mais ou menos estáveis, não são histórias de sucesso econômico, com exceção de Uganda. Após tumulto politico muito na década de 1970 o país experimentou estabilidade política desde 1986 e beneficiou de atenção dos doadores importantes e fundos.

Resumindo: Dois dos oito países estão fazendo bem: Maurício (. 2.000.000) população e está gerindo sua economia com suas próprias forças, Uganda (mais de 30 milhões.) Sob a liderança forte e depois de reformas econômicas apoiadas pela comunidade internacional.

O império colonial francês incluíndo vastas áreas de terra inútil aparente, nomeadamente na África Ocidental (deserto do Saara). Todos os cinco países dramaticamente experimentaram instabilidade política. Três dos cinco ex-colônias cada um cobre mais de 1 milhão de quilômetros quadrados e são escassamente povoadas. Comunicações e infra-estrutura são os maiores problemas. Apenas dois deles possuem importantes reservas de recursos naturais: Chad (óleo) e Níger (urânio).

Em menor grau, são diamantes importante para a República Centro-Africano (CAR), e - mais recentemente - o ouro no Mali. Burkina Faso é provavelmente o país mais pobre com menos potencial, mas nos últimos anos que está a fazer algo de bom, dado o seu potencial limitado. Mali representa uma história de sucesso no campo da agricultura: enquanto era um país importador de alimentos na década de 1970 e 1980 agora é auto-suficiente em alimentos e até mesmo o país exporta alimentos.

Resumindo: Nenhum dos cinco países está indo muito bem apesar dos recursos naturais em dois deles (o Chade eo Níger).

Países costeiros

Mais da metade dos 40 países - ex-colônias britânicas e francesas - são países costeiros. São eles:
Ex-colônias britânicas (9): Egipto, Gâmbia, Gana, Quênia, Nigéria, Serra Leoa, do Norte do Sudão, Tanzânia, República da África do Sul (RSA).

Ex-colônias francesas (13): Argélia, Benin, Djibuti, Gabão, Guiné-Conakry, Costa do Marfim, Camarões, Congo-Brazzaville, Mauritânia, Marrocos, Senegal, Togo, Tunísia.

Os seguintes países de língua Inglesa está fazendo política economica bem: Egito, Gana, Quênia, Nigéria, Uganda e RSA RSA enquanto, Nigéria e Egito pertencem ao grupo dos 'top' economias Africanas - tudo-em termos relativos, é claro (ver o meu anterior e fazendo observação sobre a comparação com a economia holandesa). No grupo de países de língua francesa a Argélia, Gabão (mais ou menos), Marrocos e Tunísia estão indo bem.

Conclusão geral:

Oito países Africanos de língua  inglesa estão indo bem acima da média, respectivamente, ao passo que "apenas" três ou quatro países de língua francesa merecem a mesma qualificação. Portanto, eu tenho que concordar com o Banco Mundial e com Economista-Chefe Shanta Devarajan. A diferença entre os dois blocos de línguas diferentes(Inglês, Francês) não é tão forte como algumas pessoas sugerem.

O que explica agora o sucesso ou o fracasso das economias Africanas? Centenas de livros e artigos já foram escritos sobre esta questão e não vou fingir ser capaz de resumir em poucas linhas a resposta. Além disso, tenho amplamente demonstrado acima como o quadro é diverso.

Eu até ousaria dizer Nenhum país se assemelha a outro. No entanto, não estou convencido pelos argumentos daqueles que afirmam que a cultura ou a língua do poder colonial constitui uma explicação aceitável para as diferenças de realizações que pode ser notado em todo o contigente Africano.

Termino aqui chamando a atenção para uma série de características importantes que os países que estão indo bem apesar de partes estarem de acordo com minhas declarações anteriores de que há sempre excepções.
Países que estão fazendo bem são:

• Os países costeiros
• Bem dotado de recursos naturais
• Com uma população relativamente grande
• Politicamente estável e sem conflitos violentos (guerra civil)
• políticas macroeconómicas sólidas
• Investir na agricultura e infra-estrutura

fonte: Africa News

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