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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Umaro Sissoco Embaló diz que tomará posse mesmo à revelia do presidente do Parlamento.

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Umaro Sissoco Embalo


Umaro Sissoco Embalo
O Presidente eleito declarado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) na Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló, garante que vai tomar posse no dia 27, mesmo à revelia do presidente da Assembleia Nacional Popular, caso Cipriano Cassamá não convoque o Parlamento para o efeito.
“Todo mundo sabe que o Umaro Sissoco Embaló é o novo Presidente da República da Guiné-Bissau. (…) Se Cipriano Cassamá não tomar diligências necessárias para a minha investidura, tenho o Nuno Nabiam, primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular e Hadja Satu Camará, a segunda vice-presidente, portanto reúno as condições e 55 deputados para tomar posse em qualquer parte do território nacional”, disse Embaló a jornalistas em Bissau, reiterando que o Supremo Tribunal da Justiça pode decidir o que bem entender, mas ele vai ser investido como Presidente da República.
“A partir do dia 27 há só um chefe da Guiné-Bissau”, sublinhou Embaló, que revelou ter recebido um convite do presidente da CEDEAO para um encontro à margem da cimeira da União Africana que se realiza neste domingo, 9.
“Peço a população que se mantenha calma. Vou a Etiópia, assim que regressar vamos medir a força e mandarei retirar-lhes todas as segurança de ECOMIB (Forças da CEDEAO). A Guiné-Bissau vai libertar-se de uma vez, portanto jamais será refém de uma pessoa”, advertiu.

Ao comentar a nomeação da ministra da Agricultura para assumir a pasta da ministra dos Negócios Estrangeiros, disse rer avisado “os embaixadores de que quem acatar a decisão desta nova ministra [substituta] nomeada por despacho de Aristides Gomes, vai ser preso, logo depois da minha posse”.
“Aristides Gomes deveria preocupar-se com dois meses de salários devidos aos funcionários públicos e não entrar neste teatro e palhaçada”, acusou.
Umaro Sissoco Embaló regressou a Bissau a quinta-feira, 6, e deve seguir para Etiópia no sábado.

fonte: VOA

"É como estar numa prisão": um drama brasileiro em Wuhan.

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Há mais de dez dias sem sair de casa, a chinesa Hui Zhang e a filha brasileira, de um ano, aguardam repatriação ao Brasil. Família reclama da demora de Brasília para agir e teme xenofobia na chegada ao país.
Hui Zhang e a filha Isabela em Wuhan, China

Hui Zhang e a filha Isabela: "Todos os dias, mais casos de coronavírus são confirmados, então estamos preocupados"

"É como estar numa prisão", diz a chinesa Hui Zhang, de 33 anos, sobre o confinamento vivido por ela e a filha brasileira Isabela, de um ano e meio, na China. Já são mais de dez dias sem sair de um apartamento em Wuhan, epicentro do atual surto de coronavírus que já deixou mais de 560 mortos e mais de 28 mil infectados.
Hui mora há dois anos em Santa Catarina com o marido, Luis Pablo Lassalle, e viajou para a China para apresentar a filha à família. O marido é argentino e ficou no Brasil. Hui não imaginava que a visita familiar fosse se transformar num drama. As duas aguardam agora para serem repatriadas pelo governo brasileiro nesta semana.
A viagem de Hui e Isabela começou no final de outubro, e o voo de volta ao Brasil deveria ter partido no dia 25 de janeiro, do aeroporto de Wuhan, onde mora a maior parte da família de Hui. Mas dois dias antes o governo chinês bloqueou todos os acessos à cidade. Nos dias seguintes, Hui só saiu para almoçar com a filha na casa de uma tia, que vive na mesma rua. Foram cinco saídas curtas de casa entre 23 e 27 de janeiro.
O governo chinês aumentou as restrições de circulação na cidade no dia 27. Desde então, só é possível transitar nas ruas para comprar comida ou em casos de emergência de saúde.
Hui e o marido tentaram diversos canais de contato com o governo brasileiro, do Itamaraty até a Defensoria Pública da União, que abriu um procedimento jurídico internacional no dia 31 para pedir o repatriamento da família. A demora em obter uma resposta concreta e o aumento das restrições geraram ansiedade e receio de uma infecção pelo vírus, conta Hui.
"Todos os dias, mais casos de coronavírus são confirmados na cidade, então estamos preocupados. Nos sentimos muito ansiosas, nervosas e tristes com tudo isso", disse Hui em uma conversa de vídeo com o marido.
Com mantimentos em casa, Hui preferiu racionar a alimentação para não precisar sair por alguns dias. Por isso, ela e a filha ainda não precisaram ir ao mercado desde a aplicação das restrições de locomoção na cidade.
"A Hui me diz que os vegetais já acabaram, mas ainda tem arroz, leite, iogurte e outros alimentos. Ainda bem que confirmaram o retorno [ao Brasil] para esta semana, porque em mais alguns dias ela teria que sair para ir ao mercado, o que é sempre um risco a mais para ser infectado, principalmente se você está com um bebê", diz Pablo.
O casal se conheceu em Wuhan, onde Pablo, que é ilustrador, morou por sete anos a trabalho. Em 2018 vieram para o Brasil. O destino foi a cidade de Palhoça, vizinha de Florianópolis. Foi na cidade de menos de 180 mil habitantes que nasceu Isabela. É acompanhando o desenvolvimento da filha e com conversas por vídeo com o marido que Hui preenche o tempo na clausura forçada.
"Nossa filha tem dormido bastante, umas 14 horas por dia. Mas quando está de pé ela usa bastante energia, como qualquer criança nessa idade. Ela aprendeu a correr há pouco tempo, então passa boa parte do tempo correndo no corredor e na sala. Sempre nos falamos duas vezes por dia. O fuso chinês é 11 horas à frente do Brasil, então aproveitamos para falar de manhã bem cedo ou de noite, antes de elas dormirem", conta Pablo.
Wuhan é uma das maiores cidades da China e é conhecida por ser um centro logístico e de transporte na região centro-leste do país. Há muitas linhas de trem, e o aeroporto é bastante movimentado.
Mesmo assim, da janela do seu apartamento, Hui não vê ninguém nas ruas. O prédio tem agora menos da metade dos moradores habituais. Em 25 de janeiro foi o feriado do Ano Novo chinês, quando muitos moradores viajaram para o interior para visitar parentes. A cidade, que normalmente tem 11 milhões de habitantes, hoje está com apenas 6 milhões, segundo estimativas do governo local.
Demora do governo brasileiro
A família reclama da demora do governo federal para confirmar o resgate dos brasileiros que estão na China. Enquanto outros países começavam a retirar seus cidadãos no final de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro dava declarações de que o transporte não era "oportuno". Outra justificativa foi a falta de uma legislação federal para regimes de quarentena.
Somente no dia 2 de fevereiro, após inclusive uma carta e um vídeo de brasileiros pedindo retorno ao país, o governo confirmou que iria trazer os brasileiros de volta. Mas a aflição de Hui e Pablo continuou. 
Inicialmente o governo federal declarou que apenas brasileiros seriam transportados. Como Hui é chinesa, apenas Isabela teria direito à repatriação. A embaixada brasileira em Pequim só confirmou que a mãe também poderia retornar ao Brasil isso no dia 3 de fevereiro, para alívio da família.
"Estou há mais de dez dias sem conseguir trabalhar ou dormir direito. O governo brasileiro ficou dias sem nos dar resposta, procuramos vários órgãos. É um absurdo, porque a minha filha é brasileira e a mãe precisava vir junto. Outros países retiraram seus cidadãos há vários dias. A embaixada brasileira em Pequim sempre nos tratou muito bem, mas os órgãos aqui no Brasil ou não davam resposta ou simplesmente nos ignoravam", afirma Pablo.
Medo de xenofobia após retorno ao Brasil
Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) decolaram nesta quarta-feira de Brasília com destino à Wuhan. A previsão é que os brasileiros embarquem de volta na sexta-feira – um alívio para Hui, pois ela garante ter mantimentos suficientes até lá. Mesmo assim, ainda faltam alguns detalhes importantes.
"Ainda não disseram como será o transporte da minha esposa e da minha filha até o aeroporto, que fica a cerca de 45 minutos de carro do nosso apartamento. Já até pensamos que um cunhado dela pode dar carona, mas ela precisa de uma autorização para eles circularem na cidade", diz Pablo.
O Senado aprovou nesta quarta-feira um projeto de lei que estabelece medidas para o combate ao coronavírus e as regras para a repatriação de brasileiros que estão em Wuhan.
Segundo o governo federal, 34 brasileiros e parentes que se encontram em Wuhan ficarão 18 dias em uma base militar de Anápolis, cidade goiana que fica a 150 quilômetros de Brasília. Pablo já se prepara para ir buscar a mulher e a filha. Além da saudade, há o medo de que elas sofram xenofobia.
"Durante as últimas semanas eu dei entrevistas e falei com muita gente, postei nossa história em redes sociais. Recebemos muitas mensagens de apoio, mas também muitos xingamentos de pessoas dizendo coisas horríveis", conta Pablo.
"Acho que algumas são pessoas ruins mesmo, mas a grande maioria você vê que só escrevem bobagens como ‘não quero vocês no meu país' porque não têm qualquer tipo de informação sobre o vírus", diz.
A DW Brasil entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores nesta terça-feira, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde disse estar monitorando nove casos suspeitos do novo coronavírus, todos nas regiões Sul e Sudeste: Rio de Janeiro (1), São Paulo (3), Santa Catarina (1), Rio Grande do Sul (3) e Minas Gerais (1).  
fonte: DW África

Nuno Maulide: O melhor divulgador de ciência na Áustria.

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Cientista português com ascendência moçambicana e são tomense é considerado o melhor divulgador de ciência na Áustria. Com carreira consolidada, Nuno Maulide ainda deseja fazer descobertas que mudem a vida das pessoas.
Nuno Maulide (picture-alliance/picturedesk/APA/H. Punz)
Maulide recebe distinção científica na Austria
A distinção de Cientista do Ano entregue a Nuno Maulide em dezembro de 2019, na Áustria, viralizou nas redes sociais e nos meios de comunicação tradicionais em vários países. Contribuiu para isto o fato de, pelo menos, três Presidentes terem o felicitado através das suas plataformas digitais de comunicação.
Nuno Maulide, que acumula cerca de 20 distinções, disse ter ficado surpreendido ao ser reconhecido como o melhor divulgador de ciência num país que não é o dele, num prémio "não associado à performance científica, mas sim a habilidade ou capacidade de um cientista transmitir aquilo que faz para um público mais alargado", referiu.
Max-Planck-Institut für Polymerforschung in Mainz (C. Costard)
Maulide esteve no Max-Planck-Institut
Nascido em Lisboa, o pesquisador é o mais novo de três filhos do moçambicano Ibraimo Maulide e da são-tomense Ermelinda Xavier Daniel Dias Maulide, falecida em 2018. Após as independências dos seus países, os pais foram estudar medicina na Universidade de Coimbra, onde se conheceram, e viriam a se casar em Lisboa.
O jovem cientista de 40 anos cresceu em Lisboa e teve a oportunidade de visitar a terra do pai aos 15 anos. Esteve na província moçambicana de Inhambane, na localidade de Mocoduene, distrito de Morrumbene, acompanhado pelo pai - que há mais de vinte anos não visitava o país devido à guerra civil.
"Foram horas alucinantes"
O contato mais próximo com Moçambique surgiu em janeiro deste ano, quando recebeu um telefonema do Presidente de Moçambique Filipe Nyusi a felicitá-lo pela distinção. "Foram duas horas um bocado alucinantes. O Presidente pega no telefone e fala de uma forma muito normal, muito acessível, como se me conhessesse há muito tempo, e convida-me para a cerimónia de tomada de posse", contou emocionado Nuno Maulide.
Para além do Presidente Moçambicano, os Presidentes de Portugal e da Áustria respectivamente, Marcelo Rebelo de Sousa e Alexander Van der Bellen, fizeram referências à distinção nos seus websites. Maulide recebeu também felicitações por telefone do ministro da Ciência da Áustria, Heinz Faßmann, e do antigo comissário europeu Carlos Moedas.
Johann Sebastian Bach Gemälde von J. E. Rentsch (gemeinfrei)
Johann Sebastian Bach é uma das inspirações de Maulide
Depois de completar a licenciatura no Instituto Superior Técnico em Lisboa e o mestrado em Química molecular na École Polytechnique em Paris, concluiu o doutoramento na Universidade de Louvain. Mudou-se para a Universidade de Stanford para uma estadia de pós-doutoramento.
A química na vida das pessoas
A carreira de Maulide tornou-se independente quando ele foi nomeado para liderar um grupo no Max-Plank-Institut, baseado na Alemanha. Aos 33 anos, mudou-se para a Universidade de Viena, assumindo o cargo de professor titular de Síntese Orgânica. Também passou pelo Conselho Europeu de Pesquisa e pelo Conselho do Fundo Austríaco para a Ciência.
O cientista diz não se sentir tentado a ganhar um prémio Nobel. "Gostava de fazer descobertas científicas que realmente pudessem chegar - desde a investigação fundamental, que é o que eu faço - até uma aplicação no mundo real que realmente tivesse um impacto na vida das pessoas", afirmou.
Nuno Maulide pretende desenvolver uma molécula que, no futuro, se transforme num medicamento. Para os especialistas em farmacéutica, a probabilidade de um composto que se desenvolve se transformar num fármaco é quase inexistente devido às inúmeras barreiras existentes.
"Não me vou limitar às indústrias farmacéuticas, dos cosméticos, dos materiais", disse o cientista, reconhecendo o objetivo complexo que pode até não vir a se concretizar, embora ele tenha grande convicção.
Participou, muito recentemente, da produção de um livro que espera que seja visto como um manual que explica a química de forma mais compreensível como nunca havia sido feito antes, desmistificando este ramo do conhecimento para o público em geral. O livro será publicado na versão alemã em março.
Nuno encontra um grande suporte na família, mas inspira-se também no músico e compositor do período barroco na Alemanha, Johann Sebastian Bach, respeitado por compositores como Mozart e Beethoven.
Nuno Maulide também é pianista e se apresentou em várias ocasiões, tendo sido distinguido em Manchester em 2012 e Paris em 2013. O cientista está envolvido na popularização da química, especialmente para crianças.
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ALBERT SCHWEITZER, O EMBAIXADOR DO HUMANISMO

Albert Schweitzer – embaixador do humanismo

50 anos depois da sua morte, o prémio Nobel Albert Schweitzer (1875-1965) é homenageado, ao longo de 2013. O alemão é sinónimo de intelectualidade e de humanismo. Passou uma parte da sua vida em África, onde fundou um hospital de medicina tropical em Lambaréné, no Gabão. Vale a pena relembrar algumas dos 90 anos da sua vida.

fonte: DW África

    

Chanceler Angela Merkel chega a Angola para visita oficial.

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A chanceler alemã visita esta sexta-feira Angola, onde está previsto um encontro com João Lourenço e a abertura do Fórum Económico Angola-Alemanha. ONG esperam ver o tema dos direitos humanos na agenda de Angela Merkel.
João Lourenço prepara-se para receber Angela Merkel em Luanda
João Lourenço prepara-se para receber Angela Merkel em Luanda

É a segunda vez que a chanceler alemã, Angela Merkel, visita Angola, depois de ter sido recebida no país em 2011. Já em 2018, foi a vez de o Presidente angolano, João Lourenço, visitar a Alemanha. Os dois dirigentes voltaram a encontrar-se em Nova Iorque, em setembro do ano passado.
Com novo encontro marcado para esta sexta-feira (07.02), estarão em destaque as relações políticas e económicas entre os dois países. Mas a Amnistia Internacional e várias organizações não-governamentais angolanas esperam que haja também espaço para os direitos humanos.
É o caso de Alexandre Kuanga, líder da Associação para o Desenvolvimento da Cultura dos Direitos Humanos, sedeada em Cabinda. "É necessário que a visita de Angela Merkel inclua a situação dos direitos humanos em Cabinda porque é uma situação que inquieta toda a sociedade, todo o povo de Cabinda, até mesmo os paises vizinhos. A situação dos direitos humanos em Cabinda é uma situação caótica, que está a dificultar o exercício de cidadania", afirma.
Angola Luanda Deutschland Merkel dos Santos
Angela Merkel foi recebida por José Eduardo dos Santos em julho de 2011
Quem também entende que o capítulo dos direitos humanos em Angola devia constar da agenda da visita da chanceler alemã é João Malivondele, coordenador da ONG Omunga com sede no Lobito, província de Benguela. "A Alemanha é um dos países que tem a responsabilidade moral na reconstrução da nova era dos direitos humanos", sublinha João Malivondele. 
Por isso, considera que a visita da chanceler alemã devia abordar os direitos humanos, "numa altura em que as organizações de direitos humanos enfrentam  grandes dificuldades no acesso ao financiamento para exercerem as suas atividades". O coordenador da Omunga espera "uma estratégia de apoio" como já aconteceu no passado.
Melhorar o ambiente de negócios
A chanceler alemã chega esta sexta-feira a Luanda, depois de passar pela África do Sul. O encontro com João Lourenço está marcado para o período da manhã. Osvaldo Mboco, especialista em questões internacionais, espera resultados positivos, que passam por um "maior estreitamento de relações entre esses dois Estados e uma nova forma de abordagem das relações também."
O analista acredita que com os esforços levados a cabo pelo Governo angolano no combate à corrupção, "o Estado angolano é visto de uma outra forma na arena internacional e isso é um passo significativo para um país que pretende abrir-se ao investimento estrangeiro."
 
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Angela Merkel chega a Angola para visita oficial

Para criar um bom ambiente de negócios, o Governo angolano tem adotado algumas medidas como a facilitação de vistos e revisão da legislação económica. Por exemplo, no ano passado, foi aprovada uma nova lei de investimento estrangeiro que não obriga o investigador a associar-se a um empresário nacional para o desenvolvimento da sua atividade no país.
Mas é preciso fazer mais, diz Emília Pinto, especialista angolana em questões internacionais. "É um mercado atrativo, é um mercado promissor, mas também é um mercado que precisa ser trabalhado, precisa ser moldado até corresponder aos grandes padrões internacionais em termos de comércio e economia internacional", sublinha.
Fórum Económico Angola-Alemanha
No período da tarde, a chanceler e o Presidente João Lourenço presidem à abertura do Fórum Económico Angola-Alemanha, um evento que o ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, classifica com um dos pontos altos da visita de Angela Merkel.
Mas Emília Pinto não espera milagres: "O Governo angolano, por via da diplomacia económica, tem feito um excelente trabalho em termos de divulgação e em termos de procurar meios para dirigir determinadas questões, mas ainda há um caminho a percorrer". Segundo a especialista, não adianta ter expetativas muito elevadas "de um fórum que pode não produzir os tais efeitos milagrosos" de que Angola precisa nesta altura.
Angola tem acordos assinados com a Alemanha em vários domínios, como na indústria. Osvaldo Mboco entende que também é preciso reforçar a cooperação no setor do ensino superior, por exemplo. "E dar maior impulso a outros setores como as áreas de infraestruturas, transporte, defesa, bem como a área de formação", acrescenta.
Angela Merkel visitará ainda o Museu de Antropologia, que iniciou um programa de cooperação com o Instituto Goethe em Angola e a Fundação do Património Cultural da Prússia. Antes de regressar a Berlim, a chanceler vai também visitar uma empresa alemã, onde tem encontro marcado com angolanos que estudaram na Alemanha.
fonte: DW África

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