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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Chegada do Presidente Ouattara a Man para uma visita de Estado.

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Arrivée

© Abidjan.net por mousnabi
Chegada do Presidente Ouattara a Man ​​para uma visita de Estado.
Quarta-feira, 1 de maio de 2013, em Man. Presidente Alassane Ouattara foi recebido no aeroporto pelo primeiro-ministro Kablan Duncan, membros das autoridades governamentais e locais.


O Presidente Alassane Ouattra chegou às 4:40 da tarde, no aeroporto de Man (oeste do País), onde foi recebido por membros do governo liderado pelo primeiro-ministro Kablan Duncan e autoridades locais.

O Chefe de Estado deve presidir, sexta de manhã, uma reunião do Conselho de Ministros, na cidade de Man antes de iniciar imediatamente uma visita oficial à região por 72 horas, incluindo Tonkpi Biankouma, Zouan-Hounien e Danané.

Em abril de 2012, um ano após a crise pós-eleitoral, o Chefe de Estado já tinha visitado o oeste do país, em visita oficial, mas, infelizmente, não podia visitar todos os departamentos da região Tonkpi.

Ele fez na época a promessa de voltar para realmente visitar esses locais em causa.
"O presidente Ouattara cumpre um compromisso vis-à-vis das populações que não pude visitar no ano passado", disse o ministro Mabri Toikeusse, recém-eleito chefe do Conselho Regional da área Tonkpi, durante uma conferência de imprensa realizada pela manhã.

Presidente Alassane Ouattara regressa a Abidjan, Sábado, 4 de maio próximo.

fonte: abidjan.net




Angola: Camilo Ceita - ‘O censo não é uma despesa para o Estado, é investimento’.

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Há muita expectativa em torno do Censo Geral, que em princípio deve ser no próximo ano. Porém, o Instituto Nacional de Estatística vai realizar em Maio deste ano uma experiência a qual chama de Censo Piloto, qual é o objectivo ?
- Muito obrigado pela oportunidade que nos concedem. Em relação ao Censo Geral, que irá acontecer em Maio de 2014, em regra, um ano antes deve-se fazer uma experiência ou ensaio,  que será o Censo Piloto cujo arranque está previsto para o dia 16 de Maio deste ano. O objectivo deste censo não é saber o número de pessoas que vivem numa determinada localidade. A razão deste censo é testar a funcionalidade de toda organização que irá trabalhar no Censo Geral, a ver se ela funciona. Estamos a falar da logística, da formação dos formadores, dos grupos técnicos municipais e comunais, e os grupos que conhecem as unidades de recolha. Quando falamos em unidades de recolha, estamos a falar do lugar onde vivem as pessoas. Portanto, esse Censo Piloto não é mais do que um grande ensaio com todas as condições que terá o Censo Geral de 2014.

Sobre o Censo Geral, qual será a metodologia a seguir. Abordarão as pessoas directamente ou irão recorrer as outras instituições?
Geralmente há quatro formas ou metodologias de trabalho. Há uma que é característica dos países mais evoluídos, em particular os nórdicos, que consiste no seguinte:  ir aos registos civis,  cartórios e recolher informações sobre os registos de nascimentos, baptizados, casamentos e outros, e assim  actualizam os dados sobre a sua população.
A outra prende-se com a recolha de informação através dos notebook, iPads e outros meios tecnológicos. Busca-se a informação e insere-se directamente a informação nesses meios electrónicos. Isso representa uma valia muito grande. E há outra, que é a terceira e que iremos utilizar, que consiste em recolher a informação através do suporte em papel, no qual consta um questionário. E depois de recolhermos essa informação em suporte de papel, vamos scaneá-la, transformando-a em suporte digital.
Por último, temos a metodologia que consiste em recolher a informação no suporte de papel, e digitá-la no computador. Mas nós optamos pela terceira metodologia, que nos permite recensear todos os angolanos. Porque nós vamos a casa de todas as pessoas, e mesmo daqueles angolanos sem uma residência fixa, obviamente o recenseamento tem de ser exaustivo. Poderá haver uma ínfima parte de angolanos fora do censo, que entram para aquilo que tecnicamente se chama de  “taxa de omissão”. Mas o Censo Geral de 2014 vai ser exaustivo, porque é uma recomendação internacional.

Temos cidadãos estrangeiros em Angola, alguns dos quais ilegais. Eles contam ou não para o censo. Serão abordados, como?
O Censo Geral irá arrancar às 00h do dia 15 de Maio de 2014. Esse é o momento em que se inicia a fotografia, e todos os que passarem a noite de 15 para 16 em Angola, serão recenseados. Nacionais ou estrangeiros. Depois, dentro do questionário, temos como identificar quem é angolano e quem é estrangeiro. Quem reside no país, quem está de visita. Ou seja, temos uma série de parâmetros para distinguir os nacionais dos estrangeiros, e esse dos outros estrangeiros não residentes.
Temos províncias como as lundas, Zaire e Cabinda que são porta de entrada e de saída de nacionais e muitos estrangeiros, essas cidades representam obstáculo para o Censo?
Não, porque vamos recensear apenas os que se encontrarem dentro do espaço geográfico nacional, no período em que decorrer o censo. Por isso, em relação a isso não temos nenhum problema. A nossa preocupação é de facto que o nosso recenseamento seja o mais exaustivo possível em face do enorme investimento que o Estado está a fazer.

 Sabe-se que um censo exaustivo como o que se pretende em 2014 requer uma enorme logística. Quanto tempo irá durar a recolha de informação, quantas pessoas estimam empregar e qual é o orçamento?
De facto, a maior dificuldade dessa actividade não é tanto do ponto de vista administrativo, mas logístico. Este Censo Geral irá envolver muitos meios humanos. Antes de fazermos a cartografia, estimávamos que iriamos precisar de 40 ou 50 mil. Mas com a realização da cartografia, vamos poder afinar também esse dado. Em princípio, poderemos ter mais de 55 a 60 mil pessoas. E vamos incluir também as pessoas que trabalham nos grupos técnicos nos municípios e comunas, oito pessoas em média. Contando com esses todo, poderemos chegar em 70 mil pessoas. Será necessário depois elaborarmos contratos para essas pessoas todas e tudo resto, portanto, temos muito caminho pela frente.
A outra grande dificuldade, que esperamos que seja minimizada pelo facto de contarmos com um grande aparato paramilitar é a transportações dos meios na data e hora precisa para as localidades nas quais iremos nos deslocar. Para nós, a grande dificuldades que temos estado a enfrentar é a logística e a contratação desse pessoal todo. Digo que é um constrangimento. Porque nós temos um questionário e quem for formado para fazer essas perguntas, tem de ser alguém com um certo nível de formação. E nós estamos a precisar pelo menos de pessoas com o nível médio. E a questão que se coloca é se vamos encontrar essas pessoas todas em todas as províncias. Por isso, é que no Censo Piloto, que iremos realizar no dia 16 de Maio, escolhemos algumas zonas rurais a ver se encontramos pessoas com este nível de formação. Se não conseguirmos, vamos buscar pessoas dos municípios à volta. E se for difícil, vamos reflectir se podemos baixar até à nona classe ou a décima.

As universidades não respondem a essa necessidade?
Nós estamos a trabalhar com o Ministério da Educação e talvez será necessário mexermos no calendário do próximo ano lectivo. Mas a nossa necessidade de recursos humanos equivale a encher o Estádio 11 de Novembro (tem capacidade para 50 mil pessoas) e metade da Cidadela (tem hoje lugares para 30). Essa é a imagem para que as pessoas possam ter a noção da necessidade de recursos humanos que iremos precisar. E terá de ser do nível médio. Este é o desafio. Se não for possível, teremos de encontrar outro requisito.

Admite a hipótese de se mexer no calendário do próximo ano lectivo, quanto tempo o Censo Geral irá ocupar esses estudantes?
Estamos a prever 15 dias. Desde o dia 16 de Maio a 31. Mas vamos precisar das pessoas com 20 dias de antecedência. Porque temos de fazer o concurso, seleccionar e capacitar essas pessoas, quer dizer, que iremos precisar delas um mês antes. E, no cômputo geral, essas pessoas irão trabalhar connosco durante dois meses. E não podemos fazer isso se não houver uma alteração no calendário escolar. Por exemplo, estamos agora a trabalhar com os professores da Faculdade de Ciências Sociais, leccionam disciplinas próximas e achamos que nos podem ser muito úteis ou será mais fácil para eles entender como funciona isso.

Estima-se que o Censo Geral vá custar aos cofres do Estado mais de cem milhões de dólares. Qual é o número exacto?-
Cerca de 150 a 160 milhões de dólares. Esses valores serão necessários devido à situação de Angola. É o primeiro censo que se realiza. O último (realizado em 1970) não foi sequer global. E estamos com dificuldades de encontrar os números desse censo. Estamos em contacto com o Instituto Nacional de Estatística de Portugal mesmo assim não encontramos os dados completos desse censo. E o censo de 1970, que é último, não foi abrangente. Tentou-se saber quantos autóctones eram, de que raça e tudo resto. Mas não foi um censo abrangente quanto isso, mas este vai ser. Porque a situação de guerra que o país viveu nos obrigam a esse exercício. Iremos a todos os cantos de Angola. E gostaria de informar que a actualização cartografia que se fez durante 14 meses, nos levou para todos os cantos deste país. E o custo deste trabalho entre uma zonal urbana e rural, situa-se na ordem de 1 para 10. Porque para fazer a actualização cartografia de uma aldeia muitas vezes tenho de levar um dia. Temos pernoitar lá, e somos obrigados a pagar as ajudas de custos, portanto, é um custo muito alto. Por isso, este custo que parece muito elevado, não é, porque trata-se de um investimento. Nunca é uma despesa como tal. É um investimento, porque os resultados serão múltiplos e todos os sectores da vida social do país irão beneficiar. Por isso, é que gostaria que olhássemos para o Censo Geral como o compromisso de todos. E não se trata de uma actividade exclusiva do Estado ou do Instituto Nacional de Estatística. É um trabalho nosso. Sabemos que vamos enfrentar muitos constrangimentos nas zonas urbanas e rurais, encontrar condomínios fechados, pessoas que se vão recusar a dar informações, mas temos de saber que se trata de uma actividade do Estado. Que somos todos nós, e se quisermos contribuir para o seu desenvolvimento, então, temos de participar todos.

Qual é a falta que um censo faz ao país?
Gosto de utilizar essa figura para ilustrar a importância de um censo. Nós, enquanto pessoas, nascemos, crescemos e morremos. E não há ninguém que durante este tempo, não tenha ido ao médico. Ou seja, as pessoas têm necessidade de ir de vez em quando ao médico para saber do seu estado de saúde. E o censo representa este exercício. Toda a população tem de saber qual é o seu estado de saúde. E todo o governo precisa de conhecer o estado da população que governa. O Censo Geral de 2014 vai responder a esta pergunta. Vai dar informação sobre quantos somos, por bairros, comunas e municípios, como estamos repartidos por faixa etária e uma série de informação vital para qualquer sociedade. Esse Censo Geral vai permitir orientar o Executivo nos seus projectos com maior propriedade. Por exemplo, hoje critica-se a duração das estradas, se calhar faltou na altura da construção saber o número de carros que iriam circular nessas estradas. Tendo números sobre a população desse bairro ou daquele município, será fundamental para uma decisão que se queira tomar. Nós temos recebidos imensos pedidos sobre o número de população de uma província ou município, e fico constrangido quando respondo: “infelizmente não tenho esses dados”. Sei que é importante que os gestores tenham esses números, mas não os temos. Podemos falar em estimativas, mas elas valem o que valem. Por essa razão, a importância do Censo Geral em 2014.
Qual é a informação real que o Censo Geral de 2014 vai recolher?
Não sei que se teria toda a possibilidade de dizer a informação que o Censo Geral de 2014 irá trazer. Mas deixe-me dizer-lhe que as informações principais serão: o número de habitantes por província, município e comuna. Grupos etários, religião, a área de residência, nível de formação, local de trabalho, vive em casa arrendada ou não, quanto custou, tem saneamento, eletricidade ou água. Número de pessoas com acesso à internet, de facto será muita informação importante para o país. Mesmo assim, há sectores que queriam que nós recolhêssemos mais informação, mas temos de ter cuidado, porque há internacionalmente indicadores chaves que os países devem ter. E esses são os que interessam.
Dado que o Censo Geral pode consumir dois meses, quanto tempo irá ser necessário para a divulgação dos dados definitivos.
 Não, a recolha de informação irá durar 15 dias. Dois meses será contando com o recrutamento e formação. Iremos terminar a recolha de informação a 31 de Maio. Depois iremos precisar de um mês para avaliar a realização do censo, que será feito mediante um inquérito para aferirmos o nível da abrangência do senso. Isso irá permitir que três meses depois da recolha, nós tenhamos dados preliminares. Já sei que iremos enfrentar muita pressão, todos vão querer saber logo como decorreu o censo. Três meses depois já teremos por exemplo o nível da população por província, município e a nível comunal, e repartida em sexo. Mas depois, e isso é bom que fique claro, a maior parte dos dados estarão disponíveis um ano mais tarde. Quer dizer que só em 2015 é que iremos ter os dados finais. Não é por incapacidade, embora serão muitos dados. Mas assim recomenda a metodologia a nível internacional. Por exemplo, a África do Sul fez o ano passado o recenseamento e só este ano é que estará disponível. Portugal também fez o mesmo.

Dada a quantidade de meios logísticos que irão precisar, irão utilizar equipamentos do Ministério da Administração do Território?
Não iremos utilizar o material do Ministério da Administração do Território, porque a metodologia deles é outra. A nossa é completamente diferente. Não iremos como vos disse utilizar notebooks ou qualquer outro suporte digital para recolhermos informações. Iremos utilizar o suporte de papel, e depois enviar para Luanda onde irmos scanerar. Essa é a nossa metodologia preferencial, em função da experiência que tivemos durante  actualização do mapa cartográfico. E dadas as condições do nosso país, julgamos que este é a melhor metodologia. Temos como sabem o serviço de comunicação ainda não abrangente, e corremos o risco de perder um notebook ou este cair na água, tendo a informação, portanto, corremos muitos riscos. Por essa razão é que não iremos utilizar o material usado nas eleições.

Este Censo Geral poderá contribuir para as eleições autárquicas, por exemplo?
De facto, vai. Porque já se sabe que é eleitor que tiver atingido 18 anos. Mas esse censo irá ajudar o Estado em relação ao número de pessoas com capacidade para votar. E a partir do número de cada município ou comuna, pode-se alocar mais ou menos verbas, construir-se mais ou menos escolas, hospitais ou outras infraestruturas. O Censo Geral também pode contribuir para a divisão administrativa das províncias ou dos municípios, por exemplo. Em função da actualização do mapa cartográfico que fizémos, temos a ideia de que o governo a determinada altura vai ter necessidade de definir os limites dos municípios e comunas. Sei que o Ministério da Administração e Território já manifestou esta intenção. Outra utilidade terá a ver por exemplo com o cadastro. O Ministério da Justiça terá desde uma base de dados com essa informação. O censo vai fornecer também o número de polícias, ou saber qual é na realidade o número da minha casa ou rua. Portanto, são vastos os benefícios que o censo irá produzir, se nós conseguirmos fazer um censo de boa qualidade. A actualização cartográfica foi feita e achamos que foi de boa qualidade, com consultores de renomes e tendo conhecimento daquilo que se faz noutros países, achamos que não devemos em nada.

Embora seja essencialmente uma função do Estado, sabendo que o censo pode trazer para todos os sectores, há interesse de particulares em juntarem-se a este esforço?
Absolutamente. Se o senhor jornalista pensar em mudar de profissão, por exemplo, a primeira questão que irá se colocar é em que sector vou investir. Depois qual é o número de potenciais consumidores nesse sector. E nesta perspectiva, entram os dados estatísticos, sobretudo o número da população. E para o sector privado esta é uma informação crucial. Temos recebido muitos pedidos de empresas internacionais, interessadas em investir em Angola, e a informação que nos solicitam é número de população nas províncias nas quais lhes interessa investir. E não temos como lhes fornecer essa informação.
E é natural que o sector privado mostre interesse em contribuir para a concretização deste censo. Não é apenas uma actividade do governo, é mentira. É de todos os nós, que constituímos a sociedade.

O Instituto Nacional de Estatística endereçou convite algumas empresas para se associarem ao Censo Geral.
Um convite como tal não fizemos ainda. E temos de clarificar bem a participação do sector privado. Por exemplo, algumas empresas privadas estão a participar no quadro da prestação de serviços, outras serão convidadas a ver por exemplo se nos ajudem a publicitar a importância do censo. Iremos preparar a nossa campanha de publicidade e nessa altura, vamos convidar as empresas privadas. Sabemos que há empresas que já são marcas e se elas se associarem à nossa campanha de publicidade poderá contribuir muito. Acho que na altura certa muitas empresas vão se associar ao nosso trabalho, por enquanto não sabemos de nenhuma que tenha manifestado interesse. Temos cerca de 20 empresas, mas que estão a prestar serviços. Não se lembram, numa das nossas apresentações, nos queixarmos da debilidade do mercado para nos fornecer determinados serviços exclusivos da nossa área de trabalho. Este é o único envolvimento por enquanto, mas nós gostaríamos de ter um envolvimento no âmbito da sua responsabilidade social ou corportativa.

Que expectativa é que têm em relação à vossa dinâmica (enquanto Instituto de Estatística) depois da realização desse censo?
Há um ditado que diz que “um instituto que ainda não fez um censo, não pode ser considerado como um instituto de estatística”. E nós estamos a sentir essa transformação que vai acontecer. Já temos novas infra-estruturas, o nosso edifício central está ser concluído, isso é de louvar. E noutras cidades também estão ser construídos para seis sedes, tudo isso já no quadro do recenseamento. E essas infraestruturas vão permitir que tenhamos um nível de resposta superior ao que temos agora. E vamos ter muitos produtos para a sociedade, porque estamos a falar de informação oficial, que é do Estado. Iremos ter outro rosto, devido à dinâmica que precisamos implementar, mas isso significa igualmente recrutar mais pessoas. Temos sedes provinciais e nessas sedes precisamos de ter pelos menos 20 pessoas em cada uma delas. Temos o nosso novo estatuto orgânico em vias de ser aprovado e depois temos de implementar preencher o quadro de pessoal nele contido ou previsto. Mas vamos recrutar pessoas formadas na nossa área de trabalho, por isso, vamos apelar às universidades para que formem estaticistas. Uma pessoa formada em estatística poder trabalhar em qualquer lugar, mas infelizmente o mercado ainda não está a oferecer. As atenções estão viradas ainda para os cursos de Direito, Gestão, Economia e outros, que são importantes para o país, mas terá de haver também interesse para a nossa área. Porque hoje trabalhamos como funcionários com outras formações, temos se calhar três ou quatro formados em estatísticas. Precisamos de orientar o perfil do técnico do INE em função do seu objecto, que é de facto a estatística, elaboração de estudos e outros. As nossas responsabilidades nos colocam, por exemplo, ao nível de um Banco Nacional de Angola, por isso, a preocupação com os recursos humanos é enorme.

Nas outras realidades, instituições dessa natureza são igualmente prestadores de serviços a particulares. Empresas interessadas em números de uma população num bairro, município, poder de compra e outros itens. E quanto ao Instituto Nacional, pretende caminhar também por esse caminho?
Sem dúvida. A prestação de serviço a empresas está dentro do nosso objecto, e estamos a nos preparar para dar outra dinâmica nessa vertente, mas não fazemos por exemplo sondagens para os partidos políticos. Se uma universidade nos solicitar um estudo nesta ou naquela área, nós podermos fazer, tal como uma empresa que quiser saber a capacidade de compra de uma determinada população. Sondagens políticas, o Instituto Nacional não deve fazer, mas inquéritos de outro tipo sim. É parte do nosso objecto. Temos a obrigação de gerar receita com os nossos serviços. Temos colaborado com algumas empresas, embora a nossa sociedade não esteja virada ainda para este serviço. Estamos a caminhar para lá, porque é parte do nosso objecto, apesar do problema enorme de recursos humanos. Temos felizmente trabalhado muito com parcerias, temos por exemplo a trabalhar connosco, funcionários do Fundo das Nações Unidas para a População, uma instituição com muito know-how na matéria e que nos ajuda muito. Está connosco neste recenseamento e a nível das Naçoes Unidas lida com essa informação. É importante contar com este suporte, porque todos podem fazer estudo, mas quando se trata de estudo ou dados do Instituto Nacional de Estatística, é um dado oficial, por isso, a nossa responsabilidade é enorme.
Gostaria de acrescentar alguma informação.
Sim, primeiro reforçar o meu apelo à imprensa e a sociedade para que se juntem a nós neste censo que vamos realizar. Depois dizer que temos disponível um centro de atendimento de chamadas para qualquer informação que os cidadãos quiserem em relação ao Censo Geral de 2014. Teremos numa primeira fase atendimento em português, kikongo, umbundu e kimbundu.

fonte: opais.net

Quem pode realmente pensar que o Mali está pronto para as eleições?!

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Tropas francesas desembarcando no Mali.
A França não cessa de considerar que uma presidencial, em julho, " é indispensável".


O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, estimou na sexta-feira que é "indipesável" que uma eleição presidencial tenha lugar em julho, no Mali, e disse que todos os políticos do Mali concordam com esta data.

"Isto é indispensável porque estamos no momento de um governo de transição com um presidente de transição, e é importante, o compromisso da missão das Nações Unidas, que o Presidente maliano seja legitimado pelo voto" declarou o RMC ao vivo em Bamako, onde começou na quinta-feira uma visita à região.

Sr. Le Drian informou ter remetido nesta quinta-feira uma mensagem do Presidente François Hollande para Presidente do Mali, Dioncounda Traore. "Hoje, todos os atores políticos em Mali decidiram que esta nomeação é respeitada", disse o ministro. "Devemos lembrar-nos sempre essa necessidade, o que é totalmente compartilhada pelos líderes políticos."

"Estamos ganhando a guerra, agora temos de ganhar a paz", disse o ministro da Defesa.

Sr. Le Drian lembrou que as operações militares francesas continuam no Mali.

"O país inteiro foi libertado, considerou (...) De tudo que tem sido explorado, mas ainda há riscos em algumas regiões, principalmente na região de Tombuctu e Gao (nordeste), entretanto a vigilância deve ser imposta".

O ministro lembrou que as forças francesas descobriram "200 toneladas de armas em diferentes esconderijos" desde o início da operação em 11 de janeiro.

Questionado sobre o voto do Conselho da ONU se autoriza o envio de uma força de manutenção da paz no Mali nesta quinta-feira, o Sr. Le Drian saudou que é "uma grande vitória diplomática" da França, que "de que Mali tem que transmitir a necessidade de estabilizar a paz ".

Jean-Yves Le Drian, nesta quinta-feira iniciou uma visita de três dias à região que o levará para o Mali, o Níger e o Chade. França insta as autoridades do Mali para realizar o processo de reconciliação nacional com os representantes do norte, para permitir a realização de eleições presidenciais em julho.

fonte: AFP

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