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sábado, 12 de janeiro de 2013

Acordo de paz anunciado pela República C. Africano.

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Central African Republic President Francois Bozize, right, shakes hands with Michel Djotodia, leader of the Seleka rebel alliance, during peace talks in Libreville, Gabon, Friday, Jan. 11, 2013. Officials say that the rebel group controlling much of the northern half of the country have agreed to enter into a coalition with the government. The deal will allow President Francois Bozize to stay in office until his current term expires in 2016.(AP Photo/Joel Bouopda Tatou)
Imprensa Associada / Joel Bouopda Tatou - O Presidente François Bozizé da República Centro Africana, à direita, aperta a mão de Michel Djotodia, líder da aliança rebelde Seleka, durante as negociações de paz em Libreville, Gabão, ...


Libreville, Gabão (AP) - O Presidente François Bozizé da República Centro Africana e os rebeldes que tentavam derrubá-lo chegaram a um acordo que irá permitir que ele ficasse no cargo até que seu mandato termina em 2016, disseram autoridades nesta sexta-feira.
O anúncio foi feito após vários dias de negociações de paz no Gabão, que foram organizados após uma aliança de grupos rebeldes que varreu o norte do país e assumiu o controle de uma dúzia de cidades.
Na sexta-feira, Bozize publicamente apertou as mãos dos representantes de rebeldes - a quem ele tinha denunciado como terroristas apenas dois dias antes - e outros opositores políticos para selar o acordo que poupa a sua queda.
A ofensiva rebelde chegou a capital de Bangui, mas fez a mais grave ameaça à Bozizé durante seus quase 10 anos no poder.
"O presidente, acuado em um canto, foi forçado a fazer uma série de concessões e fazer de verdadeira a sua promessa de promover um governo de unidade nacional", Margaret Vogt, enviado especial da ONU para República Centro Africana, disse ao Conselho de Segurança da ONU pela videoconferência a partir de Libreville, no Gabão.
Bozize disse que iria passar a dissolver o governo sábado, para que um governo de unidade nacional pudesse ser formado, e que seria liderado por um primeiro-ministro escolhido pela oposição política.
"Para mim, é uma vitória para a paz, porque a partir de agora os centro-africanos em zonas de conflito serão finalmente libertados do seu sofrimento", disse Bozize ao chegar no aeroporto de volta em Bangui. "Peço a todos que fiquem calmos. Quanto a mim, eu ainda permaneço como presidente da República Centro Africana."
A notícia do acordo, que inclui um cessar-fogo, foi recebida com alívio nas ruas de Bangui, a capital da República Centro Africana.


"Este acordo pode ajudar a acalmar a ansiedade das pessoas que estão realmente com medo", disse Albert Mbaya, 40 anos, um professor de filosofia em Bangui.
Embora o acordo desta sexta-feira parece sugerir uma solução rápida para a rebelião que avança rapidamente, ela ainda continua a ser vista com curiosidade como se as forças no terreno vão realmente respeitar os acordos alcançados no Gabão.
Seleka, que significa aliança em língua Sango local, é constituído por quatro grupos distintos - alguns dos quais já travaram lutas entre si.
Anúncio desta sexta-feira também não aborda explicitamente algumas das queixas mais amplas levantadas pelos rebeldes, incluindo a ajuda para o norte profundamente empobrecido na República Centro Africana.
Os lutadores, que começaram sua ofensiva coletiva em 10 de dezembro, já haviam chamado a Bozizé para desistir do poder e haviam admitido os apelos para formar um governo de unidade nacional.
Sob o acordo anunciado sexta-feira, nem o primeiro-ministro nem o presidente seria elegível para participar na próxima eleição presidencial, disse Vogt.
Acordo de sexta-feira inclui também uma disposição para as eleições legislativas que serão organizadas daqui a um ano, de acordo com um comunicado lido pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Chade, Moussa Faki Mahamat.
"O mandato do presidente Bozize é uma questão constitucional. Nós não podemos desafiar a constituição da República Centro Africana", disse o presidente do Chade, Idriss Deby, que presidiu a cerimônia de encerramento para as conversações.
Bozizé tomou o poder em 2003, após uma rebelião, e mais tarde ganhou as eleições em 2005 e 2011, embora os Estados Unidos e outros descreveram os votos tão profundamente falhos.
Seu governo ganhou apoio no início deste mês quando os militares de países vizinhos, o Chade, Gabão, República do Congo e Camarões enviaram suas forças para ajudar a estabilizar o país. Além disso, a África do Sul também enviou ajuda militar.
Relatados de Larson de Dakar, no Senegal. Associated Press, escritores Hippolyte Marboua em Bangui, República Centro Africana e Edith M. Lederer nas Nações Unidas contribuíram para este relatório.

fonte: news.yahoo.com

Angola: Serviço Militar em era de Paz.

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Jovem preenche os papéis do recenseamento militar aberto em todo o país até final de Fevereiro
Fotografia: Paulo Mulaza



O recenseamento militar começou e milhares de jovens nascidos em 1995, nos municípios de Luanda, vão às administrações municipais e comunais cumprir o seu dever para com a Pátria. Porque mesmo em tempo de paz ela precisa da disponibilidade de todos os seus filhos, sobretudo da juventude. O chefe do Distrito de Recrutamento e Mobilização Provincial da Região Militar de Luanda, Francisco Franco, disse ao Jornal de Angola que estão criadas todas as condições nos postos de registo.
Dados das Conservatórias de Registo Civil de Luanda indicam que vão ser recenseados 12 mil jovens, que completam este ano 18 anos. O tenente-coronel Francisco Franco esclareceu que os jovens nascidos em 1994 e que tenham faltado no ano passado ao recenseamento militar, podem fazê-lo este ano, embora estejam na condição de faltosos.
Um despacho do ministro da Defesa abriu o recenseamento militar no dia 7 de Janeiro em todo o país.
“Cada província estabelece uma data para o recenseamento eleitoral, em função das suas condições técnicas e administrativas”, disse o tenente-coronel Francisco Franco.
Os jovens que completam 18 anos vão recensear-se porque esse é o primeiro passo num caminho que conduz à honra de servir a pátria, nas fileiras das Forças Armadas Angolanas. A regularização da situação militar é fundamental. Os jovens cumprem o seu dever cívico na defesa da pátria em tempo de paz. Podem seguir a carreira militar em qualquer ramo das Forças Armadas, cada vez mais profissionalizadas e com exigências que exigem dos jovens qualificações técnicas.
O recenseamento e a regularização do serviço militar tem grandes vantagens, porque os jovens de todo o país adquirem o direito de frequentar o ensino público, trabalhar em qualquer empresa, contrair matrimónio ou viajar para o estrangeiro.
Para o oficial superior das Forças Armadas Angolanas (FAA), o recenseamento militar é um dos pressupostos legais que define a regularização da situação militar do cidadão. “O recenseamento militar dá direito a um talão oficial sem o qual jovem perde alguns direitos”, disse.

O jovem incorporado nas FAA passa a ser um defensor da pátria e esse é motivo de máximo orgulho. Angola vive em paz mas os militares continuam a ter um papel crucial nos destinos do país. Os jovens militares, enquanto estão ao serviço, são profissionais com grandes competências que lhes podem ser úteis quando forem desmobilizados.
“Nas forças terrestres, o cumprimento do serviço militar é de dois anos e os jovens militares adquirem competências técnicas e profissionais que podem ser muito importantes para iniciarem uma carreira na vida civil”, explicou o tenente-coronel Francisco Franco.

O homem mais completo


A incorporação tem grandes vantagens para a formação do jovem na sociedade, pois “o homem mais completo é o militar”. No cumprimento do serviço militar, os jovens aprendem a amar a pátria, para melhor defendê-la. Também aprendem uma profissão que pode ser muito útil na vida civil. Estes aspectos são fundamentais, mas também é importante ter a situação militar regularizada, a partir do recenseamento militar, porque os jovens, mais do que ninguém, têm de dar o exemplo de civismo e amor à pátria.
“Hoje a juventude adere com maior determinação às Forças Armadas, por causa da formação e emprego”, salientou Francisco Franco. Por isso, do contingente total que todos os anos entra nas fileiras, muitos jovens militares preferem continuar a servir o país como militares e são eles que garantem o desenvolvimento das FAA.
Francisco Franco afirmou que o ingresso nas FAA depende de um programa e de um plano de recursos humanos pois os jovens recenseados são anualmente em número superior às necessidades.
“Quando aparece um número de jovens no momento da incorporação superior às necessidades, são seleccionados aqueles que consideramos os melhores e os restantes ficam de reserva”, frisou Francisco Franco.
Angola vive em paz e as FAA precisam de menos militares. Como há excesso de jovens recenseados, a quantidade permite obter a qualidade. Também por isso é importante que todos os jovens cumpram o dever cívico de se recensearem. Este ano é a vez dos que nasceram em 1995, mas também é aceite o recenseamento dos faltosos nascidos em 1994.
O chefe do distrito de recrutamento de Luanda lembra que os jovens que ingressam nas FAA têm muitas vantagens e uma delas é a formação no país e no exterior do país: “são formados nas academias e centros de instrução. Quando terminam essa formação especializada fazem parte dos quadros que vão desenvolver e enriquecer a estrutura das FAA e responder aos desafios da nação”.

Ausentes e doentes


O recenseamento militar é realizado durante os meses de Janeiro e Fevereiro. Os jovens que, neste período, estejam no exterior do país ou doentes devem recensear-se na altura da prorrogação, 15 dias depois do encerramento.
Os centros de recenseamento de Luanda instalados nas Administrações Municipais e comunais registaram ontem grande afluência de jovens, que completam, este ano, 18 anos.  Os postos do Cazenga e Rangel apresentavam um movimento elevado de jovens para a satisfação dos técnicos em serviço. A juventude angolana compreende que servir a pátria nas fileiras das Forças Armadas Angolanas é motivo de orgulho. E que os jovens têm no cumprimento do serviço militar uma grande vantagem: podem adquirir uma profissão e garantir o futuro, como militares. Os que regressam à vida civil, no final dos dois anos de “tropa”, estão preparados para enfrentar as dificuldades da vida.

Garantia de futuro


Muitos jovens nascidos em 1995 chegam aos locais de recenseamento para obter informações sobre o processo. Outros aproveitam para regularizar a sua situação militar. Todos os jovens com mais de 18 anos precisam de ter o seu “documento militar” em dia.
Mauro Batalha, 18 anos, foi um dos primeiros no processo de registo do seu distrito. Natural do Rangel, o jovem, estudante da 12ª classe, recebeu o talão de recenseamento: “para mim é um documento importante porque estou pronto para servir a pátria nas FAA. E dadas as minhas habilitações, tenho esperança de fazer uma formação que mais tarde me habilite como profissional na vida civil”.
António Tati, 18 anos, vive na comuna do Rangel. Ficou feliz quando recebeu o talão de recenseamento: “este é o único documento que me faltava para a inscrição na universidade. Cheguei muito cedo ao posto, por isso sou dos primeiros a receber o documento de recenseamento militar obrigatório”.

Documentos necessários


Lourenço Martins, chefe do Posto de Recenseamento do Distrito do Rangel, disse que estão criadas as condições para a realização do processo de recenseamento dos jovens residentes no distrito.
“São chamados ao processo de recenseamento militar obrigatório todos os jovens do sexo masculino que completaram ou vão completar 18 anos, este ano”, explicou. No acto de recenseamento, o jovem deve apresentar três fotografias do tipo passe, uma fotocópia do Bilhete de Identidade e o certificado de habilitações literárias. Aconselhou aos jovens que ainda não se dirigiram aos postos de recenseamento para o fazerem rapidamente e não ficarem à espera do último dia.
“O processo termina no dia 28 de Fevereiro e os jovens devem obter o talão de recenseamento militar obrigatório, é um documento importante para os jovens do sexo masculino”, disse Lourenço Martins.
No município do Cazenga havia ontem muitos jovens que pretendiam a todo o custo preencher as fichas de recenseamento disponíveis no quintalão anexo à Administração Municipal.
Sílvio Graças, 18 anos, residente no bairro dos Mulenvos, foi ao posto de recenseamento acompanhado da sua mãe. O jovem precisa do talão de recenseamento, para efectuar a matrícula na escola.
Interrogado sobre uma possível incorporação nas Forças Armadas Angolanas (FAA), disse que está mais motivado para tirar um curso superior: “ainda sou muito jovem e acho que devo aproveitar para estudar e aumentar os meus conhecimentos técnicos e profissionais”.

fonte: jornaldeangola

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