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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Conheça Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Sem experiência política, empresário venceu Hillary Clinton.
Ele gosta de dizer que começou negócios com 'empréstimo' de seu pai.

Donald Trump discursa após ser declarado vencedor nas eleições, em Nova York, na madrugada de quarta (9) (Foto: Reuters/Mike Segar)
Donald Trump discursa após ser declarado vencedor nas eleições, em Nova York, na madrugada de quarta (9) (Foto: Reuters/Mike Segar)
O republicano Donald Trump, novo presidente eleito dos Estados Unidos é conhecido pelo temperamento explosivo e pelas declarações polêmicas. Sem experiência política anterior, o empresário bilionário, de 70 anos, conseguiu impor uma amarga derrota à ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado americana, Hillary Clinton.  

Com discursos centrados nas frustrações e inseguranças dos americanos em um mundo em mutação, tornou-se a voz da mudança para milhões deles.

Nascido em 14 de junho de 1946 no bairro nova-iorquino do Queens, Trump é o quarto dos cinco filhos de Fred Trump, um construtor de origem alemã, e Mary MacLeod, uma dona de casa de procedência escocesa.
Desde criança ele mostrava um comportamento rebelde, tanto que seu pai teve que tirá-lo da escola aos 13 anos, onde havia agredido um professor, e interná-lo na Academia Militar de Nova York, com a esperança de que a disciplina militar corrigisse a atitude de seu filho.

“Uma vez jogou um bolo de aniversário em todo mundo numa festa, outra vez jogou um apagador num professor, que ficou com o olho roxo. O pai de vez em quando recebia ligações da escola dizendo: o ‘Donald não está se comportando’. E ficava muito frustrado”, relatou o biógrafo Michael D'Antonio ao Jornal Nacional.
Aparentemente, o pequeno Donald "era um valentão boca suja" que adorava "dizer palavrões a todo volume", segundo o médico Steve Nachtigall, de 66 anos, que sofreu com suas travessuras.
Trump graduou-se em 1964 na academia, onde alcançou a patente de capitão e vislumbrava seu destino: "Um dia, serei muito famoso", comentou então ao cadete Jeff Ortenau.

Em 1968, o hoje magnata formou-se em Economia na Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia, e se transformou no favorito para suceder seu pai no comando da empresa familiar, Elisabeth Trump & Son, dedicada ao aluguel de imóveis de classe média nos bairros nova-iorquinos de Brooklyn, Queens e Staten Island.
Trump assumiu em 1971 as rédeas da companhia, rebatizada como The Trump Organization, e se mudou para a Manhattan. Enquanto seu pai construía casas para a classe média, ele optou pelas torres luxuosas, hotéis, casinos e campos de golfe. Trump gosta de dizer que começou seus próprios negócios modestamente, com “um pequeno empréstimo de US$ 1 milhão” de seu pai.
O jovem Donald Trump (ao centro) (Foto: Reprodução/TV Globo)O jovem Donald Trump (ao centro) (Foto: Reprodução/TV Globo)
Já nos anos 1980, tinha em construção diversos empreendimentos na cidade, incluindo a Trump tower, o Trump Plaza, além de cassinos em Atlantic City, em Nova Jersey. Casou-se pela primeira vez em 1977, com a modelo tcheca Ivana Zelníčková, com quem tem três filhos, e pela segunda vez em 1993, com a atriz Marla Maples, com quem tem uma filha.
Em 2011, se casou com sua atual mulher, Melania Knauss, ex-modelo eslovena de 46 anos que cria seu filho Barron, de 10 anos. Ela foi colocada longe dos holofotes durante a campanha. Já seus filhos adultos, Ivanka, Donald Jr., Eric Tiffany participam da corrida eleitoral. Trump tem sete netos.

Na começo da década de 90, três dos seus cassinos entraram falência por causa de dívidas, na tentativa de reestruturá-las. Em 1996, comprou os direitos dos concursos Miss USA, Miss Universo e Miss Teen, tornando-se seu produtor executivo.
Donald Trump e sua primeira mulher, Ivana, no dia em que adquiriu cidadania americana, em 1988 (Foto: AP)Donald Trump e sua primeira mulher, Ivana, no dia em que adquiriu cidadania americana, em 1988 (Foto: AP)
Oito anos mais tarde, tornaria-se figura pública ainda mais conhecida ao virar apresentador do programa “The Apprentice”, em que tinha o poder de demitir os participantes.
Apesar de afirmar ter US$ 10 bilhões, sua fortuna foi estimada em US$ 4,5 bilhões pela Forbes. Em 2014, o Partido Republicano sugeriu que concorresse ao governo de Nova York, mas Trump disse que o cargo não lhe interessava.
Trump mora em um triplex no topo da Torre Trump em Nova York, e viaja em seu Boeing 757 privado, que serve regularmente como pano de fundo para seus comícios.
Cabelo tingido de loiro, impecavelmente vestido, ele fascina e horroriza. Quando uma dúzia de mulheres o acusaram de assédio e gestos sexuais impróprios, ele tratou todas de mentirosas.
Trump não é dos mais fiéis a ideologia: foi democrata até 1987 e, em seguida, republicano (1987-1999), membro do partido da Reforma (1999-2001), democrata (2001-2009), e republicano novamente. Durante a sua carreira foi alvo de dezenas de processos civis relacionados aos seus negócios.
donald Trump diante de seu helicóptero, em 1988 (Foto: AP)Donald Trump diante de seu helicóptero, em 1988 (Foto: AP)
Recusou-se a publicar seu imposto de renda - uma tradição para os candidatos à Casa Branca - e reconheceu que não tinha pago impostos federais durante anos, depois de informar enormes perdas de US$ 916 milhões em 1995. "Isto faz de mim uma pessoa inteligente", disse ele, mais uma vez causando enorme polêmica.
Veja as propostas e ideias do candidato:
Política Externa/Defesa
Em um longo discurso sobre o assunto, Trump deixou claro que os EUA estarão sempre em primeiro lugar, mesmo que para isso precise sacrificar os interesses de seus aliados mais próximos. Ele reclama que os “amigos” estão dependentes demais dos EUA e que os rivais não mais respeitam ou se sentem ameaçados pelo país.
Trump quer ampliar o poder militar dos EUA, afirmando que o país sob seu governo se tornaria tão poderoso e ameaçador que não sofreria ameaças de absolutamente ninguém. O candidato defende a adoção de táticas de tortura e diz que poderia aprovar técnicas ainda mais duras do que o “waterboarding”, um tipo de afogamento proibido atualmente.

Ele diz ainda que os EUA precisam ser “imprevisíveis” e se diz aberto ao uso de armas nucleares, inclusive como reação a ataques terroristas como os ocorridos em Bruxelas, na Bélgica, no início de 2016. Trump também defende que o país se volte à sua própria defesa e que aliados como Japão e países europeus precisam investir mais em sua própria segurança e parar de depender da ajuda dos EUA.
O candidato disse que pretende modernizar o arsenal nuclear, e prometeu buscar uma convivência pacífica com países como China e Rússia, mas garantiu que irá traçar um limite e responder duramente quando alguém o ultrapassar.
Donald Trump brinca com uma máscara no palco de um comício em Saratosa, na Flórida, na segunda (7) (Foto: Reuters/Carlo Allegri)Donald Trump brinca com uma máscara no palco de um comício em Saratosa, na Flórida, na segunda (7) (Foto: Reuters/Carlo Allegri)
Prometeu ainda impedir o avanço do islamismo radical trabalhando de perto com aliados no mundo muçulmano, mas cobrando respeito e gratidão dos países que forem ajudados pelos EUA.
Economia
A base econômica de Trump é a promessa de aumento de empregos, um de seus temas mais frequentes. Ele diz que os EUA deixarão de perder indústrias e empregos para a China e o México, e nesse sentido ameaça penalizar empresas que queiram deixar o país. Trump afirma que pretende aumentar impostos para quem o fizer ou para quem não empregar preferencialmente americanos e chegou a afirmar que quer “obrigar” a  Apple a fabricar seus produtos nos Estados Unidos.
Em relação a impostos, ele já prometeu aumentar a taxação dos ricos para diminuir a dos pobres, voltando atrás depois. Ele agora diz que pretende simplificar e reduzir impostos para todos os americanos e que também quer que empresas paguem menos. Trump promete ainda cortar muitos gastos do governo e sugeriu em entrevista à MSNBC que uma de suas primeiras ações para que isso seja alcançado poderia ser cortar o Departamento de Educação.
Saúde
Donald Trump promete revogar o Obamacare, a lei pela qual todo americano deve ter plano de saúde, em seu primeiro dia de mandato. Ele sinaliza em seu site que pretende seguir os princípios do livre mercado e diz que “o melhor programa social sempre será um emprego”. Por isso, acredita que a criação de mais empregos e a melhora da economia possibilitará que a grande maioria dos americanos pague por suas despesas de saúde sem depender do governo. 
O Medicaid seria centrado em cada estado, sem interferência do governo federal. Ele diz que a compra de seguros de saúde não deve ser obrigatória, mas que estes deverão ser oferecidos em todos os estados, sem restrições. Além dos seguros, que seriam dedutíveis do imposto de renda, Trump sugere a criação de Health Savings Acounts (HSAs), uma espécie de poupança específica para gastos com saúde e que pode beneficiar qualquer membro da família do titular, inclusive sendo herdada em caso de morte.

O republicano também defende transparência nos valores cobrados por médicos, hospitais e instituições e a livre competição entre eles. As regras de livre mercado seriam aplicadas ainda aos fabricantes de medicamentos. Em sua declaração oficial sobre saúde, Donald Trump diz ainda que suas propostas para imigração ajudarão a desonerar o sistema, já que “providenciar atendimento médico a imigrantes ilegais nos custa cerca de US$ 11 bilhões por ano”.
Educação
Trump defende que o governo federal não interfira e a educação fique a cargo de cada estado. Ele diz também que o governo não deve lucrar com empréstimos estudantis, mas ainda não apresentou nenhum projeto sobre o assunto, dizendo apenas que irá “fazer algo muito inteligente em relação ao financiamento”. Trump também quer que escolas deixem de ser “zonas livres de armas”, e que pessoas possam portar armas dentro e ao redor delas. Segundo o candidato, escolas sem armas são “iscas” para ataques de pessoas com problemas mentais.
Imigração
Um dos pontos mais conhecidos do programa de Trump é a promessa de construir um muro na fronteira com o México, obrigando este país a pagar pela obra com ameaças de sanções, cobranças de dívidas e cortes de acordos comerciais. Ele afirma que “uma nação sem fronteiras não é uma nação” e promete ainda expulsar todos os imigrantes ilegais que já estão nos EUA, cerca de 11 milhões de pessoas, afirmando que aqueles que comprovarem ser “boas pessoas” serão aceitos de volta de forma legal.
Trump exibe desenho de muro que promete construir na fronteira com o México para proibir a entrada de imigrantes durante comício nesta quarta-feira (9) em Fayetteville, na Carolina do Norte (Foto: REUTERS/Jonathan Drake)Trump exibe desenho de muro que promete construir na fronteira com o México para proibir a entrada de imigrantes durante comício na Carolina do Norte (Foto: REUTERS/Jonathan Drake)
Trump também considera aumentar os custos de taxas de entrada no país e de vistos temporários e diz que irá acabar com o H-1B, um visto para não imigrantes que permite que empregados especializados sejam contratados temporariamente para determinados cargos por empresas americanas.
O candidato diz que irá obrigar as empresas a empregar primeiro cidadãos americanos em qualquer situação, sem exceção. Em relação aos refugiados, Donald Trump acredita que os EUA não devem receber sírios, iraquianos e outros que venham de países de maioria muçulmana. Ele propôs, inclusive, uma proibição da entrada de qualquer muçulmano no país até que “se descubra o que está acontecendo”.
Aborto
O republicano já mudou de ideia mais de uma vez em relação ao direito ao aborto, com o qual concordava há alguns anos. Ele diz ter revisto sua posição e agora afirma que aceita o procedimento apenas em casos de risco de vida para a mãe, incesto ou estupro. Mas Trump acredita que a organização Planned Parenthood deve parar de realizar abortos e que destinar recursos públicos para a realização do procedimento é “um insulto às pessoas de consciência, no mínimo, e uma afronta a um bom governo”.

Recentemente ele causou polêmica ao defender em entrevista à CNN “algum tipo de punição” para mulheres que abortassem caso o procedimento se tornasse ilegal. Horas mais tarde ele voltou atrás e disse que os médicos é que deveriam ser punidos, jamais as mulheres.
Armas
Trump é contra novas restrições ao porte de armas. Ele afirma que é preciso endurecer as leis para lidar com criminosos violentos e expandir tratamentos de saúde mental, embora não especifique como faria isso. Mas diz que os donos de armas que querem se defender devem ter seus poderes ampliados porque a polícia não consegue estar em todos os lugares o tempo todo.
Donald Trump discursa em fórum da National Rifle Association's NRA-ILA, em Louisville, Kentucky, na sexta (20) (Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP)Donald Trump discursa em fórum da National Rifle Association's NRA-ILA, em Louisville, Kentucky (Foto: Scott Olson/Getty Images/AFP)
Trump defende ainda que não existam restrições ao tipo de armas que um cidadão pode comprar e diz que o sistema nacional de checagem de antecedentes falha ao não incluir registros criminais e de saúde mental em muitos estados. Mas ele diz que a maioria dos criminosos usa armas de outras pessoas e não passa por essas checagens e que, por isso, não é necessário “expandir um sistema quebrado”.

Trump defende ainda que as licenças para porte de arma sejam válidas nacionalmente e faz uma comparação com carteiras de motorista, válidas nos 50 estados. “Se podemos fazer isso por dirigir – que é um privilégio e não um direito – então certamente podemos fazer pelo porte de armas, que é um direito e não um privilégio”.
Meio ambiente/ Energia
O republicano se diz “muito a favor” da energia nuclear e diz que irá trazer de volta a indústria do carvão “100%”. Ele afirma ainda que políticas de energia limpa e para reduzir as emissões de carbono iriam colocar em perigo empregos e as classes média e baixa. Em seu livro mais recente, “Crippled America”, ele escreveu que fontes de energia verde são “na verdade uma forma cara de fazer os abraçadores de árvores se sentirem bem com eles mesmos”.

Também afirmou este ano que as alterações climáticas não são um dos maiores problemas mundiais. Há alguns anos o empresário chegou a questionar sua existência, citando em janeiro de 2014 a neve e o frio como provas de que o assunto era supostamente um farsa inventada pelos chineses.
*Com informações da AFP e da EFE.

O homem que registra cada instante da sua vida

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O professor espanhol Morris Villarroel tem uma pequena câmera no peito que tira fotos a cada 30 segundos e um relógio que monitora todos os seus movimentos.
São 1.200 fotos por dia, nem todas interessantes

São 1.200 fotos por dia, nem todas interessantes
Foto: Morris Villarroel / BBCBrasil.com
No dia 14 de abril de 2014, Morris Villarroel passou a usar uma pequena câmera presa no peito e que dispara automaticamente a cada 30 segundos. Resultado: já acumula mais de um milhão de fotos.
"Não vi todas. É muita coisa," admite. "A câmera tira fotos do que está bem na minha frente". Sua mulher, Erin, "não tem nada contra, mas bem que ela queria mais privacidade".
"Eu não uso a câmera quando estou no quarto, se é que você me entende."

Morris Villarroel também faz anotações diárias. Para registrar tudo o que viveu, só no ano passado gastou 37 cadernos
Morris Villarroel também faz anotações diárias. Para registrar tudo o que viveu, só no ano passado gastou 37 cadernos
Foto: Morris Villarroel / BBCBrasil.com
Da morte do pai ao nascimento do filho, tudo catalogado
No ano passado, Morris gastou 37 diários e registrou atividades, observações e ideias assim:
"Acordei às 5h45 num hotel na Suécia. Os músculos posteriores da minha perna doem um pouco."
"Conversei com colegas sobre observação de pássaros na hora do cafezinho."

A pequena câmera fotografa tudo o que aparece na frente de Morris. Aqui, no hospital, quando soube da morte do seu pai
A pequena câmera fotografa tudo o que aparece na frente de Morris. Aqui, no hospital, quando soube da morte do seu pai
Foto: Morris Villarroel / BBCBrasil.com
"Seria legal saber por que algumas pessoas, quando estão fazendo jogging, sentem a necessidade de tocar em algo, como numa parede, quando estão na metade do percurso".
Morris Villarroel atribui categorias e palavras-chave para tudo o que registra. Os dados são organizados numa planilha e, quando combinados com as leituras do relógio Fitbit e as fotos, revelam exatamente o que ele fazia em qualquer momento do seu passado recente.
Por exemplo, às 12h22 de 7 de dezembro de 2014, o registro é de que ele não se mexeu durante 60 minutos. As fotos mostram parte de um corredor de hospital.
Naquele instante seu pai acabara de morrer.

Ele guarda os registros do parto do filho Liam desde o momento em que sua mulher sentiu as contrações em casa
Ele guarda os registros do parto do filho Liam desde o momento em que sua mulher sentiu as contrações em casa
Foto: Morris Villarroel / BBCBrasil.com
Ou às 16h36 do dia 4 de novembro de 2014, hora em que seu filho Liam nasceu, num parto feito em casa.
Um pai comum certamente tem várias fotos posadas da mãe e do filho. Morris, no entanto, registrou tudo, do começo das contrações até o momento em que a parteira deixou sua casa.
"Mas meus equipamentos não conseguiram captar a intensidade daquela hora", reconhece.
Ele acredita que o filho vai achar interessante ver as fotos e registros. "Quando ele tiver 80 anos, vai poder saber como a mãe era quando estava grávida e o que ele fez no quinto dia de vida..."
Os filhos aprovam o projeto. A filha, June, de 15 anos, "gosta de ver os registros. É divertido ver onde estivemos", diz.

As anotações diárias são passadas para planilhas cujas informações também podem ser cruzadas com as fotos
Foto: Morris Villarroel / BBCBrasil.com

'Processo ajuda na reflexão'

Claro que classificar essa enorme quantidade de dados é um desafio e tanto.
Morris desenvolveu um ritual matinal que dura uma hora e inclui escrever em 750 palavras seus sentimentos, quanto tempo passou fazendo coisas diferentes e baixar arquivos.
"Eu não fazia muita coisa nesse horário, mas agora consegui produzir algo importante para mim mesmo", analisa.
Ele também revisa cada semana, mês e ano registrados: "É também um processo de reflexão, que me ajuda a lembrar o que fazer, assim como a planejar e avaliar o que está acontecendo."
Para muitos, tudo isso pode parecer completamente sem sentido. Mas ele garante que existe uma razão de ordem prática.

Morris confessa que não consegue ver todas as fotos, como esta, da sua mão ao volante do carro. Para catalogar tanto material, ele usa palavras-chave
Morris confessa que não consegue ver todas as fotos, como esta, da sua mão ao volante do carro. Para catalogar tanto material, ele usa palavras-chave
Foto: Morris Villarroel / BBCBrasil.com

Como achar o notebook e uma ótima padaria

Um dia, Morris perdeu o notebook por duas semanas. Até que examinou as fotos e descobriu onde o tinha deixado.
Antes de voltar a um lugar onde já esteve, ele analisa seus dados, vê como chegou lá, quanto tempo levou, onde estacionou e o que fez. Numa dessas vezes, lembrou que havia uma ótima padaria na esquina.
O registro também funciona como defesa: se alguém o ameaçar, ele terá a sequência completa de fotos para provar o que aconteceu. Mas até agora não teve que recorrer a isso.
O processo o ajuda a saber quanto exercício precisa fazer. O monitor Fitbit estabelece como meta 10 mil passos por dia e por isso ele usa o transporte público para ir trabalhar, em Madri. Morris também aprendeu que seu total diário de passos aumenta à medida em que o semestre universitário avança.

Um gráfico mostra quantos passos Morris deu no dia do nascimento, em casa, do filho Liam, de 2 anos
Um gráfico mostra quantos passos Morris deu no dia do nascimento, em casa, do filho Liam, de 2 anos
Foto: Morris Villarroel / BBCBrasil.com

Mudança de hábitos

"Somos criaturas que têm hábitos, mas nem todos eles são bons," observa. "Posso mapear hábitos e melhorar alguns, assim como evitar os mais negativos."
Às vezes, ele tem a sensação de que não fez muito em um dia ou mesmo durante toda uma semana, mas quando dá uma olhada nos registros, vê que realmente não foi assim.

O professor Morris Villarroel diz que, com seu sistema, passou a valorizar mais o tempo e tudo o que vive
O professor Morris Villarroel diz que, com seu sistema, passou a valorizar mais o tempo e tudo o que vive
Foto: Morris Villarroel / BBCBrasil.com
"Você olha a sua vida e pergunta: 'O que estou aprendendo? Estou progredindo? Como estou me sentindo?' e com base nas respostas, novas questões surgem, 'Quero mudar ou ficar do jeito que estou?'"
Morris não pretende encerrar o projeto, afinal fazer um registro tão preciso de cada dia mudou a maneira como ele valoriza o tempo e os acontecimentos.

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Presidente Americano Trump recua em proposta de deportar todos imigrantes ilegais.

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O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou atrás neste domingo em sua proposta de deportar os 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem no país e afirmou que as expulsões afetarão somente os imigrantes com antecedentes criminais.
Uma das primeiras decisões de Trump pode ser nomear juiz para a Suprema Corte
Uma das primeiras decisões de Trump pode ser nomear juiz para a Suprema Corte

Foto: Getty Images

Trump fez estas declarações em entrevista para o programa 60 minutos da emissora CBS, que será transmitida nesta noite e cujos trechos foram antecipados.
"O que vamos fazer é pegar as pessoas que são criminosas e que têm antecedentes, bandidos, traficantes de droga, provavelmente dois milhões, poderiam ser inclusive três milhões, e vamos tirá-los do país ou vamos encarcerá-los", declarou Trump em sua primeira aparição na TV após seu triunfo nas eleições.
Trump também falará de seus planos para mudar a reforma da saúde do presidente, Barack Obama, e do "talento" do casal Clinton. Ele deixou a porta aberta para manter algumas das partes mais importantes da reforma da saúde de Obama, conhecida por seus críticos como "Obamacare" e que o magnata prometeu eliminar durante a campanha eleitoral.
Como já fez em uma entrevista ao The Wall Street Journal , Trump disse que cogita manter duas partes da reforma da saúde: a provisão que obriga a assegurar pessoas com doenças prévias e a disposição que permite estender a cobertura sanitária de um adulto a seus filhos até os 26 anos.
Durante a entrevista, o presidente eleito também falou do momento no qual Hillary Clinton lhe ligou na noite das eleições para reconhecer sua derrota na corrida pela Casa Branca.
"Hillary me ligou e foi uma conversa muito agradável. E foi uma ligação muito dura para ela, posso imaginar. Mais dura para ela do que teria sido para mim, e para mim teria sido muito muito difícil. Ela não poderia ter sido mais agradável", considerou Trump, que elogiou a rival por ser "muito forte e muito inteligente".
Neste sentido, Trump elogiou os Clinton por ser uma "família com muito talento" e não descartou visitá-los em algum momento de sua presidência em busca de conselhos.
O tom de Trump em relação aos Clinton na entrevista é muito diferente do que mostrou durante a campanha, quando chamou Hillary de "corrupta" e "mulher desagradável" chegando a prometer que a mandaria para a prisão pelo uso que fez de servidores de correio privados para tratar assuntos oficiais quando era secretária de Estado.
Futuro governo
Enquanto se repetem os protestos contra seu triunfo em várias cidades dos EUA, Trump continua realizando reuniões na Trump Tower de Manhattan para formar o gabinete que lhe acompanhará na Casa Branca, onde entrará pela primeira vez como presidente no próximo dia 20 de janeiro.
Kellyanne Conway, ex-porta-voz da campanha e assessora da nova equipe de transição, indicou hoje que é "iminente" e "acontecerá em breve" a nomeação do chefe de Gabinete da Casa Branca.
Para este posto um nome forte é o de Stephen Bannon, que foi chefe de campanha de Trump, é diretor do portal de notícias da direita alternativa "Briebart" e membro da equipe para a transferência de poderes entre Trump e o governo de Barack Obama.
Outro candidato para o cargo seria o presidente do Comitê Nacional Republicano, Rience Priebus, o principal aliado do presidente eleito durante sua acidentada campanha de primárias.
Nos últimos dias, Trump falou por telefone com seu rival nas primárias, Jeb Bush, filho e irmão de ex-presidentes, assim como com o ex-candidato presidencial republicano em 2012, Mitt Romney, ambos membros da elite do Partido Republicano que se recusaram a apoiar o milionário durante a campanha.
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