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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Obama: "Clinton oferece esperança, Trump oferece medo".

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Barack Obama discursa na convenção democrata
Barack Obama discursa na convenção democrata

"América é grande", diz Presidente em resposta ao candidato republicano numa noite de pesos pesados do Partido Democrata.
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ter entregue o "bastão" a Hillary Clinton que está pronta para ser a próxima inquilina da Casa Branca ao discursar na noite de quarta-feira, 26, na convenção do Partido Democrata.
"Nunca houve um homem ou mulher, nem eu, nem Bill, ninguém mais qualificado do que Hillary Clinton para servir como Presidente dos Estados Unidos", sublinhou Obama, muito aplaudido durante toda a sua intervenção na qual também mostrou o trabalho realizado pelo seu Governo.
Obama pediu aos democratas que permitam a Hillary terminar o trabalho que ele iniciou com a sua própria eleição há quase oito anos, num discurso que coroou a noite em que membros do partido usaram o palco para contrastar Hillary e Donadl Trump, o candidato conservador que os democratas consideram ser “uma ameaça aos valores americanos”.
"Nada realmente o prepara para as exigências do Sala Oval. Até você se sentar naquela mesa, não sabe como é gerir uma crise global ou enviar os jovens para a guerra. Mas Hillary esteve no sala: ela foi parte dessas decisões. (...) Mesmo no meio da crise, ela ouve as pessoas, mantém a calma e trata todos com respeito. E não importa quão desalentadoras sejam as probabilidades, não importa quanto tentem derrubá-la, ela nunca, nunca desiste", afirmou o Presidente que lembrou que ela e Hillary foram adversários antes da campanha para a eleição dele, em 2008, mas depois, “para surpresa até da minha equipa”, convidou a antiga primeira-dama para ser secretária de Estado.
Barack Obama discursa em Filadélfia
Barack Obama discursa em Filadélfia
"América é grande"
Obama enfatizou que a candidata democrata está preparada para ser a Comandante em Chefe das Forças Armadas e garante que Hillary “não irá descansar enquanto Estado Islâmico não for destruído”.
O último orador da terceira noite da convenção democrata também procurou contrastar como que chamou discurso “pessimista” sobre o futuro dos Estados Unidos, ao afirmar estar "mais optimista sobre o futuro dos EUA que nunca", e destacou o que considera avanços ocorridos durante o seu mandato, como a universalização da saúde com o Obamacare, a redução das tropas no exterior e o aumento da produção de energia sustentável.
O que ouvimos (na convenção republicana) foi uma visão profundamente pessimista de um país onde nos viramos uns contra os outros e damos as costas ao resto do mundo", reiterou Obama, garantindo, no entanto, haver “mais trabalho por fazer".
Joe Biden, Barack Obama eTim Kaine
Joe Biden, Barack Obama eTim Kaine
Obama afirmou que a convenção republicana da última semana não apresentou uma visão "republicana, nem conservadora" para a América.
Uma das frases mais fortes do discurso de Obama foi quando disse que, em contraste com a palavra de ordem da campanha de Trump, “a América é grande, a América é forte”.
Para o Presidente americano "Clinton oferece esperança, Trump oferece medo", reiterando que a América que conhece "não é pessimista".
"Peço-vos que façam por Hillary aquilo que fizeram por mim e rejeitem o cinismo e o medo".
"Esta não é uma eleição típica. Não é apenas uma escolha entre partidos ou políticas; os debates habituais entre esquerda e direita. Esta é uma escolha mais fundamental, sobre quem somos como povo, e se nós permanecemos fiéis a esta grande experiência americana de Governo ", reiterou o Presidente, antes de apelar ao voto e afirmar que os democratas levarão “Hillary à vitória neste Outono, porque é isso que o momento exige”.
Todos contra Trump
Quem também interveio foi o candidato a vice-presidente Tim Kaine que, além de mostrar o seu lado familiar, atacou o adversário Donald Trump, ao dizer que quem confiou nele sempre perdeu, desde empregados das suas empresas a estudantes da sua universidade.
O actual vice-presidente apontou também as suas baterias contra o candidato republicano e disse que Trump “não faz ideia do que torna a América grande, na verdade ele não faz ideia, ponto final”.
"Sua falta de empatia e compaixão pode ser resumida numa frase que eu suspeito que ele mais se orgulha de ter tornado famosa: ‘Você está demitido’”, disse Biden, em referência ao reality show televisivo “The Apprentice”, em que Trump demitia pessoas ao vivo.
Por seu lado, o milionário e antigo mayor (presidente de Câmara) de Nova Iorque, Michael Bloomberg, fez igualmente um discurso forte de apoio a Hillary Clinton, embora seja independente e ter dito que não apoia plataformas partidárias.
“É imperativo eleger Hillary”, disse o ex-republicano proque, segundoe ele, Trump é um "demagogo perigoso".
Barack Obama e Hillary Clinton na convenção democrata
Barack Obama e Hillary Clinton na convenção democrata
Ele disse que o país precisa de um "solucionador de problemas" e não um "atirador de bombas".
"Trump quer conduzir o país como conduz seus negócios, mas Deus nos ajude”, concluiu o empresário.
Refira-se que no final do discurso do Presidente Obama, a candidata democrata apareceu no palco para o abraçar e saudar os delegados.
Hoje, no último dia da convenção será a noite de Hillary Clinton na qual ela fará o discurso de aceitação da indicação do partido à Presidência dos Estados Unidos.
#VOA

Pão é alimento de luxo em Angola.

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O preço do pão não para de aumentar em Angola e a escassez de farinha de trigo no país está a pôr panificadoras em risco de falência. O pão tornou-se um alimento só para os mais ricos?
Pão já não é um alimento para todos em Angola
Nos dias que correm, nem todas as famílias podem contar com pão na mesa ao pequeno-almoço. O pão tornou-se um alimento de luxo para os angolanos.
Um pão pequeno, que antes custava 10 kwanzas (cerca de 0,5 euros), é agora vendido entre 30 e 50 kwanzas (entre 0,15 e 0,30 euros). Já o pão maior, que antes custava 30 kwanzas (cerca de 0,15 euros), chega agora aos 100 kwanzas (cerca de 0,54 euros).
São valores que pesam na carteira das famílias numerosas, que chegam a ter apenas uma ou duas refeições por dia devido às dificuldades financeiras.
Em conversa com a DW África, alguns luandenses reclamam do aumento desordenado do preço do pão – sobretudo numa altura em que outros produtos da cesta básica também não param de subir.
"Os nossos filhos estão habituados ao pão. Os meninos de outras províncias até podem aplaudir, mas os nossos filhos daqui de Luanda só querem o pão. Se lhes der o arroz que sobrou do jantar, eles negam”, conta Paula Nzuzi.
À beira da falência
Por causa da escassez de farinha de trigo, muitas padarias já não conseguem responder à procura. Há panificadoras prestes a entrar em falência.
Por causa da escassez de trigo, muitas padarias já não conseguem responder à procura
Angelina Inácio, proprietária de uma panificadora em Luanda, já não produz pães nem bolos há quase dois meses. Viu-se forçada a comprar pão a um preço muito alto no mercado informal, que agora revende.
"Estou a vender o pão a 35 kwanzas (cerca de 0,20 euros) mas tenho muita pena de quem vai comprar, porque eles acham o pão muito caro", explica Angelina, que diz não ter “como vender o pão mais barato".
Shekinah Abdul, da Eritreia, tem duas padarias nos municípios de Belas e do Cazenga, onde trabalham cerca de 50 angolanos. O empresário não poupa críticas aos armazéns e às vendedoras do mercado informal. E fala em "máfia" na compra de farinha de trigo.

"Não estamos a conseguir a farinha porque eles [só] dão oportunidades às senhoras dos mercados. E elas estão a vender muito caro”, afirma Abdul. O emprestário considera ainda que os armazéns devem "dar prioridade às padarias porque são as que alimentam as famílias".
Como combater especulação?
Zidane Mohamed, gerente de um armazém em Luanda, já tem essa política em andamento. "Estamos a dar prioridade às padarias e só aquelas que têm o imposto de 2016 regularizado”, explica, acrescentando que assim evita a especulação.
"Temos muito trigo no porto de Luanda que vai chegar para todos os que estão aqui. Mas quem não paga imposto não vai comprar", admite.
O pão também é um dos elementos na lista dos mais de 30 produtos com "preços vigiados" elaborada pelo Governo angolano. Mas, ainda assim, continua a ser muito caro.
O preço do pão poderá baixar no final de Agosto, segundo as previsões do presidente do conselho de administração do Entreposto Aduaneiro de Angola. Jofre Van-Dunem Júnior anunciou que, nessa altura, o país deverá receber uma quantidade de farinha que poderá reduzir a especulação.
#dw.de

PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU ORDENA VENDA DE MADEIRA CONFISCADA PELO GOVERNO DEMITIDO.

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O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, ordenou aos madeireiros do país que vendam a madeira que lhes tinha sido confiscada pelo Governo demitido, mas exortou-os a pagarem os impostos ao Estado.

Representantes dos madeireiros guineenses reuniram-se com José Mário Vaz, a quem foram pedir uma orientação sobre que destino a dar a madeira confiscada pelo anterior Governo, que ameaçava vender o produto em hasta pública. 

Mais de 100 mil toros de madeira tinham sido confiscados pelo Governo de Domingos Simões Pereira, uma situação considerada de injusta pelos madeireiros, que alegaram terem tido licenças passadas pelo Estado para o abate das árvores. 

O então Governo considerava que o corte das árvores tinha sido feito de forma ilegal, pelo que a madeira devia ser vendida e o dinheiro reverter para o Estado, ainda que os madeireiros tivessem direito a um certa quantia. 

Inconformados com a situação, os madeireiros foram ter com o Presidente guineense, que lhes ordenou que vendam, eles mesmos, a sua madeira, mas terão que pagar todos os impostos inerentes, exortou. 

"As árvores já foram cortadas, nada mais poderá fazer com que voltem a estar de pé, então, sendo assim o melhor é vendermos a madeira e pagar os impostos ao Estado", defendeu José Mário Vaz. 

Dados do Governo indicam que serão "muito mais" de que os 100 mil toros, a quantidade da madeira cortada que se encontra na floresta guineense. 

Lusa/Conosaba

ANTIGO MINISTRO DAS FINANÇAS DA GUINÉ-BISSAU OUVIDO NO MINISTÉRIO PÚBLICO.

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A Procuradoria-geral da República ouviu, esta quarta-feira, o antigo Ministro da Economia e das Finanças, Geraldo Martins. A audição enquadra-se no âmbito do processo de investigação sobre a compra da dívida dos operadores económicos nacionais junto de alguns bancos comerciais da Guiné-Bissau, através de uma política de resgate financeiro ao setor privado guineense, delineada pelos anteriores Governos do PAIGC.

Momentos depois da sessão deste primeiro interrogatório, que durou cerca de cinco horas, a advogada de Geraldo Martins disse que antigo Ministro da Economia e das Finanças, foi constituído suspeito sem qualquer acusação do crime.

Rute Monteiro garantiu, entretanto, que o seu constituinte, está tranquilo. “Ele está normal, tem consciência tranquila. Aliás, todos esclarecimentos dados vão no sentido de que não há nada. Não lhe foi imputado nenhum facto em concreto, suscetível de ser considerado crime”, refere a causídica.

Na próxima segunda-feira, o Ministro da Economia e das Finanças, Geraldo Martins, vai ser confrontado com responsáveis dos bancos sobre alguns pontos processuais.

Fonte do Ministério Publico avança ainda que, no âmbito do mesmo processo, os magistrados encarregues deste caso, deverão ainda, esta semana, ouvir o antigo Primeiro-ministro e Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira.

Este é um assunto que tem dominado a agenda política, desde que este governo entrou em funções.

O atual executivo qualificara de criminoso e sujeito a um processo judicial, a decisão dos anteriores Governos, de comprar a dívida dos operadores económicos junto de alguns bancos comerciais. Medida que, também, o Fundo Monetário Internacional (FMI), nunca concordou, tendo, por isso, suspendido o programa com a Guiné-Bissau.

Lassana Cassamá
© e-Global/Conosaba

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