Postagem em destaque

O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

sábado, 14 de novembro de 2015

Rússia: Como alimentar uma população crescente em tempos de mudança climática?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Como alimentar uma população crescente em tempos de mudança climática?. 23252.jpeg

Agir no nível local e consumir de maneira consciente estão entre as principais formas de reduzir o impacto climático da indústria alimentar, responsável por cerca de 50% das emissões globais de gases de efeito estufa.
Atualmente, 800 milhões de pessoas no mundo sofrem com a fome, o que representa 11% da população vivendo em situação de insegurança alimentar, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Conforme indica o Relatório Mundial de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, esse número pode aumentar para 1,4 bilhão de pessoas como consequência dos efeitos da mudança climática.

"Até 2050, teremos que produzir comida para mais 2 bilhões de pessoas, o que supõe mais pressão sobre a terra e sobre a água. Precisamos de sistemas alimentares que produzam mais com menos e que sejam resilientes às mudanças climáticas", disse o brasileiro José Graziano da Silva, diretor geral da FAO.

O setor agropecuário emite 12% do total de emissões de gases de efeito estufa, mas, se contabilizarmos as emissões indiretas de todos os processos relacionados com a indústria alimentar, essa porcentagem atinge entre 44% e 57% do total das emissões globais, segundo a ONG Grain (saiba mais). No Brasil, essa porcentagem é ainda maior: 60% (leia mais).

Entre os processos indiretos responsáveis pelas emissões figuram: o desmatamento e a queima da matéria orgânica - que em 90% das ocasiões são produzidos como resultado da expansão da fronteira agrícola; o transporte dos alimentos e das matérias primas; a embalagem e a refrigeração dos produtos; e o desperdício de alimentos, cuja decomposição emite 4% do total de emissões.

"Desperdício e fome são os dois lados de uma mesma moeda", afirmou Carlo Petrini, sociólogo e gastrônomo italiano fundador do movimento Slow Food, no evento "Nós alimentamos o planeta", realizado em Milão, em outubro, pela organização SlowFood. Petrini também lembrou que nosso sistema de produção de alimentos é capaz de alimentar 12 bilhões de pessoas, embora população do planeta seja hoje de 7,3 bilhões - e mais de 10% sofre com fome e malnutrição. "Este sistema esquizofrênico desperdiça 40% da comida produzida", informou Petrini.

Embora exista uma grande preocupação global com o problema da fome, o Banco Mundial adverte que só 1% dos recursos financeiros solicitados à comunidade internacional para ajudar aos países mais afetados pelo problema são disponibilizados atualmente (leia mais). Muitos países perdem entre 2% e 3% do seu PIB devido a problemas alimentares.

Para alguns a resposta contra a fome no mundo tem sido a produção intensiva de alimentos. Porém, o projeto de consultoria da Trucost para a FAO demonstra que os custos ambientais da produção industrial de alimentos atingem US$ 3,33 trilhões por ano (quase o PIB da Alemanha).

Como reduzir as emissões no setor alimentar?
"Na minha região, muita gente perdeu as safras por conta das chuvas e muita gente sofre com a desnutrição.Temos de mudar a forma de produzir e consumir, mas com a mudança climática fica complicado", disse o jovem produtor senegalês Hady Diop, no encontro, em Milão.
A relação entre o clima e a produção de alimentos depende diretamente do manejo dos solos. Quase a metade do CO2 da atmosfera provém da destruição de matéria orgânica dos solos. Por meio do manejo sustentável e da recuperação dos solos poderíamos conseguir estocar o carbono e aumentar a produção de alimentos em 58%, segundo a FAO. Metas específicas para controlar as emissões do setor agropecuário mal são consideradas no texto que deverá ser negociado na Conferência do Clima de Paris, que acontece em dezembro. Tampouco existem propostas alternativas ao sistema atual de produção de alimentos.
Agir do local ao global
Movimentos sociais e organizações como a Via Campesina, Grain ou Slow Food defendem que é preciso agir desde o nível local até o global para enfrentar esse desafio. Em outubro, o evento "Nós alimentamos o planeta" reuniu 2,5 mil jovens produtores do mundo inteiro, entre os quais também figuravam cozinheiros, acadêmicos e integrantes de movimentos sociais pela alimentação de mais de 120 países. "[O objetivo foi] juntar todos aqueles que produzem nosso alimento para discutir de que forma teria que ser nutrido o planeta", disse Valentina Bianco, responsável pela região da América Latina na Slow Food Internacional, em entrevista ao ISA.
"Precisamos tentar produzir e consumir localmente para reduzir o transporte, o desperdício de comida e as emissões resultantes desses processos", disse Bianco. De acordo com ela, existem três caminhos para alimentar o planeta e limitar o impacto da alimentação no meio ambiente: "produzir e ser agricultor, ter uma pequena horta (que pode ser urbana) e ser um consumidor consciente, o que chamamos de coprodutor".

"O pessoal no campo está envelhecido, precisamos incentivar os jovens a ficarem na terra. Eu sou jovem e vivo as dificuldades de ser agricultor. Nós defendemos o campo com gente feliz que possa produzir alimentos de qualidade com um preço justo, a gente só fica no meio rural se tiver uma garantia econômica mensal", disse Alexandre Leal dos Santos, jovem produtor do Paraná que participou encontro em Milão.

 "Num país periférico como o Brasil, cuja vocação sempre foi exportar coisas, hoje falamos de agricultura familiar, e isso é uma evolução, mesmo que ainda não seja uma agricultura ecológica, pois utiliza muito fertilizante. Mas é preciso entender que o Brasil é um lugar bastante complexo", expôs Ranieri Portilho Rodrigues, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário do Brasil.

"Na Slow Food acreditamos que a agricultura familiar possa ser uma resposta aos problemas de alimentação que temos atualmente, mas precisamos que o setor político e institucional acredite e apoie realmente esse sistema", afirmou Valentina Bianco. Ela acrescentou que esse movimento não só se preocupa com garantir a segurança alimentar, como também defende a luta pela soberania alimentar, pela qual "cada pessoa tenha direito a se alimentar com produtos próprios da sua tradição e do seu território e conservar o patrimônio agrícola de sua cultura".

"Se nós quisermos salvar o planeta, nós teremos que começar por nossa alimentação. Mas nós estamos deixando as nossas comidas tradicionais por alimentos industrializados", afirmou, em entrevista ao ISA, Sergio Wara, indígena Sateré Mawé e liderança do projeto Guayapí, rede de comércio justo internacional de guaraná. Wara também anunciou que sua comunidade apresentará, em julho de 2016, o primeiro grupo de Slow Food indígena, que será chamado de "Miuakua".

Entre os representantes brasileiros também estavam Marcelo Martins do Programa Xingu, do ISA, e o indígena Miaraip Kaiabi, que apresentaram para mais de 2 mil pessoas o óleo de pequi e a pimenta do Xingu, entre outros produtos da Associação da Terra Indígena do Xingu (ATIX). Eles defenderam a necessidade de fortalecer a agrobiodiversidade. "Protegendo nossa alimentação também protegemos nossa cultura", disse Miaraip.

Luna Gámez, especial de Paris
#pravda.ru

Uma senegalesa entre as vítimas dos atentados em Paris, de acordo com o Presidente Macky Sall.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

content_image

Uma senegalesa fez parte das vítimas dos atentados em Paris, anunciou o Presidente Macky Sall, nesta noite de sábado, em Antalya (Turquia).

A vítima é um próximo de um conselheiro especial do chefe de Estado, disse em uma entrevista com os jornalistas, à margem de uma reunião com o seu homólogo sul-Africano Jacob Zuma e de Zimbabwe, Roberto Mugabe.
Uma avaliação preliminar dos ataques relatou pelo menos 128 mortos e 257 feridos, 80 deles com ferimento muito a sério. Estes acontecimentos levaram o chefe do governo francês, François Hollande, a declarar o estado de emergência e o fechamento da fronteira francesa.

Segundo a mídia francesa, o Estado Islâmico reivindicou oficialmente, em um comunicado, que estes ataques em Paris e Saint-Denis, é uma resposta à participação da França no atentado na Síria.

O Chefe de Estado do Senegal, Macky Sall, enviou uma carta de condolências ao seu homólogo francês, François Hollande, após os ataques que ele descreveu como "graves atentados terroristas" contra "a nossa humanidade comum".
"O Senegal condena veementemente esses actos bárbaros que atacam, além da França e do povo francês, a nossa humanidade comum", escreveu ele na mensagem, cuja cópia foi enviada à APS.

#seneweb.com

PROBLEMAS ACTUAIS DE ANGOLA E ALEGADA INTERVENÇÃO ESTRANGEIRA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

marcolino-moco-angola

O Executivo angolano, particularmente, em torno do algumas vezes chamado “processo dos 17”, depois do aparente despertar do mundo para a falsidade da democraticidade e pacificidade autêntica do respectivo regime, encontra-se a promover uma forte campanha de debates internos e externos.

Por Marcolino Moco
Estes debates são claramente dirigidos no sentido de convencer a todos, que as medidas, no mínimo ilegais, contra pessoas que apenas se limitam a tentar exercer os direitos previstos na Constituição actual e no ordenamento internacional reconhecido pelo Estado, são uma consequência da necessidade de evitar a desestabilização do país e a ofensa à sua soberania, por suposta excitação de forças estrangeiras, à imagem e semelhança do que tem acontecido, em alguns casos em África e fora dela.
Diz um dos enviados angolanos para tais debates no exterior que a defesa da soberania em Portugal ou em Inglaterra, não deve ser igual àquela que se fará no caso de Angola. Em contrapartida, advogados estrangeiros envolvidos até ao pescoço na defesa do arrogante (ou desesperado!?) regime angolano, como o jurista e embaixador português António Martins, não se cansam de comparar a “democracia angolana” às democracias europeias e dos Estados Unidos, o que significa que há estrangeiros de todos os lados.
Quero aqui assumir a ideia permanentemente comprovada de que a intervenção estrangeira tanto pode ser negativa como positiva. No plano subjectivo, ela será positiva ou negativa de acordo com os interesses das partes internas em eventual conflito.
Porém, no plano objectivo, em relação a desígnios ética e moralmente válidos para um país, no mundo globalizado e interdependente em que nos encontramos actualmente, toda a acção interna ou externa pacífica, tendente a melhorar a qualidade dos nossos regimes políticos, para coloca-los ao serviço da inclusão de todas as camadas da sua população e da melhoria das relações com outros estados e povos, é necessariamente positiva.
Em casos concretos que podem ser analisados, encontramos tanto situações extremas como intermédias ou nulas de intervenção estrangeira (ela é quase sempre inevitável, nos dias que correm, quando se colocam questões de grande interesse para estados e nações, especialmente, do chamado “mundo em desenvolvimento”, com laços económicos e por vezes também históricos e culturais com estados e nações ocidentais).
Estou a considerar que o caso da invasão do Iraque, em 2003, pelos Estados Unidos é um exemplo claro de intervenção estrangeira, a todos os títulos negativa e injustificável, onde não podemos, no entanto, descartar que foi eventualmente facilitada por pontos fracos internos como o autoritarismo incorrigível e prolongado de Saddam Husseim.
O mesmo diria em relação ao aparente desfecho final da chamada “primavera árabe” na Líbia de Muammar Gaddafi ou em relação à situação actual da Síria, para a qual dificilmente poderemos prever um “happy end”.
Em contrapartida, temos o caso de razoável solução interna na Tunísia, curiosamente, local do início do incêndio da citada “primavera árabe”, assente, especialmente, no abandono voluntário do poder por quem o detinha e bom senso das oposições e da chamada sociedade civil. Ao lado, ainda o caso marroquino e, quiçá, o argelino, em que com medidas adaptativas internas foram, aparentemente, corrigidas as bases internas do vendaval revolucionário árabe.
Nunca acreditei que os acontecimentos da África do norte, desencadeados em 2011, com os seus problemas e eventuais soluções, pudessem ser decalcados para a África subsaariana e em Angola, em particular, dadas as diferenças tanto estruturais como conjunturais.
No entanto foi desde antes desses acontecimentos que me pronuncio no sentido de que, no nosso caso, o autoritarismo, por mais acompanhado que seja dos mais sofisticados meios de comunicação e propaganda, não irá solucionar o nosso problema.
A agitação que se vive hoje em Angola, não se deve aos chamados “jovens revolucionários”, a quem se pretende imputar uma ridícula “tentativa de golpe de estado” e depois, afinal, apenas risíveis “actos preparatórios”, acompanhados de trás, por forças estrangeiras.
Esta é apenas uma das meras consequências de uma atitude pouco avisada, antes tomada pelas autoridades actuais de Angola, consubstanciada, esta sim, no “golpe jurídico-constitucional” de 2008/2010, contra a “constituição constituinte” de 1992. É este o “golpe/mãe” de todos os problemas que hoje vivemos, ao interromper, injustificadamente, um processo de transição que deslizaria normalmente, depois do fim da guerra civil de 2002.
Diga-se que há regimes autoritários que conseguem, minimamente, contribuir para algo de positivo e congregador, em determinadas fases da construção de estados e nações. Porém o nosso “padrasto” regime “eduardista”, que se quer eternizar como um reinado absoluto, só tem olhos para os seus filhos e filhas de sangue e amigos de suporte.
Não é preciso que venham estrangeiros para ver que isto é insuportável, sobretudo para uma juventude que sempre sobrará do “processo de anestesia” que se pretende impor a todos, quando há estrangeiros a dizer que é isso mesmo que merecemos.
Libertem-se Luaty e companheiros, onde não há matéria jurídico-judicial com qualquer relevância, muito menos criminal, e inicie-se um diálogo nacional franco, para se corrigirem anteriores tomadas de decisão irrazoáveis de natureza política.
 #http://jornalf8.net/

Eleições gerais angolanas estabelecidas para agosto 2017.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Presidente de Angola - José Eduardo dos Santos

Eleições gerais em Angola terão lugar em agosto 2017, o Presidente José Eduardo dos Santos anunciou nesta sexta-feira.

Esta será a terceira eleição geral desde o fim da guerra civil em 2002.

O Presidente dos Santos fez o anúncio durante abertura da reunião do comitê central do MPLA.

O comitê central é órgão deliberativo do partido.
A reunião destina-se a preparar o sétimo congresso do partido programado para ocorrer entre os dias 17 e 20 de agosto do próximo ano. A reunião vai indicar uma figura do MPLA para concorrer nas eleições de 2017.

O Presidente dos Santos não deixou claro se ele vai concorrer a outro mandato ou não. Mas ele sugeriu uma grande transição, quando ele disse que 45 por cento dos cargos do partido serão renovados.

"Aprovamos a principal tese do partido durante o congresso extraordinário que será ratificado durante o congresso ordinário", ele disse em uma reunião de 260 membros, suavemente.

Em julho, no congresso extraordinário do MPLA, o presidente disse que vai terminar o seu mandato, mas sublinhou a necessidade de uma transição adequada para o país.

O Presidente dos Santos, de 73 anos, é o segundo líder mais antigo da África depois de Teodoro Obiang Nguema da Guiné Equatorial.

Ele está no poder desde 1979.

Críticos acusam-no de presidir a corrupção, desgoverno e intimidação em um país que sofre a pobreza endêmica, apesar de ser o segundo maior produtor de petróleo da África.

#africareview.com

Total de visualizações de página