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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Angola: Corrente pró-vida.

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Tudo começou com a morte brutal de um jovem mal saído da adolescência, curtos 20 anos e toda uma vida pela frente truncada. Jorge Valério Coelho da Cruz, Tucho para os mais íntimos e Jay Jay no ambiente da música alternativa que faz heróis populares à velocidade de um post nas redes sociais.
Uma história rocambolesca, digna dos melhores achados da literatura underground criada para exaltar os gozos obscuros da mente, o sangue, a dor, a mutilação, a capacidade humana de infligir sofrimento ao seu semelhante. Desinteligências absurdas, que terão começado com insultos menores, ganharam a expressão de um sequestro inopinado que acabou com uma violenta agressão seguida de morte do jovem de apenas 20 anos, tendo como atacantes outros rapazes da sua geração.
Ao estilo das mafias mais sinistras e impiedosas, onde a honra é sempre lavada com o sangue das vítimas. Jorge Valério desapareceu da circulação, foi mantido em local secreto pelos seus algozes, sofreu torturas horríveis, até os olhos lhe foram arrancados, depois de regado com gasolina o seu corpo moldado em ginásios. Rituais macabros que deixaram a sociedade em estado de choque e desencadearam a onda de indignação que depois se transformou em vontade espontânea de sair à rua para condenar a violência em todas as suas formas de manifestação. A mobilização foi rápida, prática, sem grandes arengas nem sequer necessidade de tutelas políticas, o factor que, habitualmente, mais omnipresente está para agitar paixões e movimentar as massas entre nós.
Usaram-se de modo profuso as redes sociais, as mesmas onde a indignação e a revolta dos citadinos – jovens em grande maioria – se tinham manifestado primeiro. Um jovem estava transformado num símbolo de inconformismo de toda uma geração e os sentimentos desaguaram no que se intuiu desde o primeiro momento como saída inevitável: a marcha de milhares para um ‘basta’ ruidoso ao crescendo de violência! O relato 17 horas de sábado, no calendário 6 de Outubro. No alto, a armação de cores para o mágico pôr-do-sol dos trópicos, a arrepiante beleza de que se sente a falta quando o astro rei se perde nas profundezas do oceano, numa das mais perfeitas ilusões ópticas com que nos brinda a mãe Natureza.
Cá em baixo, em silêncio, os que assistem ao espectáculo cromático quase encontram razões para se perguntarem se vale a pena todo esse esplendor quando a cidade, com o crepúsculo e depois a noite, se vai entregar aos odiosos fantasmas de sempre, escondendo corpos insepultos e violentados nos becos e labirintos dominados por marginais indiferentes ao valor da vida? Mas a marcha faz-se. Aliás, é exactamente para impedir que se desvirtue a magia e o encanto do pôr-do-sol de cada dia e se nos retire o direito a cá andarmos que todos se enfileiram, tomam o calçadão reabilitado e partem em direcção à Ilha do Cabo, esmagados pela dor da perda uns, entusiasmados com a simples adesão outros, ensimesmados nas suas reflexões outros ainda. À frente, em passo firme e determinado, segue uma figura velha conhecida dos luandenses, um sacerdote. Não há nem políticos nem governantes, muito menos militares.
É quase uma marcha de família aberta a vizinhos. O homem da batina branca sofre. Parente do Tucho, o jovem assassinado. Proferirá dentro em breve, na Ilha, uma oração de catarse. Cônego Apolónio Graciano. De repente, transformado no rosto da marcha, que com o cair da noite chega à avenida Murtala Mohamed. Os jovens, muitos milhares, concentram-se na areia, num improvisado recinto varrido pela brisa do mar. Acendem-se velas e algumas lágrimas escorrem em rostos carregados de emoção e sentimentos de pesar.
Luís Fernando
fonte: OPAIS.NET

Sem "qualificados", Mo Ibrahim não dá prémio de governação.

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Mo Ibrahim, empresário britânico de origem sudanesa criador da Fundação Mo Ibrahim

Fundação criada por Mo Ibrahim (foto) diz que nenhum dos candidatos atende a critérios de boa governação do galardão. Cabo Verde ocupa o 2º lugar no índice de governação todavia divulgado esta segunda-feira (15.10).
Pela terceira vez o prémio da Fundação Mo Ibrahim, destinado a distinguir a boa governação no continente africano, não foi atribuído. "O comité determinou que nenhum dos candidatos ao prémio cumpre os critérios", discursou esta segunda-feira (15.10) em Londres o antigo presidente da Tanzânia, Salim Ahmed Salim.

Tal como sucedeu em 2009 e 2010 o júri decidiu não atribuir o prémio, que é a nível mundial aquele que dispõe de uma maior dotação financeira: 5 milhões de dólares. Em causa está, justificou Ahmed Salim, a exigência de "excelência".
Fundação Mo Ibrahim não atribuiu prémio de governação porque nenhum dos candidatos cumpre os critériosFundação Mo Ibrahim não atribuiu prémio de governação porque "nenhum dos candidatos cumpre os critérios"
Excelência sem exceções

"Os critérios estão claramente definidos: nós distinguimos a excelência. E não fazemos compromissos porque isso iria por em causa a credibilidade do prémio", disse Mo Ibrahim, o magnata britânico das telecomunicações de origem sudanesa e criador da Fundação Mo Ibrahim.

No ano passado o prémio foi entregue ao antigo presidente cabo-verdiano,   Pedro Pires, "por ter transformado Cabo Verde num modelo de democracia, estabilidade e crescente prosperidade". Também o ex-presidente moçambicano Joaquim Chissano foi distinguido em 2007.

Índice de governação em África

Além de anunciar a decisão relativa ao prémio a Fundação Mo Ibrahim, sediada em Londres, também divulgou o seu índice de governação em África.

"O índice mostra-nos como está África, que África está a avançar na direção certa", disse Mo Ibrahim. Este avanço não se verifica "em todos as categorias, mas mesmo assim regista-se uma evolução positiva. E nós esperamos que no futuro haja líderes africanos que continuem a fazer avançar o continente", disse o criador da Fundação.

Em matéria de boa governação há cinco países africanos no topo da tabela: a Mauritânia, Cabo Verde, Botswana, Seychelles e a África do Sul. O país pior classificado é a Somália.
Pedro Pires, ex-presidente de Cabo Verde, o vencedor de 2011; país é o segundo colocado no índice de governação Mo IbrahimPedro Pires, ex-presidente de Cabo Verde, o vencedor de 2011; país é o segundo colocado no índice de governação Mo Ibrahim
Deterioração de direitos humanos prejudica classificação de Angola

Segundo o índice, constata-se uma melhoria clara na última década, em particular no domínio da saúde, no sector rural, na economia e na igualdade de género. Havendo todavia uma degradação quanto à situação dos direitos do homem, os quatro países motor do continente africano – Egito, África do Sul, Nigéria e Quénia – não registaram evoluções positivas neste domínio, pelo contrário.

É precisamente a deterioração em termos de direitos humanos e participação cívica que impede uma melhor classificação de Angola no índice Mo Ibrahim. Angola subiu uma posição na classificação passando a estar em quadragésimo lugar num total de 52 países. Quanto aos outros países lusófonos a Guiné-Bissau tem a pior classificação neste índice ocupando o 45º lugar. Moçambique situa-se na 21ª posição, São Tomé é o 11º classificado, e Cabo Verde mantém o exemplar segundo lugar nesta tabela.

Autora: Helena Ferro de Gouveia
Edição: Renate Krieger
fonte: DW

Mali: Amadou Sanogo, o Capitão Todo-Poderoso?

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Amadou "Haya" Sanogo, o principal protagonista do golpe de Estado de 22 de Março, no Mali, é depois de 8 Outubro passado, o Presidente do Comité Militar para acompanhar a reforma das forças de defesa e segurança. Portanto, é agora um dos principais jogadores na política do Mali.

Este posto altamente estratégico foi conferido por um decreto assinado pelo Dioncounda Traoré, presidente da transição para a preparação de uma intervenção militar que se fará no Norte. Mas atribuição é na verdade o resultado do golpe de Estado de 22 de março que derrubou o capitão do Exército no pico mais alto do estado do Mali.

Professor de Inglês, um jovem oficial ou responsáveis ​​por trotes, mas que é realmente o capitão Sanogo?

Filho de aposentados e quarto filho de uma família de sete, Amadou Sanogo nasceu em 1972 e passou seus primeiros anos em Segou (240 km de Bamako) antes de ingressar na escola e academia militar de Kati de onde ele é originário pelo que dizem.


" aos 18 anos e alguns dias a mais jovem sub-oficial da história do exército maliano"
Sua carreira militar continua como professor de Inglês em Prytanée Kati e como um instrutor na escola militar de armas Koulikoro, onde ele está suspenso da mesma forma que todos os instrutores, em outubro de 2011, depois de um trote que vitimou (5 pessoas mortas). Ele também fez parte dos militares que receberam treinamento nos Estados Unidos, professor de Inglês e como uma boa parte ele lutou contra o terrorismo no Mali. Isso o levou a fazer algumas passagens neste primeiro país entre 2004 e 2005, depois em 2007, 2008 e 2010. Médio, e voz rouca, ele é apreciado por seus homens.

O Capitão Amadou Sanogo na televisão nacional do Mali (ORTM), na noite de 22 de março de 2012, durante o golpe. O jovem oficial, no entanto não tem nenhuma experiência com o poder.


Desconhecido no batalhão, a sua vida mudou no dia de 21 março de 2012.

"Na sequência de pedidos e demandas que não foram cumpridos, o encontro desses homens com o Ministro da Defesa (nota, o então general Sadjo Gassama) deu errado, e eles tomaram armas e munições para se defenderem. O diálogo não é mais possível, que era a voz de armas. Quando um membro deseja ser ouvido nas vozes de armas, ninguém pode imaginar o alcance. Eu disse, com alguns colegas, por que não aproveitar a situação e não deixar que esses homens ajam só, porque não é o bastante. Isto é o que nos levou a este golpe de Estado ".


A idéia de um golpe que nunca tinha passado pela minha cabeça e que a iniciativa foi tomada de acordo com ele, pelos sargentos e soldados ao seu redor. Como qualquer bom autocrata, ele argumenta que seria seu séquito que foram eleitos Presidente da Comissão Nacional para a Reestruturação e Restauração da Democracia e do Estado (CRNDRE), criado na noite de quarta-feira 21 a quinta-feira 22 a marcha para enfrentar "o déficit do Estado."

No processo, ele suspende instituições, constituição, fronteiras fechadas e estabelece um toque de recolher. Frente ao banco da comunidade internacional, a Comunidade Económica dos Francofonos e Africano do Estados Oeste (CEDEAO), o capitão Boina Verde não tem escolha senão negociar um plano de saída pela crise com a autoridade de sub-regional, após várias tentativas de mediação e do estabelecimento de um embargo. 06 de abril passado, ele concorda em assinar um acordo de devolver o poder às autoridades civis e recupera o status de um ex-chefe de Estado (que serão removidas algumas semanas mais tarde pela CEDEAO).


No entanto, tem a mão superior em assuntos atuais do país. Ele teria gostado de "tomar o seu termo de responsabilidades ao cargo por 40 dias impostos pela Constituição ao presidente interino (prorrogado por um ano a instituição sub-regional) e Paranoico, " convencido da existência de uma conspiração, em Kati a cidade é fechada com as suas certezas e ambição de salvador da nação.

"Eu posso ir onde eu quiser, quando eu quiser. Eu tenho uma forte escolta de soldados treinados que podem lidar com um ataque ou emboscada, mas ditames com sabedoria cautela. De acordo com as informações que temos, eu sou o alvo de adversários de mudança que eu represento. Como evitar dar-lhes a oportunidade de ter sucesso do golpe e mergulhar o país no caos."

Por Kaourou Magassa

fonte: SlateAfrique





Seleção cabo-verdiana recebida em festa após qualificação para CAN 2013.

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Praia, Cabo Verde (PANA) - A seleção de futebol de Cabo Verde foi acolhida em grande festa pela população da capital cabo-verdiana, Praia, à sua chegada esta segunda-feira de manhã ao Aeroporto Internacional Nelson Mandela após garantir pela primeira vez a sua qualificação para a fase final dum Campeonato Africano das Nações (CAN), constatou a PANA.

Apesar do atraso de algumas horas registado na chegada do voo da caravana, muita gente deslocou-se ao aeroporto para ovacionar e agradecer à equipa que conseguiu um feito inédito para o desporto cabo-verdiano ao qualificar-se para o CAN de 2013 na África do Sul não obstante a derrota no jogo da segunda mão das eliminatórias por 1-2 diante dos Camarões em Yaoundé.

Antes de se dirigir ao hotel onde esteve instalada antes de partir para o jogo decisivo nos Camarões, a caravana seguiu em cortejo automóvel pelos diversos bairros da cidade da Praia onde foi saudada entusiasticamente pelos populares que estavam praticamente a levantar da cama para iniciar mais um dia de trabalho.

A qualificação de Cabo Verde para a fase final do CAN 2013 começou a ser comemorada pela população do arquipélago logo que o árbitro da partida contra os Camarões, o egípcio Greisha Gihed, apitou o final do encontro que ditou o apuramento dos "Tubarões Azuis" graças à vitória por 2-0 no jogo da primeira mão das eliminatórias em setembro passado em Praia.

As ruas da cidade da Praia e de outros locais do arquipélago foram literalmente invadidas por pessoas ostentando bandeiras e cachecóis  com as cores de Cabo Verde para manifestarem a sua alegria pelo feito inédito alcançado pelos "Tubarões Azuis".

Dezenas de viaturas começaram a circular pelas ruas da capital, com as buzinas abertas numa autêntica explosão de alegria.

Tanto o presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, como o primeiro-ministro, José Maria Neves, exprimiram  a alegria e o grande orgulho dos cabo-verdianos face à qualificação inédita de Cabo Verde para o CAN de 2013.

"É uma satisfação enorme. Devemos ficar muito orgulhosos da seleção, de uma equipa que mostrou muita ambição e vontade de vencer. Se tivermos em conta as duas mãos, fomos muito superiores. Tivemos melhor fio de jogo e jogámos de forma inteligente", disse o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV).

O chefe de Estado cabo-verdiano felicitou ainda os jogadores, a equipa técnica e os dirigentes federativos por aquilo que ele considera como “um grande feito da seleção” e  “motivo de grande satisfação e orgulho para Cabo Verde”.

“Vamos saborear a qualificação e preparar o CAN com a maior dignidade", afirmou, por seu lado, o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, que se encontrava em visita à ilha de São Nicolau, e disse sentir-se o "homem mais feliz" de Cabo Verde.

"Estou extraordinariamente feliz. Estamos na moda e, se continuarmos juntos, podemos ir longe. Aproveito para mandar um grande abraço aos jogadores, treinador e dirigentes", sublinhou.

José Maria Neves recordou os recentes êxitos desportivos de Cabo Verde no basquetebol, modalidade em que o arquipélago está classificado para o próximo Afroobasket, a que se junta agora o futebol

"Ganhámos. Estamos no CAN 2013, na África do Sul, e agora vamos todos trabalhar arduamente para irmos o mais longe possível. O que interessa é que a bandeira de Cabo Verde estará hasteada na África do Sul", concluiu o primeiro-ministro.

fonte: PANA CS/TON 15 out 2012

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