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terça-feira, 28 de julho de 2015

"Ninguém deve ser presidente para a vida inteira", disse o Presidente Barack Obama aos africanos em Adis Abeba. O recado está dado e que os líderes africanos se envergonhem desta vez, porque o mundo está de olho neles. Mudar a Constituição para permanecer no cargo, jamais!

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Conheça a história desse homem simples que marca o seu tempo com muita influência na política do mundo e, que, de um jeito diferente está levando os americanos a olhar o mundo, com um olhar diferente. 

Quem diria que Cuba um dia se aproximaria dos E.U.A. e muito menos reabrir sua embaixada nesse país que o isolou por 50 anos? São novos tempos...e Obama está presente escrevendo sua história!

Conheça a história dele na íntegra se ainda não teve oportunidade de conhecer. Samuel


Barack Obama - uma vida americana

Vale a pena conferir!

Obama nos braços de sua mãe (AP Images)
O pequeno Barack com sua mãe, Ann Dunham, por volta de 1963
Obama nos braços de seu pai (AP Images)
Barack, com 10 anos, e seu pai queniano, Barack Obama Sr.
A biografia excepcional de Barack Obama e sua campanha vitoriosa à Presidência dos EUA iniciaram um novo capítulo na política americana.
O presidente Obama, o primeiro presidente afro-americano dos Estados Unidos, tem uma história de vida diferente de todos os outros líderes americanos até então. Filho de pai queniano e mãe branca da região central dos EUA, Obama ganhou proeminência nacional com um discurso bem-recebido na Convenção Nacional Democrata em 2004, o mesmo ano em que foi eleito para o Senado americano pelo Estado de Illinois. Depois disso, em apenas quatro anos alcançou o mesmo patamar de pesos pesados democratas para arrebatar a indicação de seu partido à Casa Branca e ganhar a eleição presidencial concorrendo contra o senador republicano John McCain.
Com jeito refinado de falar, domínio de uma retórica eloqüente e elevada, capacidade de inspirar o entusiasmo de jovens eleitores e o uso sofisticado da internet como ferramenta de campanha, Obama foi de fato um candidato do século 21. Em sua campanha, Obama enfatizou dois grandes temas: mudar o modo tradicional de Washington conduzir os negócios da nação e convocar os americanos de diferentes backgrounds ideológicos, sociais e raciais a se unir para o bem comum.
“Não há Estados Unidos de liberais nem Estados Unidos de conservadores — há os Estados Unidos da América”, disse Obama em seu discurso na Convenção Nacional Democrata de 2004. “Não há Estados Unidos de negros nem Estados Unidos de brancos, nem Estados Unidos de latinos, nem Estados Unidos de asiáticos; há os Estados Unidos da América. (…) Somos um único povo, todos nós prometendo lealdade à bandeira americana, todos nós defendendo os Estados Unidos da América.”
Os primeiros anos
Os pais de Obama eram de origens muito diversas. Sua mãe, Ann Dunham, nasceu e foi criada em uma pequena cidade do Kansas. Depois que sua família se mudou para o Havaí, ela conheceu Barack Obama Sr., bolsista queniano matriculado na Universidade do Havaí. Eles se casaram em 1959, e em 4 de agosto de 1961 Barack Obama Jr. nasceu em Honolulu. Dois anos depois, Obama pai deixou sua nova família, primeiro para fazer pós-graduação em Harvard e depois por um emprego como economista do governo de volta ao Quênia. O jovem Obama encontrou-se com seu pai novamente apenas uma vez, aos 10 anos.
Quando Obama tinha 6 anos, sua mãe se casou de novo, desta vez com um executivo indonésio do petróleo. A família mudou-se para a Indonésia, e durante quatro anos Obama freqüentou a escola na capital Jacarta. Ele acabou retornando ao Havaí, onde morou com seus avós maternos e cursou o ensino médio.
Em seu primeiro livro, A Origem dos Meus Sonhos (Dreams from My Father), Obama descreve esse período de sua vida como sendo mais turbulento do que o usual na vida dos adolescentes, pois ele se debatia para entender sua herança birracial em uma época em que isso ainda era relativamente pouco comum nos Estados Unidos. Ter raízes tanto na cultura negra quanto na cultura branca pode ter ajudado a dar a Obama a visão ampla que ele levou para a política anos depois, entendendo muitos pontos de vista.“Barack tem uma capacidade incrível de sintetizar realidades aparentemente contraditórias e as tornar coerentes”, disse sua colega da faculdade de Direito Cassandra Butts à redatora da revista New Yorker Larissa MacFarquhar. “Isso é resultado de ser criado por uma família branca e depois sair para o mundo e ser visto como negro.”
Obama deixou o Havaí para cursar o Occidental College em Los Angeles por dois anos. Mais tarde mudou-se para a cidade de Nova York e obteve o bacharelado em Humanidades pela Universidade de Colúmbia em 1983. Em discurso proferido em 2008, Obama descreveu seu pensamento à época: “… quando me formei na faculdade, estava tomado por uma idéia maluca — iria trabalhar com as comunidades de base para conseguir mudar as coisas.”
Convocado para o Serviço Público
Em busca de sua identidade e de rumo na vida, Obama em seguida deixou seu trabalho como redator de finanças em uma consultoria internacional em Nova York e mudou-se para Chicago em 1985. Lá, trabalhou como organizador comunitário para uma coalizão de igrejas locais no lado sul da cidade, área afro-americana pobre e duramente afetada pela transição de centro de manufatura para economia de serviços.
“Foi nesses bairros que recebi a melhor educação que já tive e aprendi o verdadeiro significado de minha fé cristã”, contou Obama anos depois no discurso em que anunciou sua candidatura presidencial.
Obama teve alguns sucessos tangíveis em seu trabalho, dando aos moradores do lado sul voz em questões como redesenvolvimento econômico, capacitação profissional e esforços de limpeza ambiental. No entanto, considerava que sua função principal era a de organizador comunitário, de um catalisador que mobiliza cidadãos comuns em um esforço a partir das bases para forjar estratégias locais com vistas à autonomia política e econômica.
Depois de três anos desse trabalho, Obama concluiu que, para conseguir melhorias reais nessas comunidades tão carentes, era necessário o envolvimento em esferas mais altas, no âmbito jurídico e político. Assim, ele cursou a Escola de Direito de Harvard, onde se destacou ao ser eleito o primeiro presidente negro da prestigiada publicação Harvard Law Review e ao formar-se em Direito magna cum laude, em 1991.
Com essas credenciais, “Obama conseguiria fazer tudo o que quisesse”, observou David Axelrod, estrategista de sua campanha à Presidência. Obama retornou à sua cidade adotada de Chicago, onde exerceu a profissão na área de direitos civis e lecionou Direito Constitucional na Universidade de Chicago. Em 1992 casou-se com Michelle Robinson, também formada em Direito por Harvard, e trabalhou para o registro dos eleitores em Chicago com o intuito de ajudar candidatos democratas como Bill Clinton.
Cada vez mais compromissado com o serviço público, Obama decidiu concorrer pela primeira vez a um cargo eletivo em 1996, ganhando uma cadeira por Chicago no Senado estadual de Illinois. De muitas maneiras, a disputa foi um desdobramento lógico de seu trabalho anterior como organizador comunitário, e Obama levou muito daquela mesma perspectiva ampla — o político como facilitador de esforços de base voltados para o cidadão e construtor de amplas coalizões — para a sua visão de política.
“Qualquer afro-americano que apenas fale do racismo como uma barreira ao nosso sucesso está seriamente equivocado se também não combater de frente as forças econômicas maiores que criam insegurança econômica para todos os trabalhadores — brancos, latinos e asiáticos”, disse na época. Entre suas realizações na esfera legislativa nos oito anos que se seguiram no Senado estadual, estiveram a reforma do financiamento de campanhas, reduções fiscais para a classe trabalhadora pobre e melhorias no sistema de Justiça Criminal do Estado.
Palco nacional
Em 2000, Obama concorreu pela primeira vez ao Congresso dos EUA e não conseguiu vencer Bobby Rush, democrata que concorria à reeleição por Chicago para a Câmara dos Deputados. Desanimado pela derrota esmagadora para Rush nas primárias e buscando obter influência além do Legislativo estadual de Illinois, convenceu Michelle da idéia de concorrer ao Senado dos EUA em uma estratégia arriscada de “tudo ou nada” para fazer avançar sua carreira política.
Em 2004, a disputa pelo Senado em Illinois havia se transformado em um vale-tudo, quando no ano anterior o republicano Peter Fitzgerald, que ocupava a vaga, anunciou que não concorreria à reeleição. Sete democratas e oito republicanos participaram das primárias de seus respectivos partidos para obter a indicação ao Senado. Obama conseguiu a indicação democrata com facilidade, obtendo mais votos — 53% — do que a soma de seus seis adversários.
Com os republicanos então detendo uma leve maioria das 100 vagas do Senado (51 cadeiras), os democratas viram a disputa pelo Senado em Illinois como crucial para suas chances de retomar o Senado em novembro daquele ano (na verdade, só conseguiram obter o controle novamente em 2006). O desejo de dar impulso à campanha de Obama com uma atuação de destaque na convenção, suas conhecidas habilidades de oratória e a impressão altamente favorável causada no candidato à Presidência John Kerry selaram a decisão de escolher Obama como o principal orador da convenção.
O discurso de Obama, com sua linguagem requintada e refinada sobre a necessidade de transcender as divisões partidárias e seu chamado para uma “política de esperança” em vez de uma política de cinismo, fez mais do que animar os participantes da convenção: catapultou Obama na mídia nacional como uma estrela em ascensão do Partido Democrata. Ele seguiu em frente e ganhou com folga a disputa pelo Senado naquele outono, obtendo vitória esmagadora com 70% do voto popular. Embora a desordem quase total entre os republicanos em Illinois naquele ano tenha sem dúvida contribuído para essa grande diferença, a vitória de Obama foi impressionante, pois ele ganhou em 93 dos 102 condados do estado e atraiu eleitores brancos em uma margem superior a dois para um.
A reputação de Obama como um novo tipo de político, alguém capaz de superar divisões raciais tradicionais, não parou de crescer. Em um perfil dele para a revista New Yorker, o escritor William Finnegan, comentando seu talento para “sutilmente usar a mesma linguagem de seu interlocutor”, disse que ele “fala a gama completa de vernáculos americanos”. Obama deu sua própria explicação de porque consegue se conectar com os eleitores brancos.
“Conheço essas pessoas”, disse. “São meus avós. (…) Seus modos, suas sensibilidades, seu sentido de certo e errado — tudo isso é totalmente familiar para mim.”
No Senado, Obama acumulou um histórico de votação afinada com a ala liberal do Partido Democrata. A crítica à guerra do Iraque tem sido uma de suas marcas registradas, remontando a um discurso de 2002, mesmo antes de a guerra começar, quando ele advertia que qualquer ação militar seria baseada “não em princípios, mas em política”. Ele também trabalhou para fortalecer padrões éticos no Congresso, melhorar o atendimento para veteranos do serviço militar e aumentar o uso de combustíveis renováveis.
Candidato a presidente
A longa campanha democrata das eleições primárias de 2008, com eleições ou caucuses (prévias) em todos os 50 Estados, foi histórica por diversas razões. Afro-americanos e mulheres já haviam concorrido à Presidência anteriormente, mas desta vez os dois principais candidatos eram uma mulher e um afro-americano. Quando Barack Obama e sete outros candidatos à indicação presidencial democrata começaram a se organizar em 2007, as pesquisas de opinião geralmente o colocavam em segundo lugar, atrás da suposta favorita senadora por Nova York Hillary Clinton. Obama, no entanto, foi extremamente bem-sucedido na primeira fase da disputa ao envolver um grupo entusiasmado de simpatizantes, em especial entre os jovens, criando uma organização de campanha com base nacional e arrecadação de fundos pela internet.
Com Hillary Clinton desfrutando de maior popularidade, uma máquina de campanha mais azeitada e apoio estadual de líderes democratas, a equipe de Obama concebeu uma estratégia inovadora para anular essas vantagens: concentrar-se em Estados com prévias em vez de primárias para a escolha dos delegados e em Estados menores que tradicionalmente votam nos republicanos na eleição geral. Essa abordagem capitalizou o sistema de representação proporcional do Partido Democrata — que atribui os delegados das convenções de cada estado proporcionalmente à participação de voto de cada candidato — em oposição ao sistema dos republicanos que atribui a maioria ou todos os delegados da convenção ao vencedor em cada Estado.
A estratégia deu certo nas primeiras prévias nacionais, realizadas em Iowa em 3 de janeiro de 2008, quando Obama faturou uma vitória indigesta para Hillary Clinton. A vitória de Iowa mudou as regras do jogo, como opinou o Washington Post: “Derrotar Hillary Clinton… alterou o curso da disputa ao estabelecer Obama como seu principal rival — o único candidato com mensagem, estofo organizacional e recursos financeiros para desafiar sua situação de favorita.”
Deu certo mais uma vez na “Superterça” — eleições realizadas simultaneamente em 22 estados em 5 de fevereiro —, quando Obama travou uma briga de foice com Hillary e conquistou os Estados rurais do Oeste e do Sul. E deu certo novamente quando Obama seguiu em frente e ganhou dez disputas consecutivas em fevereiro, solidificando a liderança em delegados que Hillary nunca mais conseguiria alcançar.
Uma Presidência de Obama
Barack Obama está entre os presidentes mais jovens dos EUA. Nascido no fim da geração baby boom de 1946-1964, ele também é o primeiro presidente que se tornou adulto na década de 1980, o que por si só pode indicar mudança. A atmosfera na qual ele cresceu foi significativamente diferente dos tumultuados anos 1960 que moldaram a perspectiva da geração dos primeiros anos do baby boom. Como disse certa vez Obama sobre as eleições presidenciais de 2000 e 2004, disputadas por candidatos de um grupo muito anterior àquela geração pós-guerra: “Algumas vezes me senti como se estivesse assistindo ao psicodrama da geração baby boom — um conto enraizado em velhos ressentimentos e enredos de vingança nascidos em alguns campi universitários há muito tempo — encenado no palco nacional.”
Larissa MacFarquhar, da New Yorker, tem uma teoria sobre o notável apelo de Obama em linhas políticas tradicionais. “O histórico de votação de Obama é um dos mais liberais no Senado”, observou, “mas ele sempre atraiu os republicanos, talvez porque fale sobre metas liberais com uma linguagem conservadora”.
“Na sua visão de história, no seu respeito pela tradição, em seu ceticismo de que o mundo possa ser mudado de qualquer modo, mas muito, muito lentamente”, ela escreveu, “Obama é profundamente conservador”.
O presidente Obama abriu novos caminhos na política americana. Sua candidatura surgiu precisamente no momento em que muitos americanos acreditavam que o país precisava de uma transformação fundamental em seu rumo. A colunista política do Washington Post E.J. Dionne talvez tenha resumido de modo perfeito a causalidade entre a candidatura de Obama e o zeitgeist (espírito da época) americano quando escreveu:
Mudança, e não experiência, foi a ordem do dia.Ímpeto, e não o domínio dos detalhes, foi a virtude mais valorizada na oratória da campanha. Uma quebra clara com o passado, e não meramente um retorno a melhores dias, foi a promessa mais valorizada.
 #usembassy.gov


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