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sexta-feira, 18 de maio de 2018

GUINÉ-BISSAU: «OPINIÃO» "PUBIS KA BURRO" - LESMES MUTNA FREIRE MONTEIRO.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


“Entre a falta de vontade da mudança e ausência de projetos para mudança.” 

Há muito que se tem falado da obsessão deste povo em votar no PAIGC. Não faltam vozes que reclamam a reforma no partido de Cabral e outras, com mais ousadia, a gritarem pela extinção deste partido, que para muitas é o mal de todos os males da Guiné-Bissau. Se é certo que o PAIGC, sob liderança do gênio Amílcar, conseguiu brilho internacional com a libertação de dois países separados geograficamente pelo oceano, numa luta heroica contra o imperialismo português (Programa menor), não é menos verdade que as lideranças pós anos 80, dentro do PAIGC, afundaram por completo o sonho da construção da "Suíça de Africa", o " Programa Maior". 

Foram anos da incompetência, da maldade, da promoção de mediocridade, da banalização do Estado, da corrupção, de assassinatos...que transformou esta pátria, erguida com suor e sangue, num cancro para a Africa e para o mundo, figurando o país na lista do mais pobre do mundo e na cauda da lista dos IDH. 

Estes factos eram suficientes para o povo nunca mais votar neste partido? Sim. Os motivos são mais que suficientes. 

Mas por que é que o povo ainda vota no PAIGC? Custa dizer, mas é POR FALTA DE UMA ALTERNATIVA MELHOR QUE O PAIGC. “O povo acaba sempre por votar no PAIGC como mal que se conhece, pois os políticos guineenses são tão iguais, mas tão iguais que é sempre mais seguro eleger o de costume como mal menor.” 

Depois da guerra de 07 de junho, o povo votou massivamente numa alternativa. O povo sancionou o PAIGC nas urnas, dando o poder a outro partido. Era um período de muita esperança na mudança. Mas "a montanha pariu um rato". Em vez de alternativa transformou-se no purgatório abismal para a vida do homem guineense. Este partido fez exatamente o que o PAIGC fazia e/ou até pior. 

Houve corrupção, nepotismo, clientelismo, tentativa da institucionalização do tribalismo, balantização das forças armadas, assassinatos, ano escolar nulo (alunos passa, pursoris ntchumba), serpentes a engolirem dinheiro, promoção de incompetência, 11 meses sem salário para os funcionários públicos... foi um rio de trevas que culminou com um golpe de Estado. 

Depois disso...este povo ficou refém dos dois partidos "grandes". Numa lógica de corrida aos recursos financeiros, que piorou com a entrada dos comerciantes/empresários na corrida pelo poder. 

Por um lado, o PAIGC que tem contado com a vontade popular e por outro o PRS que tem contado com um poder real, um poder " militar", pois o PAIGC deixou escapar este poder depois da guerra de 07 de junho. 

Feito isso perguntemos: 

É o povo que não quer mudar ou inexiste alternativas positivas para que a mudança ocorra? 

Acredito que a conjuntura tem mudado pela positiva. E essa mudança está empurrando as pessoas, as lideranças e os partidos para uma mudança da forma de estar e fazer. 

Seria ingénuo não reconhecer recentes reformas no PAIGC provocada pela mudança na liderança, sobretudo da competência do seu líder atual, contudo não é de ignorar futuras roturas internas. Do mesmo modo uma certa mudança no PRS com entrada de jovens capazes e com sede de oportunidade para a mudança, só que a sua liderança (Presidente) está longe do desejável quando se fala da competência e visão estratégica. 

Há ventos da mudança fora destes dois eixos? Sim. 

Com entrada em cena do Nuno Nabiam, que até aqui tem merecido minha admiração, com o surgimento de novos projetos e novos políticos (Nancy Schwarz, Fernando Casimiro "Didinho", Umaru Djau, Paulo Gomes...), pessoas com reconhecidas competências, poderá ocorrer uma revolução política no país para breve. 

Haverá com certeza uma elevação no nível de debate político, que até aqui tem sido paupérrimo e voltado para discussões de pessoas e não de ideias/projetos. A par disso convém realçar também um crescente brotar da revolução cívica lucida, provocada pelos movimentos cívicos e concomitantemente uma mudança na comunicação social sobretudo na forma de fazer Rádio e jornal no país. 

A verdade é que as próximas eleições prometem muita adrenalina e surpresas. 

Que o povo saia vitorioso. 

Por, Lesmes Mutna Freire Monteiro

Angola: Aprovada lei do Governo sobre repatriamento de capitais.

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Parlamento chumbou projeto de lei proposto pelo grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição angolana, para trazer para o país capitais existentes no exterior, mas aprovou proposta de iniciativa governamental.
fonte: DW África
Angola Luanda Nationalversammlung (Getty Images/AFP/A. Jocard)
O Projeto de Lei do Regime Extraordinário de Regulação Patrimonial (RERP), de iniciativa da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), obteve apenas 49 votos a favor, 135 contra do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido maioritário, e 17 abstenções da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral, do Partido de Renovação Social (PRS) e da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA).
A UNITA propunha a regularização de património não declarado, prevendo o pagamento de uma taxa de 45% ao Estado e a criação de um Fundo de Erradicação da Pobreza, para receber as receitas provenientes do RERP.
O projeto de lei previa ainda um "regime extraordinário de regularização cambial e tributária", que se aplicaria "a todos os elementos patrimoniais quer se encontrem ou não em território angolano", que consistem em direitos reais, barras de ouro e prata, minerais, metais e ligas metálicas, depósitos, certificados de depósitos, valores mobiliários e imobiliários.
"Valores monetários e outros instrumentos financeiros de origem lícita ou ilícita, não declarados ou declarados com omissão ou incorreção em relação a dados essenciais, remetidos ou mantidos dentro e no exterior, ou repatriados por residentes ou domiciliados no país", referia ainda a proposta.
Previa igualmente a criação de uma "contribuição especial para a regularização patrimonial", sob a forma de "prestação pecuniária compulsória", devida ao Estado, uma única vez, como receita extraordinária, "calculado com base na aplicação de uma taxa única de 45%, que incide sobre os elementos patrimoniais declarados".
Na sua declaração de voto, o vice-presidente do grupo parlamentar da UNITA, José Pedro Cachiungo, lembrou que este assunto surgiu na Assembleia Nacional, porque "alguns compatriotas assumiram como seu o dinheiro que é de todos e foram guardar este dinheiro no estrangeiro".
"A UNITA pretendia que esse dinheiro que é de todos voltasse para os bolsos de todos, se não fosse todo, pelo menos parte. Este não foi o entendimento maioritário da bancada do MPLA", lamentou José Pedro Cachiungo. Segundo o deputado, "o povo angolano foi roubado e os ladrões guardaram o dinheiro lá fora", recursos que se pretende que "volte para os bolsos do povo".
"UNITA queria beneficiar os gatunos"
Por sua vez, o líder da bancada parlamentar do MPLA, Salomão Xirimbimbi, considerou "uma falácia" os argumentos apresentados pela UNITA, sublinhando que um Estado de Direito é baseado em princípios, "que devem ser necessariamente respeitados", bem como na política.
"Nós votamos contra o diploma proposto pela UNITA porque consideramo-lo como um diploma bastante confuso, parte de pressupostos errados, tecnicamente errados, legalmente errados", disse Salomão Xirimbimbi.
"Pela urbanidade que nos caracteriza não quisemos na especialidade dizer isso aos nossos colegas da UNITA, mas obrigam-nos a dizer isso", continuou o deputado do partido maioritário.
Angola Luanda | Protest gegen Rückführung von Kapital
Repatriamento de capitais originou protestos em Luanda (14.04.2018)
De acordo com Salomão Xirimbimbi, a UNITA na "tentativa de agora justificarem o seu projeto dizem que queriam trazer o dinheiro roubado - que linguagem grosseira - quando não se respeita o princípio da presunção da inocência, quando o diploma do Governo exclui o dinheiro roubado - que em termos técnicos chama-se peculato - o diploma do Governo não defende o peculato e não permite que o infrator beneficie de parte desse dinheiro".
"A UNITA é que estava a querer beneficiar os gatunos. A UNITA parte do pressuposto de tributar uma alíquota de 45%, revelando que desconhecem em absoluto as leis que regem o nosso país. No quadro das leis do sistema tributário não há nenhuma lei que estabelece uma alíquota-tributária de 45%, a maior encontra-se em sede do código industrial, que são 30%", referiu.
Lei do MPLA
Lei de Repatriamento de Recursos Financeiros Domiciliados no Exterior do País foi aprovada com 133 votos a favor do MPLA, 65 contra da UNITA, CASA-CE e PRS e uma abstenção da FNLA.
O documento prevê que os detentores de recursos financeiros em bancos no exterior do país, que voluntariamente repatriarem os referidos recursos para o país, dentro do prazo de 180 dias a contar da data da entrada em vigor da desta lei, ficam isentos de penalização.
Os recursos financeiros são aplicados em programas de desenvolvimento económico e social direcionados pelo Estado, em condições a definir pelo titular do poder executivo.
A extinção de quaisquer obrigações ficais e cambiais exigíveis em relação àqueles recursos financeiros e a exclusão de toda e qualquer responsabilidade por eventuais infrações ficais, cambiais e criminais, desde que conexas com os referidos recursos, não se verifica sempre que os visados apresentarem declarações ou documentos falsos relativos à titularidade e à condição jurídica dos recursos financeiros declarados.

Moçambique: Acusações de irregularidades no recenseamento em Nampula.

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Há queixas sobre irregularidades no processo de recenseamento na cidade de Nampula, no norte de Moçambique. As autoridades garantem que não e afirmam que o processo correu bem.
fonte: DW África
Mosambik Einwohnermeldeamt in Nampula (DW/S. Lutxeque)
O recenseamento eleitoral para as eleições autárquicas de 10 de outubro em Moçambique encerrou nesta quinta-feira (17.05). Os últimos dados disponíveis apontam para um registo de 80% dos potenciais eleitores, anunciaram as autoridades. Segundo alguns observadores, as metas anteriormente estabelecidas não foram alcançadas devido a várias irregularidades denunciadas por eleitores e partidos da oposição. Em Nampula, eleitores denunciaram o registo de pessoas oriundas de outros distritos.
Elias Marcelo, cidadão residente no bairro de Mutauanha, na cidade de Nampula, contou à DW África que teve dificuldades em obter o cartão de eleitor num posto instalado no seu bairro: "Encontrei muita gente na fila e perguntei o que se passava. Disseram que estavam a ver só outras pessoas ‘"estranhas" a serem chamadas. Não sabemos de onde elas vieram. Recensearam-se e foram-se embora." Elias Marcelo diz que viu como um desses cidadãos recém-recenseados recebeu uma nota de 100 meticais (cerca de 1 euro e 20 cêntimos) de um recenseador. "Isso deixou-nos nervosos", disse.
Cidadãos fora do processo
Mosambik Wahl
Também na Zambézia houve acusações de irregularidades no recenseamento
Ussene Mualimo, outro cidadão que se dirigiu ao Posto de Recenseamento na Escola Primária de Mutauanha, mostrou-se agastado com o processo que na sua opinião excluiu muitos dos seus compatriotas do recenseamento. Até ao fecho desta reportagem, Mualimo ainda continuava na incerteza de adquirir o seu cartão. "Aqui há muita demora. Só atendem as pessoas amigas. Não pode ser assim, isto é para todos Moçambicanos, para podermos votar", disse este cidadão à DW.
As críticas não param. Desde o início do recenseamento eleitoral a 19 de março, os partidos da oposição, sobretudo o MDM, AMUSI, PAHUMO e a RENAMO, denunciaram várias irregularidades - entre as quais o registo de pessoas fora da autarquia de Nampula e de outros municípios - para, alegadamente, favorecer o partido no poder em Moçambique, a FRELIMO. A FRELIMO e os órgãos eleitorais desvalorizam essas alegações.
Críticas da sociedade civil
A província de Nampula tem sete municípios e propôs-se a registar um total de 1.206,596 eleitores. Juma Aiuba, porta-voz da Sala da Paz, uma plataforma de observadores eleitorais que envolve diferentes organizações da sociedade civil, políticos e religiosos, afirma que a meta não vai ser alcançada e responsabiliza os órgãos eleitorais: "Houve uma fraca campanha de sensibilização. Ela foi praticamente inexistente". O ativista afirma igualmente que houve uma "desproporcionalidade na distribuição de recursos para o recenseamento”.
O presidente da Comissão Provincial de Eleições de Nampula, Daniel Ramos, desconhece a existência de irregularidades, mas admite que houve morosidade no processo, embora considere o facto normal: "Em relação às cobranças nós investigámos e não conseguimos encontrar uma verdadeira informação, porque ninguém veio denunciar. Sobre pessoas que vêm de outros locais não me vou pronunciar, porque não vi ninguém", disse.
Autoridades satisfeitas
Daniel Ramos diz estar satisfeito com os resultados obtidos, embora não tenha sido possível recensear 100% dos potenciais eleitores.
O Centro de Integridade Pública (CIP), organização da sociedade civil moçambicana que acompanha os processos eleitorais no país, referiu em comunicado que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) "pode atingir 90% de potenciais eleitores recenseados, mas somente porque cortou as metas de total de eleitores a registar por três vezes". Recorde-se que a meta inicial, no arranque da operação de recenseamento, era de 8,5 milhões de eleitores, tendo depois baixado para 7,6 milhões.

BRASIL: Lula diz que não quer indulto, afirma Gleisi Hoffmann.

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Senadora visitou o ex-presidente em Curitiba nesta quinta-feira (17)

Lula diz que não quer indulto, afirma Gleisi Hoffmann

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso há mais de um mês na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), diz que não aceita receber um indulto. Foi o que afirmou a presidente do partido, a senadora Gleisi Hoffmann, na tarde desta quinta-feira (17). Ela visitou o petista ao lado do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Hoje ele me disse claramente: 'Tem que parar de falar em indulto para mim. Eu não aceito indulto. Eu sou inocente, quero provar minha inocência'", relatou.
A ideia de defender o indulto a Lula não é consensual no PT, conforme noticiou a Folha de S.Paulo. Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e Ciro Gomes, pré-candidato à Presidência pelo PDT, já se manifestaram dizendo que prometer o indulto seria "uma loucura".
Gleisi voltou a afirmar que Lula é o candidato do partido no primeiro turno e argumentou que o ex-presidente tem os direitos políticos preservados. No entendimento da senadora, a Lei da Ficha Limpa não impede que Lula concorra -ela fez referência a 145 prefeitos condenados que foram candidatos nas últimas eleições e ao artigo 26-C do texto.
O artigo citado determina: "O órgão colegiado do tribunal ao qual couber a apreciação do recurso (...) poderá, em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal".
A senadora também disse que, "se nada der certo", Lula "saberá encaminhar o processo com a direção do PT".
Fernando Haddad, tratado como o plano B da legenda, tem mantido conversas com outros partidos de esquerda. Nesta quinta, ele afirmou que o ex-presidente recomendou que o diálogo continue. "Lula é o primeiro a estabelecer o diálogo. É do interesse dele que os partidos progressistas, que se opõem ao governo Temer, mantenham o diálogo, independentemente de ter candidato próprio."
Questionada se Lula havia comentado sobre a foto do juiz Sergio Moro com o ex-prefeito João Doria (PSDB), Gleisi disse que não. "Não precisa nem de comentários, a foto é autoexplicativa. Já esteve com Aécio [Neves], [Michel] Temer, vive de convescotes com o pessoal do establishment."
Com informações da Folhapress.

ANGOLA: VERDADE NÃO PRESCREVE – DO KAUANGO A BICESSE.

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19 de Maio. Ao que parece, fazendo fé na verdade oficial do regime do MPLA, continua a ser crime (talvez contra a segurança do Estado) o facto de esse acordo do Alto Kauango ter sido mediado, em 1991, por um autóctone angolano, com cultura do Sul e que pensava, pensa e pensará sempre pela sua própria cabeça, William Tonet.

Não adianta o MPLA, o regime e outros sipaios que se julgam donos da verdade, “esquecerem” a verdade dos factos. Eles são exactamente isso, factos. E um deles, o de ter sido um angolano a mediar pela primeira vez o conflito entre angolanos, deveria ser motivo de regozijo e de reconhecimento interno e externo.
Se o nosso país fosse de facto, e não apenas no âmbito da dialéctica política, um Estado de Direito esse esforço seria enaltecido. Certamente que os angolanos esperariam isso de João Lourenço.
Só a mesquinhez de uns tantos, revitalizada por Higino Carneiro, pode levar a que se tente, sem sucesso – é certo, apagar esta verdade. Uma de muitas outras que, infelizmente, ainda se encontram enclausuradas por medo de represálias.
O facto de o cidadão, jornalista, William Tonet ser inimigo público do regime, mau grado a sua luta ter sido sempre em prol dos angolanos, de todos os angolanos, revela igualmente que na História que o regime quer que se escreva só têm lugar os que são livres para estarem de acordo com ele.
Um dos maiores mentores da mentira oficial é o General Higino Carneiro que, cobardemente, quer reescrever a História e esconder eventuais rabos-de-palha.
O General Higino Carneiro a despropósito concedeu, no dia 3 de Abril de 2015, uma entrevista à RNA onde mentiu, descaradamente, sobre a Mediação dos Acordos do Alto Kauango, mostrando também a sua veia racista e complexada.
Higino Carneiro mentiu e comprometeu-se, pois a ser verdade o que disse, então ele era e é um traidor e um dos generais das FAPLA pagos e infiltrado por Jonas Savimbi.
Higino Carneiro não conhecia, antes do dia 19 de Maio de 1991, o General Ben Ben ou, pelo menos, não tinha com ele nenhum contacto oficial.
Higino Carneiro mente quando diz ter pedido a William Tonet para redigir o comunicado final. Primeiro, Tonet não era seu empregado nem subordinado, logo actuou como mediador, por consenso das partes.
Higino Carneiro mentiu, pois ele não convidou os jornalistas. Estes estavam em Saurimo e seguiram depois no mesmo helicóptero, com autorização do então chefe do Estado Maior e do comandante da Frente, que era o general Sanjar, pois Higino Carneiro não foi responsável pela defesa daquelas posições.
Dúvidas? Que tal questionarem o General Mackenzi que era das comunicações da UNITA, que iniciou contacto directo com William Tonet, e o General Chilingutila, militares íntegros que certamente não fazem, como Higino Carneiro, da mentira uma forma de vida?
Higino Carneiro mente pois não diz por que razão só William Tonet e ele foram recebidos pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, depois de regressarem do Moxico. Dúvidas? Perguntem ao General José Maria.
A História escreve-se com a verdade que, mesmo quando bombardeada insistentemente pela mentira, acabará por se sobrepor a todo o género de maquinações e acções de propaganda. É, por isso, legítimo que se faça pedagogia e formação quando, por razões mesquinhas, alguns tentam apagar o que de bom alguns, muitos, angolanos fizerem pela sua, pela nossa, terra. E tentam apagar, revelando um manifesto complexo de inferioridade e um mal resolvido complexo rácico, por temerem que a verdade os mate. Esquecem-se que, mesmo recorrendo à história, a salvação só se consegue com respeito pela verdade.


Gostem ou não, os acordos do Alto Kauango foram a “mãe” dos acordos de Bicesse.
fonte: jornalf8.net

ANGOLA: LADRÃO ÉS TU. TU É QUE ÉS.

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A actual administração das Edições Novembro, Empresa Pública de comunicação social que é detentora do Jornal de Angola, dos Desportos, de Economia & Finanças, de Cultura, do Metropolitano de Luanda e do Planalto, diz que a Administração anterior, chefiada por José Ribeiro, era um bando de incompetentes (ladrões, em tradução linear).

José Ribeiro não perdeu tempo a responder, encarnando o papel de virgem ofendida, diz que é tudo mentira e que, afinal, a culpa do que se estoira no bordel é da equipa chefiada por Victor Silva. Certo, certo é que o dinheiro esbanjado sai do bolso dos angolanos.

O que dizem os actuais responsáveis

“As dívidas da Edições Novembro ultrapassam os Akz 10.000.000.000,00 (dez mil milhões de kwanzas), além de outros valores em dólares e euros, revela o balanço da empresa aos primeiros seis meses de gestão do novo Conselho de Administração.
De acordo com o documento, as dívidas aumentam todos os dias, “não por novos créditos ou serviços que a Administração esteja a contratar, mas pela descoberta de pagamentos eventualmente em falta”.
A dívida, afirma o relatório, resulta, essencialmente, “do incumprimento das obrigações fiscais para com o Estado, em sede de Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT), da Segurança Social (INSS) ou junto do Banco BCI, além de outros credores internos e externos”.
O documento destaca que a lista de despesas por pagar é de tal ordem, que a empresa ficou sem acesso aos serviços das principais unidades hospitalares da capital. Lê-se também que, atendendo à dívida de mais de mil e quinhentos milhões de kwanzas, o BCI cortou o crédito às Edições Novembro.
Por essa razão, deixou de ser possível à empresa “pagar os salários no próprio mês a que dizem respeito, porquanto era prática da anterior Administração endividar-se para cobrir os pagamentos”.
Por outro lado, do ponto de vista financeiro e contabilístico, a situação da empresa não podia ser pior, segundo o relatório: “Além de cofres vazios, a nova Administração confrontou-se com o facto, grave, de não encontrar qualquer relatório de actividade e do fecho de contas relativo ao ano de 2017- nem um único mês sequer -, apesar de constar nos arquivos a existência de um contrato de prestação de serviços para esse efeito, até Junho/Julho, com uma empresa externa!”.
A Edições Novembro é uma Empresa Pública de comunicação social, que tem por missão a produção de publicações periódicas de informação generalista e especializada, de âmbito nacional, regional e local.”

O que diz o anterior responsável

José Ribeiro: “A informação publicada hoje no “Jornal de Angola” sobre as contas das Edições Novembro, feita à boa maneira futebolística, sem qualquer rigor factual, visa atirar para a anterior gestão, dirigida por mim, as actuais dificuldades e desorientação que se notam na condução da empresa, tendo em vista a privatização e destruição deste serviço público de comunicação social.
A notícia não diz se as contas foram auditadas ou homologadas pelas entidades do Estado vocacionadas para o efeito. Se não foram, estamos perante contas avulsas e manipuladas, quando não a uma violação do estipulado na lei.
O relatório, segundo a notícia, remete para o Conselho de Administração que esteve em funções até Novembro de 2017 a responsabilidade de apresentar o relatório e contas referente a esse ano fiscal, algo absolutamente absurdo. Obviamente, caberia à actual equipa apresentar o Relatório e Contas referente ao exercício de 2017, ainda que não me tivesse importado em ajudar a fazer as contas, se para isso tivesse sido convocado. Desde que entreguei as pastas, nunca fui chamado para qualquer tipo de esclarecimento ou “contraditório” e os meus contactos foram desligados.
É falso que exista nos arquivos das Edições Novembro um contrato de prestação de serviço com uma empresa externa para o fecho de contas. Todos os contratos nesses moldes foram rescindidos pelo Conselho de Administração em 2016, no âmbito da racionalização dos custos de produção e redução das despesas, devido à crise de financiamento às empresas que o Estado angolano começou a sentir a partir de 2009.
É também falso que os cofres da empresa estivessem vazios. À data da passagem de pastas, em acto presidido pelo Ministro da Comunicação Social, em Novembro de 2017, o saldo da empresa era superior a 170 milhões de kwanzas e o total do activo corrente ascendia a cerca de 16 mil milhões de kwanzas. Mais de 2,4 mil milhões deste activo diziam respeito a créditos a receber dos clientes sobre publicidade e venda de jornais.
O valor do activo corrente das Edições Novembro, construído ao longo de 10 anos de muito trabalho e dedicação, é muito superior aos 10 mil milhões da propalada dívida da empresa, já muito cobardemente difundida nas redes sociais e hoje sorrateiramente estampada no jornal do grupo empresarial que ajudei a retirar do buraco em que se encontrava em 2007.
São estes os “cofres vazios” encontrados?
É preciso ainda lembrar que, depois do choque sofrido pela empresa, com a crise de financiamento do Estado e as pressões despesistas feitas por alguns dos actuais gestores, que se remetem agora ao silêncio, o Conselho de Administração dirigido por mim lançou em 2016 um plano estratégico de relançamento da empresa para o mandato até 2021. Esse plano estava, reconhecidamente, a dar resultados, mas cessou com a entrada em funções da actual equipa de gestores, que tem o dever de fazer melhor do que nós, e para a qual estou disponível, para ajudar naquilo que estiver dentro do meu saber e competências.”
fonte: jornalf8.net

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