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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Aristides Ocante da Silva, ministro da Defesa da Guiné-Bissau, fala à Rádio ONU, em Nova Iorque.

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SINAIS DE TEMPOS BONS PARA OS GUINEENSES!

Entrevista: Guiné-Bissau e os desafios de estabilização.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Inovação Tecnológica - Vídeos do Jornal Globo News.

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Feira no Rio mostra as novidades da ciência, tecnologia e inovação.

 

Encontro fraternal de Fidel e Chávez.

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Na manhã da terça-feira, 28 de junho, teve lugar um encontro fraternal entre o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, e o presidente venezuelano, Hugo Rafael Chávez Frías, no qual rememoraram passagens de ocasiões anteriores nas quais conversaram. No ameno intercâmbio marcaram presença alguns familiares de Chávez. 
Escassos, como os montes, são os homens que sabem olhar deles, e sentem com entranhas de nação, ou de humanidade.

 Fotos: Estudios Revolución.





Fonte: Jornal Granma

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mandado contra Kadhafi agrada à oposição.

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O mandado de captura de Muammar Kadhafi emitido pelo Tribunal Penal Internacional foi saudado pelos opositores ao regime do coronel. Nas ruas de Misrata os rebeldes festejaram a decisão.
O tribunal de Haia emitiu esta segunda-feira mandados de captura para o ditador, para o filho Saif al-Islam e para o chefe dos serviços secretos Abdullah al-Sanussi, por crimes contra a humanidade. Os procuradores do TPI querem julgar os três homens pelo alegado envolvimento na morte de civis que se revoltaram contra o regime em Fevereiro.
O responsável máximo do Conselho Nacional de Transição, Mustafa Abdel Jalil, considera que a decisão tomada pelo TPI torna inútil qualquer tipo de iniciativa que vise proteger Muammar Kadhafi.

fonte: euronews

África do Sul, Nigéria lista de maiores investidores.

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Investidores internacionais escolhem a África do Sul, Nigéria e Quênia como os melhores países do continente Africano para o investimento em 2011. Uma pesquisa realizada pela África do Painel de Negócios entre os 800 profissionais envolvidos com a África mostra que esses três países foram afectados como favoritos do continente quando se trata de investimento internacional.
MTN negócios Photo_itnewsafrica
Gana, Angola, Tanzânia, Ruanda, Botswana, Uganda e Moçambique são os finalistas a completar o top de 10 países para o investimento de 53 economias no continente Africano.

Praticamente todas as economias Africanas mostram ser promissoras ano-a-ano de crescimento. Isto está atraindo a atenção da comunidade de investidores internacionais que cada vez mais vê a África como "a última fronteira" para oportunidades de crescimento atractivas. Pesquisa e os resultado de numerosas pesquisas entre a comunidade de investidores internacionais indicam consistentemente que os investidores esperam para mais da metade das dez economias um rápido crescimento no mundo em 2011 para ser Africano.

O Índice de Confiança  do Business da África  é publicado mês a mês como índice de confiança empresarial desde janeiro de 2011. Os resultados do índice para a África com base em pesquisas de 800 profissionais de negócios de mais de 30 países do continente mostram consistentemente o crescimento. Cálculos são baseados na metodologia do índice de compra de gestores usado globalmente. O resultado do índice de confiança empresarial para o continente Africano é consistente com a confiança da comunidade de investidores internacionais. A produção do índice de confiança empresarial de maio é de 53,8 e não-produção para 57,1 no mesmo mês. Qualquer número acima de 50 indica crescimento.

Não é coincidência que os países top-10 selecionados pela comunidade de investidores internacionais em 2011 são todos sub-saariana. Norte da África sofreu um revés na confiança dos investidores devido à agitação política que começou no início do ano.

Outro resultado interessante que diz respeito às economias mais atraente para se investir em Africa é o fato de que eles estão entre os maiores do continente e - com exceção do Ruanda - não-francófonos.

Os países top-10 Africano selecionados pela comunidade de investidores internacionais em 2011 por ordem de preferência:

1. África do Sul
2. Nigéria
3. Quênia
4. Gana
5. Angola
6. Tanzânia
7. Ruanda
8. Botswana
9. Uganda
10. Moçambique

Lourens van Niekerk, gerente sênior da Standard Bank, da África do Sul: "Angola continua a crescer a sua economia a uma velocidade enorme e com a valorização do preço do petróleo é obrigado a continuar. A clara falta de determinados produtos e serviços está crescendo em lugar de diminuir e torna Angola no mercado uma fronteira de primeira ordem. Você também deve prestar atenção a evolução de bolsa de valores, construção, setor verde e serviços profissionais. Na medida em que a África do Sul está preocupado de que necessita para a sua estratégia o ferro depois de entrar para os países BRIC existentes, mas sua inclusão certamente irá resultar em aumento do comércio. Usando África do Sul como um trampolim para o resto da África é uma opção atraente para investidores e espero ver as iniciativas do governo para incentivar este. Estabilidade econômica e política de Gana persiste como a produção de petróleo em operação comercial que vem pela primeira vez. Comércio com seus vizinhos gigantes Nigéria é fundamental e Accra é um centro comercial atraente para realizar negócios a partir da África Ocidental. "

Ogo Ibok, CEO da Skill Enhancement Centre (SENSE), Nigéria: "A Nigéria tem uma população enorme com um enorme potencial de crescimento, apesar dos desafios de infra-estrutura, as oportunidades para os investidores não pode ser superestimada. Gana é um mercado emergente, com um governo estável. O país está atraindo muita atenção e com as atividades petrolíferas recentes existem grandes oportunidades para os investidores. Ruanda é hoje uma das grandes histórias de sucesso da África e está crescendo aos trancos e barrancos. O governo mostrou que é sério e determinado a reconstruir sua economia após os trágicos acontecimentos que ocorreram no passado. Quem não quer ser associado com o sucesso? "

Nicholas Sowden, Gerente de Desenvolvimento de Negócios em ToughStuff, Quênia: "A economia queniana está a crescer a uma taxa de chamas e tem feito isso nos últimos três anos. Esperamos que isso continue no próximo ano. Nairobi como o hub regional para a África Oriental está se tornando mais importante com a integração da Comunidade da África Oriental. Por esta razão, dezenas de empresas estão movendo seus quartéis-generais regionais e continentais para Nairobi apoiado pela facilidade de viagens e um estilo de vida agradável. Isto significa que as indústrias, como construção civil, imobiliário e serviços para empresas estão em constante crescimento e continuará a fazê-lo. Além disso, no Quênia está se aproveitando de probabilidade do sul do Sudão de aderir à Comunidade do Leste Africano através da criação de um porto em Lamu. Este vai impulsionar ainda mais a importância regional do Quênia ao longo das décadas seguintes. Quem estiver interessado em móveis e tecnologia TIC serão atraídos para o Quênia. Seus líderes quando se trata de desenvolvedores de software, as faculdades de ciência da computação, incubadoras como i-Hub e outros. Finalmente, o sucesso fenomenal da Mpesa móveis do sistema de pagamentos vai atrair outros que estão interessados ​​nas oportunidades oferecidas por um país onde a maioria das pessoas agora usam seus celulares para transações monetárias. Em termos de empreendedorismo, Nairobi é e continuará a ser um dos melhores ambientes para a inovação na África. De três grandes escolas estão saindo engenheiros qualificados, cientistas da computação e estudantes de negócios. Estes formandos estão recebendo trabalhos em empresas de sucesso e aprendem rapidamente. Pela primeira vez estamos vendo uma recompensa de talentosos jovens profissionais na África assumir riscos, iniciando seus próprios negócios ou voltar para casa a partir do estrangeiro para fazer negócios. "
 
Fonte: Comunidades Business África 

Generais preparam manifestação.

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Notícias - Angola24horas
faa 958740Um grupo de oficiais generais e superiores das Forças Armadas Angolanas (FAA) na reserva pretende manifestar-se diante das instalações do Ministério da Defesa Nacional, nos próximos dias, em protesto contra o desprezo a que estão submetidos.
A manifestação será pacífica e estarão desarmados para evitar quaisquer actos que os venham a comprometer diante dos princípios jurídicos-militares, mas, bater-se-ão contra a tentativa de detenção de membros do grupo. “A Polícia Nacional tem a mania de impedir eventos do género com prisão arbitrária, não vamos admitir esse tipo de brincadeira porque lutámos para a defesa e integridade do Estado, por isso exigimos respeito”, advertiu o grupo.
A equipa de militares na reserva está consciente do perigo a encontrar aquando da manifestação, ainda assim prefere enfrentar porque “Mais vale a pena morrer com dignidade do que acobardado como um cão rafeiro com a cauda entre as pernas. Seremos maltratados e muitos neste dia vão desaparecer para sempre”
Dentre as várias motivações para a realização de tal acto, consta o funcionamento da Caixa Social das Forças Armadas Angolanas que é acusada de pagar tardiamente o salário dos generais e oficias superiores das FAA.
Também reclamam os retroactivos e o reajustamento dos salários de 2008 que nunca foram processados. A Caixa Social das FAA sempre alegou falta de dinheiro para assim proceder. A resposta do respectivo órgão é tida enganosa, pois quando o Governo reajusta os salários é porque tem dinheiro suficiente afim de satisfazer todos.
Aos generais na reserva, também lhes foram retirados o dinheiro para o pagamento dos salários dos empregados domésticos e outras despesas, isto desde 2007. “Todo o funcionário da Caixa Social tem direito a cartão de abastecimento no Jumbo e Intermarket. A crise financeira mundial esteve longe de afectá-los. Este tipo de abuso tem de acabar o mais rápido possível, senão haverá problemas sérios no Pais.
Os respectivos militares de alto grau estão sem cabazes desde 2007, sob pretexto da famigerada crise financeira mundial. “Queremos de volta este direito porque cumprimos com a nossa honrosa tarefa de defender o País contra a invasão de forças destabilizadoras, inclusive toda a juventude passámo-la na mata, muitos chegaram a morrer”.
Jornal Folha8
 
 fonte: angola24horas

domingo, 26 de junho de 2011

Eleito para FAO, Graziano diz que erradicar fome é "razoável e alcançável".

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DA FRANCE PRESSE, EM ROMA
DE SÃO PAULO.
Brasileiro José Graziano da Silva, novo diretor-geral da ONU, discursa e diz que combater fome é "alcançável".
Após vencer a disputa pelo cargo de diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), o brasileiro José Graziano da Silva, 61, disse neste domingo que sua prioridade à frente do organismo -- que tem orçamento de US$ 1 bilhão-- será o combate à fome.

"Precisamos erradicar a fome e ajudar os países mais pobres", disse o professor e agronômo brasileiro em seu primeiro pronunciamento, perante representantes de 177 nações. "A partir de agora, deixo de ser o candidato dos brasileiros para ser o diretor-geral de todos os países".
"Estou convencido, com base em minha experiência no Brasil e em outros países, que erradicar a fome é uma meta razoável e alcançável", afirmou ainda Graziano, recebendo muitos aplausos.
"Com o passar dos anos aprendi que é preciso caminharmos juntos, obter o consenso, para conquistar os objetivos", acrescentou José Graziano depois de agradecer aos países latino-americanos, africanos, de língua portuguesa e, inclusive, aos países europeus e desenvolvidos.
"Foi um exercício democrático e soberano", disse.
De acordo com dados da ONU, o mundo tem cerca de 1 bilhão de pessoas famintas.
VITÓRIA
Por 92 votos contra 88, Graziano venceu o ex-ministro das Relações Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, nas eleições realizadas em Roma neste domingo. No primeiro turno, ele já havia superado Moratinos por 77 a 72 votos. 
Veja vídeo da eleição, de autoria da colaboradora Gina Marques:

Gaziano vai suceder o senegalês Jacques Diouf, diretor-geral da FAO desde 1994. É a primeira vez que um brasileiro ocupa o cargo.
Seu mandato vai de 1º de janeiro de 2012 a 31 de julho de 2015. Ele terá pela frente a dura tarefa de reformar um organismo internacional sob críticas pesadas --a instituição já foi acusada de ser vagarosa e desperdiçar dinheiro na execução de seus programas para combate a fome.
Drante sua permanência na FAO, conseguiu que os países da América Latina e Caribe fossem os primeiros em nível mundial a assumir o compromisso de erradicar a fome antes de 2025.
APOIO
Graziano agradeceu publicamente o apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A presidente Dilma divulgou nota neste domingo comemorando a vitória de Graziano.
"Sua reconhecida contribuição na formulação da bem-sucedida estratégia governamental de assegurar o direito dos povos à alimentação, aliada às sólidas credenciais acadêmicas e o profundo conhecimento da FAO, acumulado à frente do escritório regional da entidade em Santiago, conferem a José Graziano qualificações essenciais para o cargo que ocupará nos próximos quatro anos", afirma a nota da presidência divulgada na tarde deste domingo (26).
Na nota, a presidente afirma que a vitória do brasileiro reflete "o reconhecimento pela comunidade internacional das transformações socioeconômicas em curso em nosso País --que contribuem de forma decisiva para a democratização de oportunidades para milhões de brasileiras e brasileiros".
Graziano, que ocupa o cargo de diretor regional da FAO desde março de 2006, foi ministro da Segurança Alimentar e do Combate à Fome durante o governo Lula. Na pasta, o agrônomo e economista foi coordenador da elaboração do programa Fome Zero.
CRISE GLOBAL
Na apresentação de seu programa, Graziano admitiu que "houve um longo período de negligência com a agricultura, a pesca, as florestas e em desenvolvimento rural e segurança alimentar" no mundo.
"A recente crise econômica global e a crise de alimentos é um alerta para que acordemos. Lembra-nos que estamos interconectados, e isso é mais evidente na alimentação e na agricultura", disse na véspera ao apresentar seu programa.
Graziano é doutor em Economia pela Unicamp e foi professor titular de Economia Agrícola da mesma universidade. Cursou pós-graduação na Universidade da Califórnia e no Instituto de Estudos Latino-Americanos da University College de Londres.
No total seis candidatos participaram do primeiro turno, após o qual quatro desistiram: Franz Fischler (Áustria), Indroyono Soesilo (Indonésia), Mohammad Saeid Noori Naeini (Irã), Abdul Latif Rashid (Iraque).

Fonte: Folha São Paulo 

sábado, 25 de junho de 2011

Brasil e Espanha partem favoritos na eleição do novo diretor da FAO.

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RFI
O ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan (à esquerda) e o atual diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, durante a 37ª conferência da organização aberta hoje em Roma.
FAO/Giulio Napolitano.
Os seis candidatos a diretor-geral da agência da ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO) discursam neste sábado, em Roma, na 37ª conferência da organização. Eles apresentam seus programas às delegações presentes, antes da votação de domingo. O brasileiro José Graziano da Silva, ex-ministro do governo Lula, e o ex-chanceler espanhol Míguel Ángel Moratinos são favoritos à sucessão do senegalês Jacques Diouf.
A eleição ocorrerá neste domingo a partir das 10h30, 5h30 no horário de Brasília, com votação secreta dos 191 países membros da organização. O vencedor deve obter metade mais um dos votos e a posse está marcada para 1º de janeiro de 2012. O Brasil pode contar com o apoio de 40 países, entre eles todos da região América Latina e Caribe, à exceção do México, assim como dos países da comunidade de língua portuguesa.
Na abertura dos discursos, neste sábado, em Roma, o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan criticou a falta de cooperação internacional para resolver o problema da fome no mundo e acusou os países ricos de comprarem terras agrícolas nos países pobres, a fim de garantir a alimentação de suas populações, em detrimento das populações locais e da agricultura familiar. Prêmio Nobel da Paz em 2001, Annan preside atualmente a Aliança por uma Revolução Verde na África (Agra), entidade financiada por doações de fundações filantrópicas americanas e britânicas.
Obter a eleição de Graziano em uma das agências da ONU de forte projeção pode representar a primeira vitória diplomática do governo Dilma. Para isso, a presidente contou com o apoio de Lula, que faz campanha pela eleição de seu ex-ministro, reconhecido internacionalmente por sua experiência na área de segurança alimentar. Para reforçar o final da campanha eleitoral de Graziano, o governo brasileiro enviou três ministros à capital italiana, sede da FAO: o chanceler Antonio Patriota, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi.
Em entrevista à RFI, Rossi diz estar otimista com a eleição de Graziano. O ministo lembrou que de todos os postulantes ao cargo ele é o com maior experiência na área. "Graziano é o criador do Fome Zero, um dos programas de combate à fome mais bem-sucedidos no mundo", destacou o ministro.
Nos bastidores, diplomatas de vários países reconhecem que Graziano tem boas chances. Em primeiro lugar porque a FAO é tradicionalmente dirigida por um representante dos países em desenvolvimento. O senegalês Diouf ficou no cargo durante 17 anos. Em segundo lugar, a Europa já garantiu a eleição da francesa Christine Lagarde na direção do Fundo Monetário Internacional (FMI), o que coloca em desvantagem o candidato espanhol. Também concorrem ao cargo de diretor-geral da FAO, mas com menores chances de vencer a votação, o austríaco Franz Fischler, ex-comissário europeu para a Agricultura, o indonésio Indroyono Soesilo, o iraniano Saeid Noori Naeini e o iraquiano Abdul Latif Rashid.
O novo diretor-geral da FAO tem um desafio enorme pela frente. o mundo tem hoje 925 milhões de pessoas famintas. A cada seis segundos uma criança morre no planeta devido a problemas relacionados com a desnutrição. A volatilidade dos preços dos produtos agrícolas, provocada por um aumento da demanda mundial, uma queda na produção de alimentos e a especulação financeira em torno desses produtos, fazem muitos especialistas temerem novas crises alimentares e revoltas como as registradas em 2007 e 2008, nos países em desenvolvimento.
Os meios financeiros da FAO para combater a fome no mundo são irrisórios. Com um orçamento de 1 bilhão de dólares por biênio, proveniente de contribuições obrigatórias dos Estados membros e de doações, a agência da ONU conta com apenas 1 dólar por dia, por pessoa, para reduzir a fome.

Fonte: RFI

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Presidente senegalês cede à pressão popular mas não evita violência.

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Apesar de ter cedido à pressão popular, o presidente senegalês Abdoulaye Wade não conseguiu evitar a violência nas ruas de Dakar.

Na origem desta violência está um projeto de reforma do sistema eleitoral proposto pelo chefe de Estado que previa uma vitória na primeira volta das eleições presidenciais ao candidato que conseguisse 25% dos votos, em vez dos atuais 50%.

Enquanto polícia e manifestantes trocavam pedras contra balas de borracha na capital, na Assembleia Nacional Wade punha de parte a integralidade do projeto de reforma do sistema eleitoral, nomeadamente a disposição que previa a criação de um cargo de vice-presidente.

Para a oposição esta proposta tinha como destinatário o filho do chefe de Estado, que lidera atualmente um super-Ministério que gere um quarto do orçamento nacional.

Fonte: euronews

Kadhafi prepara-se para fugir da Líbia.

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Muammar Kadhafi prepara-se para abandonar a Líbia no prazo máximo de três semanas.
Pelo menos é o que garante o embaixador do país na ONU. Numa entrevista ao diário italiano, Corriere della Sera, Abdel Shalgam garante que o coronel está a recolher dinheiro para se pôr em fuga e que o objetivo é ficar longe do Tribunal Penal Internacional.
Em Trípoli, a televisão pública continua a divulgar imagens de, supostos, apoiantes do coronel e de, alegadas, vítimas dos bombardeamentos da NATO.
No terreno, os rebeldes pedem meios para derrotar as tropas fiéis ao regime.
Ao mesmo tempo, os países envolvidos na missão da Nato fazem contas aos custos. A Grã-Bretanha gastou até ao momento cerca de 130 milhões de euros, menos de metade do montante que segundo o ministro da Defesa britânico será preciso investir no futuro.

Fonte: euronews

A decepção - aprenda a encará-la para fortalecer a si próprio.

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Decepção: Como Lidar e Evitar

Por alguma razão...
Jamais deixamos de projetar uma coisa que ainda não aconteceu como, para nós, deve acontecer, assim acontece em relação às pessoas quando imaginamos como são e deveriam ser em relação ao nosso ponto-de-vista, então passa um tempo e acabamos percebendo que não é como idealizamos. Mesmo que você não seja uma pessoa idealizadora ou que fica imaginando como as coisas devam acontecer, há sempre momentos que torna-se difícil não projetar uma pessoa ou um momento.
 
Como encará-la?
Quando a decepção ocorre em relação a algum momento da sua vida, você pode aceitar, pois ninguém tem o controle absoluto do que pode surgir na vida de cada um, ou  remodelá-lo do jeito que projetou e imaginou. Mas quando acontece em relação às pessoas, aí  nos resta aceitar as características do sujeito ou, caso ela esteja errada, mostrar os erros e ajudá-la a corrigi-los e em último caso, afastá-las das nossas vidas por que assim será melhor para nós mesmos.
 
Por que aceitá-la?
"Você nunca se decepciona com o outro, o que acontece é que quando você se decepciona, o faz contigo mesmo, por não saber respeitar as possibilidades e limites da pessoa"- uma famosa frase dos orientais. Quando imaginamos algo em relação à ela e depois percebemos que não é como nós pensávamos, o mais certo a fazer é aceitar a decepção, pois é através da aceitação e do convívio com as decepções e defeitos é que virão as qualidades. É claro que em alguns casos aceitar não irá fazer bem para a sua vida, mas em outros casos irá proporcionar a capacidade de perceber até onde o outro pode chegar de acordo com as suas perspectivas observando e enxergando as qualidades do indivíduo. Jamais projete em alguém algo necessário para a sua felicidade e bem-estar, pois ficar esperando e transferindo a responsabilidade a outros jamais vai fazer com que façam da mesma maneira como imaginou. Resta apenas a ti mesmo a responsabilidade de se realizar e ser feliz, pois a partir do momento que passe a esperar do outro, na realidade estará transferindo uma tarefa sua e na qual o outro não tem como dar a você.
 
Aprendendo com ela...
Aproveite cada momento do jeito que acontecer mesmo quando não der para ter um determinado controle de vivê-lo como imaginou, pois ficar apenas comparando-os com a maneira como queria que fosse, irá sugar grande parte da sua vida sem realmente ter vivido bons momentos, porque ficou apenas vendo as decepções e as coisas ruins, ao invés de ver as coisas boas. Mesmo quando estamos em meio a uma grande decepção, há momentos bons na vida, cabe a cada pessoa enxergá-los, aproveitá-los e tirar proveito da experiência.
 
Lembrando sempre que nem tudo está perdido...
E não deixe de lembrar que cada um é cada um, ninguém tem que ser uma cópia dos seus pensamentos assim como imaginar cada detalhe de alguém. Há apenas algumas características  que se aproximam do que se espera, como por exemplo: A pessoa pode ser romântica, divertida, com um determinado gosto musical, preferir determinados tipos de passeios etc. Mas mesmo assim não será dessa forma todos os momentos da vida dela, pois existem dias típicos para cada pessoa e ver e prestigiar as demais qualidades é uma tarefa exclusivamente sua, enquanto poderia apenas ficar comparando com a forma como idealizou, não respeitando as possibilidades e limites de cada pessoa.

Fonte:  http://www.teoriasdoleaodamontanha.com.br/

Karzai congratula-se com a retirada das tropas estrangeiras.

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Washington confirma a retirada de 33 mil soldados norte-americanos do Afeganistão até ao final do Verão de 2012, uma decisão que muito ao presidente afegão, Hamiz Karzai.
Os enormes custos da guerra e o elevado número de baixas no terreno ajudam a justificar a decisão, tomada por Obama: “Estamos preparados para repatriar 10 mil soldados do Afeganistão até ao final do ano e vão voltar a casa um total dos 33 mil militares até ao próximo verão. Depois desta retirada as nossas tropas vão continuar a participar na manutenção da paz até que o comdano seja assumido pelas forças de segurança afegãs.”
Obama afimou que vão continuar atento à Alqaeda que continua perigosa. Os afegão deverão ser agora capazes de enfrentar o seu futuro.
O Coronel Mohamed Amin defende: “A comunidade internacional continuará a manter as suas responsabilidades face ao Afeganistão, as suas responsabilidades não acabaram porque a guerra continua. Pedimos à comunidade internacional que não nos esqueça, ainda não conseguimos caminhar sozinhos.”
As cerca de 100 mil tropas actualmente no terreno, aliadas aos investimentos feitos pelos EUA em duas guerras na última década, agita a questão das prioridades políticas do governo americano.
Obama tem em casa um défice orçamental e uma enorme dívida nacional a gerir.

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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Entrevista de Fernando Couto - O fim de um empério.

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Pegou no “momento da margem” entre o golpe de Estado e a independência para contar como morre um império [europeu] e surge uma nação [africana]. Fernando Couto não assume a carga de história, mas explica-nos por que é que só a Frelimo podia negociar a independência.
“Falar de acontecimentos recentes de Moçambique é extremamente temerário e arriscado, pois há sempre um tempo necessário para deixar sedimentar paixões, susceptibilidades e melindres, medos, entusiasmos, distorções, interferências indevidas, ou protagonismos excessivamente assumidos, que só o filtro do distanciamento temporal permite depurar”. Fernando Couto – filho – foi buscar a ideia de Rui Baltazar para o seu livro “Moçambique 1974: o fim do Império e nascimento da Nação”, que sai dia 23, com o selo da Ndjira.
Couto vê neste seu livro - que também se podia chamar de “os últimos anos de uma colónia” - o renascer de um país que pode, igualmente, servir para compreender a Beira de hoje. Mesmo negando que se trata de uma obra de história, ele apega-se em factos e deixa-se dominar pelo tempo. “Fui jornalista no período de transição”, defenderia-se Couto, se o perguntássemos, como quem nos lembra que “o jornalismo também é feito de factos”. Mas neste “Fim do Império” voltámos à história. Por mais que seja “história recente” e “com todos os riscos”, como sublinharia Rui Baltazar, estamos perante uma caminhada pela “história”.
Quando falamos do livro, esquecemos o seu lado empresarial e lembramo-nos que foi na Beira onde “o colono atacou o seu próprio exército antes do 25 de Abril”, mostrando que “o império já caminhava para o fim”. 
O que o levou a ir contra o “conselho” de Rui Baltazar em relação a escrever sobre acontecimentos recentes?
Eu não vou contra o princípio de  Rui Baltazar em não escrever histórias recentes, porque o que pretendo neste livro, mais do que fazer história, é dar um testemunho opinativo sobre uma realidade que teve bastante importância para a vida deste país. E mais, compreender como é que uma guerra que durou quase 10 anos, em cerca de seis, portanto em 90 dias, conseguiu chegar a um termo. Não me refiro apenas à conclusão dessa guerra, mas também às conclusões das bases para a independência de Moçambique. Foi algo muito inútil em relação aos outros países, em relação a realidades iguais. Este meu testemunho é baseado também no facto de nessa época eu ter sido acidentalmente jornalista. Caí de pára-quedas na redacção do jornal Notícias. Dessa forma participei nesses mesmos acontecimentos. Sou um relator desses acontecimentos, daí que o meu livro não seja de história nem de ficção, mas relato de uma experiência que foi vivida.
Fala de um período de transição entre o golpe de Estado de 25 de Abril até à proclamação da independência. Que país encontramos nesse período de margem?
O meu livro inicia com uma análise ligeira do que era a sociedade colonial baseada na situação da Beira. Foi na cidade da Beira que houve um contexto muito específico, chamado “especificidades beirenses”, que estavam e continuam a estar reunidas. Estas especificidades precipitaram uma série de acontecimentos que originaram o golpe do Estado em Portugal. Quando os colonos atacam o seu próprio exército, isto é sinal de que o fim está próximo, porque a razão da presença do exército colonial no país era a defesa dos próprios colonos. Portanto, isso é o anunciar de um fim. E depois, entre a transição do golpe que se vive no país, que foram três meses de pleno caos. Relato esse caos em termos de vivência. Não havia governo, vínhamos de um período em que tudo era proibido e tudo passou a ser permitido. Houve greves sobre greves, contestações sobre contestações, opiniões sobre opiniões... Esse período de caos termina quando se forma o governo de transição que leva à formação da República Popular de Moçambique no dia 25 de Junho de 1975.
Procura retratar a formação de uma sociedade pouco antes do golpe de estado em Portugal e a formação do governo de transição. Como podemos compreender as convulsões beirenses, partindo da formação da sua sociedade?
É muito difícil. Ela [a sociedade beirense] tinha e tem muitas especificidades. Primeiro, é preciso não esquecer o que é a cidade da Beira. Foi construída por cima de um pântano que nem sequer existia como um sítio em si. Foi conquistada da natureza e isso dá ao beirenses uma luta permanente contra alguma coisa, sobretudo contra este facto de a cidade estar construída num ambiente inóspito. É uma cidade de profundos contrastes, uma cidade que no tempo colonial era considerada a capital de racismo com ou sem razão. Foi na cidade da Beira onde houve confrontos entre etnias, que resultaram em mortos e feridos completamente desnecessários. Foi em 1972, que as etnias Sena e Ndau se juntaram e fizeram um massacre contra os cidadãos de origem chuabo. Foi o único sítio do país onde se verificou uma situação desta natureza. Foi na Beira onde houve sempre revoltas e confusões, até que acabou na confusão do início do golpe de estado português, e os militares português perceberam que não só estavam numa guerra perdida sem solução militar, como também perceberam que estavam numa guerra sem causa, porque a própria causa da guerra se rebelava contra eles próprios. Também procuro explicar um aspecto: como é que nesses três meses, de Maio até mais ou menos finais de Agosto de 1974, se abriu um espaço até aí muito  difícil na conjuntura internacional, sobretudo no momento em que se vivia a guerra fria. A política americana estava marcada pela demissão do seu presidente, [Richard] Nixon. Portanto, os americanos estavam ausentes da política internacional, porque tinham de enfrentar problemas domésticos. A sociedade sul-africana na altura do Apartheid, quem dominava era a linha dos que defendiam o não entendimento com os países africanos. A África do Sul não devia se entender com os países africanos, contra os falcões do regime Botha, Magnus Malan. Isto foi num curto espaço de tempo, porque se olharmos para o que vai acontecer meses depois na questão de Angola, o contexto estava completamente alterado. Os americanos já tinham uma política virada. Os falcões tomaram conta da África do Sul e invadiram Angola. O problema de Angola foi muito mais sério do que o de Moçambique, porque a conjuntura internacional ajudou, efectivamente, que essa conjugação de esforços fosse feita, quer da parte portuguesa quer da parte moçambicana, para que se chegasse a um entendimento rápido e se chegasse ao fim de processo que tinha outro desfecho, senão a independência.
Gostávamos que fizesse uma análise, ligando o passado ao presente. O movimento que se verificou na Beira colonial tem alguma relação com Beira de hoje, que se torna num dos maiores centros de ebulição política de Moçambique?
Acho que tem uma ligação intrínseca. E digo, não acho. Tem uma ligação. Portanto, não se pode dissociar o passado do presente. Há uma continuidade nesse sentido. E para se entender a cidade da Beira é preciso ter-se em conta essa mesma realidade e vicissitudes próprias. Não vamos estar a dizer que Beira é diferente de outras cidades, porque se conjugaram factores de diferenciação que a transformaram. Mas há uma cultura fortíssima. há na Beira uma presença fortíssima da igreja católica, uma permanente convulsão social.
Vai dando uma ideia de que se não fosse essa conjuntura internacional, Moçambique não teria sido independente no período em que foi. Pode se entender assim?
Pode se perceber que esta conjuntura se não tivesse se dado da forma como se deu, o processo pudesse talvez ser mais complicado como a questão angolana. Portanto, imaginemos que se daria uma invasão sul-africana ou rodesiana na altura de Iam Smith ao território moçambicano. As coisas tornar-se-iam mais complicadas e custosas como foi o processo angolano, que não só teve a invasão sul-africana. Seguiram-se depois as consequências que o povo angolano sofreu destas mesmas invasões, mortes, destruição, etc.
As pessoas hoje perguntam por que razão só se negociou com a Frelimo, será que não havia outras forças políticas? Bom, tento explicar do meu ponto de vista o que é que se passou para que essas negociações, com vista à independência, fossem com a Frelimo. Portanto, não se discutia a independência mas sim os mecanismos e os processos em si.
E por que é que não se envolveram outras forças políticas?
Basicamente, porque houve uma falta de compreensão dessas mesmas forças (...) digamos assim, e também, face ao tempo que foi tão curto. Em 90 dias, o mundo mudou em Moçambique.
Antes da Frelimo, a considerada terceira força já falava da independência. Jorge Jardim era também uma das vozes pró-independência. Falando de Jardim, podia também se falar exactamente de uma “independência nacional”? Quais eram os interesses dele e por que é que foi a Beira a adiantar nessa vontade?
Nunca se colocou a questão das chamadas terceiras forças, uma das vias de Jorge Jardim, Joana Simeão, como outra alternativa. De facto estavam centralizadas na Beira. Acho que foi a cidade do país, em termos de grandezas, em que a luta de libertação mais se aproximou e aí forçou a que o debate se fizesse com mais excesso. E essas mesmas forças viram-se perante uma situação em que ou davam passos para frente e conseguiam alcançar os seus objectivos ou estavam condenadas ao fracasso. O que aconteceu foi que o tempo correu com uma tal velocidade e a sua inserção não conseguiu passar a mensagem e os objectivos não conseguiram ser atingidos. A culpa principal foi da sua própria actuação nesse sentido. E é curioso notar que os próprios norte-americanos quando recompõem um pouco a sua política externa, dão instruções às suas embaixadas para que deixem todos os outros e passem só a falar com a Frente de Libertação de Moçambique. Percebeu-se que era a única saída para uma solução de independência e para uma estabilidade do país.
Para além da Beira, Zambézia surge em “Fim do Império” como um dos corredores da nossa história. Como é que podemos olhar para este espaço, onde o próprio governo colonial português tentou apostar?
A Zambézia tem condições muitos específicas. Podemos ver a questão dos prazos. É na Zambézia onde o sistema colonial penetrou com mais tempo e mais presença. Depois a Zambézia faz fronteira com Malawi e os malawianos sempre disseram que as fronteiras não foram escolhidas por eles, ficaram limitados no seu direito ao acesso ao mar. Os malawianos tiveram sempre a esperança e o seu sonho, no tempo de Kamuzu Banda, da reconstituição do chamado império Marávia, uma figura um pouco ficcional. O que digo em relação a Zambézia é que vários movimentos foram criados com o suporte do próprio Banda, para que considerassem uma independência da chamada Rombézia, que era apenas a parte do norte da Zambézia e o resto seria retalhado entre a Tanzania e Zâmbia, segundo a proposta de Banda. Portanto, teríamos Moçambique, não com o actual mapa, mas com um totalmente diferente. É evidente que essas questões são para registo histórico.
Nessa reconstrução que estamos a fazer parece-me que a história de Moçambique também é construída com base nos outros autores não nacionais. E como é que esses influenciaram aquilo que foi o percurso de Moçambique depois da independência?
Essa foi uma das razões que me levou a esta aventura de escrever um livro, com todas as minhas limitantes do tempo, na medida em que não sou escritor, sou empresário. O problema é que isto fica escrito para gerações vindouras. Então entendi que devia registar aquilo que foram as  minhas próprias experiências,  a minha própria leitura daquilo que foi esse mesmo processo em si, porque, de facto, estavam a escrever-se coisas que não iam de acordo com a realidade absoluta da história do país. E acho que tinha essa responsabilidade. recordo e interpreto as palavras do Dr. Baltazar de que não se deve escrever sobre este período histórico, passaram poucos anos. Não no sentido de não tomar posições ou conclusões apressadas sobre elas, mas que se deve sim registá-las, que se deve apresentá-las, mas que não sejam conclusões definitivas, porque essas são muito difíceis de fazê-las num curto espaço de tempo. Mas registá-las, isso para a memória, para a história, deve ser feito sob pena de se perder definitivamente. E acho que já se perderam, infelizmente, muitas informações devido à morte de várias grandes figuras que tinham memórias vivas deste país.
Como é que um empresário, apesar de ser de uma família de escritores (filho do poeta Fernando Couto e irmão de Mia Couto) entra numa aventura de escrever um livro? será por uma questão de memória ou de génese?
É uma questão de génese. Como eu bem disse, primeiro fui jornalista acidental, mas foi a profissão que eu exerci na vida que mais me deu adrenalina, sobretudo num jornal diário. Portanto, é uma questão de génese, é uma questão de gostar de livros, é uma questão de gostar de leitura e também de sair deste ambiente tão pesado que é o de negócios. Nós temos que ter outras actividades na vida, outros valores, sob pena de corrermos o risco de ficar reduzidos a “business man”. Eu quero ser cidadão de corpo inteiro.

Fonte: opais online

Entrevista de Severino Ngoenha: Governo deve rever mecanismo de distribuição da riqueza no país.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Severino Ngoenha, em grande entrevista na Stv.
Para Severino Ngoenha, depois da guerra civil, surgiu  no país uma elite económica que se confunde com a política. Diz também que o desafio do Governo está na distribuição da riqueza, para evitar conflitos.
E esta semana, apresentamos a reflexão do académico e filósofo Severino Ngoenha sobre a actual governação do país e o debate da revisão da constituição da República.
O senhor defendeu, há dias, ser urgente um novo contrato político e social no país. Quais as razões de fundo que o levam a propor isso?
Estou lisonjeado, porque não é fácil exibir-se durante 60 minutos como se tivesse muito a dizer. De qualquer forma, agradeço o convite. Há alguns anos atrás, o seminário da Matola organizou uma espécie de conferência ou congresso em filosofia subordinado ao tema “O papel da filosofia na construção da democracia”. Comigo, estavam presentes Lourenço do Rosário e o actual reitor do Instituto Superior de Relações Internacionais. Nós tentámos, cada um com o seu background cultural e teórico, trazer uma resposta a esta questão. Eu não consegui responder imediatamente a questão, levei quatro a cinco anos a respondê-la, e isso deu origem àquele livro “Os Tempos de Filosofia”. O título “tempos de filosofia” queria dizer que os tempos de filosofia são tempos particulares. Significa que enquanto o senhor que é jornalista tem de responder imediatamente às solicitações, tem que dar informações imediatamente para que as pessoas saibam o que acontece no país e no mundo; enquanto o economista tem o dever de responder imediatamente às conjunturas socioeconómicas nacionais e internacionais; ou o sociólogo interpreta os factos como se apresentam imediatamente; a filosofia precisa de mais tempo. Quer dizer que nós praticamos uma ciência que pelos seus métodos, pelas suas teorias, precisa de muito mais tempo, muito mais vagar para elaborar as suas colaborações, para se chegar, digamos assim, a posições que podem ser mais ou menos fundadas. E nesse livro que saiu quatro ou cinco anos mais tarde - “Os Tempos de Filosofia” - eu dizia, e aqui começo a responder à sua questão, que as sociedades nas quais vivemos, as sociedades ditas modernas, as sociedades do estado de direito, são sociedades contratuais. Significa o quê? Significa que nós somos sujeitos, digamos, sob ponto de vista teórico, que decidem viver juntos e que passam a ser responsáveis ou co-responsáveis uns dos outros. É essencialmente o que se tem chamado contrato de sociedade ou contrato social. Quando numa sociedade o contrato social vem a falhar, nós entramos num prisma de conflito e de violências que podem ser graves. O que significa um contrato social falhado? Nós, em qualquer sociedade, temos elites. podem ser elites políticas, económicas, intelectuais ou mesmo académicas, às quais eu também posso pertencer. Mas nós temos uma responsabilidade moral, quer dizer que o pouco ou o muito que o país tem, de certa maneira, tem que ser em benefício de maior número.
Quando propõe um novo contrato social neste país, quer dizer que o nosso contrato político-social actual está a falhar?
O contrato social tem que ser sistematicamente reabilitado, sistematicamente revisto. Em todos os países, as disparidades entre as classes sociais correm o risco de se acentuar, e quando a discrepância em termos de distribuição entre as classes sociais falha no seu contrato social, isso pode trazer violência.
E como é que caracteriza o nosso contrato político-social?
O nosso país, na chamada primeira república, que é o período que vai desde a independência até ao fim da chamada guerra civil, foi caracterizado por uma política que se queria essencialmente distributiva. Isso é, por um lado, motivado pela conjuntura internacional. recorde-se que Moçambique se torna independente em 1975, quando existiam dois blocos, e os que nos ajudaram na guerra da independência pertenciam ao bloco da esquerda. E nós, quer pela adesão de alguns à ideologia do bloco da esquerda, quer pela ajuda que tínhamos recebido de aqueles que aceitaram lutar connosco para a independência, acabámos entrando no bloco da esquerda. Recorde-se que os africanos, os países do sul, sempre quiseram entrar no não-alinhamento, não quiseram essencialmente entrar no bloco da esquerda. Mas de 1975 até ao fim da guerra, a esquerda foi essencial, porque defendeu princípios de unidade, trabalho e vigilância, o sentido de pertença, o orgulho de ser moçambicano. Naquela altura, aquilo foi, em minha opinião, estritamente necessário. Ora, com o fim da guerra fria, com a derrota da União Soviética e seus aliados, nós não tínhamos alternativa, além de passarmos para a direita, o que aconteceu, aliás, com quase metade dos países do mundo. Os que não passaram, tiveram situações complicadas, basta pensar na Cuba ou na Coreia do Norte. Ora, o que acontece é que o contrato social estabelecido na primeira república tinha que ser revisto, para que, na segunda república, o facto de alguns começarem a emergir como elites económicas não fosse em discrepância com o maior número. O que aconteceu é que tivemos uma aceleração de um pequeno grupo de pessoas que foram tendo meios exorbitantes, através da cooperação internacional, através de uma confusão que se criou entre o político e económico, mas o maior número de pessoas não viu benefício naquilo que foi o crescimento do pouco. Ora, o contrato social significa reabilitar sistematicamente aquilo que é a divisão de bens, de recursos, da riqueza, do crescimento económico, entre as duas classes sociais.
Como isso seria feito?
Isto tem que ser repensado sistematicamente. o que não pode acontecer é que haja pessoas com milhões de dólares nas contas privadas, casas, carros, com benefícios extraordinários, quando a maior parte das pessoas não tem esses benefícios. Não quer dizer que o rico não tenha que ser rico. Nós precisamos de ricos, de elite e de uma burguesa. mas esta tem que ter a consciência da responsabilidade que tem pelo contrato social que estabeleceu com a outra parte da sociedade. Por isso, deve rever sistematicamente o sistema de distribuição de riqueza, de modo a favorecer o maior número de pessoas possível.
Na governação de Chissano havia mais abertura para o diálogo
Criticando a falta de abertura política no país.
Severino Ngoenha recomenda um debate político mais amplo. Diz ainda que o espírito da actual revisão da lei-mãe deve ser a inclusão de vários círculos de opinião na procura de resolução de problemas do país.
Portanto, quer dizer que a actual burguesia, a elite, olha apenas para si e não para a maioria?
Penso que temos uma elite económica emergente que às vezes se confunde com uma elite política, ou, se quisermos, é da elite política que surgiu a económica. Mas, como digo, para que uma elite seja como tal, não basta que seja política, económica ou intelectual, é preciso que tenha uma dimensão moral. e é esta conotação de moralidade que a elite tem que ter para ter a responsabilidade em relação às restantes pessoas. E penso que não posso, honestamente, dizer que o conjunto das pessoas que constituem a elite, hoje, não tem o sentido de responsabilidade para com todos, mas aquilo que aparece aos olhos nus é uma discrepância maior entre as elites e as massas.
O país está hoje a debater a revisão da Constituição da República, o que, se calhar, é uma oportunidade para repensar este contrato social. Que alterações é preciso fazer para responder aos desafios que se impõem ao país com esta revisão constitucional?
Há duas coisas que gostaria de dizer a este propósito. A primeira vai ainda na direcção da pergunta que fez antes. Nós falámos de contrato social, mas eu introduzi um conceito a que chamei contrato político. O que chamo contrato político? Contrato político significa para mim reinventar os mecanismos de debate de ideias ao nível nacional. Durante a presidência de Chissano, nós víamos com frequência encontrarem-se, conversarem, e debaterem ideias, e tornou-se uma prática constante. Até se chamavam “meu irmão Chissano, meu irmão Dhlakama”. Não digo que isso não aconteça agora. temos as chamadas presidências abertas, mas não são um diálogo aberto entre as partes que constituem a elite política ou os fazedores da política nacional. O que chamo contrato político é essa capacidade de fazermos da palavra e do diálogo o mecanismo necessário para continuarmos numa esfera de pacificação contínua de que o país e o continente têm necessidade. Quando se faz uma revisão da constituição, deixemos todo o resto com juristas, aquilo que me parece a falhar é esse contrato político, quer dizer, os pareceres dos partidos políticos, da sociedade civil, para evitar ruptura do diálogo, para evitar conflitos, situações do Zimbabwe, Guiné-Bissau, Madagáscar, Somália. O nosso continente está repleto de conflitos e nós mesmos conhecemos o conflito, sabemos o que sofremos e  ainda estamos a sofrer.
Olhando para a forma como este diálogo está a acontecer, fala de um diálogo franco e aberto. Até hoje, passado ano e meio, ninguém conhece as premissas dessa revisão. Será que temos a abertura para esse diálogo?
Também não sei o que se pretende rever na constituição. Mas o que me parece importante é que devia ser uma prática - num país como o nosso, que sai de uma situação de grandes dificuldades e continua a viver situações difíceis - que introduzíssemos como prática um diálogo, uma espécie de debate aberto, como acontecia na primeira república; que houvesse teses como a Frelimo vai fazer para o seu congresso; que as teses fosse debatidas ao nível dos vários círculos de opinião. Que fosse um debate contraditório, entre os partidos e fora dos partidos. Quanto mais aberto e quanto mais contraditório for o debate, de uma forma dialética, pode encontrar-se as respostas para as questões com que estamos a ser confrontados. É a isto que chamo contrato político, e parece-me que a constituição deve ser o fundamento desse contrato político, mas também deve pousar sob um substrato filosófico, que faz dele um instrumento de diálogo suplementar, para melhorar as condições da viabilidade política em Moçambique.
Falou da necessidade de um diálogo sério e honesto. Acha que actualmente, em Moçambique, o diálogo não é assim?
Aquilo que me parece é fazer do diálogo - quase podia dizer antropologicamente - palavra. Palavra, no sentido daquilo que os antropólogos pensam que é próprio do continente africano, desde a discussão em baixo de uma árvore, como fazem nas nossas povoações, uma prática de auscultação do outro, para saber qual é a sua percepção de um determinado tipo de problema. Digo mais: há muitos actores políticos, sociais, que não fazem parte do parlamento, não fazem parte dos partidos políticos ou outro tipo de activismo. E essas pessoas não são dignas de ideias? Não são dignas de pensamentos? Ou de contribuições importantes? A minha ideia é que se nós fizermos do contrato político um substrato jurídico sobre o qual pousa a nossa constituição, vamos criar espaço, independentemente daquilo que é a configuração jurídica, para que a palavra, a discussão, o diálogo, a troca de opiniões, possa constituir substrato fundamental da governação de Moçambique, e isto, uma vez mais, vai impedir que certos conflitos surjam. Os conflitos não precisam de ser como do Zimbabwe, do Madagáscar (…). violência real ou simbólica existe na nossa sociedade quando há crianças que não têm o que comer, quando nós gastamos num restaurante três mil a quarto mil meticais e pagamos aos nossos empregados mil a mil e quinhentos meticais; isto são situações de violência. Temos que encontrar sistematicamente um mecanismo que nos permita, através da discussão, sair disto, de modo a encontrar uma plataforma para que todos os moçambicanos possam participar.
Olhando o que está a acontecer e do diálogo que devia haver, não está a ser amputada esta possibilidade, quando não se divulga o conteúdo da revisão da constituição da República?
Acho que devíamos saber, mais do que saber o que se quer fazer, o espírito do que se pretende fazer. Aquilo que os filósofos fazem, enfim, aquilo que é o meu trabalho, não é tanto olhar a forma bruta, como os juristas, os constitucionalistas fazem, é pensar naquilo que Montesquieu chamava espírito das leis. O que quero dizer é que o espírito sobre o qual a constituição deve ser revista deve ser de diálogo.
Desde 1990, Moçambique é um país que permite a pluralidade de ideias, através da liberdade de imprensa, de pensamento e de expressão. Olhando “terra a terra”, existe essa pluralidade?
A pluralidade de ideias, nós até podemos dizer que existe, porque se manifesta pela existência de partidos políticos diferentes, que teoricamente deviam ter filosofias políticas diferentes. Quer dizer, um partido político não devia ser simplesmente um aglomerado de amigos ou de pessoas que se decidem meter juntas e criar uma partido. Deviam ter um substrato de pensamento, defender alguns princípios de base.

Fonte: opais online

Guiné-Bissau em perigo de ser um "estado falhado".

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Cabo Verde é o melhor dos PALOPs.

O índice anual toma em conta questões como pressões demográficas, refugiados, conflictos entre grupos, desenvolvimento urbano, declínio económico, serviços públicos, direitos humanos e intervenção externa, entre outros.

A lista de estados falhados engloba cinco posições gerais nomeadamente aqueles em estado "crítico", em "perigo",  na "fronteira", "estáveis" e "mais estáveis".

A Guiné Bissau aparece em  18º lugar na lista de estados em perigo sendo o seu maior perigo as forças de segurança com 9,3 pontos de um maximo de 10.

Angola aparece também entre os países considerados em "perigo" na posição 52 sendo o aspecto mais perigoso o desenvolvimento desigual com uma pontuação de 8,8 em 10 pontos máximos possíveis.

Já Moçambique aparece também entre os estados em "perigo" abaixo de  Angola na posição 57. O índice considera o maior perigo para Moçambique as pressões demograficas e a falta de serviços públicos.

Cabo Verde é o melhor país lusófono.

A salientar que em relação ao ano passado a situação da Guiné Bissau e Angola deteriorou. A Guiné Bissau passou de 22º lugar para 18º. Angola caíu de de 59º para 52º.

A Somália comanda a lista de estados falhados há sete anos seguidos. Entre os 10 primeiros sete são países africanos. Os outros três são o Haiti (5º),Afeganistã (7º) e Iraque (9º)

Fonte: voanews

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ex-presidentes do Brasil e do Gana são distinguidos com prêmio norte-americano.

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Foto: ig.com.br
Ex-presidentes do Brasil e de Gana são premiados por esforços no combate à fome e à pobreza.

Washington – Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e John Agyekum Kufuor, de Gana, receberam terça-feira (21) o Prêmio Food World 2011, em cerimônia no Departamento de Estado norte-americano, em Washington.

Ambos foram escolhidos pelos esforços feitos durante seus governos para executar políticas públicas de combate à fome e à pobreza.

O World Food Prize foi criado em 1986 por Norman E. Borlaug, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1970. Desde então, premia pessoas que buscam melhorar a qualidade de vida no mundo a partir da distribuição de alimentos.

Já foram premiados cidadãos de Bangladesh, do Brasil, da China, de Cuba, da Dinamarca, da Etiópia, da Índia, do México, de Serra Leoa, da Suíça, do Reino Unido e dos Estados Unidos.

Gana se tornou o primeiro país da região Subsaariana da África a reduzir pela metade a proporção de pessoas que passava fome no país. Segundo dados oficiais, em Gana, a taxa de pobreza foi reduzida de 51,7%, em 1991, para 26,5%, em 2008. A taxa de pessoas que passava fome caiu de 34%, em 1990, para menos de 9%, em 2004.

"O [ex-] presidente Kufuor e o [ex-] presidente Lula da Silva definiram um poderoso exemplo para outros líderes políticos do mundo", disse o presidente do Prêmio Food World, o embaixador Kenneth M. Quinn. "Graças ao seu empenho pessoal e à liderança visionária, Gana e o Brasil estão a caminho de ultrapassar o Objetivo do Milênio 1, que é reduzir à metade a fome extrema antes de 2015."

Lula, de acordo com as informações do prêmio, determinou que mais de dez ministérios se concentrassem nos programas de transferência de renda capitaneados pelo Fome Zero, permitindo que mais pessoas tivessem acesso à alimentação.

O ex-presidente foi elogiado também pelo estímulo à agricultura familiar e aos projetos de educação para crianças. Pelos dados oficiais, o Brasil reduziu de 12% a faixa de pessoas vivendo em condições de extrema pobreza , em 2003, para 4,8%, em 2009

 Fonte: africa21


Michelle Obama se reúne com Nelson Mandela na África do Sul.

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Michelle Obama e suas filhas visitaram os arquivos na Fundação Nelson Mandela antes de conhecer o Sr. Mandela.
A prmeira-dama dos EUA, Michelle Obama se reuniu com o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, no primeiro dia de seus dois dias de visita a nação-tour do sul da África.
Caridade de Mandela disse a Sra. Obama, sua mãe e duas filhas fizeram uma curta visita de cortesia.
O correspondente da BBC Karen Allen, em Joanesburgo, diz que o herói de 92 anos de luta contra o apartheid agora é frágil e raramente recebe visitantes.
A viagem destina-se a defender a importância da liderança da juventude.
O passeio da primeira-dama ao solo africano é a segunda visita oficial ao estrangeiro desde que seu marido Barack Obama se tornou presidente em 2009.
Ela deve se reunir com atual líder da África do Sul Jacob Zuma antes de ir para Botswana.
 
Visita a prisão
A primeira-dama conheceu o Sr. Mandela, depois de visitar os arquivos na Fundação Nelson Mandela, em Joanesburgo, onde Graça Machel, esposa do Sr. Mandela, mostrou o grupo em torno.
                       Filhas de Michelle Obama receberam cobertores, após o pouso para afastar o frio
Ela também é esperado para visitar o Museu do Apartheid, em Joanesburgo e no município de Soweto, que estava no cerne da luta contra o governo da minoria branca. 
A visita à África do Sul também vai incluir a Ilha Robben, onde Mandela passou 18 anos de seus 27 anos de prisão.
Sra. Obama foi recebida na África do Sul na noite de quinta-feira após o pouso em um aeroporto militar na capital, Pretória, onde suas filhas Malia e Sasha foram dadas cobertores grandes com cores da bandeira Sul-Africano para afastar o frio.
O nosso correspondente diz que a primeira-dama é visto como modelo em seu próprio direito e vai atender as jovens líderes da África do Sul na quarta-feira, as mulheres como ela e fará o seu discurso.
"Esta viagem pela primeira-dama é muito conectado diretamente a agenda do presidente na África e na política externa do governo Obama na África", vice de Obama assessor de segurança nacional Ben Rhodes disse na semana passada, segundo a agência de notícias Reuters.
"Não é coincidência que ela estaria visitando países que abraçaram a democracia", disse ele.

Fonte: BBC

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ben Ali da Tunísia condenado à prisão à revelia.

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Ben Ali, com sua esposa visto nesta foto de 2009, governou a Tunísia por 23 anos.
Um tribunal tunisiano condenou o ex-presidente Zine al-Abidine Ben Ali e sua esposa Leila a 35 anos de prisão por peculato e uso indevido de fundos públicos.
O casal, que fugiu para a Arábia Saudita, em janeiro, após um levante popular, também foram multados em US $ 66 milhões (£ 41milhões).
O julgamento de um dia à revelia focada em US $ 27 milhões em dinheiro e jóias teriam sido encontrados dentro de um dos seus palácios.
Um segundo caso sobre Ben Ali só, que diz respeito à posse de drogas e armas, foi adiada.
Advogado Ben Ali disse que o veredicto foi politicamente motivada e é "uma piada".
Jon Leyne da BBC em Tunis diz que é improvável que a Arábia Saudita irá permitir que o casal possa ser extraditado.
 
Investigações em curso
Cinco meses depois eles foram forçados a deixar o país, Ben Ali e Leila Trabelsi foram levados a julgamento à revelia na corte criminal Tunis.

Os promotores disseram que o dinheiro e jóias, algumas das quais tinham "valor histórico", foram encontrados em seu palácio em Sidi Bou Said, uma cidade fora da capital.
Depois de apenas seis horas, o juiz disse que tinha sido estabelecido de que ele tinha abusado de dinheiro público e seria condenado a prisão. As sentenças terão efeito imediato, apesar de sua ausência.
O juiz também ordenou Ben Ali a pagar R $ 36 milhões e sua esposa US $ 30 milhões.
Um segundo caso contra o ex-presidente, envolvendo armas e drogas supostamente encontrados em uma residência presidencial de Carthage, foi adiada para 30 de junho para permitir que seus advogados tenham mais tempo para se preparar.
Ben Ali também está sendo investigado por suspeita de assassinato, abuso de poder, tráfico de artefatos arqueológicos e lavagem de dinheiro.
Falando de Beirute, o advogado de Ben Ali Akram Azouri disse à BBC que a sentença foi "uma piada".
"Não se esqueça que a droga e o dinheiro foram encontrados três meses depois que o presidente deixou o seu palácio.
"E não se esqueça que eu sou o advogado para o presidente Ben Ali, e eu pedi a autoridade da Tunísia para permitir-me para defendê-lo, e a autorização não foi dada a mim."
Sr. Azouri disse que o julgamento foi uma "continuação do julgamento político que já foi emitido e executado".
Falando por meio de seus advogados, no domingo, Ben Ali montou uma defesa de seus 23 anos como presidente, que muitostunisianos dizem que foi marcado por governo autocrático, a corrupção e abusos dos direitos humanos.
"Ele gostaria que todos soubessem deste processo criminal e que é apenas uma imagem falsa e vergonhosa da justiça do vencedor", disse um comunicado.
"O propósito por trás disso [julgamento] para desviar a atenção dos tunisianos do tumulto que ninguém pode acusá-lo ou segurá-lo como responsável?
"Ele sabe que a cada nova autoridade política que quer culpar seu antecessor e responsabilizá-lo por dificuldades que não consegue resolver."
Na segunda-feira, Ben Ali emitiu outro comunicado dizendo que ele havia levado sua família para a Arábia Saudita em 14 de Janeiro por motivo de segurança.
Ele disse que tinha intenção de voltar para a Tunísia imediatamente, mas o avião partiu sem ele " desobedecendo as minhas instruções".

Análise

Foi um julgamento conduzido com rapidez e eficiência o líder tunisiano seria admirado, se ele não tivesse sido o acusado.
Em um dia o caso contra ele foi esboçado, a promotoria pediu a punição mais dura possível, e o juiz devidamente entregues uma sentença de 35 anos de prisão.
É apenas o começo de uma série de ensaios, o que poderia eventualmente levar o ex-presidente Ben Ali à pena morte. Seu advogado argumentou em tribunal que ele tinha sido enganado a sair do país, e leu um comunicado no qual declarou sua inocência.
Mas o ex-presidente não mostra nenhum sinal de voltar a defender o seu caso. Então, no momento este veredicto, e todos os ensaios subseqüentes, são em grande parte acadêmica - um meio pelo qual o povo tunisino pode tentar satisfazer sua raiva contra o autocrata que com sucesso foi retirado do cargo há cinco meses.

fonte: BBC 
 

Michelle Obama inicia turnê solo a África.

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EUA a primeira-dama Michelle Obama em 15 de junho, em Washington, DC. (Win McNamee / Getty Images)
JOHANNESBURG, África do Sul - viagem de Michelle Obama à África do Sul e Botswana tem levantado questões sobre a política de seu marido em direção ao continente Africano.
Em primeira viagem oficial de sua família para a África, presidente dos EUA, Barack Obama fez um discurso histórico no parlamento de Gana no qual ressaltou a importância do continente para o mundo. O primeiro Afro-Americano presidente dos EUA falou do "sangue da África" ​​dentro dele, e prometeu que os Estados Unidos apoiariam a África em sua luta pela prosperidade e liberdade.
Mas dois anos depois, Obama passou pouco tempo na África, que além de viagem inicial rápida de 24 horas para Gana. Como sua esposa, Michelle, chega ao sul da África pelo que a Casa Branca está divulgando como sua primeira grande viagem solo ao exterior, e há questões sobre a ausência conspícua do presidente no continente.
Michelle Obama, que aterrissou em uma base aérea em Pretória, na segunda-feira, vai passar seis dias na África do Sul e Botswana com as filhas Sasha e Malia, sua mãe Marian Robinson, e uma sobrinha e sobrinho a tiracolo.

Visita da primeira-dama incidirá sobre jovens mulheres líderes e o legado da luta anti-apartheid, e ela vai percorrer tais cidades historicamente significativas como Soweto township perto de Joanesburgo e da Ilha Robben, onde Nelson Mandela ficou preso fora da Cidade do Cabo.

"Uma visita à África do Sul é importante para eles como uma família", disse Elizabeth Kennedy Trudeau, porta-voz da embaixada dos EUA em Pretória.
Mas o ambicioso programa da primeira-dama - sem o presidente - também destaca a falta da atenção pessoal de Barack Obama a África subsaariana, uma omissão flagrante que causou decepção em casa e entre os africanos.
Expectativas para as relações americanas com a África eram altíssimas quando Obama tomou posse. Ele já havia visitado aldeia ancestral de seu pai no Quênia, e como um senador dedicou atenção aos países Africanos. Obama chamou o movimento da África do Sul contra o apartheid sua primeira causa política.

"Pela primeira vez, nunca antes um presidente americano podia falar difícil para os líderes Africanos e não ser sendo acusado de ser racista, e não ser sendo acusado de imperialista, colonialista", disse Salim Amin, um jornalista queniano, discutindo a eleição de Obama em 2008.

Mas grande parte da política dos EUA para a África continua a ser a mesma que estava sob administração de George W. Bush 's, que foi elogiado por seu foco em AIDS e questões de saúde pública.
O Melhor grupo de ativistas da África do Sul conhecido de AIDS, a Treatment Action Campaign, tem ainda acusado o governo de Obama de retirada de seu compromisso de combater a epidemia de AIDS, escalando para baixo o aumento de financiamento para programas de tratamento.

África do Sul convidou Obama para assistir à Copa do Mundo no verão passado, a primeira a ser realizada em solo Africano, e ele era amplamente esperado por vir. Mas Obama disse que só iria viajar para a África do Sul se o time dos EUA fizer a final - e eles foram eliminados pelo Gana na rodada de 16.
Enquanto isso, Michelle Obama começa sua aventura Africana, ela está sendo recebido de braços abertos.
"Michelle mágica para Joburg", disse uma manchete em um jornal de Joanesburgo, usando o apelido da cidade.
Ela deve se reunir com um dos três Presidente Sul-Africano: Jacob Zuma esposas, Nompumelelo Ntuli-Zuma, na terça-feira de manhã em Pretória, antes de visitar a Fundação Nelson Mandela, em Joanesburgo, onde será dado um tour pela esposa de Mandela, Graça Machel.
Uma reunião entre a primeira-dama e Mandela, que é de 92 anos, continua a ser considerado possível, mas não está confirmado devido à sua frágil saúde. Em janeiro, Mandela foi hospitalizado por uma infecção respiratória aguda.

Cronograma Michelle Obama também inclui uma visita ao Museu do Apartheid, em Joanesburgo, uma reunião com o Prêmio Nobel da Paz vencedor Desmond Tutu em Cape Town, e uma parada em um memorial em homenagem aos 13 anos de idade, Hector Pieterson, que foi baleado e morto pela polícia do governo durante o levante estudantil de 1976, no município negro de Soweto.
Em Botsuana, por muito tempo considerada um farol para um bom governo na África, ela se reunirá com o presidente Ian Khama e visitará um centro que ensina os adolescentes sobre liderança e HIV / AIDS, antes de terminar a viagem com um safari privado para sua família.

Fonte:  GlobalPost
 

 


 

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