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domingo, 4 de dezembro de 2022

Hospital divulga novo boletim sobre estado de saúde do Rei Pelé.

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Ex-jogador foi internado nesta semana para reavaliação de uma quimioterapia O Hospital Israelita Albert Einstein divulgou, neste sábado, um novo boletim médico sobre o estado de saúde de Pelé. De acordo com o centro médico, o Rei do Futebol teve 'boa resposta' aos cuidados da infecção respiratória. "Edson Arantes do Nascimento foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein na última terça-feira (29) para uma reavaliação da terapia quimioterápica do tumor de cólon, identificado em setembro de 2021. Ele segue em tratamento e o estado de saúde continua estável. Tem tido boa resposta também aos cuidados na infecção respiratória, não apresentando nenhuma piora no quadro nas últimas 24h", trouxe o informativo. Pelé foi internado nesta semana no Albert Einstein para reavaliação da quimioterapia e teve uma infecção respiratória diagnosticada. Na última sexta, o hospital havia informado que a resposta do ex-jogador ao tratamento havia sido 'adequada'. No início deste sábado, o jornal 'Folha de São Paulo' noticiou que Pelé não responde mais à quimioterapia e foi colocado sob cuidados paliativos. Este tratamento se refere, segundo o Inca, aos cuidados de saúde ativos e integrais prestados à pessoa com doença grave, progressiva e que ameaça a continuidade de sua vida. O novo comunicado foi emitido pelo geriatra e endocrinologista Fabio Nasri, pelo oncologista Rene Gansl e por Miguel Cendoroglo Neto, diretor-superintendente médico e serviços hospitalares do Hospital Israelita Albert Einstein. fonte: terra.com.br

GOLPE DE ESTADO-LUTA CONTRA O TERRORISMO-MOEDA ÚNICA: O que mais pode a CEDEAO fazer?

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Os Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reuniram-se em sessão ordinária ontem, 4 de dezembro de 2022, em Abuja, para debater a situação do Mali, Burkina Faso e Guiné, todos em transição militar, no com base nos relatórios que lhes são apresentados pelos mediadores designados pela organização sub-regional para estes três países. Mas antes de abordar estas questões de fundo, esta 62ª cimeira foi marcada por uma sóbria cerimónia de tomada de posse do novo Presidente da Comissão, o gambiano Omar Aliou Touré, nomeado para este cargo a 3 de julho em substituição do 'marfinense Jean Claude Kassi Brou . Depois desta investidura à porta fechada, os Chefes de Estado trabalharam no andamento da transição nos três países da sub-região, teatros de golpes, de modo a acordar de uma vez por todas as suas durações, respetivas, e pavimentar o caminho para um retorno constitucional normal e duradouro. Os casos do Mali e do Burkina chamaram particularmente a atenção dos participantes, sobretudo porque estes dois países estão há vários anos atolados em problemas de segurança que se metastatizaram e conduziram a uma série de golpes infelizmente difíceis de prever. Mali deu o pontapé inicial antes que o contágio caqui chegasse à Guiné e Burkina Faso Quando o fogo do terrorismo engolfou as aldeias aninhadas nas areias movediças do Sahel, na verdade, há uma década, os líderes dos países da CEDEAO agora devastados pelas chamas, não haviam medido o perigo e se contentaram com o sofá análises produzidas pelos seus bajuladores, num cenário de negação e complacência culposa, deixando os navios do Mali e do Burkinabé a virarem alegremente no oceano da mentira e da propaganda contra supostos inimigos políticos, vingativos, próximos dos respectivos antecessores. Os países da CEDEAO tinham, na altura, destacado tropas para circunscrever o fenómeno no Mali, mas há que reconhecer que dez anos depois, estes esforços foram quase inúteis, tanto mais que o perigo hoje joga fronteiras para se instalar em quase todos os países da comunidade. Enquanto os terroristas mordiscavam áreas inteiras do Mali, Níger e Burkina, infelizmente não havia ninguém para lembrar os líderes da CEDEAO e os países em crise que provavelmente estavam dormindo enquanto Max Alexis martelava em casa que "uma guerra jovem geralmente é gerada por uma velha rancor", exceto os militares que irromperam na arena política com tiros de canhão para destituir presidentes eleitos e tomar o poder, a fim de restaurar a segurança e corrigir os erros e as injustiças. Como em uma espécie de efeito dominó ou lei da série, Mali deu o pontapé inicial antes que o contágio caqui chegasse à Guiné e Burkina Faso. Esta sexagésima segunda cimeira da CEDEAO teve precisamente na agenda a saída, no final do seu mandato, dos três oficiais-presidentes que são considerados por boa parte da sua opinião pública, como Sherpas de integridade e boa governação, antes de chegar a seu ver, para alguns deles, estender o mandato à frente de seus respectivos Estados ao final dos prazos fixados para a transição. Resta saber se, apesar das sanções, a CEDEAO conseguirá fazer com que estes militares dêem ouvidos à razão, alguns dos quais já dão sinais de "mumificação" no poder, empurrados para isso por apoiantes inabaláveis ​​que agora exigem que toda a informação destinada para o público em geral ser anestesiado de qualquer conteúdo de natureza subversiva. A questão que está longe de ser resolvida é a da criação da moeda única. Esses apelos para amordaçar ou omerta costumam ser acompanhados por um tom particularmente áspero. Poderíamos compreendê-los e, no limite, tolerá-los se o objetivo final for encontrar soluções duradouras, em particular para a crise de segurança nestes países já politraumatizados, e se esses apelos não forem indicativos de manobras ditatoriais “de anarco-espontâneo” visando para dar lugar de destaque a amigos políticos ou militares. Esperemos que estes últimos não ignorem o aforismo de Charles Péguy, segundo o qual "o reino dos populismos é efémero, mas as ruínas das suas acções são eternas". É necessário, portanto, prevenir ou mesmo deter esse risco de espiral que pode abrir as portas para outros golpistas em outros países da sub-região. Mas infelizmente não é com a CEDEAO que devemos contar simplesmente porque se desacreditou desde que fechou os olhos a estes assuntos de terceiros mandatos que se desenrolaram, aqui e ali, na África Ocidental, no Ocidente nos últimos anos. É também consciente desta desvantagem que os dirigentes da África Ocidental, reunidos em Abuja, foram bastante conciliadores face à muito rebelde República do Mali que parece ter enveredado resolutamente pelo caminho do regresso à ordem constitucional normal. Mas também em relação à Guiné, que não foi sancionada apesar da queda de braço que persiste entre o regime do esguio Coronel Mamady Doumbouya e o organismo sub-regional em relação à data das eleições presidenciais que deverão marcar o fim do a transição. Como a Guiné não é membro da UEOMA e tem saída para o mar, impor-lhe sanções económicas seria como dar uma espada na água, e prejudicaria ainda mais a imagem desta CEDEAO que perdeu muitas penas na sua " implacabilidade" contra o Mali. Quanto ao país dos justos, continua a ser considerado o menos mau dos que prematuramente puseram fim a um regime constitucional, razão pela qual esta cimeira ordinária de Abuja se limitou a encorajar os seus dirigentes a respeitarem a data da 24 de julho de 2024 como prazo para entregar o poder aos civis. Se o fim das "potências cáqui" e o terrorismo na África Ocidental eram as principais preocupações dos chefes de Estado em Abuja, outros assuntos também foram levantados, como o caso dos 46 soldados marfinenses detidos no Mali há vários meses, que continua a interferir nas relações entre Bamako e Abidjan. Felizmente, essa crise logo ficará para trás se acreditarmos em uma fonte bem informada, pelo menos se não houver recuo de um dos protagonistas, como já vimos, desde o início desse caso escandaloso. A questão que está longe de ser resolvida, porém, é a da criação da moeda única, que provavelmente exigirá várias outras cimeiras deste género para que os Chefes de Estado possam afinar os seus violinos, enquanto cada vez mais os povos reclamam uma moeda única moeda e o fim do CFA considerado um dos últimos vestígios da colonização. le pays

ANGOLA: UM GENERAL QUE NUNCA TRAIU.

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O Presidente angolano e do MPLA, João Lourenço, destacou hoje os feitos do falecido chefe de Estado-Maior General Adjunto das Forças Armadas Angolanas, Abreu Ukwachitembo “Kamorteiro”, cujo nome, disse, “fica para sempre indelevelmente ligado ao fim do conflito militar em Angola”. João Lourenço expressou sentimento de pesar pela morte, segunda-feira, oficialmente por doença, do general Abreu Ukwachitembo “Kamorteiro”, que hoje foi a enterrar no Cemitério do Alto das Cruzes, em Luanda. “O seu nome fica para sempre indelevelmente ligado ao fim definitivo do conflito militar em Angola, por ter sido, em nome da UNITA [União Nacional para a Independência Total de Angola], um dos signatários dos Acordos de Paz para Angola, a 4 de Abril de 2002”, escreveu o chefe de Estado angolano no livro de condolências. João Lourenço destacou também a “acção meritória” desenvolvida pelo general “Kamorteiro”, “a favor da pacificação e desenvolvimento do país”. “Nesta hora de dor, desejo expressar à família enlutada as minhas profundas condolências, extensivas a todos seus amigos e companheiros de luta”, lê-se ainda na mensagem do Presidente angolano. O dirigente militar, cujo nome de guerra significa em língua umbundu ‘pequeno morteiro’, foi especialista de artilharia terrestre na extinta Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), braço militar da UNITA e um dos co-signatários dos acordos de paz para Angola, rubricados a 4 de Abril de 2002, entre o Governo suportado pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder há 47 anos) e a UNITA, ao lado do general Armando da Cruz Neto, então chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA). Nascido em 1959, na província do Bié, o general “Kamorteiro”, era por altura da morte de Jonas Savimbi, líder fundador da UNITA, o chefe de Estado-Maior das FALA. O GENERAL, SEGUNDO LUKAMBA GATO Depois «do fatídico dia 22.02.02 que ditou a decapitação da direcção da UNITA com a morte quase simultânea do Presidente Fundador, Dr. Jonas Savimbi e do Vice-Presidente António Dembo, a UNITA viu-se em consequência, fragmentada em fundamentalmente quatro grupos, nomeadamente: a) O grupo que estava nas cidades, tendo como centro de gravidade o Grupo Parlamentar, em Luanda; b) A Missão Externa com o centro em Paris, em torno de Isaías Samakuva; c) O grupo que por força da dinâmica da guerra, viu-se obrigado a localizar-se no Luena e que se articulava em torno de três Generais, sendo eles, os camaradas Abreu Kamorteiro, Samy e Kalias Pedro. d) O grupo dos chamados “maquisards”, com o centro de gravidade nas margens dos Rios Lukonya e Luzi, província do Moxico, que à excepção de Cabinda e Namibe, estava presente em toda a extensão do território nacional. Aos olhos dos principais actores da política angolana e mesmo da opinião pública nacional e internacional, estava ditada a sentença de morte de mais um dos partidos históricos e assegurada assim, a total hegemonia do “ÚNICO PARTIDO”. Foi desta forma posta à prova a justeza da linha política da UNITA e a solidez dos fundamentos da Escola de Jonas Savimbi. Foi no processo de reunificação do partido que o camarada Abreu Kamorteiro desempenhou um papel crucial, pois mesmo estando sob custódia do Governo no Luena, prestou a colaboração possível que permitiu aproximar o Governo aos “Maquisards” a fim da retomada de um diálogo mais estruturado que nos conduziu à conclusão do Memorandum de Entendimento do Luena. Lembro-me que viajamos no mesmo avião do Luena para Luanda, no dia 2 de Abril de 2002, nas vésperas do acto formal da assinatura do Memorandum na Assembleia Nacional. Durante a viagem falamos do complexo processo em que estávamos envolvidos e da melhor forma de o gerir. A poucos minutos da aterragem em Luanda do bi-motor que nos transportava, ele lembrou-me: “O camarada Secretário-Geral não se esqueça de preparar o discurso político que eu vou ler no acto solene do dia 4”. Com o camarada Marcial Dachala preparamos um discurso eminentemente político que o camarada Abreu Kamorteiro leu integralmente, sem alterar uma única vírgula. Com a conclusão daquele Memorandum estavam abertas todas as avenidas para a normalização política e institucional da UNITA e da vida política, económica e social do país de forma mais geral. À luz do Memorandum do Luena o camarada Abreu Kamorteiro reintegrou as FAA e apesar das suas obrigações profissionais, não regateou esforços e voltou para a Escola onde fez uma carreira académica brilhante que o cruel destino interrompeu da forma mais impiedosa, quando já se encontrava a preparar a sua tese de Doutoramento e provavelmente a ascender na carreira militar. Para um General muitas vezes é preciso agir como as ondas do Mar, recuar para ganhar força e tu ficaste forte, depois do mau tempo. Até sempre meu General e caro camarada. Honra e glória à sua memória .» EM ABONO DA VERDADE HISTÓRICA, MESMO QUE DURA Como não poderia deixar de ser, o então ministro da Defesa Nacional, Cândido Pereira Van-Dúnem, manifestou em 2013 a sua mais profunda consternação pela morte do tenente general Diógenes Raul Malaquias “Implacável”. Pouco importa se viveu os últimos dias com a dignidade que o regime lhe prometera. Provavelmente alguns dos oficiais que trocaram a UNITA pelo MPLA terão visto neste caso o que lhes poderia acontecer. Dizem alguns que “quem vai para o mar avia-se em terra”. Por cá, quem vai para os negócios avia-se no MPLA. Um dos mais emblemáticos exemplos foi o do general da UNITA, “Black Power”. Outros generais das FALA também se aviam no MPLA mas, devido à filantropia do regime, nem sequer tiveram necessidade de abandonar a UNITA. No entanto, experiente como é e não vá o Diabo tecê-las, “Black Power” passou-se com armas e bagagens para o lado dos donos do país. Jonas Savimbi deve ter dado voltas e voltas na campa. Afinal, ao contrário do que juraram muitos dos seus generais (“Implacável”, “Black Power” e Geraldo Sachipengo Nunda, entre outros), mais vale ser escravo e comer lagosta do que livre e alimentar-se de mandioca. No seio do Galo Negro todos parecem esquecer que a UNITA, por incapacidade dos seus mais altos dirigentes, assinou a sua própria certidão de óbito logo a seguir à morte de Jonas Savimbi, no dia 22 de Fevereiro de 2002. E se a assinou com a morte em combate do seu líder, já a tinha rubricado quando alguns dos seus generais não só passaram para o outro lado, como aceitaram dirigir a caça a Savimbi. Recorde-se que o ex-chefe da Divisão de Operações do Estado Maior General da UNITA, general “Implacável”, disse quando trocou a liberdade da mandioca pela escravatura da lagosta, Fevereiro de 2000, que o clima de “contestação entre os oficiais mais próximos de Jonas Savimbi estava a aumentar”. Segundo “Implacável”, “Jonas Savimbi podia até mesmo tentar o suicídio para escapar à humilhação de ter que se render”, isto porque – acrescentou – “o comando militar das forças savimbistas estava enfraquecido com a saída de muitos oficiais de carreira”. Da análise que então fez, “Implacável” disse que Savimbi perdera os seus principais oficiais, sendo que os que ficaram “não entendiam nada de guerra”. Referia-se, entre muitos outros, a António Dembo, Paulo Lukamba Gato, Alcides Sakala, Samuel Chiwale e Abreu Muengo “Kamorteiro”. Modesto como aprendeu a ser depois da deserção, certamente com as aulas de Geraldo Sachipengo Nunda, “Implacável” disse que a sua saída das FALA representou um golpe “muito sério e duro” para Jonas Savimbi. Sobretudo porque, reconheceu, a sua deserção transformou-se em mensagem para outros que pretendiam abandonar Jonas Savimbi. “Implacável” esclareceu ainda que “os seus antigos companheiros tinham que saber que a razão estava do lado do governo”. Depois da queda do Andulo (Bié), ainda segundo Diógenes Raul Malaquias, houve uma deserção na UNITA de 80 por cento: “Há unidades convencionais que ficaram com menos de 20 por cento do efectivo orgânico inicial”, asseverou então o general “Implacável”. Relativamente à localização daquele angolano a que o regime chamava terrorista, Jonas Savimbi, o ex-responsável militar da UNITA contou então aos seus protectores, tempos depois algozes, que “Savimbi estava no quadrante compreendido entre a estrada que vem de Malange a Saurimo e o Caminho de Ferro de Benguela (CFB) – Kwanza”. “Implacável” recordou também que as mensagens do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, e do chefe do Estado Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), João de Matos, que apelavam à rendição dos seguidores de Savimbi, “foram bem recebidas”. “Acredito que com a repetição das mesmas mensagens e as dos ex–responsáveis das forças savimbistas, nomeadamente do general Jacinto Bândua, ajudará ainda mais os companheiros que ficaram do lado de lá a compreenderem a razão”, perspectivou “Implacável”. Diógenes Raul Malaquias “Implacável” aderira à UNITA em 1975 e em 1993 foi promovido a general para, no ano seguinte, ser nomeado chefe da divisão de operações do Estado Maior General das FALA. “Implacável” explicou que quando deixou a UNITA “moralmente as pessoas ainda estavam sob os efeitos, sob o trauma do recuo do Andulo, Bailundo e a pensarem o que isso representaria para vida delas”. Socialmente, disse, “estava uma confusão”. O general “Implacável”, quando jovem, chegou a considerar Savimbi um ídolo. Com o passar do tempo, porém, foi-se decepcionando com as atitudes do líder do Galo Negro. “No princípio, para quem não conhecia Savimbi, quem não vivia junto de Savimbi e logicamente não tinha conhecimento das intrigas da corte, fazia de Savimbi um ídolo. Qualquer coisa assim como um mito. Um homem que faz milagres, um deus aqui na terra. Sempre pensei que Savimbi tinha princípios, tinha convicções e tinha causas para defender”, afirmou Diógenes Raul Malaquias. A primeira decepção aconteceu, disse “Implacável”, em 1982, durante o quinto congresso da UNITA, quando o então major foi ao quartel-general da Jamba pela primeira vez: “Fiquei decepcionado porque vi espancamentos em público, em plena sala do Congresso”. Até ao congresso na Jamba, “Implacável” pensava, segundo as suas declarações depois da deserção, que Savimbi fosse um homem correcto. “Mas aí soube que Savimbi tinha uma vida pública, mas havia muita coisa suja. Havia muita venalidade. E a partir dali ele começou a descer muito no conceito que eu fazia dele. Eu fiquei surpreendido. Mas a partir dali comecei a ficar mais atento para interpretar as coisas”, contou “Implacável”. E de tanto interpretar, Diógenes Raul Malaquias “Implacável” resolveu mudar de trincheira. Não se sabe se, depois da troca, também interpretou as coisas. Sabe-se, contudo, que quando faleceu estava no desemprego pois integrava o grupo de antigos oficiais oriundos da UNITA que foram afastados, da secreta militar, pelo general José Maria…

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