Depois da “última feijoada”,
servida há um ano atrás, em plena campanha eleitoral para a Presidência da
República da Guiné-Bissau, sabemos hoje que esta provocou uma congestão fulminante
num dos candidatos, pelo facto de mastigar depressa e mal, não dando ouvidos
aos conselhos do “Lúcifer”. Comeu e engoliu sofregamente, sem mastigar as
ideias essenciais contidas nos assuntos sobre a real situação política do país,
acabando por fazer explodir mais uma crise militar e politica a juntar a tantas
outras, com décadas de existência, pela inexistência de um sistema político e
de um projecto de desenvolvimento sustentável no País. Emergem conflitos de
interesses pessoais, na partilha do poder, centrados na administração do Estado,
rivalidades ou divergências, não de carácter politico ou ideológico, mas
material, que progressivamente ganharam rosto durante esta campanha eleitoral
de 2012, provocadas pelo resultados da má digestão, fazendo sentir no estômago um
amargo de fel aos seus aliados, em vez de satisfação pelo bom tempero apurado
na “feijoada”. Tudo por ganâncias instaladas entre os interessados pelo poder, pelos
erros de análise e de reflexão cometidos na preparação desta candidatura, por
exemplo, sendo mal aconselhados em matérias delicadas, perigosas, da
actualidade politica e militar subjacentes (coisas nossas). Por simplesmente ignorarem
as vozes da racionalidade, isentas, independentes, patrióticas, deu no que deu,
não há dúvidas em relação aos erros que se cometeram e os caminhos que devemos
evitar.
Hoje, um ano depois,
a fome deste lugar desocupado continua activada pelo poder que detém esta atracção
(a cadeira do presidente), também ela, reconhecida como “o lugar do morto”,
pelos sucessivos golpes de Estado, desaparecimento físico por doença ou crime/assassinato
do seu ocupante até então, no País.
Um lugar ainda sem
dono legitimado por escolha democrática, que mantém acesa a chama atractiva, prometendo
uma campanha eleitoral muito disputada para atingir a vitória, com candidatos para
todos os gostos, na política nacional, só assim regressará, com certeza, a tão
desejada Democracia, ao País.
No entanto, há candidato
“especial”, sendo Ele o mesmo da anterior eleição para chefe de Estado, mudou apenas
a sua escolha da ementa, em vez da
“última feijoada” do costume, pediu desta vez “um Bife mal passado”, fazendo
crescer água na boca. A gulodice pelo bem-bom desta ambição politica que permanece
inalterável, e aí tudo está como dantes, estando, desta vez, mais sensível para
uma luta sem igual na próxima corrida à presidência de república, como nunca se
viu no País, penso, i. é, se não desistir no último minuto e lançar a toalha ao
chão (aliás o que seria aconselhável).
Dizem-no os anjos
que passeiam pelas curvas e becos do território nacional, valendo a pena escutá-los
e interpretar todos estes sinais do tempo “margôz” (amargo de boca), fazer
jejum, privar o corpo de ter prazer de notícias cor-de-rosa, falsas, e preferir
a real interpretação dos factos e factores humanos, políticos e militares desta
conjuntura global, que perigosamente empurra o País através dos seus filhos
(responsabilizados na sua administração) para o abismo, sendo neste ponto,
mortal.
Os verdadeiros
abutres, até aqui com a cara tapada, irão destapar os seus rostos, a cor da
pele, os cabelos, e vamos ver a origem de cada um, até aqui desconhecida, os
verdadeiros inimigos da Guiné-Bissau. É urgente esta emergência de lucidez em
relação ao País – GUINEENSES UNI-VOS – levantar uma força viva de mãos dadas à
volta da Pátria de Cabral, proteger o que é nosso, só.
Cultivarmos a alma
a partir de uma leitura fiel da história politica do País actual, que no fundo vai
sendo esculpida aos olhos de quem realmente vê (mukur-mukur), torna necessário
travar o que é falso, não devemos deixar, há que agarrar a calma necessária e
sossegar, pensar, parar simplesmente esta rivalidade cega entre Guineenses,
esta matança entre Guineenses, esta leviandade entre Guineenses, esta cobardia
entre Guineenses, esta vingança entre Guineenses, acabar com esta rivalidade
entre irmãos, que acaba por entregar o nosso “ouro” ao bandido, confundidos da
razão pura, na relação entre o bem e o mal.
Desta vez, podemos
mudar de olhos abertos, muita coisa, acreditem, se não vamos ver fantasmas
vindos de longe, para nos impor “ordem” a ferro e fogo, enquanto desfrutam da
nossa Terra por desorganização e fragilidade patentes dentro do Estado.
Mas, voltando à
vaca fria, tratando-se de um freguês famoso de marés antigas, ousado e reconhecido
na praça, está sendo visto actualmente com rótulo de “retornado” da política na
Guiné-Bissau, um sinal na testa, esta sombra misteriosa pejorativa colocada
silenciosamente na sua frente, para chamar a atenção pela negativa, barrar
caminho como um dito maldito, a prevenir a pior sorte, no futuro próximo.
A ausência efectiva
de um ano no País, parece que provocou, do dia para noite, esta amnésia
terrível que afecta consciências dentro e fora do Partido em relação aos seus líderes,
alastrando-se à sociedade inteira, até os “amigos blindados” no exterior, onde quase
tudo tem vindo a mudar de ideia/apoios, quase todos desistem sem contar a
ninguém os seus motivos. Sabemos que quando um barco começa a afundar, os
primeiros a fugir são os ratos do porão, por isso percebemos agora pelo
“focinho” os nomes de alguns deles e a sua identidade, ao chegarem à
superfície.
Há novidade sim, não
se nota intenção de apoiar o candidato “natural” dum passado ainda quente
diante dos nossos olhos, não se vê apoio claro manifestado publicamente, em
jeito de reavivar memória, para não cair no silêncio absoluto e no esquecimento.
Na verdade, é um
facto esta ausência de acção, que parecendo que não, custa cada vez mais ao candidato
“natural”, reencarnar esta alma de lutador neste sonho antigo de ser
presidente. Este ilustre freguês e cliente número “um” do restaurante (klãm Especial),
onde é preciso ter “senha” para o prato servido ao herói principal, mas que
neste momento está interrogado, não se sabendo a quem dar o apoio final, para merecer
aceitação e trazer vitória para os adeptos do costume.
Está tudo em
segredo absoluto, sem hora marcada para anunciar qualquer notícia acerca da
campanha eleitoral.
Não é menos verdade
que se trata de um desejo antigo, que parece regressar às vísceras deste
Camarada candidato a “chefe” de Estado, embora hoje enfraquecido psicologicamente
na cena politica e social, colocam-se dúvidas para este novo combate que se
advinha duro, se é o homem certo para esta luta, uma enorme dúvida que continua
a crescer nas cabeças dos seus antigos apoiantes, ainda sem previsão do futuro,
nada de nada, em relação ao futuro, nem mesmo premonição (murúz ku djambakussys
na durmy).
Com evidencias de
cansaço notório, Ele não está disposto a esperar mais, sem tempo definido,
resiste ao “apuramento” desta receita em lume brando, está impaciente o homem e
com fome, já se adiantou e pediu o tal “Bife mal passado”, porque nele o sangue
à vista, na carne quase crua, estimula-lhe o apetite (disse), gabando-se dos
dentes afiados e fortes para os “inimigos” da política, num banquete que se
advinha recheado para todos os gostos, durante esta nova campanha eleitoral que
se avizinha.
Temos, desta vez,
muito antes do arranque da caravana política do costume se fazer à estrada, no
País, um “líder” que não se permite demitido. Vem cedo demais “picar” o ponto,
na memória dos Guineenses, lembrar que ainda está vivo (não se sabendo por
quanto tempo mais), tentar de novo a sua sorte, quer ser Presidente, nem que seja
por um dia, valerá a pena? (será este o pensamento). Isso, ninguém sabe.
Uma cobrança
difícil teve início nesta altura do campeonato, está no ar, certas cabeças, que
dantes estavam comprometidas no partido com este líder, hoje têm dúvidas, custa
a efectuar alguma exigência aos militantes do partido, estão quase esquecidos,
embora com “dívidas” por saldar, só que hoje o mesmo “filme” tem outros
realizadores na mesma corrida a tentarem a sua sorte e com novos argumentos.
Por isso, nada os obriga
a abrir mão (militantes) e a sacudir candidatos mais “novos” desta corrida, com
outros nomes, outras vontades, estando dentro do mesmo Partido.
Rei morto, rei
posto. Não vá o diabo provocar amnésia nos militantes deste partido, que tudo indica,
já não reconhecem esta figura do candidato “natural”, neste momento. Sendo que,
sem o apoio do Partido (PAIGC) para candidatura a Presidente da República da
Guiné-Bissau, se torna muito difícil qualquer um vencer as eleições.
Mas, pressinto que
a vontade deste candidato “natural” é intensa e insuportável para agarrar a
calma e a tranquilidade necessárias, enquanto pensa neste assunto. Não aguenta
esta “dor”, misturada com um desejo antigo que quer ver realizado para si,
neste momento (ser presidente). Perdeu toda a tolerância à frustração e não
consegue travar a excitação crescente, parar e, talvez, não entrar nesta
corrida actual, ficar de fora, longe da política por uns tempos, quem sabe se para
sempre, talvez o melhor que faria para si próprio e para este Povo Guineense,
que quer ver renovada a esperança da verdadeira Independência e Prosperidade
para o País.
Sair, abandonar e
escrever livros para contar aos netos, histórias que nunca ninguém imaginou (conteúdos
especiais da sua história de vida) ou tratar de negócios, quem sabe.
Talvez um dia, e o
futuro a Deus pertence, mude tudo o resto, esta história seja outra, numa
Guiné-Bissau com Paz, sem rancor e espírito de vingança, a marcar uma nova era
para todos nós, Guineenses e amigos da Guiné-Bissau.
É um facto que sem
o apoio do Partido nas presidenciais, se torna impossível, para qualquer
candidato, nadar contra a corrente ou atravessar o Geba a “pé” por exemplo, então
há que pensar duas vezes, pelo menos.
Também neste
momento passar a candidato “independente” não é para qualquer um, no País actual,
seria simplesmente “ignorado” nas urnas, nunca atingiria a percentagem
suficiente para avançar para uma segunda volta, caso fosse necessário. Com
pouco tempo para se prepararem as eleições, torna-se mais difícil avançar
estratégias neste caso, sabendo disto, resta o autodomínio perante toda a
excitação típica para esta corrida e, talvez meu amigo, desistir.
Voltando novamente à
vaca fria, temos novidades desta vez, escolheu na ementa um Bife mal passado,
diz que gosta de vê-lo ainda com sangue, enquanto mergulha a ponta do metal, no
pedaço de carne colado no prato, a seguir mastigar, mastigar, numa sensação de
transfusão de sangue pelos “dentes”, tanto faz ser carne de vaca ou outra, estando
mal passada, gosta sem dúvida e, por isso mesmo, já pediu – e vai ter um bife
mal passado – ponto final, mas será.
Na verdade, alguém
se prepara para “temperar” este Bife especial, desconfio, que irá com certeza
bem servido na travessa e, o melhor para este freguês será arranjar outro cão
para o “comer” na sua vez, só.
Sabendo
que o apetite fala por si, é uma questão de gostos então, mas já na digestão, tudo
irá depender do músculo abdominal deste cliente teimoso e neurótico, não se sabendo
do seu real estado de saúde física e capacidade do estômago, mais ainda, da
vesícula biliar, do fígado e sobretudo o diafragma, enfim, com bons abdominais
numa luta de duros, para aguentar murros no estômago, será.
Mais,
se permitir a mistura de vários “órgãos” entre si, no mesmo corpo (apoios), irá
sofrer de prisão de ventre por reacção nervosa às ideias ocultas e, por reflexo
deste ambiente de medo instalado junto, em que toda a calma do mundo irá
parecer pouca, não fazendo sentido avançar, mas já muito tarde (o que
provavelmente aconteceu na última candidatura, mas que agora, pode muito bem
evitar).
Casos há, em que uma
gravidez mental também aborta antes mesmo de saírem as primeiras palavras ou
teses pela boca, como argumento.
Portanto, cuidado
com a próxima digestão, Camarada. Se compararmos a digestão futura, com o
estado mental do seu Partido hoje, estou certo que vai ter nova congestão de
leituras ao inteirar-se dos estados de espírito e, como mudaram, na maioria dos
seus apoiantes de outrora, isto há apenas um ano atrás, quanto mais tempo afastado
pior ainda, porque não convém uma entrada apressada.
Pior ainda é não
poder “vomitar” uma congestão no sítio de costume, i. é, onde dantes havia
tolerância à sua pessoa, mas hoje para não ferir susceptibilidades tinha de
pedir muito, não o podendo fazer junto de pessoas que já não sabe se ainda o
toleram ou não, como camarada, amigo ou
mesmo rival, na politica, na vida, etc., pense nisso.
A realidade mudou, hoje
poucos suportam uma reaproximação sem fronteiras deste “candidato”, dentro ou
fora do Parlamento, dentro ou fora do País. Portanto, há que repensar os
passos, se para recuar ou avançar nesta candidatura, eis a questão, Camarada. Muita
coisa mudou, há surdos, mudos, e também artistas do costume para “cantar”, que
fingem não ver, não ouvir e até não falar, enfim, não se sabendo se reconhecem as
velhas amizades, aquele ambiente da última feijoada de 2012 já morreu, acabou, pois
a rapaziada tomou já um “tira-gosto” por cima, para facilitar a digestão, a
seguir, foi um café para esquecer, antes duma partida de jogo de cartas, para
“baralhar” melhor as ideias dos que teimam em recordar o passado deste
candidato “natural” já mais do que frito nestas temperaturas altas da
actualidade politica no País.
Os seus amigos
estão de partida para apoiar outro, numa maratona que garante em cada
quilómetro vencido, a marca do distanciamento progressivo ao longo deste
percurso, até à meta, finalizar seria o esquecimento total do candidato
“natural”.
Um sinal inequívoco
de abandono total duma maioria de militantes ao seu Camarada “retornado” da
política nacional, é o que guarda um segredo que já não está coberto de
mistérios. Hoje vive-se uma catarse colectiva como terapia de grupo com
objectivos distintos, com novas “chuvas” a caírem torrencialmente sobre tantas
cabeças confusas, bem molhadas ou regadas com novas ideias, algumas chantagens,
promessas e até fantasmas como ameaças, isto, só visto, uma festa que ainda vai
intensificar a sua temperatura elevada ao rubro, aí, só não se derretem as
consciências à prova de fogo, a ver vamos.
Aconselho
a beberem água como refeição Camaradas, a desistir de comerem o tal “Bife” mal
passado, na expectativa de que um tempo de reflexão irá melhorar para todos,
uma nova visão de terreno que devem pisar no futuro próximo e contribuírem para
a Paz no território nacional. Por agora, façam uma dieta alargada, usem outros
alimentos, sobretudo, evitem carne mal passada, sejam vegetarianos por uns
tempos, nesta politica e mudem de mentalidade se possível, no tempo e no espaço.
No
seu caso (CN) durará mais tempo, se optar por uma digestão
mais leve, aí sim, pode recuperar o seu estado de saúde, resistindo a tentação
de comer por comer, controlar a gulodice, o apetite do poder pelo poder, seja
ele material, económico ou financeiro e, olhar a sua vida, aí sim, será um
Guineense mais feliz consigo próprio, fará mais feliz ainda, os outros
igualmente cidadãos de peso e em esmagadora maioria no País.
Caso insista no
“Bife”, convém não esquecer da “família” animal que circunda, com fome,
igualmente carnívoros nas suas escolhas, todos eles atentos às cobranças
difíceis guardadas para numa primeira oportunidade actuarem (uma espécie de
ajuste de contas), olhos nos olhos, mas, com traição e outras formas invisíveis
de luta pelo poder, não seria de ignorar. Afinal este perigo é para quem está
habituado a ele, e este tiro ainda pode sair pela culatra, em jeito de ajuste
de contas, sabemos que o sangue não se lava, custa a esquecer, por isso, poucos
conseguem perdoar um crime cometido contra os seus.
Infelizmente
estamos perante um grau cada vez mais complexo deste objecto problema – pensar
Guiné-Bissau – onde temos observado uma tendência inconsciente de alguns
lideres políticos partidários e da sociedade civil, onde nas suas análises e
preferências, ressaltam as preocupações de favorecimento de partidos ou estando
centrados (fixados) nos benefícios para determinados “grupos” económicos e
comerciais, em vez de pensarem o Estado e o Povo, em primeiro lugar, vão
arranjando a vidinha para um grupinho, em detrimento dum Povo que continua na
escuridão e pobremente deixado de lado.
Há razão para
pensarmos que uma maioria de dirigentes do País já reconhece, neste momento, um
diagnóstico fulcral desta velha questão do impasse – a crise politica, social,
económica e cultural do País – os motivos que estão na sua base e possíveis
soluções, para travarmos este “veneno”, enfim, uma terapêutica necessária e
urgente, já está ao alcance de analistas desta situação de crise patente.
Mas então, porquê a
falta de “iniciativa”? Qual o primeiro passo para sairmos da crise!?
Vamos tomar em
consideração alguns pontos a evitar, para reflexão em baixo:
1º - RABO-DE-PALHA
ou telhados de vidro, em indivíduos associados ao poder que sofrem influência deste
rótulo do “poder oculto”, instalado no aparelho de Estado, devem simplesmente
ser afastados deste novo perfil de liderança para o futuro, que se pretende
tecnocrata, livre e transparente.
2º - O MEDO
instalado na relação institucional e humana, é um facto que reconhecemos bem, pela
ausência generalizada do comportamento de denúncia nas irregularidades
cometidas, pela falta de liberdade de expressão, pela marginalização consentida
no domínio da competência cientifica e profissional, o facto da meritocracia não
ser modelo selectivo na escolha de liderança e noutros valores, acabando sempre
remetida para níveis abaixo de valores considerados positivos, prioritários, exemplos
a seguir numa sociedade em vias de desenvolvimento. Devemos combater o Medo,
tornando o poder da justiça social e da liberdade uma conquista do Povo, para
todos, sem excepção.
3º - A AUSÊNCIA DE
FRONTALIDADE INTER-INSTITUCIONAL. Cada instituição do Estado deveria centralizar-se
só na sua área de acção específica, sem se imiscuir noutra, fora da sua
fronteira de acção. Havendo portanto uma igualdade de condições na sua aproximação
ao Estado, com total independência institucional, merecendo sempre o mesmo
tratamento em igualdade de circunstâncias e de condições no País.
Posto isto, enumerados
apenas alguns obstáculos ao ritmo do desenvolvimento, impõe-se uma procura de
soluções. Há que permitir outra visão centralizada num perfil de liderança sem
rabos-de-palha, sem medo, frontal e capaz de funcionar numa organização com
transparência, fazendo uso constante do princípio do debate de ideias e de
projectos, tornando público o que diz respeito a todos nós, sempre que
necessário for.
Nunca fazer o culto
de uma Instituição em particular, seja ela qual for, todas são importantes e,
igualmente necessárias como ferramentas do Estado da Republica da Guiné-Bissau,
CADA NO SEU CAMPO DE ACÇÃO, TODOS POR UM OU UM POR TODOS, deve ser a palavra de
ordem daqui para o futuro, só.
Como aqui
reconhecemos, há esta necessidade de novas oportunidades serem encaradas sem
complexos, sendo lideradas por indivíduos sem estigmas ou rótulos de um passado
menos bom, sem transparência na vida pública. Chegou o momento de luz total
sobre quem se candidata a cargos públicos ou privados de liderança, o que é de
todos nós, é sagrado – a Guiné-Bissau.
Daí a nossa
preferência por – “Bife” – mas, muito bem passado, sem um pingo de sangue
derramado no “prato”, basta de convivências com vampiros!
Queremos um
verdadeiro bife do vazio (natural), com ovo a cavalo para quem gostar e arroz
de s’kálada ou outro a acompanhar, queremo-lo já, agora e, para todos nós, sem
excepção, para o Povo Guineense.
Queremos saborear
as vitórias, juntos, num ambiente de paz, de harmonia, de solidariedade, de amor
e de partilha. Afinal é uma das facetas da personalidade social deste Povo, do
Guineense, o ser camarada, o ser humilde, o ser amigo, o ser honesto, o ser
corajoso, o ser frontal, o ser tolerante, o ser… muito mais…
Em jeito de
opinião, aqui vos deixo mais um artigo, o qual, mesmo que não citem o seu autor,
sou o responsável destas “letras” pintadas de fresco, o meu testemunho e
contributo, só.
Djarama. Filomeno
Pina.