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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Angola: A filha do Presidente - Isabel dos Santos a Presidente? "Tudo é possível".

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Marcolino Moco diz que se perdeu "toda a vergonha no país". Segundo o ex-primeiro-ministro angolano, numa república transformada em "monarquia", a filha do chefe de Estado teria boas hipóteses de ascender à Presidência.
Grão a grão, Isabel dos Santos, a filha do Presidente de Angola, assume a dianteira de instituições estratégicas no país.
A 2 de junho, a mulher mais rica de África foi nomeada pelo pai, José Eduardo dos Santos, como presidente da petrolífera estatal Sonangol. E em breve, poderá integrar o Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), para em seguida ser colocada no Bureau Político do partido no poder, de acordo com uma fonte partidária ouvida pelo jornal português Expresso. Aparentemente, o objetivo seria colocar Isabel dos Santos como segunda figura na lista de deputados e, em 2018, como substituta do pai na Presidência da República.
A DW África falou com o ex-primeiro-ministro angolano e antigo secretário-geral do MPLA, Marcolino Moco, que não se mostrou surpreendido com estas movimentações em Angola.
Marcolino Moco: Presidente José Eduardo dos Santos "não precisa de consensos"
DW África: Isabel dos Santos tem estatura presidencial?
Marcolino Moco (MM): Em Angola, é capaz de ter. Perdeu-se toda a vergonha no país. Perdeu-se todo o sentido de seriedade. Mas isso era previsível particularmente desde que José Eduardo dos Santos fez a Constituição de 2010, aprovada da forma mais estranha, perante a estupefação de todos - já se previa que o objetivo era tomar conta do país e de todas as instituições, primeiro do próprio partido e depois da comunicação social, telecomunicações, de tudo. Agora, tudo é possível. Aliás, esta revolução de José Eduardo [dos Santos] começou em 1998, quando eu, Lopo do Nascimento, França Van-Dúnem e outros elementos capazes de contrariar o Presidente fomos afastados da direção do partido, sem se saber como. Foi a partir daí que o Presidente criou todas as condições para poder fazer tudo o que tem feito até hoje.
DW África: O MPLA é um partido grande e multifacetado: aceitaria uma sucessão "dinástica"?
MM: A prática de José Eduardo dos Santos dos últimos tempos ensina-nos que ele não precisa de consensos - ele impõe e todos se acobardam. Por medos ou receios de perderem o seu status acabam por aceitar. E como a comunicação social está nas mãos do Presidente e dos seus filhos, aparecem então comentadores, como apareceram agora a seguir à nomeação estranha da filha para presidente da Sonangol, a dizer que isso está certo, que não há mais ninguém, um pouco à semelhança do que se passa hoje na Coreia do Norte.
DW África: Uma Presidente Isabel dos Santos poderia reunir o consenso dos angolanos ou isso causaria revolta?
MM: A resposta é a mesma. Infelizmente, nunca se deixou ao povo de Angola a oportunidade de viver em democracia. A população está atemorizada - está revoltada por dentro mas não tem lideranças ética e moralmente capazes de a orientar. Mas pode haver surpresas, porque o que José Eduardo dos Santos está a fazer hoje é um abuso do poder que um dia vai ter as suas consequências.
DW África: Dito tudo isto, o que falta para Angola poder ser considerada uma monarquia absolutista?
MM: Eu já escrevi que Angola é há algum tempo uma monarquia absolutista, com cara de república. O meu último livro, "Angola - Estado-nação Ou Estado-etnia Política?", que está agora a sair à venda, fala sobre isso. Aliás, não sou o primeiro a utilizar esse termo em relação à situação - que piorou. Por isso é que dei o nome de "monarquia" ao regime de José Eduardo dos Santos.
#dw.de


Prós e contras de uma livre flutuação do câmbio em Angola.

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Em Angola há quem considere que livre flutuação do câmbio poderia ser a melhor opção para a economia. Mas também há quem defenda que o atual controlo do Governo sobre o mercado cambial é o mais correto, por ser realista.

Kinguila (vendedor informal de divisas) numa praça de Luanda, Angola

Desde setembro de 2014 que o Kwanza se desvalorizou em mais de 40%, face ao dólar norte-americano, para 166 kwanzas para um dólar, a taxa oficial. No mercado paralelo - a única alternativa face à falta de divisas nos bancos - essa cotação está acima dos 500 kwanzas. A diferença entre o preço do dólar no mercado paralelo e no oficial em Angola é uma das maiores do Mundo, de acordo com a agência financeira Bloomberg.

E as consequências dessa situação são várias, a diminuição do poder de compra, já muito baixo, é apenas um exemplo. Optar por uma flutuação livre do Kwanza, a semelhança do que está a acontecer na Nigéria, seria a solução?
O economista angolano Fernando Heitor responde: "Não me parece que seja uma medida prudente a não ser que se tenha no horizonte a recuperação da moeda nacional, o que não é o caso. O preço do barril de petróleo vai se manter, a diversificação da nossa economia ainda vai levar tempo para dar resultados palpáveis. Portanto, ainda vamos manter esta crise por algum tempo, [por isso] não faz sentido."
Consequências de uma flutuação da moeda

Fernando Heitor, economista
Por um lado, para a população, uma flutuação livre do Kwanza seria bastante prejudicial, uma vez que encareceria ainda mais todos os bens de consumo importados, já vendidos a preços muito altos.

Mas por outro lado, haveria vantagens de uma flutuação livre da moeda para quem faz mover a economia. Pois, os bens produzidos em Angola ganhariam competitividade nos mercados internacionais através de uma maior desvalorização do Kwanza.

O economista Sapalo António prefere ver os ganhos nessa perspetiva: "Isto é vantajoso tanto do ponto de vista económico como financeiro. Do ponto de vista económico os empresários conseguem adquirir a divisa facilmente para a realização dos seus negócios. Também do ponto de vista nacional como em termos de comércio internacional, quadro das importações e exportações."

Por outro lado, para evitar a fuga de capitais, que registaram níveis sem igual nos últimos anos, as autoridades angolanas têm disponibilizado poucas divisas aos bancos comerciais. Pois, por causa da baixa do preço de petróleo chegam cada vez menos dólares ao país.

Angola é o segundo maior produtor de petróleo de África

Restrição do Kwanza precisa-se

Uma flutuação livre do Kwanza face ao dólar, como aconteceu na Nigéria com o Naira, não colocaria em risco as reservas de divisas?

Fernando Heitor diz que "muito Kwanza em mãos de empresários pode-lhes dar apetência de fazer uma maior pressão ao dólar. Por isso é que enquanto houver dólares no mercado informal, a procura pelo dólar vai ser cada vez maior porque há muito Kwanza na posse de empresas e de algumas famílias. Portanto, tem de haver alguma restrição. E é o que tem estado a acontecer, mas essa restrição não pode ser tão grande assim a ponto de sufocar a atividade económica."

De lembrar que a economia angolana está assente no petróleo, seu maior produto de exportação, atualmente em baixa no mercado internacional. Ha muitos anos, que o Governo de Angola pretende diversificar a economia do país para diminuir a dependência do petróleo e dos petro-dólares.
#dw.de

ZIMBÁBUE: PRIMEIRA-DAMA, GRACE MUGABE AFIRMOU PUBLICAMENTE QUE O SEU MARIDO FOI INDICADO POR DEUS PARA GOVERNAR ATÉ AO FIM DA VIDA.

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Em 1996, o casamento de Mugabe com Grace, sua secretária e amante, foi apelidado pela imprensa como boda do século

Zimbabué: Líderes da igreja juntam-se a movimento anti-Mugabe
A primeira-dama do Zimbábue, Grace Mugabe, afirmou publicamente que o seu marido foi indicado por Deus para governar até ao fim da vida, e precisa que ele é “insubstituível”.

“… Tu foste escolhido por Deus porque és fiel a Deus, ele escolheu-te antes de teres nascido”,disse a primeira-dama dirigindo-se aos apoiantes do presidente Robert Mugabe, durante a Marcha de Um Milhão De Homens, realizada no mês passado.

Mas os líderes da igreja parecem ter uma perspetiva diferente. Têm-se tornado cada vez mais críticos das políticas do líder de 92 anos. A tendência parece estar a mudar à medida que a economia do país sofre uma queda, amplamente atribuída à suposta má governação e corrupção de Mugabe.

“Taneta (Estamos cansados)”, disse Tudor Bismack num sermão, no qual lamenta o agravamento da corrupção e alegada má governação e compara o Zimbabué à Quinta Animal de George Orwell. O sermão tornou-se viral nas redes sociais.

Utilizando os exemplos da Bíblia repleta de líderes que tiveram papéis políticos, desde o rei Saul, David, Salomão e muitos mais, os líderes da igreja do Zimbabué têm utilizado vários métodos, para intervir na vida política do país, desde campanhas nos meios de comunicação, redes sociais e confronto direto. Muitos foram penalizados por tentar afastar Mugabe do poder.

Na semana passada, o Destino Divino do Zimbabué (ZDD), Voz Profética Cristã do Zimbabué, Voz Cristã, Comissão Católica para a Justiça e Paz, Aliança Cristã e Rede Oração Zimbabué, entre outros, convocaram uma reunião condenando o regime Mugabe por abusar de direitos dos cidadãos e a implementação de políticas inviáveis.

Alguns clérigos sentem que a tendência da oposição é impulsionada pelo maior acesso à informação através de plataformas mais recentes, como Facebook, Twitter e WhatsApp que são difíceis de censurar comparando com os meios de comunicação tradicionais.

© e-Global/Conosaba

GUINÉ-BISSAU: “OS MEMBROS DO GOVERNO DEMITIDO NÃO SÃO PERSEGUIDOS”, DIZ PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

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O Procurador-Geral da República (PGR), António Sedja Man, garante que, “embora não existe colaboração entre o anterior governo e a sua instituição”, mas não existe nenhuma perseguição contra os membros de o governo Carlos Correia

Falando, ontem (21), em Bissau, a saída do encontro com o novo ministro de Administração Interna,Sedja Man reconhece “que não havia uma colaboração efectiva com o anterior executivo em determinados aspectos sobre tudo entre o Ministério Público (MP) e o Ministério de Interior” mas apesar disso não existe perseguição nenhuma contra os membros do governo demitido a 12 de Maio de 2016.

“O MP é um órgão judicial e faz parte de um poder judicial e não pode ir a media (imprensa) todos os dias para falar do andamento e dos indícios do processo. Mas os processos judiciais correm ao segredo da justiça”, disse.

O procurador disse por outro lado ter recebido abertura total do actual ministro da Administração Territorial, Botche Candé, em colaborar com a PGR e em particular com o MP, “em todas as nossas tarefas que dizem respeito às actividades de investigação, da audição e em outras necessárias aos trabalhos do MP”.

“Ele (Botche Candé) é uma pessoa muito sensível e muito meu amigo pessoal e me recebeu com muita satisfação”, revela.

Depois de o Presidente José Mário Vaz ter nomeado Sedja Man, a 23 de Novembro de 2015, em substituição de Hermenegildo Pereira, foi aberto inquéritos sobre corrupção em diferentes ministérios e secretarias de estado durante o mandato de o governo de Domingos Simões Pereira e de Carlos Correia, ambos do PAIGC.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi/Conosaba

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