Postagem em destaque

O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Eleições presidenciais na Guiné-Bissau: Os riscos da instabilidade.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Jaime Nogueira Pinto

Os apelos religiosos e tribais a que vem recorrendo Umaro Sissoco trazem a divisão entre muçulmanos e não muçulmanos e o confronto entre etnias; conflitos aos quais, até hoje, o país foi poupado.

No próximo Domingo, 29, a Guiné Bissau vai a votos para a eleição do Presidente da República. Os candidatos em presença são Domingos Simões Pereira e Umaro El Mokhtar Sissoco Embaló.
Simões Pereira é o actual líder do PAIGC, foi Ministro e Primeiro-ministro da Guiné-Bissau e Secretário-executivo da CPLP. É conhecido no país e no exterior como um político com experiência e moderação e respeitado nos meios político-diplomáticos europeus e africanos.
Sissoco, que se descreve como “cientista, político e militar”, apresenta um CV impressionante: uma licenciatura em Relações Internacionais (da qual não há registo) pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa (onde esteve de facto matriculado), um doutoramento pela prestigiada Universidade Complutense de Madrid (onde nada consta) e uma (também altamente duvidosa) promoção ao generalato.
Este apanhado de graus académicos e castrenses imaginados e imaginários não parece grande recomendação para a chefia de Estado – os casos semelhantes que tivemos em Portugal, ainda que menos exuberantes, também não deram grande resultado.
Outra prestidigitação de Sissoco é trazer no bolso um Príncipe saudita, um dos homens mais ricos do mundo. Segundo Umaro Sissoco o dito magnate ter-se-á comprometido a investir a módica quantia de um bilião de Dólares na Guiné, caso ele, Sissoco, ganhe a eleição. Será verdade? E se for, estarão os sauditas dispostos a comprar abertamente uma eleição num país africano? E estarão os guineenses dispostos a vender-se assim por um punhado (ainda que substancial) de Dólares?
É difícil de acreditar.
Umaro Sissoco tem também procurado apresentar-se como o escolhido pelos poderes regionais, exibindo apoios senegaleses, marfinianos nigerianos e de líderes muçulmanos da região e da CEDAO. Há mesmo a convicção declarada de alguns ministros do Senegal de que, se Sissoco for eleito, as relações entre os dois países irão ter uma franca melhoria, já que este “amigo do Senegal” estará pronto a facilitar, em nome da boa vizinhança, um acordo simpático para a partilha do petróleo nas fronteiras marítimas dos dois Estados.
Mas independentemente dos aspectos caricatos da eleição e da máquina de propaganda de Sissoco, o facto é que os outros candidatos, vencidos na primeira volta, se juntaram a ele para derrotar Simões Pereira, numa espécie de aliança que tem muito mais que ver com invejas e ressentimentos pessoais que com aspectos ideológicos ou doutrinários.
É claro que se os candidatos derrotados fossem senhores dos votos, Domingos Simões Pereira perderia: teve 40% na primeira volta, contra os 27% de Sissoco; e bastaria que os candidatos vencidos que se pronunciaram a favor de Umaro Sissoco – Nuno Nabian, José Mário Vaz e Carlos Gomes Júnior – somassem os seus votos aos dele para lhe darem a maioria.
Só que esta maioria conducente à eleição de Sissoco levantaria problemas: em primeiro lugar, semelhante coligação negativa, de tão diversa e frágil, iria entrar em crise interna forte no dia a seguir às eleições, agravando a instabilidade; mais, sendo o governo actual e a maioria parlamentar do PAIGC, o conflito com a Presidência iria manter o país na incerteza do poder em que tem vivido nos últimos quatro anos. E mais ainda, os apelos religiosos e tribais a que vem recorrendo Umaro Sissoco trazem a divisão entre muçulmanos e não muçulmanos e o confronto entre etnias; conflitos aos quais, até hoje, o país foi poupado.
De qualquer forma, embora a indicação de voto tenha a sua influência tendencial, a verdade é que entre os partidários dos candidatos afastados há divisões: na Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), de Nuno Nabian, parte da direcção dissociou-se da indicação de voto do líder em Umaro Sissoco e proclamou o seu apoio a Domingos Simões Pereira; e o mesmo aconteceu entre os partidários de Carlos Gomes Júnior (eleitores urbanos de Bissau) e de José Mário Vaz. Que “a transferência de votos a favor do candidato da oposição Umaro Sissoco Embaló está longe de estar garantida” é também o que se conclui no número especial sobre África da revista Jeune Afrique.
fonte: observador.pt

Primeiro jogo Liverpool 2020: Marcadores - Mané e Salah

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Single Post

Um novo ano acabou de começar e os vermelhos estão mantendo seus bons hábitos. O Liverpool conquistou mais uma vitória em casa. O 19º sucesso em 20 jogos invictos na liga.

Os homens de Jürgen Klopp iniciaram a reunião serenamente, com total domínio. O couro circulou bem, quando no 4º minuto, Robertson deu um centro no chão com o pé esquerdo na superfície, e Mohamed Salah desviou para a abertura do placar. Nenhuma chance para o goleiro do Sheffield United parar a bola. 1-0.

Seguiu-se um primeiro período controlado pelos vermelhos, sem forçar, com quase 70% de posse de bola. Algumas ações legais aqui e ali, não necessariamente convertidas, mas divertidas para os torcedores, que vieram em massa a Anfield para incentivar seu time no primeiro jogo do ano.

Após o intervalo, os Reds reiteraram: 64 minutos de jogo, Mané acelerou no lado esquerdo. Ele serve Salah em segundo plano antes de romper a defesa de uma poderosa aceleração. O egípcio dá a ele uma finta de duas fintas no centro. De frente para o goleiro, ele faz uma primeira tentativa repelida pelo defesa, ele desliza, levanta-se e coloca a bola na clarabóia, as gaiolas sendo completamente livres. 2-0. O filho de Bambaly vai se comunicar com os fãs.

Aos 78 minutos de jogo, o internacional senegalês é substituído por seu treinador, que traz Divock Origi. Sadio mostra um rosto desconcertado, visivelmente desapontado por sair depois de encontrar a rede. Ainda assim, ele marcou seu 11º gol nesta temporada e permitiu ao Liverpool afirmar seu domínio inglês, 13 pontos à frente do golfinho (Leicester).

fonte: seneweb.com

Umaro Sissoco Embalo : "Alpha Condé a tout fait pour que je ne sois pas élu président" -- Tradução para o português - Umaro Sissoco Embalo: "Alpha Condé fez tudo para que eu não fosse eleito presidente".

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Single Post

O general Umaro Sissoco Embalo, exclusivamente na televisão privada senegalesa TFM, falou de suas relações com o presidente guineense Alpha Condé.
"Somos obrigados a viver em paz com nossos vizinhos imediatos na sub-região. Até o presidente Alpha (Condé), agora que somos colegas, ... somos obrigados a esquecer tudo e caminhar juntos", disse o novo presidente eleito da Guiné-Bissau.

"Não posso odiá-lo só porque ele não me amava. Ele fez de tudo para me impedir de ser presidente. Mas desde que os guineenses me elegeram, os ataques entre ele e eu acabaram-se. Nós não somos Senghor e Sékou Touré ", explica Embalo sem dizer por que ele realmente critica seu colega guineense.

No passado, os dois homens haviam experimentado relacionamentos um tanto tensos.

Nomeado Primeiro Ministro em novembro de 2016, Umaro Sissoco Embalo, acusou em fevereiro de 2017 o Presidente da Guiné-Conacry, Alpha Condé, então mediador da crise de Bissau-Guiné, de desempenhar um papel negativo nessa crise.

Ele sustentou na época que relatórios dos serviços de inteligência da Guiné-Bissau mostram que o chefe de estado guineense chamou políticos para Bissau para bloquear seu programa no parlamento.

Ciente de que ele não é da mesma geração que Alpha Condé, que tem a idade de seu avô, o presidente eleito o general Embalo anunciou que lhe daria todo o respeito que ele merece.

"Eu daria a ele todo o respeito que convém a ele, mesmo que ele não me ame. Ele também não precisa me amar. Eu só tenho que respeitá-lo como um colega e ele só precisa mudar para construir respeito mútuo ", disse ele.

Nossas tentativas de chegar à Presidência da Guiné com base nessas últimas acusações foram infrutíferas.

O novo presidente da Guiné-Bissau, no entanto, informou que mantém boas relações com os chefes de estado africanos, como o presidente Macky Sall do Senegal, Dénis Sassou Nguesso do Congo, mas também com o ex-presidente do Burkina Faso, Blaise Compaoré e o falecido Muammar Khadafi da Líbia.

Embalo foi eleito com 53,55% à frente de seu rival Domingos Simões Pereira, que tinha apenas 46,45% dos votos expressos.

Essa vitória marca o fim de uma era.

A da hegemonia do Partido Africano pela Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), de Domingos Simões Pereira, ficou em primeiro lugar no primeiro turno com 40,1% dos votos.

Umaro Sissoco Embalo, de 47 anos, é um ex-aluno do PAIGC, que discordou da criação do Movimento pela Alternativa Democrática (Madem).

Graduado em ciência política, ele foi o primeiro-ministro de seu antecessor, José Mário Vaz, entre novembro de 2016 e janeiro de 2018.

Um país de língua portuguesa na África Ocidental, com 1,8 milhão de habitantes, a Guiné-Bissau é uma ex-colônia portuguesa.

Desde a independência em 1974, sofreu quatro golpes e 16 tentativas de golpe.

fonte: seneweb.com

Umaro Sissoco Embaló promete conciliação na Guiné-Bissau.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

No primeiro discurso de vitória, Presidente eleito da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse ser um "homem de concórdia nacional" e apelou ao fim das divergências. "Sou um Presidente de todos os guineenses", prometeu.
Umaro Sissoco Embaló: Vamos trabalhar para promover a união entre os irmãos guineenses que estão de costas voltadas
Umaro Sissoco Embaló: "Vamos trabalhar para promover a união entre os irmãos guineenses que estão de costas voltadas"

"Vamos trabalhar para promover a união entre os nossos irmãos guineenses que estão hoje de costas voltadas por nossa causa", disse esta quarta-feira (01.01) Umaro Sissoco Embaló perante os seus apoiantes e candidatos derrotados na primeira volta, que apoiaram a sua candidatura na segunda volta das presidenciais.
No seu primeiro discurso como Presidente eleito, na capital guineense, Embaló falou na unidade nacional e pediu desculpas a todos os que se sentiram ofendidos durante a campanha para as presidenciais. "Durante a campanha eleitoral, quer nós, os candidatos, quer os nossos colaboradores e apoiantes, no calor da caça aos votos, é bem possível que tenham utilizado voluntariamente linguagem menos apropriada, pelo que quero pedir as minhas sinceras desculpas a todos aqueles que se tenham sentido ofendidos por mim e aproveito para da minha parte perdoar todos aqueles também que se dirigiram com palavras insultuosas contra a minha pessoa", afirmou.
 
Ouvir o áudio03:51

Umaro Sissoco Embaló promete conciliação na Guiné-Bissau

Numa longa comunicação, o novo Presidente da Guiné-Bissau prometeu combater o tráfico de droga: "Todas as instituições da República devem congregar esforços para debelar os fenómenos do tráfico da droga, da corrupção que ocorrem na sociedade. As reformas institucionais que se acharem oportunas devem avançar para o reforço do nosso sistema democrático."
Umaro Sissoco Embaló também quer estreitar a cooperação com as organizações internacionais, nomeadamente A Comunidade Económica de Estados de África Ocidental (CEDEAO), a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a União Africana (UA), as Nações Unidas, a União Europeia (UE) e O Grupo África, Caraíbas e Pacífico (ACP), porque a Guiné-Bissau "ainda precisa desse apoio associado aos nossos esforços de relançamento do desenvolvimento do país."
Simões Pereira pondera impugnar resultados
Segundo os resultados provisórios apresentados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo  Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) venceu o escrutínio da segunda volta com 53,55% dos votos, enquanto Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), conseguiu 46,45%.
 
Assistir ao vídeo03:08

Domingos Simões Pereira poderá contestar resultados provisórios das presidenciais

O candidato derrotado pondera recorrer à Justiça para impugnar os resultados anunciados pela CNE. Domingos Simões Pereira lamentou que perante as "evidências que foram produzidas e que questionam a verdade democrática" e dos resultados que foram divulgados, a plenária da Comissão Nacional de Eleições não os tenha tido em conta.
Simões Pereira citou também supostas irregularidades na segunda volta das presidenciais. "Alguns apoiantes do candidato adversário decidiram fazer campanha eleitoral no dia da votação à frente das assembleias de voto, beneficiando de um aparato militar de proteção. É um atentado à liberdade de escolha que deve poder ser exercido no momento da votação", criticou.
Em relação ao próprio ato eleitoral, Simões Pereira disse que "há ciclos eleitorais em que o somatório dos votantes ultrapassa o número dos inscritos". E sublinhou que "é demasiado flagrante para isso escapar à atenção da entidade que está a apurar esses dados."
Até ao momento, a CNE não comentou as supostas irregularidades apresentadas pelo candidato do PAIGC.
O desafio de unir os guineenses
Comentando as declarações do candidato derrotado, o sociólogo guineense Miguel de Barros lembra que qualquer ação terá de ter uma base legal e partidária. "Todo o tipo de contestação eleitoral deverá ter não só uma base política, mas legal e ao mesmo tempo salvaguardar o mecanismo de apresentação de reclamações e de contestação", independentemente das consequências dessa iniciativa, afirma.
 
Assistir ao vídeo01:22

Chefe da MOE da UA otimista sobre futuro da Guiné-Bissau com Embaló eleito

Depois de uma campanha marcada por "bastante polarização", sublinha o sociólogo guineense, "o futuro Presidente da República terá o desafio de unir os guineenses" e, por isso, "é importante mobilizar os guineenses para uma reconciliação nacional e de estabilização do regime."
Para Miguel de Barros, os resultados da segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau devem-se à conjugação de vários fatores. "Mostra, em primeiro lugar que, independentemente das alianças que foram feitas, as eleições aconteceram também num contexto de enorme contestação social", elementos críticos que, lembra, "levaram também, de algum modo, ao desgaste do Governo que é suportado pelo partido que também apoiou o candidato Simões Pereira."
Por outro lado, o sociólogo aponta "a questão da confluência de fatores que vem dessas alianças", sobretudo quando se olha para os resultados por região. Dá como exemplo Cacheu, onde o Presidente cessante José Mário Vaz ganhou a primeira volta "e a tendência do voto confirmou essas alianças", e a própria vitória na região de Quinara e Tombali, sul do país, que não tinha acontecido na primeira volta - são redutos que contam com apoio de Nuno Gomes Nabiam.
default
fonte: DW África

Quem é Umaro Sissoco Embaló, o Presidente eleito da Guiné-Bissau?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O Presidente eleito da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, queria ser chefe de Estado desde os 12 anos e acha que a política é como o futebol, "um jogo com vencedores e perdedores".
Guinea-Bissau Neuer Präsident Umaro Sissoco Embalo (AFP/Seyllou)
Umaro Sissoco Embaló

Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), foi declarado vencedor nesta quarta-feira (01.01) da segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau, com 53,55% dos votos, segundo resultados provisórios divulgados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). O seu opositor, Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), obteve 46,45% dos votos.
Aos 47 anos, feitos em 23 de setembro, o "general do povo", como é conhecido entre os seus apoiantes, candidatou-se às presidenciais apoiado pelo MADEM-G15, uma formação política criada por um grupo de dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).  
Os amigos dizem que Sissoco já queria ser Presidente da Guiné-Bissau desde os 12 anos de idade, e consideram-no como um "humanista" que pode levar o país ao desenvolvimento. Os adversários políticos criticam-no por assumir um discurso étnico e religioso, ligado ao extremismo islâmico, principalmente depois de a sua "imagem de marca" na campanha eleitoral para as presidenciais ter ficado associada ao lenço vermelho e branco que usa na cabeça, tal como a maioria dos seus apoiantes. 
Às acusações dos adversários, ele responde que é um muçulmano casado com uma católica e um homem de paz e que usa o lenço porque gosta e para se proteger do calor. "Para mim a política é um exercício, como futebol e outros. Não é uma questão de vida e morte. Eu já vivia antes de ser político e no dia que sair da vida política vou continuar a viver", afirmou Umaro Sissoco Embaló. 
Antigo primeiro-ministro
Guinea-Bissau Umaro Sissoco (DW/B. Darame)
Ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, exerceu o cargo entre novembro de 2016 e janeiro de 2018
O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, que exerceu o cargo entre novembro de 2016 e janeiro de 2018, viveu a infância entre Gabu, no norte do país. Estudou Relações Internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa. 
Umaro Sissoco Embaló tem várias especializações na área da Defesa e Segurança e foi conselheiro e colaborador de vários líderes africanos, incluindo o histórico líder líbio, Muammar Kadhafi. 
Em outubro foi acusado pelo primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, de tentativa de golpe de Estado. "É calúnia, é mentira. Não estou no ativo", disse à agência de notícias Lusa Umaro Sissoco Embaló. 
O major-general na reserva sempre disse que passava à segunda volta das presidenciais para derrotar Domingos Simões Pereira, apoiado pelo PAIGC, partido que Umaro Sissoco Embaló considera ser um "grande cancro" e o "eixo do mal no país". 
Campanha eleitoral
Guinea Bissau Wahlen Wahl-Kampagne (AFP)
Cartaz de Umaro Sissoco Embaló durante campanha eleitoral
Na campanha eleitoral para a primeira volta prometeu que, sendo eleito Presidente da Guiné-Bissau, acumularia a pasta da chefia dos Negócios Estrangeiros e sugeriria que os traficantes de droga fossem condenados à morte. 
"Os bandidos? Tenho lugar para eles na cadeia. Os marginais? Tenho lugar para eles na cadeia. Droga? Eu vou mesmo sugerir a pena de morte para os traficantes se for eleito. Para mim é intolerante, não podemos estar aqui a banalizar uma sociedade a traficar drogas. Aqui não é a Colômbia e a gente conhece as pessoas que traficam droga, e os que utilizam a Guiné-Bissau como passagem de droga. Haverá pena de morte para essas pessoas", afirmou Umaro Sissoco Embaló. 
O antigo primeiro-ministro garantiu também que vai expulsar do país a força de interposição da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a Ecomib, destacada no país desde 2012. 
"Nós temos de ganhar estas eleições e não há mais oportunidade para confusões na Guiné. Nós, guineenses, temos de encontrar uma solução entre nós. Sou um homem de paz e não vou excluir nenhum guineense, mas uma coisa é certa: sou alguém que vai respeitar a Constituição e fazer respeitar a Constituição", salientou.
Bild-Kombo Domingos Simões Pereira und Umaro Sissoco Embaló (DW/B. Darame)
fonte: DW África

Estados Unidos classificam eleição presidencial guineense de ordeira, livre, transparente e justa.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Tulinabo S. Mushingi, embaixador americano acreditado em Bissau
Tulinabo S. Mushingi, embaixador americano acreditado em Bissau

A embaixada dos Estados Unidos na Guiné-Bissau considera que a segunda volta da eleição presidencial decorreu de forma ordeira, livre, transparente e justa e felicitou as autoridades e os eleitores.
Em nota, a representação diplomática em Bissau “felicita o povo, os partidos políticos e o Governo da Guiné-Bissau pela segunda volta bem-sucedida das eleições presidenciais”, bem como “a Comissão Nacional de Eleições, forças de segurança e sociedade civil e os parceiros internacionais pela sua importante contribuição”.
“As equipas de observação eleitoral dos Estados Unidos testemunharam um processo de votação ordeiro, livre, transparente e justo, conduzido de maneira profissional por autoridades eleitorais e de segurança”, concluiu o comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira, 31.
A segunda volta aconteceu no domingo, 29, e a Comissão Nacional de Eleições promete divulgar amanhã os resultados provisórios.

fonte: VOA

Isabel dos Santos rejeita alegações.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

A empresária Isabel dos Santos afirmou que nunca foi notificada ou ouvida no âmbito do processo que levou ao arresto das suas contas em Angola e alega que as medidas são “politicamente motivadas”.

Isabel dos Santos

Em comunicado, a empresária afirma que também nunca foi “notificada pela Procuradoria-Geral da República ou citada pelo Tribunal Provincial de Luanda”, desconhecendo o teor da acusação, ao mesmo tempo que denuncia que “não teve oportunidade de apresentar defesa”.
De acordo com a PGR, Isabel dos Santos, Sindika Dokolo, marido de Isabel dos Santos, e Mário Silva celebraram negócios com o Estado angolano através das empresas Sodiam, empresa pública de venda de diamantes, e com a Sonangol, petrolífera estatal.
“Não existe racional ou justificação para o valor apresentado no despacho sentença de 1.136.966.825,56 dólares”, disse Isabel dos Santos no referido comunicado. Além das contas dos três requeridos em Angola, foram ainda arrestadas as participações de Isabel dos Santos em várias empresas como a Unitel, ZAP, BFA, Condis (responsável pela rede de supermercados Candando).
Entre as várias acusações consta que Isabel dos Santos, por intermédio do sócio Leopoldino Fragoso do Nascimento, está a tentar transferir alguns dos seus negócios para a Rússia, tendo a Polícia Judiciária portuguesa interceptado uma “transferência no valor de 10 milhões de euros que se destinava à Rússia”.
Isabel dos Santos afirma tratar-se de uma informação “falsa e forjada”, considerando também falsa a afirmação da “intervenção da Polícia Judiciária portuguesa”.
Segundo Isabel dos Santos, é ainda falsa a afirmação de que o Presidente José Eduardo dos Santos “terá orientado a Sodiam para a venda de diamantes a preços inferiores aos praticados no mercado, tal como é falsa e forjada a afirmação de que as empresas Iaxhon, Relactant, Odissey, Nemesis vendiam diamantes no exterior do país, sem que o Estado angolano tivesse qualquer visibilidade”.

fonte: jornaldeangola

Umaro Embaló presidente da Guiné-Bissau diz ser "homem de concórdia nacional".

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O Presidente eleito da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prometeu ser acima de tudo um "homem de concórdia nacional", tendo exortado os seus apoiantes a acabarem com as divergências nos seus partidos.

  Presidente eleito: Umaro Sissoco Embaló

No primeiro discurso de vitória perante os seus apoiantes, numa unidade hoteleira de Bissau, Sissoco Embaló dirigiu-se particularmente a Nuno Nabian, líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Social Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), instando-o a promover a reconciliação com os dirigentes.
Na corrida às presidenciais, a APU-PDGB dividiu-se, com parte de militantes a apoiarem Sissoco Embaló e a outra parte do partido a suportar o outro candidato na segunda volta das eleições, Domingos Simões Pereira.
“Não serei um Presidente com a mão nos partidos políticos. Sou um Presidente de todos os guineenses”, defendeu Embaló, um dos vice-presidentes do Movimento para a Alternância Democrática.
Ainda na senda da reconciliação que disse ser urgente para o país, o Presidente eleito afirmou que não pretende humilhar o seu adversário na segunda volta das
presidenciais e exortou os seus apoiantes a terem a mesma postura.
“Não vou humilhar Domingos Simões Pereira, se o fizer serei um homem cobarde”, disse o novo Presidente guineense, salientando, porém, que haverá justiça para todos e que ninguém poderá estar acima da lei.
Umaro Sissoco Embaló prometeu exercer a sua presidência de forma intransigente com a corrupção e que no dia em que tomar posse irá apresentar publicamente os seus bens, atitude que exigirá dos futuros membros do Governo.
Prometeu acabar com “a banalidade do Estado”, encontrar soluções internas para os problemas do país e dignificar os antigos chefes de Estado, mesmo o que serviram de forma interina.
A todos os ex-presidentes da Guiné-Bissau prometeu lugar no Conselho de Estado.
Sissoco Embaló disse que a partir de agora começou a era do respeito pelo outro, da disciplina e do rigor no tratamento dos assuntos da Guiné-Bissau, país que, disse, irá reerguer-se do chão.
Segundo os resultados provisórios apresentados pela Comissão Nacional de Eleições, Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) venceu o escrutínio da segunda volta com 53,55% dos votos, enquanto Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), conseguiu 46,45%.
Domingos Simões Pereira recusou aceitar os resultados das eleições dizendo que eles “estão profundamente impregnados de irregularidades, de nulidades, de manipulações” acrescentando que são “um roubo e não
podemos aceitar". Domingos Simões Pereira disse que vai “impugnar” os resultados.
fonte: VOA

Minuto a Minuto: Resultados das eleições na Guiné-Bissau - segunda volta das presidenciais

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

CNE proclama Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15) o Presidente eleito da Guiné-Bissau, com 53,55% dos votos válidos, contra 46,45% do candidato concorrente Domingos Simões Pereira (PAIGC).
Umaro Sissoco Embaló (DW/B. Darame)

Todas as atualizações na hora de Bissau
Os principais acontecimentos das eleições na Guiné-Bissau:
- Primeiro-ministro Aristides Gomes vai esperar a divulgação dos resultados oficiais para se pronunciar sobre a sua permanência no cargo
- CNE ainda não reagiu às afirmações de Domingos Simões Pereira sobre "alegada existência de irregularidades na votação"
- Candidato derrotado Domingos Simões Pereira (PAIGC) diz terem existido "alegadas irregularidades" nas eleições e deixa em aberto a possibilidade de contestar os resultados
- O vencedor da segunda volta das presidenciais, Umaro Sissoco Embaló, afirma que irá "trabalhar para promover a união" entre os guineenses e promete combater o tráfico de droga e corrupção no país.

09:30 - A presidente da Rede das Mulheres para a Paz e Segurança na CEDEAO, Elsa Pinto, apelou para que o novo Presidente promova a reconciliação na Guiné-Bissau. Elsa Pinto pediu também que candidato derrotado aceite o "veredito das urnas". Veja a declaração no vídeo abaixo.
 
Assistir ao vídeo00:38

"Novo Presidente tem compromisso com a reconciliação"

08:00 - Mais felicitações: o Presidente eleito da Guiné-Bissau foi lembrado nesta sexta-feira pela Associação dos Economistas Euromediterrâneos. A EMAE felicitou Umaro Sissoco Embaló pelos resultados nas eleições presidenciais e desejou que ele "alcance todos os seus obejtivos". A organização é um fórum independente de análises políticas e socioeconómicas. O seu foco principal é na região mediterrânica "em meio a uma crise financeira e económica mundial sem precedentes e conflitos geopolíticos". Sissoco Embaló foi convidado da EMAE para participar no "IdeasLab" da think tank Centro de Estudos da Política Europeia (CEPS) no ano passado em Bruxelas. 
07:30 - O Presidente de Cabo Verde felicitou Umaro Sissoco Embaló pelos resultados nas eleições guineenses. Jorge Carlos Fonseca disse que acompanhou com muito interesse o processo eleitoral no país e salientou o "firme propósito em colaborar para o estreitamento das relações amistosas e de cooperação, seja no plano bilateral, da CPLP e no quadro multilateral mais amplo".
Deutschland l Jorge Carlos Fonseca, Präsident von Kap Verde, in Berlin (DW/C. V. Teixeira)
Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, felicitou Sissoco Embaló
06:45 - A Comissão Permanente do Movimento para a Alternância Democrática, MADEM-G15, divulgou comunicado a analisar o processo eleitoral. Na nota, a comissão endereça "vivas e calorosas felicitações" ao General Umaro Sissoco Embaló pela vitória e congratula-se com a “forma isenta e responsável” com a qual a CNE conduziu a organização do processo eleitoral.
O texto também parabeniza a CEDEAO e a comunidade internacional pela "forma com a qual acompanhou a gestão da crise político-institucional no país" e pelo apoio as eleições que fecham um "ciclo de instabilidade política". O texto do MADEM-G15 expressa "profundo agradecimento" aos guineenses pelo "elevado grau de civismo e patriotismo" revelados em todo o processo de luta para a "normalização da vida política  e institucional da Guiné-Bissau".
06:30 - O Presidente eleito da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, fará a sua primeira deslocação ao exterior depois da sua eleição na segunda volta das eleições presidências realizadas no último domingo. Ele vai a Dakar, onde terá encontros com autoridades senegalesas. Haverá antes uma breve declaração à imprensa no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.
06:15 - Bom dia a todos os internautas! Esta sexta-feira (03.01), a DW África amplia as informações sobre as eleições presidenciais na Guiné-Bissau. O pleito tem Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15) como vencedor, conforme os resultados eleitorais provisórios divulgados pela CNE na quarta-feira (01.01).
21:00 - Fica por aqui o acompanhamento do anúncio dos resultados provisórios da segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau. Muito obrigado por nos acompanhar.
20:40 A presidente da Rede das Mulheres para a Paz e Segurança na CEDEAO, Elsa Pinto, exortou, esta quinta-feira (02.01), o novo Presidente a promover a reconciliação na Guiné-Bissau. "O vencedor tem um compromisso grande com o povo da Guiné-Bissau. O povo espera a reconciliação e estabilização do país e sonha um desenvolvimento", afirmou Elsa Pinto, que apelou ainda ao candidato derrotado, Domingos Simões Pereira, que aceite o veredito das urnas. 
20:11 Deverão ser confirmados, esta sexta-feira (03.01), os resultados eleitorais divulgados pela CNE esta quarta-feira (01.01). A Lei Eleitoral prevê que "no prazo máximo de 48 horas após a conclusão do apuramento nacional, a Comissão Nacional de Eleições elabora e faz publicar no Boletim Oficial o mapa oficial com o resultado das eleições".
18:09 Também no Facebook da DW África o debate continua aceso. Lhona Intchama escreve que "quando a decisão vem do povo, não há o que discutir". Nesta mesma direção comentam vários outros internautas que apelam à aceitação dos resultados por parte de Domingos Simões Pereira. Simão Aisha escreve, por exemplo, que DSP "é democrata" e que por isso "vai aceitar os resultados para não ouvir os seus grupinhos". Já Agostinho Quimbande lembra que "DSP não tem nenhum motivo para reclamar, uma vez que a Comissão Nacional de Eleições que lhe deu vitória nas últimas legislativas é  a mesma que deu a vitória a Umaro Sissoco Embaló". São também muitos os apoiantes do PAIGC que nos escrevem asseverando que o candidato do seu partido "tem motivos mais do que suficientes para contestar os resultados" e que por isso "não deve desistir".
17:55 Em Bissau, alguns apoiantes de Domingos Simões Pereira dizem não aceitar os resultados provisórios divulgados.
 
Assistir ao vídeo01:24

Guiné-Bissau: Resultados eleitorais continuam a dividir guineenses

17:05 Na sua conta do Twitter, Umaro Sissoco Embaló publicou, há alguns minutos, duas fotografias com o ex-Presidente guineense José Mário Vaz. E escreveu: "José Mario Vaz é, e continuará a ser, um amigo e um irmão!".
16:35 O Partido da Renovação Social (PRS) convidou Domingos Simões Pereira a reconhecer a decisão do povo, após candidato manifestar intenção de impugnar resultados eleitorais. "Ouvimos o nosso irmão e amigo, Presidente do PAIGC, a dizer que houve fraude. Penso que Domingos não tem razão", afirmou, em conferência de imprensa, esta quinta-feira (02.01), Mário Fambé, dirigente do partido.
16:20 O académico e especialista em estudos africanos Fernando Jorge Cardoso apontou, esta quinta-feira (02.01), a dissolução da Assembleia Nacional como o cenário "mais provável" na Guiné-Bissau após a eleição de Umaro Sissoco Embaló como Presidente da República. Numa entrevista à Lusa, Fernando Jorge Cardoso afirma ainda que o uso deste que é um dos três poderes do Presidente inscritos na Constituição, levará à convocação de novas eleições legislativas. "Vamos ver Umaro Sissoco Embaló a tentar que seja formada uma Assembleia Nacional que lhe permita que o Madem G-15 em aliança com A, B ou C consiga governar o país e aí pode ter o poder que neste momento está a anunciar, mas não tem", disse. 
 
Ouvir o áudio03:14

Guiné-Bissau: PRS pede a Simões Pereira que reconheça decisão do povo

Fernando Jorge Cardoso diz ainda que "Umaro Sissoco Embaló [...] tem a noção clara que não pode nem vai conseguir ter poder político real dentro do país continuando a jogar a carta da divisão e fazendo uma política em que luta contra o Governo", disse Fernando Jorge Cardoso, apontando os sinais nesse sentido dados nas primeiras declarações públicas do Presidente eleito.
Chamado a comentar as declarações de Domingos Simões Pereira sobre a alegada existência de irregularidades na votação, Fernando Jorge Cardoso assinalou "a prudência" do candidato derrotado ao não anunciar uma eventual impugnação dos resultados, apontando que a diferença entre as duas candidaturas se situa entre 20 mil a 30 mil votos. "Vai ter de analisar se os factos são absolutamente insofismáveis e demonstráveis de maneira a que haja 20 mil a 30 mil votos que sejam anulados. É uma ordem de grandeza quantitativa que seguramente ele, que é um político experimentado e uma pessoa inteligente, vai tomar em consideração. Não vale a pena estar a apresentar-se como mais um dos perdedores que protestam porque perderam sem terem uma base forte de argumentação", disse. 
Guinea-Bissau Wahl 2019 | Ältere Frau Stimmabgabe (DW/F. Tchumá Camará)
CNE ainda não reagiu às reclamações de Domingos Simões Pereira sobre os resultados provisórios das eleições.
Sublinhando que não conhece pessoalmente qualquer dos candidatos, Fernando Jorge Cardoso adiantou que demonstraram ser "claramente dois políticos" e sustentou que Domingos Simões Pereira deve pensar "muito bem" se quer voltar a ser primeiro-ministro ou se vai ficar na reserva e indicar alguém do PAIGC para ser primeiro-ministro. 
O professor universitário considerou ainda que estas eleições presidenciais estão a ser apresentadas como "aquilo que não são". "São eleições presidenciais, quem Governa a Guiné-Bissau é o Governo", disse, lembrando que o executivo é atualmente do PAIGC. 
14:10 O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, felicitou, esta quinta-feira (02.01), o vencedor das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, mostrando a intenção de aumentar a cooperação com aquele país africano lusófono. "O Presidente da República reiterou a afirmação da firme intenção de Portugal colaborar com o novo Presidente eleito da Guiné-Bissau, incrementando a colaboração no quadro bilateral, e multilateral, com aquele país africano de língua oficial portuguesa", lê-se numa nota colocada no site da Presidência portuguesa. Marcelo Rebelo de Sousa "falou hoje ao telefone com Umaro Sissoco Embaló, a quem felicitou pelos resultados nas eleições presidenciais na Guiné-Bissau, anunciados pela Comissão Nacional de Eleições deste país irmão", lê-se ainda na nota. 
Guinea-Bissau Bissau Wahlen Ministerpräsident Aristides Gomes (DW/B. Darame)
Aristides Gomes, indicado pelo PAIGC para o cargo de primeiro-ministro da Guiné-Bissaue, anunciou a sua saída em caso de derrota de Domingos Simões Pereira.
13:18 Fonte do gabinete de comunicação do primeiro-ministro Aristides Gomes informou a DW de que este se encontra  indisponível para entrevistas, estando a aguardar a divulgação dos resultados definitivos do escrutínio do passado dia 29 de dezembro por parte da Comissão Nacional de Eleições. A mesma fonte sublinhou à DW África que o primeiro-ministro terá que escrever uma carta ao PAIGC, partido que propôs o seu nome para o cargo, e depois aguardar pela sua decisão e da coligação que está no poder. Recorde-se que Aristides Gomes disse, recentemente, que caso Umaro Sissoco Embaló fosse o vencedor da eleição presidencial, colocaria o seu cargo à disposição.
13:00 - Concluído o encontro com o Presidente eleito da Guiné-Bisssau, o chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Africana fez uma curta declaração aos jornalistas. Rafael Branco disse ter recebido garantias de Umaro Sissoco Embaló de que irá "transformar o país, unir os guineenses e dignificar o nome da Guiné-Bissau", relata o correspondente da DW em Bissau, Iancuba Dansó. 
Na sua conta do Twitter, Umaro Sissoco Embaló tem dado conta da sua agenda de encontros.
12:45 - Num comunicado, ao final de uma visita de três dias à Guiné-Bissau, o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas e chefe do Escritório da ONU para a África Ocidental e o Sahel, Mohamed Ibn Chambas, saudou o anúncio dos resultados eleitorais provisórios, elogiou os dois candidatos concorrentes "pela sua magnanimidade e graça em aceitar os resultados" e exortou "os apoiantes de ambas as partes a continuarem a mostrar maturidade e a exercerem contenção no período pós-eleitoral".
Mohamed Ibn Chambas (picture alliance/AA)
12:20 - No seu perfil na rede social Twitter (@USEmbalo), Umaro Sissoco Embaló já se apresenta como Presidente da Guiné-Bissau, mesmo antes da confirmação dos resultados eleitorais definitivos pela CNE e da validação dos mesmos pelo Supremo Tribunal de Justiça. O Presidente eleito, mas ainda não em funções, escreve: "Obrigado a todos os meus concidadãos. O trabalho começa!"
11:40 - O Presidente eleito está reunido com a Missão de Observação Eleitoral (MOE) da União Africana, relata o correspondente da DW África em Bissau, Iancuba Dansó. O encontro acontece na residência privada de Umaro Sissoco Embaló, na capital guineense. Na foto, Sissoco Embaló (à dir.) e Rafael Branco (à esq.), chefe da MOE da UA.
Guinea-Bissau gewählter Präsident Umaro Sissoco Embaló mit dem Leiter der AU-Wahlbeobachtungsmission Rafael Branco (DW/I. Dansó)
11:00 - Na página da DW África na rede social Facebook, muitos internautas enviam mensagens de força, coragem e esperança ao candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira, derrotado na segunda volta das presidenciais guineenses, segundo os resultados eleitorais oficiais provisórios. Fátima pede calma a DSP e observa, "cada um tem o seu momento, o seu ainda não chegou". Maimuna Baldé deixa as suas "condolências" a Pereira. Entretanto, a maioria dos que opinaram na postagem abaixo, parabeniza o candidato pela participação no pleito.
10:35 - Para vencer a segunda volta das presidenciais guineenses, Umaro Sissoco Embaló contou com o apoio do MADEM-G15 e do Partido da Renovação Social (PRS), além de vários candidatos que não passaram da primeira volta das presidenciais - incluindo o Presidente cessante, José Mário Vaz, o ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o terceiro candidato mais votado em novembro, Nuno Gomes Nabiam. Na primeira volta das presidenciais, a 24 de novembro, Embaló obteve 27,65% dos votos - contra 40,13% de Domingos Simões Pereira (PAIGC).
09:40 – Os guineenses seguem na expetativa da confirmação dos resultados provisórios pela Comissão Nacional de Eleições e, em seguida, a validação dos mesmos pelo Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau. A Lei Eleitoral prevê que "no prazo máximo de 48 horas após a conclusão do apuramento nacional, a Comissão Nacional de Eleições elabora e faz publicar no Boletim Oficial o mapa oficial com o resultado das eleições". Ainda não há data para a posse do novo Presidente guineense.
09:20 - Os resultados eleitorais na Guiné-Bissau são notícia na mídia alemã. No Twitter, a emissora pública de radiodifusão Deutschlandfunk informa sobre a vitória de Umaro Sissoco Embaló e a expetativa de contestação por parte do candidato concorrente, Domingos Simões Pereira.
09:00 – Principais acontecimentos após a divulgação dos resultados oficiais provisórios pela CNE, que dão vitória a Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15):
- O candidato derrotado Domingos Simões Pereira (PAIGC), diz ter havido "alegadas irregularidades" nas eleições e deixa em aberto a possibilidade de contestar os resultados.
- Em declarações, Umaro Sissoco Embaló afirma que irá "trabalhar para promover a união" entre os guineenses e promete combater o tráfico de drogas e a corrupção, além de "estreitar a cooperação com as organizações internacionais".
- A CNE ainda não reagiu às reclamações de DSP.
08:30 - No Twitter, o candidato derrotado na primeira volta das eleições presidenciais guineenses, Nuno Gomes Nabiam, parabeniza o Presidente eleito da Guiné-Bissau e escreve que a vitória de Umaro Sissoco Embaló "é resultado de sinergia, força e articulação de propósitos".
08:00 - A correspondente da DW África em Bissau, Fátima Tchumá Camará, acompanhou o dia da divulgação dos resultados eleitorais provisórios da segunda volta das presidenciais guineenses. Na reportagem, o Presidente eleito apresenta seus planos para o país, enquanto Domingos Simões Pereira lista os motivos que o levaram a ponderar contestar os resultados apresentados pela CNE. Já o sociólogo guineense Miguel de Barros analisa o cenário pós-eleitoral. Para ler, clique no link abaixo:
07:30 – Na página da DW Português na rede social Facebook, internautas opinam sobre os resultados oficiais provisórios das eleições na Guiné-Bissau. Enquanto alguns elogiam a "vitória da oposição" nas urnas e apelam ao Presidente eleito para que seja um "exemplo de liderança e governação", outros mostram-se descontentes. Adulai Candé acredita que, com Umaro Sissoco Embaló na presidência, "a Guiné-Bissau conhecerá os seus sonhos históricos e [avançará] rumo a desenvolvimento". Já Belisário Alves acha que o país "precisava de um outro Presidente, com credibilidade internacional". Acompanhe e participe do debate:
07:10 - Ouça a reportagem da correspondente da DW África em Bissau, Fátima Tchumá Camará, sobre o dia da divulgação dos resultados eleitorais provisórios da segunda volta das presidenciais guineenses:
 
Ouvir o áudio06:08

Futuro Presidente da Guiné-Bissau enfrenta desafio de unir os guineenses

06:50 – À correspondente da DW África em Bissau, Fátima Tchumá Camará, o sociólogo guineense Miguel de Barros avalia que qualquer ação de impugnação dos resultados eleitorais provisórios terá de ter uma base legal e política "e, ao mesmo tempo, salvaguardar aquilo que é também o mecanismo de apresentação de reclamações e de contestação". Para Miguel de Barros, os resultados da segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau devem-se à conjugação de vários fatores. "Este resultado mostra, em primeiro lugar, que, independentemente das alianças que foram feitas, as eleições aconteceram também num contexto de enorme contestação social ao nível daquilo que era o quadro governativo - com crise ao nível, por exemplo, da administração pública, do sistema educativo, salários em atraso". Miguel de Barros considera que esses "elementos críticos" levaram também "ao desgaste do Governo que é suportado pelo partido que também apoiou o candidato Simões Pereira".
06:30 – Até ao momento, a Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau não comentou as supostas irregularidades apresentadas pelo candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira, que pondera recorrer à Justiça para impugnar os resultados oficiais provisórios anunciados pela CNE, esta quarta-feira (01.01).
UN verschenkt Wahlmaterial an Guinea-Bissau (DW/B. Darame)
06:10 – Na sua primeira comunicação oficial após a divulgação dos resultados eleitorais provisórios, o Presidente eleito da Guiné-Bissau falou de seus planos para chefiar o país: "Todas as instituições da República devem congregar esforços para debelar os fenómenos do tráfico da droga e da corrupção que ocorrem na sociedade. As reformas institucionais que se acharem oportunas devem avançar para o reforço do nosso sistema democrático e de Estado de direito".
Umaro Sissoco Embaló prometeu ainda estreitar a cooperação com as organizações internacionais. "Durante a minha magistratura promoverei uma boa relação com a Comunidade Internacional – nomeadamente, a CEDEAO, a União Africana, as Nações Unidas, a CPLP, a União Europeia e a ACP - à qual aproveito para agradecer por todo apoio que tem dispensado ao povo da Guiné, o que espero irá continuar, pois o nosso país ainda precisa desse apoio associado aos nossos esforços de relançamento do desenvolvimento do país", afirmou, acrescentando que pretende dispensar atenção especial à diáspora "para permitir que receba a atenção necessária do nosso país". O nosso enviado especial a Bissau, Braima Darame, acompanhou o pronunciamento. A DW África disponibilizou a cobertura na rede social Facebook:
05:45 - Umaro Sissoco Embaló proferiu o seu primeiro discurso como Presidente eleito da Guiné-Bissau esta quarta-feira (01.01), na capital do país, como relata a correspondente da DW em Bissau, Fátima Tchumá Camará. Perante os seus apoiantes e candidatos derrotados na primeira volta, que apoiaram a sua candidatura na segunda volta, Sissoco Embaló falou em unidade nacional: "É a nossa responsabilidade, trabalhar para promover a união entre os nossos irmãos guineenses que estão hoje de costas voltadas por nossa causa".
Sissoco pediu desculpas a todos os que se sentiram ofendidos durante a campanha eleitoral. "Quer nós, os candidatos, quer os nossos colaboradores e apoiantes, no calor da caça aos votos, é bem possível que tenham utilizado voluntariamente linguagem menos apropriada pelo que, antes, quero pedir as minhas sinceras desculpas a todos aqueles que se tenham sentido ofendidos por mim e aproveito para, da minha parte, perdoar todos aqueles também que se dirigiram com palavras insultuosas contra a minha pessoa", afirmou o Presidente eleito segundo os resultados oficiais provisórios.
Guinea-Bissau Neuer Präsident Umaro Sissoco Embalo (AFP/Seyllou)
05:30 – Bom dia a todos os internautas! Esta quinta-feira (02.01), a DW África reinicia a cobertura dos desenvolvimentos na Guiné-Bissau, no dia seguinte à divulgação, pela CNE, dos resultados eleitorais oficiais provisórios, que dão vitória a Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15) nas presidenciais da Guiné-Bissau.
18:30 - Fica por aqui o minuto a minuto dos resultados provisórios oficiais da segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau. Esta quinta-feira (02.01), a DW África continuará a acompanhar os desenvolvimentos na Guiné-Bissau.
18:10 - O sociólogo guineense Miguel de Barros lembra, no Twitter, a promessa feita pelo primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, de demitir-se em caso de derrota de Domingos Simões Pereira:
17:35 - Em instantes, Umaro Sissoco Embaló fará a sua primeira declaração oficial após o anúncio dos resultados provisórios que lhe conferem a vitória nas presidenciais, num hotel da capital guineense, informa o enviado especial da DW África a Bissau, Braima Darame.
17:25 - O candidato derrotado na primeira volta das eleições presidenciais guineenses, Nuno Gomes Nabiam, comemorou o anúncio da vitória de Umaro Sissoco Embaló, segundos os resultados eleitorais oficiais provisórios. "Hoje marca um novo dia na Guiné-Bissau", escreveu Nabiam no Twitter.
17:10 - No Twitter, o ex-primeiro-ministro da Guiné-Conacri e antigo secretário-executivo da CEDEAO, Lansana Kouyaté, felicitou o Presidente eleito da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15), segundo os resultados oficiais provisórios divulgados pela CNE, esta quarta-feira (01.01).
16:50 - O candidato presidenciail do PAIGC garantiu que vai felicitar o seu concorrente eleito Presidente, Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15). Domingos Simões Pereira abriu, entretanto, a possibilidade de contestar os resultados oficiais provisórios divulgados pela Comissão Nacional de Eleições por alegadas irregularidades, reporta o enviado especial da DW África a Bissau, Braima Darame.
 
Assistir ao vídeo03:08

Domingos Simões Pereira poderá contestar resultados provisórios das presidenciais

16:05 - Na sede do PAIGC, em Bissau, apoiantes de Domingos Simões Pereira reagiram com tristeza ao anúncio dos resultados oficiais provisórios da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau, que dão vitória a Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15), relata a correspondente da DW África em Bissau, Fátima Tchumá Camará. "Tenho pena do camarada Domingos que está a se sacrificar por este partido e não tem nenhuma compensação", disse um eleitor que criticou a falta de interesse de muitos integrantes do PAIGC.
14:45 - A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau disponibiliza os resultados provisórios da segunda volta das presidenciais guineenses nas suas páginas na internet e também na rede social Facebook:
14:35 - O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Augusto dos Santos Silva, expressou hoje a firme intenção de Portugal colaborar com o novo Presidente eleito da Guiné-Bissau, incrementando a colaboração no quadro bilateral e multilateral com o país africano, noticia a agência Lusa.
Augusto Santos Silva (DW/J. Carlos)
14:30 - O vencedor das eleições presidenciais da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15), fez há pouco declarações a jornalistas numa unidade hoteleira na capital do país. "É o momento de estender a mão a todos os guineenses para batizarmos uma nova Guiné", afirmou. "Reformulo outra vez ser um Presidente da concórdia nacional, um homem de rigor, de disciplina, de combate à corrupção e à droga", salientou. O enviado especial da DW África a Bissau, Braima Darame, transmitiu as palavras de Sissoco Embaló, ao vivo, na nossa página no Facebook.
14:00 - Apoiantes de Umaro Sissoco Embaló estão em clima de festa na sede do MADEM-G15, em Bissau. O enviado especial da DW África à capital guineense, Braima Darame, falou com os apoiantes do Presidente eleito.
 
Assistir ao vídeo01:30

Clima de festa na sede do MADEM-G15

12:45 - Domingos Simões Pereira (PAIGC), candidato derrotado na segunda volta das presidenciais guineenses, acaba de anunciar que a sua candidatura vai impugnar os resultados provisórios por "ferirem a legalidade". Simões Pereira diz que foi "um roubo escandaloso", denuncia atos de compra de votos no dia da votação e zonas em que o número de votantes supera o número de inscritos, reporta o enviado especial da DW África a Bissau, Braima Darame.
Domingos Simoes Pereira (DW/B. Darame)
12:40 - "A Guiné-Bissau começa hoje uma nova página, num novo ano. Penso que estão criadas as condições para que o povo guineense, o Presidente eleito e outras instituições do Estado unam-se para aproveitar essa oportunidade e dar um passo importante no processo de desenvolvimento do povo da Guiné-Bissau", declarou o chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Africana, Rafael Branco, logo após o anúncio dos resultados eleitorais provisórios pela CNE, em Bissau.
 
Assistir ao vídeo01:22

Chefe da MOE da UA otimista sobre futuro da Guiné-Bissau com Embaló eleito

12:10 - No Twitter, o sociólogo guineense Miguel de Barros comenta vitória de Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15) nas presidenciais da Guiné-Bissau.
O major-general na reserva Umaro Sissocó Embaló queria ser Presidente desde os 12 anos, dizem amigos próximos, e acha que a política é como o futebol - um jogo com vencedores e perdedores. Aos 47 anos, feitos em 23 de setembro, o "general do povo" - como é conhecido entre os seus apoiantes - candidatou-se às presidenciais apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15). Trata-se de uma formação política criada por um grupo de dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).  
O major-general na reserva sempre disse que passava à segunda volta das presidenciais para derrotar Domingos Simões Pereira, apoiado pelo PAIGC, partido que Umaro Sissoco Embaló considera ser um "grande cancro" e o "eixo do mal no país". 
11:40 - Durante a campanha eleitoral, Umaro Sissoco Embaló, prometeu unir a Guiné-Bissau:
 
Assistir ao vídeo00:35

Umaro Sissoco Embaló promete unir a Guiné-Bissau

11:18 – Umaro Sissoco Embaló é o Presidente eleito da Guiné-Bissau! A CNE acaba de divulgar os resultados oficiais provisórios da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau. Esses resultados apontam para a vitória nas urnas de Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15) com 53,55% dos votos válidos, contra 46,45% do candidato concorrente Domingos Simões Pereira (PAIGC).
Os resultados foram divulgados por região:
Tombali: DSP obteve 35,40% dos votos e USE, 64,60%.
Quinará: DSP obteve 42,65% dos votos e USE, 57,35%.
Oio: DSP obteve 44,63% dos votos e USE, 55,37%.
Biombo: DSP obteve 61,50% dos votos e USE, 38,50%.
Bolama-Bigajós: DSP obteve 74,03% dos votos e USE, 25,97%.
Bafatá: DSP obteve 30,80% dos votos e USE, 69,60%.
Gabú: DSP obteve 32,51% dos votos e USE, 67,49%.
Cacheu: DSP obteve 39,66% dos votos e USE, 60,34%.
Diáspora, África: DSP obteve 62,05% dos votos e USE, 37,95%.
Setor Autónomo de Bissau: DSP obteve 59,87% dos votos e USE, 40,13%.
Projeção Nacional: DSP obteve 46,45% dos votos e USE, 53,55% dos votos válidos.
11:00 - O enviado especial da DW África a Bissau, Braima Darame, transmite, ao vivo, a divulgação dos resultados oficiais provisórios da segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau pela CNE, no Facebook. Acompanhe!
10:40 - Em Bissau, a aceitação dos resultados da segunda volta das presidenciais pelos candidatos e seus apoiadores é o assunto do momento. À DW África, jovens guineenses apelaram aos dois candidatos em disputa para que aceitem os resultados oficiais provisórios, quando a Comissão Nacional de Eleições anunciá-los, esta quarta-feira (01.01).
 
Assistir ao vídeo02:12

Guineenses pedem a candidatos presidenciais que aceitem os resultados das urnas

10:25 - O enviado especial da DW África a Bissau, Braima Darame, informa que já está tudo a postos para a divulgação dos resultados oficiais provisórios da segunda volta das presidenciais guineenses pela CNE, esta quarta-feira (01.01), às 11 horas, num hotel em Bissau. Domingos Simões Pereira (PAIGC) ou Umaro Sissoco Embaló (MADEM-G15), quem será o novo Presidente da Guiné-Bissau, eleito no passado domingo (29.12)?
Portugal Stimmabgabe Guinea-Bissau Wahl 2019 (DW/J. Carlos)

fonte: DW África

Total de visualizações de página