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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Guiné-Bissau: Tendências de solução da crise em afirmação.

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Demissão do governo pelo presidente “subverte” Constituição da Guiné-Bissau
Palácio

Pesquisa e análise

1 .A crise política provocada pela demissão do Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira (DSP), aparenta estar agora a encaminhar-se para uma solução política – facilitada por desenvolvimentos esperados para breve, entre os quais os seguintes:

- Baciro Djá, PM empossado, põe voluntariamente o lugar à disposição do PR.

- O PAIGC, no seguimento de um procedimento afim do PR, indica um outro dirigente nacional do partido, que não DSP (eventualmente Carlos Correia, um prestigiado veterano), para o cargo de PM; é empossado e forma Governo.

A crise, declarada em 12.Ago, por efeito da demissão do PM pelo Presidente da República, José Mário Vaz (JMV), caiu a seguir num impasse. DSP, institucionalmente apoiado no PAIGC, pretendeu voltar a ser nomeado, ao que o PR reagiu empossando Baciro Djá, adversário interno de DSP e apontado como sendo da sua confiança pessoal.

2 . A solução da crise configurada no cenário da retirada de Baciro Djá/proposta de outro nome por parte do PAIGC, apresenta a vantagem de constituir uma saída relativamente airosa para o PR e para o PM demitido; também para o PM empossado e para o PAIGC – conforme considerações como as seguintes:

- A retirada de Baciro Djá, a título voluntário e invocando razões consideradas normais, como dificuldades em garantir o devido apoio parlamentar para o seu Governo, poupa o PR do ónus de um recuo político ostensivo, em razão do que ficaria fragilizado.


- O PAIGC recupera a competência de propor o nome do PM – prevista na constituição e nos seus estatutos; como líder do partido, DSP colhe benefícios do reconhecimento pelo PR do papel do PAIGC como partido maioritário; a opção por um outro nome que não o seu, nas circunstâncias actuais também o favorece.

3 . A nomeação de Baciro Djá como PM, transformou-se na principal causa do impasse em que a crise caiu. Devido à sua condição de dirigente do PAIGC não afecto à direcção do partido, a sua nomeação foi vista como destinando-se a afrontar e a subalternizar politicamente DSP e a facilitar a criação de um governo de extracção presidencial.

Altos funcionários do gabinete presidencial vinham alegando que a escolha de Baciro Djá visou remediar efeitos paralisantes da atitude considerada provocatória do PAIGC de voltar a propor o nome de DSP como PM, ao ser para o efeito consultado a seguir à demissão do mesmo.

A nomeação de Baciro Djá, 20.Ago, seguida da sua solitária investidura (nenhum outro governante tomou posse) não deu lugar, até ao presente, à formação do Governo. A evidência é considerada reflexo de um ambiente político-social interno de falta de confiança e/ou menosprezo em relação ao PM empossado e à solução da crise pelo mesmo representada.

- Personalidades sondadas/convidadas não se dispuseram a aceitar cargos governativos; ou reconsideraram atitudes iniciais de aceitação.

- O número de deputados do PAIGC que se mostraram dispostos a votar favoravelmente revelou-se escasso, 15 em 57, nem todos firmes; também não se confirmaram expectativas iniciais em relação a apoios na bancada do PRS capazes de perfazer uma maioria de votos.

4 . O ambiente desfavorável em relação ao PM empossado e à sua tarefa de constituir Governo foi em larga escala alimentado por tomadas de posição internas de desaprovação do acto da demissão de DSP e do seu Governo, que em crescendo foram sendo referenciadas em meios políticos e na sociedade civil.

Tem sido igualmente prejudicado por alegações de que na sua nomeação não foram observadas disposições constitucionais (pedida ao Supremo Tribunal a abertura de um inquérito); no plano estritamente partidário, também não foram respeitadas normas estatutárias que vinculam os dirigentes.

O clima interno negativo foi também empolado pelas reacções externas (regionais e internacionais) no essencial não complacentes ou mesmo de censura face à crise e seus motivos. Foram comuns advertências de que poderia estar-se em presença de um regresso à instabilidade capaz de comprometer recuperação económica.

A intensidede e e tónica das reacções adversas que a crise suscitou, interna e externamente, é apontada como causa de mudanças de atitude da parte do PR e de DSP, em ambos os casos no sentido de uma atitude descrita como “mais facilitadora” de uma solução.

- O PR, pressionado por percepções gerais que o apontam como responsável da crise e seus efeitos, mas também aparentemente desejoso de desejo de resolver a mesma, “deixa cair” Baciro Djá.

- DSP prescinde da apresentação do seu nome supostamente influenciado pela noção de que, sem prejuízo de razões que julga assistirem-no, pode ganhar, interna e externamente com uma conduta flexível destinada a encontrar uma saída para a crise (nas últimas reuniões internas da direcção do partido pronunciou-se com clareza a favor da indicação pelo partido e outro nome para o cargo).

O ex-PM e líder do PAIGC tende a sair reforçado da crise. Captou o apoio de alas do partido, a dos veteranos, p ex, de que a sua eleição como líder do partido dependeu, mas de que se distanciou a seguir; é visto na sociedade como vítima da crise e o seu superior prestígio internacional também se avolumou. Em condições normais DSP tenderá a voltar ao poder, em circunstâncias diferentes das actuais.

5 . O PR sentiu particularmente a falta de apoios regionais, em especial da parte de vizinhos como o Senegal e República da Guiné. A Gâmbia foi o único país que, embora não pubicamente, lhe manifestou apoio. Sentiu também particularmente advertências da ONU e FMI quanto aos efeitos nefastos que a crise teria na recuperação do país. 




Fonte: África Monitor

Investidura do presidente do BAD: Akinwumi Adesina toma posse oficialmente.

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Investiture

Ele agora está instalado em sua cadeira como presidente. Dr. Akinwumi Adesina tomou posse oficialmente à frente do Grupo Africano do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) nesta terça-feira 01 de setembro, em Abidjan. O empossado, o oitavo presidente da instituição bancária Africana também jurou e refletiu o seu compromisso de trabalhar para o desenvolvimento do continente. '' Eu aceito este cargo com grande sentido de responsabilidade, com entusiasmo, dedicação e um compromisso total '', garantiu. Ele também expressou sua gratidão aos Governadores do Banco pela sua eleição à cabeça desta organização em 28 de maio de 2015. Dr. Akinwumi Adesina, também prestou homenagem ao seu antecessor, Donald Kaberuka de Rwanda, por todo trabalho desenvolvido ao longo de seu mandato.
O Presidente da República da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, presente nesta investidura, tudo em felicitação ao novo Presidente do BAD, ele testemunhou sobre a disponibilidade de seu país em acompanhá-lo ao longo de seu mandato. No entanto, ele lembrou os desafios que se apresentam a ele. Estes incluem o contexto de insegurança internacional que não poupa a África e que poderia resultar em perturbar o seu bom desempenho para os próximos anos. Ele também mencionou o problema do desemprego, desespero da juventude ao amplificar o fenómeno das migrações para o Ocidente e doenças endêmicas. No plano econômico, a África tem boas perspectivas de crescimento, observou Ouattara, os mercados acionários internacionais mostram sinais de fraqueza; o continente continua a sofrer os efeitos da volatilidade dos preços das commodities que poderiam ser mais afetados pela atual turbulência nos mercados financeiros internacionais. '' É importante que, se nós quisermos que as economias africanas sejam competitivas internacionalmente, é necessário que os investimentos maciços sejam feitos. Isso só será possível se o setor privado desempenhar um papel importante no desenvolvimento de infra-estruturas "," aconselhou Ouattara.
Esta reunião contou com a presença nomeadamente de Yemi Osibajo, Vice-Presidente da República Federal da Nigéria, o primeiro-ministro marfinense Daniel Kablan Duncan, embaixadores, líderes de missões diplomáticas, ex-funcionários do Banco e uma forte delegação do Nigéria, país de origem do Dr. Akinwumi Adesina.

Por Danielle Tagro

#abidjan.net

Brasil e Cabo Verde apoiam missão da CPLP para a Guiné-Bissau sair da crise.

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Na Cidade da Praia, a Terceira Reunião do Mecanismo de Consultas Políticas entre o Brasil e Cabo Verde não só tratou da cooperação bilateral mas destacou a importância da Guiné-Bissau resolver a crise política.


Brasil e Cabo Verde apoiaram, nesta terça-feira (01.09.2015), o envio de uma missão ministerial da CPLP, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, à Bissau, para ajudar a Guiné-Bissau a sair da crise política em que se encontra há três semanas.

A posição foi dada a conhecer à imprensa pelos ministros das Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Jorge Tolentino (dir.), e do Brasil, Mauro Vieira (esq.), após o final da Terceira Reunião do Mecanismo de Consultas Políticas entre os dois países, que aconteceu na Cidade da Praia.
Tolentino explicou que ambos os países concordaram na necessidade de se dar um apoio forte e imediato para a retoma da normalidade institucional na Guiné-Bissau, "que se traduza no respeito por parte de todos os atores políticos da cultura democrática e institucional e do equilíbrio institucional estabelecido na Constituição da República da Guiné-Bissau", disse ele.
Apoio do Brasil mesmo após escândalos
O ministro das Relações Exteriores do Brasil disse que Brasília acompanha o que se passa em Bissau com muita atenção: "O Brasil mantêm tanto com a Guiné-Bissau quanto com Cabo Verde relações históricas estreitas e tradicionais desde o momento da independência. E estamos empenhados em contribuir para a criação de condições que leve cada vez mais estababilidade ao Governo local bem como ao crescimento da economia".
Mauro Vieira garante: projetos internacionais não serão afetados pela situação de protestos no Brasil
O Governo da Presidente brasileira Dilma Roussef tem sido afetado por escândalos de corrupção e fortes contestações no Congresso e manifestações de rua. Mauro Vieira garante que isso não irá afetar os apoios do Brasil à Guiné-Bissau e Cabo Verde.
O Brasil continuará a manter todos os seus programas de cooperação, não só com a Guiné-Bissau mas com todos os países membros da CPLP, defendeu Vieira. " E tudo que estiver ao nosso alcance no sentido de promover o diálogo, o entendimento e trazer uma palavra de apoio do Brasil será feito", explicou.
O chefe da diplomacia brasileira está hoje (01.09) em Cabo Verde para uma visita oficial de 24 horas, a convite do seu homólogo cabo-verdiano para o reforço das relações de amizade e de cooperação entre os dois países.
Jorge Tolentino reforçou a necessidade de se auxiliar a Guiné-Bissau
Durante a sua estada na Cidade da Praia, foi recebido em visitas de cortesia separadas pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, pelo Presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso Ramos, e pelo Primeiro-ministro, José Maria Neves.

A passagem de Mauro Vieira por Cabo Verde insere-se num périplo que está a fazer desde sexta-feira (28.09) pela República Democrática do Congo, Camarões e Senegal.

Organização económica da África Ocidental garante apoios a Baciro Dja

A União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) anunciou esta terça-feira (01.09) apoios ao novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau Baciro Djá, com quem a organização pretende continuar a executar os programas por si financiadas. A ideia foi transmitida a Baciro Djá por Hassani Mohamed, representante da UEMOA em Bissau, conforme noticiou a agência Lusa.
Hassani Mohamed esteve reunido com o novo primeiro-ministro guineense a quem disse ter remetido uma "mensagem pessoal" da Comissão da UEMOA, cujo teor não quis precisar, mas adiantou tratar-se de uma manifestação de apoios e de continuidade dos projetos em curso na Guiné-Bissau.

O representante da organização económica dos oito estados da Africa Ocidental (além da Guiné- Bissau, o Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo) quer "acelerar a execução dos projetos" financiados pela UEMOA com o novo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.

Na perspetiva da UEMOA, o que se passa na Guiné-Bissau "é um problema entre os homens e as instituições" do país lusófono, mas que vai ser resolvido também entre os guineenses, salientou Mohamed. Para o representante da organização africana, a crise guineense "é conjuntural" e terá uma resolução para breve.
#dw.de

Corredores da África Ocidental continuam no legado de Sankara.

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A tarde em Burkina Faso do líder revolucionário Thomas Sankara. FOTO | ARQUIVO

Centenas de Dakarois - nome dado aos habitantes da capital senegalesa - adoram fazer corridas.

Tarde da noite, muitos ainda vão estar nas ruas movimentando-se para cima e para baixo.

São em torno de quatro em uma quinta-feira à noite. Acima de nós é o voo Nairobi Kenya Airways-Dakar no seu caminho para o Aeroporto Internacional de Léopold Sédar Senghor. Os ruídos desviam a nossa atenção; estamos no nosso caminho para a cidade do "Place Du Sovenir", um dos lugares monumentais construídos em honra a todos os pan-africanistas.

Já na praia são vários corredores, que não parecem notar o tempo que passa. A maioria deles olham para o tipo de dança que você encontra descontroladamente em clubes de outra cidade.

Dentro de uma hora, os carros trazem centenas e mais, como os outros corredores no caminho de seus escritórios para as praias de areia branca. Existe ainda um ginásio improvisado com cargas em que alguns são de elevação.

Além de correr, há jogos de futebol nas praias, basicamente, durante a noite a fora.

Isso também é verdade que isso ocorre em várias outras cidades em toda a África Ocidental.

Exercícios públicos

Para a corrida, há uma rede de corredores oficiais "objetivando unir os funcionários públicos na África Ocidental, em uma tentativa de aumentar a sua aptidão.

Ele é chamado de Jogos Africanos de Serviço Público Ocidental ou Wapsga.

Alguns dizem que é uma boa maneira de impulsionar a produtividade do serviço público, enquanto outros pensam que é uma questão a construir sobre uma tradição para encarrar a velhice.

Segundo alguns relatos, a ideia foi sugerida pelo ex-líder do Burkina Faso, Thomas Sankara, que decretou um exercício de limpeza obrigatória no último sábado de cada mês, quando ele governou o que já foi chamado de Alto Volta.

O líder revolucionário com um fundo militar também introduziu exercícios físicos para os funcionários públicos do país, realizado na última quinta-feira da cada mês.

Presidente Sankara sempre participou nos exercícios.

Todos aprovaram ser muito bem sucedido.

O exercício de limpeza foi posteriormente replicado em vários outros países da região, incluindo a Libéria e a Serra Leoa, governados por Samuel Doe e Velentine Strasser, respectivamente.

Correr em legado a Sankara ainda ocorre a três décadas depois de seu assassinato brutal.

O mesmo que a idéia do muro verde, mais tarde rebatizado de Grande Muralha Verde pelo ex-presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, que foi a ideia de Thomas Sankara.

É um projeto ambiental ambicioso defendido pelo ex-Presidente do Senegal Wade para plantar um trecho de vegetação em todos os quatro quilômetros do Senegal a Djibuti, a fim de parar a propagação do deserto do Saara.

Costa atlântica

Além de Doe, Strasser e Wade, os peritos regionais, que se reuniram na Nigéria no início deste ano para chegar a Wapsag, também construíram a ideia de Sankara.

No Senegal como em muitos dos 15 países da costa do Oceano Atlântico, é bastante comum que os funcionários públicos mudem seus hábitos "depois do trabalho" para irem ao encontro das praias, especialmente durante as estações excessivamente quentes.

Como a maioria das cidades da África Ocidental estão localizadas ao longo da costa do Atlântico, as praias foram transformadas em arenas esportivas, onde praticamente todas as actividades desportivas são realizadas.

Além de competições ocasionais Wapsga, os coordenadores também fornecem instalações desportivas para envolver os praticantes em seus respectivos países.

Senegal já está fazendo um pouco disso.

Jule Sambou, um popular no (Senegal) disse que em abril foi nomeado coordenador da ala do partido da juventude em Dakar, diz que está impressionado com as instalações desportivas na praia perto da Universidade Cheikh Anta Diop, onde estudou alguns anos atrás.

"As instalações têm contribuído imensamente para a melhoria do desempenho das equipes de universitários em todas as disciplinas", disse ele.

África Ocidental tem um número estimado de 350 milhões de habitantes.

#africareview.com

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