Postagem em destaque

O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Aqui estão os 5 passaportes mais poderosos do mundo em 2023.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O ranking dos passaportes mais poderosos do mundo foi publicado recentemente pela empresa de migração de investimentos Henley & Partners. De acordo com o Henley Global Mobility Report, divulgado ontem, terça-feira, 10 de janeiro de 2023, o passaporte japonês ocupa o primeiro lugar no ranking. O documento permite visitar 193 destinos em 227. Seguem-se os passaportes dos cidadãos de Singapura e da Coreia do Sul, que em conjunto ocupam o segundo lugar da lista, com 192 destinos que podem ser visitados sem visto. O passaporte luxemburguês totaliza 189 destinos Os passaportes de Singapura e Coreia do Sul são seguidos pelos da Espanha e da Alemanha, que dividem o último lugar no top 3, com 190 destinos. O quarto lugar é ocupado pelo passaporte luxemburguês, que totaliza 189 destinos acessíveis sem visto. Ainda de acordo com a Henley & Partners, este é o maior desempenho historicamente alcançado pelo passaporte luxemburguês. Além disso, o passaporte luxemburguês supera os da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos (respectivamente 6º e 7º no ranking). Há cerca de dez anos, estes últimos ocupavam o topo do ranking. Observe que o relatório é baseado em vários dados exclusivos publicados pela Associação Internacional de Transporte Aéreo. Também compara o acesso sem visto de 199 passaportes a 227 destinos. De acordo com Christian H. Kaelin, presidente da Henley & Partners, “O Henley Passport Index mede o acesso sem visto a 227 destinos em todo o mundo, o que obviamente o torna uma ferramenta extremamente útil para os viajantes. No entanto, para cidadãos globais e empresários internacionais, uma melhor medida de mobilidade econômica e as oportunidades oferecidas por seus passaportes é uma indicação de quanto do PIB global é acessível a eles sem visto.” Deve-se notar que, em comparação com o relatório do índice Henley Passport 2022, o Japão manteve seu lugar. O mesmo vale para Coreia do Sul, Cingapura, Espanha e Alemanha. Por outro lado, Finlândia e Itália, que dividiam o quarto lugar com Luxemburgo, perderam a posição. fonte: https://lanouvelletribune.info/2023

Abuso na Arábia Saudita: Uganda cancela acordo sobre trabalhadores.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Uganda suspendeu em 23 de dezembro o acordo bilateral assinado em 2017, cujo objetivo era aumentar a força de trabalho de Uganda na Arábia Saudita. Esta decisão entrará em vigor após sessenta dias se não houver acordo entre as duas partes envolvidas. Notamos que vários pontos estão na agenda das negociações. Estas incluem, por exemplo, o aumento da remuneração dos trabalhadores, a melhoria da segurança social, mas principalmente a criação de uma comissão técnica conjunta entre os dois países. Esta iniciativa surgiu na sequência das várias denúncias feitas pelos trabalhadores sobre os maus tratos de que foram vítimas no seu país de acolhimento. O meio de comunicação francês Le Monde noticiou em particular sobre o calvário que uma jovem de 21 anos teria vivido na casa do seu patrão, que teria adquirido o hábito de agredi-la e tentar estuprá-la. “Muitas vezes, quando eu estava limpando, o pai de família me agarrava à força, tocava meu peito e eu quase tinha que lutar porque ele tentava me empurrar para dentro do quarto para me estuprar”, disse a jovem chamada Martha. . Mau tratamento... Apesar das inúmeras reclamações feitas pela vítima, a agência de recrutamento ainda não quis rescindir o contrato. A intervenção da família possibilitou que a trabalhadora voltasse para casa. Muitas organizações de direitos humanos alertam as mulheres trabalhadoras de Uganda sobre o tratamento a que serão submetidas. O governo de Uganda, no entanto, trabalharia para revisar as condições de trabalho se o acordo fosse eventualmente retomado. fonte: https://lanouvelletribune.info/2023

Ele surpreende a esposa grávida e hospitalizada fazendo sexo com outro homem.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Uma mulher casada grávida foi flagrada pelo marido fazendo sexo com um jovem de 24 anos enquanto ela estava internada em um hospital no distrito de Apac, em Uganda. O incidente ocorreu na quinta-feira, 12 de janeiro de 2023, onde a mulher estava na cama do hospital há 5 dias. O marido Alex Okuta levou a acusação à polícia, que apresentou queixa de "perturbação pública" contra o amante. O hospital distrital de Apac experimentou um incidente sem precedentes na quinta-feira. Um marido chamado Alex Okuta foi traído. Ele surpreendeu a esposa grávida fazendo sexo com um jovem de 24 anos na cama do hospital onde ela estava internada há cinco dias. O marido apresentou queixa contra o jovem Don Juan à polícia distrital de Apac. O comandante da polícia David Wills Ndaula confirmou o incidente. O acusado, o amante sem escrúpulos, é acusado de perturbação da ordem pública. "Apresentamos acusações de perturbação da ordem pública contra o suspeito, mas ainda estamos investigando e os atualizaremos quando for a hora certa", disse o comandante da polícia David Wills Ndaula. O acusado entrou na ala feminina para cometer o delito. A polícia abriu uma investigação de acordo com a mídia ugandense Daily Monitor. Segundo a mídia local, o chefe do hospital onde a gestante está internada culpou o marido por tê-la deixado sozinha por cinco dias. “Como você pode mandar sua esposa para o hospital e ficar tanto tempo sem vigiá-la? Alguns homens sempre dizem que estão muito ocupados. Alguém que não está ocupado vai tirar sua esposa”, disse Joseph Onuk, administrador do Hospital Apac. fonte: https://lanouvelletribune.info/

Crash na Ucrânia: morte do ministro do Interior, Zelensky lamenta "uma terrível tragédia".

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A notícia circulou na web por algumas horas. O ministro do Interior ucraniano, Denys Monastyrsky, morreu em um acidente de helicóptero perto da capital do país, Kyiv. De fato, de acordo com fontes geralmente bem apresentadas, um helicóptero caiu perto de um jardim de infância. Deve-se notar que o Sr. Monastyrsky não é o único oficial ucraniano que morreu neste terrível acidente na quarta-feira. De acordo com a mídia ocidental relatando as informações, o secretário de Estado do Interior e um alto funcionário também perderam a vida. No total, pelo menos 18 pessoas perderam a vida após o acidente. Uma verdadeira tragédia ocorreu na quarta-feira, 18 de janeiro de 2023. O ministro do Interior ucraniano, Denys Monastyrsky, seu vice e várias outras pessoas perderam a vida em um acidente de helicóptero perto de Kyiv. A notícia não deixou indiferente o número um ucraniano Volodymyr Zelensky, que reagiu quando seu país está envolvido em uma guerra que já dura quase um ano. Em sua primeira reação, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, lamentou uma "terrível tragédia". "Denys, Yevhen, Yuri, a equipe do Ministério de Assuntos Internos... verdadeiros patriotas da Ucrânia. Que descansem em paz! Que todos aqueles que perderam suas vidas nesta manhã escura descansem em paz!", disse. Por seu lado, o primeiro-ministro ucraniano falou de "uma grande perda" após a morte de Denys Monastyrsky. "Tragédia em Brovary. (...) Uma grande perda para o governo e para todo o estado", escreveu. No início desta manhã, vários meios de comunicação noticiaram que um helicóptero caiu perto de um jardim de infância nos subúrbios de Kyiv, mais precisamente na cidade de Brovary. O anúncio foi feito de acordo com relatos da mídia do conselheiro presidencial Kyrylo Tymoshenko no aplicativo de mensagens russo Telegram. "Há vítimas", escreveu o oficial ucraniano, que continuou, "ambulâncias, policiais e bombeiros estão trabalhando no local do acidente". Após o anúncio da notícia, várias personalidades, incluindo Charles Michel, reagiram.

ANGOLA: HÁ, OU NÃO, CARENCIADOS NO BAILUNDO?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Dezanove mil famílias carenciadas da comuna do Lunje, município do Bailundo, província do Huambo, foram cadastradas para beneficiarem do Programa de Fortalecimento de Protecção Social (Kwenda). OPrograma de Fortalecimento de Protecção Social “Kwenda” prevê assistir, no município do Bailundo, um total de 80.670 famílias carenciadas, segundo a Angop. Ora, se o concelho do Bailundo tem cerca de 380 mil habitantes, se cada família tem – no mínimo – quatro pessoas, quer dizer que quase toda a população é carenciada. Isto ao fim de 47 anos de governo do MPLA. A directora do Instituto de Desenvolvimento Local (FAS) na província do Huambo, Chimuma de Oliveira, que falava à imprensa, disse que o Kwenda está a permitir a redução dos índices de pobreza nas famílias, com a transferência, de três em três meses, de um total de 25.500 Kwanzas para cada uma delas. Disse também que, após o cadastramento, serão cumpridas algumas acções burocráticas, desde a escrita correcta dos nomes e das aldeias em que estão localizadas, de modo a não dificultar a entrega dos valores monetários. Chimuma de Oliveira referiu que o processo contou com a ajuda da Administração municipal do Bailundo e da comissão de moradores, por ainda existirem dificuldades no acesso a algumas localidades e apelou às famílias para saberem usar o montante a ser entregue, nos próximos dias, pois visa, sobretudo, a promoção da auto-sustentabilidade. Até ao momento, disse, foram cadastradas, no município do Bailundo, 13.737 famílias carenciadas da comuna de Luvemba, que já beneficiam das transferências sociais monetárias. Por seu turno, o administrador comunal do Lunje, Adelino Cambuta, disse que a acção vai permitir o combate à pobreza na comunidade, numa altura em que já foram cadastradas maior parte das famílias vulneráveis das 164 aldeias da localidade. Alertou aos beneficiários a utilizarem o dinheiro para a facilitação económica e desenvolvimento familiar, para que saiam da condição actual de carenciados. Depois de cadastrado, o cidadão Azevedo Arão disse ser uma alegria constar do programa, pois os valores monetários vão resolver algumas necessidades básicas da família. Horácio Chitumba, outro beneficiário do projecto Kwenda, enalteceu a iniciativa do Executivo angolano, por permitir o fortalecimento das famílias vulneráveis, de modo a fomentar as actividades económicas nas comunidades rurais, acrescentando que o montante a ser recebido vai contribuir na compra de animais para a actividade pecuária, de modos a facilitar na auto-sustentabilidade familiar. O beneficiário Pedro Pessela disse que o kwenda vai aliviar as carências com que muitas famílias locais se debatem, bem como permitir o desenvolvimento de pequenas actividades económicas. Na província do Huambo, até ao momento, um total de 76.527 famílias desfavorecidas dos municípios do Bailundo, Cachiungo, Londuimbali e Mungo, beneficiaram do Programa de Fortalecimento de Protecção Social “Kwenda”, em curso desde 2021. O Kwenda é um programa do Executivo angolano, que visa criar políticas de apoio às famílias mais vulneráveis, com a duração de três anos e abrange quatro componentes, nomeadamente as Transferências Sociais Monetárias, a Inclusão Produtiva, a Municipalização da Acção Social e o reforço do Cadastro Social Único. Segundo o Governo, é notório, nos últimos tempos, o crescimento nos sectores da Educação, Saúde e Habitação, proporcionando um desenvolvimento reforçado com a execução de projectos do Programa de Combate à Pobreza e do Plano de Intervenção nos Municípios (PIIM). O administrador do Bailundo, Irineu Cândido Sacaála, destacou em Julho do ano passado que, nos últimos cinco anos, as acções do Governo da província do Huambo, permitiram mudar, significativamente, a vida das populações, com a construção de escolas com sete salas de aula em cada comuna, nomeadamente Hengue, Luvemba, Bimbe e Lunje, além de centros e postos de saúde em cada uma das quatro localidades. Muitas escolas que antes eram comunitárias, construídas com material precário, estão a dar lugar a novas estruturas de carácter definitivo. Isso, segundo o administrador, está garantir melhor qualidade de ensino e aprendizagem da massa estudantil do Bailundo. O sector da Educação no Bailundo tem registados cerca de 121 mil estudantes matriculados em todos os subsistemas de ensino. O município tem dois mil professores, considerados insuficientes, pelo que necessita de pelo menos de mais 785 professores e cerca de 157 escolas para fazer face à cobertura do município. O administrador municipal explicou que a jurisdição conta, igualmente, com uma extensão universitária, afecta a um dos Institutos Superiores Politécnicos privados do mercado local, que está a absorver todos os estudantes que terminam o II ciclo. Ainda segundo o MPLA/Governo, o Bailundo está bem servido no sector da Saúde. Possui 33 unidades sanitárias, das quais um hospital municipal, seis centros e postos de saúde construídos nas quatro comunas. A agricultura é dos sectores que mais cresce no Bailundo. O município produz quase tudo e a população é maioritariamente camponesa. No quadro do combate à pobreza, a administração municipal tem apoiado cerca de 94 cooperativas e associações de camponeses, com sementes e fertilizantes, para aumentar a produção e garantir a dieta alimentar das famílias. O administrador municipal destacou que a prioridade da sua administração estava focada no combate à fome no seio da população. ”Depois do desafio ser alcançado, haverá maior auto-suficiência alimentar e um progresso significativo”, adiantou. Irineu Cândido prevê que, nos últimos cinco anos, a situação socioeconómica do Bailundo venha a melhorar, com o combate à fome e à pobreza no seio das populações rurais. A piscicultura, sublinhou, é outro sector em que o município do Bailundo se tem mostrado bastante forte nos últimos anos. Trata-se de um sector no qual tem sido canalizado investimento privado. A título de exemplo, disse, na comuna de Luvemba, há um empresário que desenvolveu um projecto ambicioso, com a colocação de tanques de criação de peixe que tem estado a abastecer o mercado do Huambo e diferentes pontos do país. Ainda de acordo com o Executivo, a chegada da energia proveniente da Barragem Hidroeléctrica de Laúca mudou a vida dos comerciantes, pelo facto de motivar o ressurgimento de pequenas e médias indústrias, como serralharia, carpintaria e moageiras, tendo reafirmado que o município do Bailundo é um dos que mais beneficiou nos últimos anos,f ruto dos investimentos de âmbito central. Uma subestação com capacidade de 20 mega watts, ligada ao sistema de Rede Nacional de Electricidade, garante o fornecimento de energia a mais de 130 mil famílias. Ainda no quadro de novos investimentos, foi, igualmente, inaugurada pelo Presidente da República, João Lourenço, a Centralidade de Halavala, com capacidade de 3.005 apartamentos de tipologia T3. Estava igualmente em construção o sistema de captação e distribuição de água potável que vai abastecer a vila municipal e os seus bairros, bem como os futuros habitantes da Centralidade Halavala. Em fase de conclusão estava a construção da “Cidadela dos Jovens de Sucesso” e um centro de formação profissional, para a juventude aprender várias profissões. Também foi lançada a primeira pedra para a construção do futuro Hospital Geral do Bailundo. Com capacidade para 200 camas, a unidade vai ter serviços de hemodiálise e outras especialidades, para evitar que os pacientes sejam evacuados para o Hospital Geral do Huambo. O administrador mostrou-se satisfeito pelo facto de ver o desenvolvimento do município em vários domínios sociais, mas pede a participação de todos munícipes para que o Bailundo continue a ser uma referência no país. Pediu aos jovens que apostem igualmente na agricultura para que, com o apoio da administração municipal, seja garantida maior produção. Irineu Cândido apontou a reabilitação das vias terciárias pressuposto fundamental para facilitar o escoamento dos produtos do campo para os centros de consumo. O soberano da Ombala do Mbalundo mostrou-se satisfeito com o nível de desenvolvimento que o seu município está a ganhar nos últimos tempos, fruto dos investimentos que o Executivo angolano está a desenvolver nas comunidades, com intuito de melhorar a qualidade de vida das populações. Isaac Francisco Lucas, com o cognome de Tchongolola Tchingonga I, destacou que, com a nova Centralidade de Halavala, muitos filhos do Bailundo e não só, vão concretizar o sonho da casa própria e muitos funcionários públicos, que actualmente vivem na cidade do Huambo, vão deixar de percorrer dezenas de quilómetros e gastos de dinheiro de táxi para cumprir as suas obrigações diárias nas comunas. A energia eléctrica da barragem de Laúca, realçou o soberano, vai promover o desenvolvimento do empreendedorismo, visto que as pequenas e médias indústrias vão poder funcionar da melhor forma, bem como permitir conservar os frescos e melhorar a dieta das famílias. Tchongolola Tchingonga I convidou os empresários nacionais e estrangeiros a investirem naquela região, para proporcionar mais emprego aos jovens, pelo facto de possuir muitos terrenos para desenvolver vários projectos agrícolas e a criação de indústrias. O rei encorajou o Executivo a continuar a implementar o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). “Nós, na qualidade de autoridades tradicionais, vamos ajudar e a pelar as populações à conservação destes equipamentos sociais posto à disposição das comunidades, para evitar que o Estado invista sempre nas mesmas coisas”, garantiu. Foto: A Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, com o Rei Tchongolola Tchingonga, do Bailundo. fonte: folha8

ANGOLA: CHEFE CORRUPTOR E AGENTE CORRUPTO (AMBOS) SÃO FARINHA DO MESMO SACO.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Angola tem o sistema de Justiça mais incapaz ou incompetente para combater a corrupção, tendo chefes e juízes corruptos. O ano 2023, só é mais um ano desagradado que começa no domínio cívico, político e nas instituições públicas dirigida pelo Presidente do MPLA e da República, João Lourenço. Por Elias Muhongo As lutas de egos, tráficos de influência, abuso de poder, a negligência, corrupção, amiguismo, nepotismo, falta de pedagogia, falta de preparação técnica para lidar com o público e actuar com profissionalismo em momentos de tensão, são situações que afectam negativamente o Ministério do Interior, deixando-o numa situação fragilizada aos olhos dos cidadãos. O país está a registar, mais uma vez, uma vergonha que deveria envergonhar o Ministério do Interior. Um agente afecto ao Comando Provincial de Luanda, com a patente de Agente, colocado no município de Luanda, está a contas com a Inspecção da Polícia Nacional, depois de supostamente ter extorquido cinco mil kwanzas, justamente a Francisco Monteiro Ribas da Silva, que é o novo comandante de Luanda, agora comissário-chefe, nomeado pelo Presidente da República, João Lourenço, para o cargo de delegado provincial do Ministério do Interior e comandante de Luanda da Polícia Nacional, em substituição do comissário-chefe Eduardo Cerqueira que passa a conselheiro do comandante geral. O caso do agente da Polícia Nacional exposto durante a formatura por ter extorquido 5 mil kwanzas, através do famoso “pente” ou da famosa “gasosa” que custou caro ao agente que todos viram ser totalmente humilhada durante a exposição feita pelo Comissário-chefe, aos demais agentes. Tudo isto, aconteceu recentemente nos arredores do Ana Ngola por volta da uma madrugada, de acordo o vídeo em posse do Jornal Folha 8. O Comandante Provincial convocou os agentes numa parada em chamou atenção dos riscos que os agentes correm ao extorquir um cidadão. E o agente que desconheceu a autoridade máxima interpelou-o, fazendo parar a viatura conduzida pelo comandante provincial e em seguida pediu-lhe dinheiro, isto de acordo com as palavras do Comissário-Chefe. “É o segundo Comandante do Município de Luanda que nos trouxe aqui o agente, senhor agente, apareça! O agente parece muito disciplinado, dá-me cá o meu dinheiro, ah, já está entregue, ao comandante, obrigado, este agente ontem penteou-me 5.000,00 (kzs). Isto é grave, meus camaradas, é extremamente grave. Eu tenho dito que a nossa vida é permanente… aqueles que gostam estar a extorquir nunca sabem a quem estão a extorquir, podem estar a extorquir um ministro, podem estar a extorquir um juiz, podem estar a extorquir um procurador, um administrador, um embaixador que quer andar de forma descaracterizada, quero dizer que, é risco tremendo quando vamos extorquir um cidadão, logo a mim! No Ana Ngola deveria ser mais ou menos, meia noite ou quase uma da manhã, este agente extorquiu-me cinco mil kwanzas! O que fazer com o agente?”, questiona o comandante. Os agentes na formatura respondem em caro, “Perdoar”. O comandante responde, “Eu não estou acreditar que, estamos aqui num comando de penteadores nem posso acreditar nisto”, questiona novamente, “o que fazer com o agente?”. Em coro: “perdoar”. “Ok, a mensagem foi bem passada, passo ao inspector, o agente é seu, instruir o processo”, ordena. Quando o agente tentava ajoelhar-se, grita, o comandante, “levanta-te lá pá, você é um homem pá, você é um polícia e polícia nunca deve estar de joelho pá, incorpora-te e vai ter com o inspector”, ordena o Comissário-chefe. A falta de acção formativa em matérias de pedagogia policial tem estado a carregar várias negligências no modelo de policiamento de proximidade com os pacatos cidadãos e não só, que também foram os factos mais negativos, quer pelo índice de brutalidade como de assassinatos, sem qualquer justificativa da Polícia Nacional, em 2022. O ano 2023 começou a ser igualmente apontado com vários abusos na atitude, na actuação, da polícia, violência gratuita e uso excessivo de força como estando na base dos desvios comportamentais no seio da Polícia Nacional. Desde sempre, foram pratos e continuam a ser os pratos preferidos da Polícia Nacional de Angola. Pedagogicamente, a PNA não consegue sensibilizar, ensinar, informar e educar, no acto da actuação, dando mostras claras de que ambos fazem parte da corrupção. As críticas são da sociedade angolana e surgem na sequência de episódios da Polícia envolvendo o Comandante Provincial de Luanda, Comissário-Chefe, Francisco Ribas, que tentou criar um teatro de “trabalhar mais e comunicar melhor”. Mas, infelizmente, pelos entrevistados contactados pelo Jornal Folha 8, tudo indica que, o chefe estragou o que estava bem e piorou o que estava mal. «Isso é publicitação da imagem do Comandante. Quais as irregularidades, passíveis de multas, que a viatura ou o condutor apresentava? Ou qual era a infracção que o automobilista (Comandante) cometeu? Com toda a documentação correcta e sem nenhuma infracção os agentes de trânsito passam multas, que são substituídas pelo “pente”? Penso que não é bem assim. Interpelar a viatura, verificar a documentação e, sem problemas nenhum, pedir 5 mil kwanzas. Se cometeu uma infracção ou tem uma documentação em falta, que seja aplicada também as sanções ao automobilista (Comandante). «Comandante, o teatro foi mal montado. O Comandante deve ser alvo dos procedimentos de trânsito, com a respectiva sanção. Qual a infracção ou o documento que estava em falta? Ou os “tangos” já estão malucos e só cobram dinheiro, por mais que esteja tudo em dia? Apresenta-se a pagar a multa, retida a viatura ou outra sanção, dependente da infracção. Queremos ver o Comandante a submeter-se ao trânsito para ser sancionado de acordo a infracção. Será que os trânsitos, ou ordem pública, já chegaram ao nível de parar um carro e simplesmente pedir 5 mil kwanzas? Quer trabalhar para a corrupção? Agentes foram promovidos e vão procurar patente, comprar ou pedir a que o colega utilizou. Compra de farda. Efectivos não tem fardas de acordo ao regulamento de distribuição de farda. «Os familiares directos dos efectivos, pais, companheiro e filhos, têm direito a urnas. No CPL, cobram o suposto 52 mil kwanzas (50%) do caixão. Dinheiro este que é em mãos, nada de ir aos cofres do Estado. Nas esquadras sem comidas, sem condições de aquartelamento, arroz com cheiros de carne, polícias a comerem na barraca ou bolachas tudo porque não existe alimentação. Polícias que vão tirar cópias fora da unidade. Os efectivos não estão identificados, não têm passes, e há um orçamento anual para identificação. Há quem não tem passe, nem o provisório como mandam as normas castrenses. É rios de dinheiros que comem anualmente nesta questão da identificação dos efectivos.. Epá, Ribas, poderia descrever-te melhor os problemas que tens aí nessa polícia que é mais do MPLA do que outra coisa. Em que vocês querem agradar os patrões ditos dirigentes. Podes enganar alguns, mas, não enganas a todos», denuncia o activista e Jornalista, Osvaldo Kaholo. Pese o processo de modernização e desenvolvimento em curso, no Ministério do Interior, liderado por Eugénio Laborinho considerado como um dos mais terríveis “carrascos” do 27 de Maio de 1977, não consegue até honrar mais uma vez o seu mandato, em sistema de multipartidarismo, como um verdadeiro servidor público. A Polícia Nacional de Angola (PNA), não faz sentir a diminuição da criminalidade, muita movida pela corporação, que detém meios tecnológicos de ponta e não só, mas, infelizmente, peca na contribuição para a identificação dos problemas, que possam melhor prevenir a proliferação de crimes, como garantia da ordem pública. Actualmente, não existe satisfação dos musseques, face à intervenção da polícia, que se contraria, poderia estimular a participação dos cidadãos em iniciativas de maior cooperação com a corporação, para prevenir o crime, com um longo caminho, que levará muitos anos para corrigir. Em muitos casos, os cidadãos denunciam o caso de, infelizmente, a própria polícia tem medo com os verdadeiros bandidos de luxo. De recordar que o ano de 2020 ficou marcado por um acontecimento transversal a todos países do mundo, com o surgimento da pandemia da Covid-19, que obrigou ao encerramento de fronteiras, afectando as economias dos países e, em alguns casos, como Angola, tornando as autocracias mais duras, com governantes mais ricos, através da corrupção, aproveitando-se da doença para a extorsão dos cidadãos. O país transformou-se numa extrema miséria e pobreza, superando a herdada em 1975, quando o “ditador” Agostinho Neto proclamou a independência do país, que saiu do colonialismo e entrou no neocolonialismo. Hoje, passados 47 anos, quando se poderia consolidar a democracia, o respeito entre profissionais, infelizmente, os ministérios das Forças Armadas Angolanas e a Policia Nacional andam em sentido contrário, a execução do ódio continua a maquilhar também a pilhagem dos recursos do país e extorsão dos cidadãos. “Caro Jornalista, Angola pode ter os maiores e mais eficazes corruptos e corruptores do mundo, o assunto de momento é das drogas e cocaínas, a SIC tem vindo a deter, mas nunca mencionou os verdadeiros responsáveis, apenas os “peixinhos”, várias denúncias estão sendo feitas sim, a população está a despertar. Mas, infelizmente, os narcos estão a controlar o executivo ou o executivo são os narcos. Dizia um grande amigo meu, a credibilidade que o executivo angolano perdeu após as denúncias postas a circularem nas redes sociais tem estado a despertar ou já acordou mesmo o povo angolano! O nosso país está sendo governado por pessoas muito doentes e pessoas tristes. O nosso governo e Estado, foi mesmo raptado. O nosso executivo está sem respostas para combater o crime organizado porque o organizador do crime são os chefes e comandantes que violam sempre as regras e depois, quando pretendem abafar os grandes casos, são humilhados os pequenos agentes em plena parada”, lamenta e choraminga o agente da Polícia Nacional que não queria ser identificado e preferiu o anonimato. O Jornal Folha 8 procurou, sem sucesso, contactar o porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, superintendente-chefe Nestor Goubel. fonte: folha8

POKO WEEK: 12 coisas que os homens amam em uma mulher.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Esta semana, em nossa seção "Semana de Poko", tentamos agrupar os critérios que os homens geralmente procuram em uma mulher. Muitas mulheres gostariam de ter as chaves para entender melhor seu parceiro. Saber o que os homens gostam nas mulheres permitiria que eles tivessem uma vida amorosa mais satisfatória. Se é verdade que o primeiro contato é sempre baseado no físico, este não é o único critério para iniciar um relacionamento. Seja você homem ou mulher, você precisa mais do que isso. Para se apaixonar por uma pessoa, tanto homens quanto mulheres precisam se encantar igualmente com as qualidades mentais de seu parceiro. Aqui estão 12 coisas que os homens amam nas mulheres. 1-Uma mulher independente Os homens odeiam mulheres dependentes, especialmente financeiramente. Para agradá-lo, tente manter o máximo de independência possível. Não sacrifique seu trabalho ou seus estudos sob o pretexto de que você quer estar com ele ou que ele pode pagar. Sua independência não tem preço e será benéfica tanto para você quanto para seu casal, se cada um mantiver um pouco de liberdade e deixar o outro respirar. Se você sacrificar seus estudos ou seu trabalho para agradá-lo, e se vier a se separar? Além disso, não esqueçamos que cada um de nós está destinado a desaparecer um dia ou outro. Quando ? Só Deus sabe. Conheço uma mulher que ficou viúva muito jovem, depois de desistir do emprego por ordem do marido. Ela pagou o alto preço com seus filhos após a morte deste último. Também vi o caso de um senhor que ficou desempregado depois que sua esposa largou o emprego para cuidar dos filhos. Você pode ser rico hoje e amanhã acabar pobre. Senhoras, o futuro nos reserva muitas surpresas! 2-Uma mulher que se cuida Não é uma vantagem para você, ou para o seu casal, se você passar o dia de roupão e desgrenhado. Cuidar de você. Primeiro por você, mas também para continuar a agradá-lo. Numa relação, o carinho do outro nunca é adquirido definitivamente e por isso é necessário colocar um pouco do seu. E se ele negligenciar a si mesmo, mostre isso a ele, especialmente com respeito. 3-Mulher que não dá o primeiro passo A menos que sejam particularmente tímidos, os homens não gostam que as mulheres se joguem sobre eles. Mesmo se você estiver interessado no cavalheiro, controle seu entusiasmo e deixe-o saber que você gosta dele usando pequenos truques discretos. 4-Mulher que se faz desejada Fazer amor juntos pela primeira vez é sempre um passo muito importante em um relacionamento. Senhoras, aprendam a suprimir sua libido no início de um relacionamento. Quanto mais você esperar antes de ir para a cama com ele, mais ele vai te respeitar e mais vai te querer. Sinta-se desejado pelo maior tempo possível. 5-Uma mulher sexy Não se trata de cair na vulgaridade ou usar roupas ousadas demais. Em vez disso, trata-se de aprender a conversar com seu corpo discretamente, seja no início ou ao longo do relacionamento. A maneira como você anda, come ou bebe de um copo, a maneira como você olha para ele, faz cócegas nele... tantas oportunidades para permanecer sensual, para seu maior prazer. Por que não se vestir só para ele quando estiver sozinha em casa? Também use roupas de dormir sexy. 6-Uma mulher romântica e carinhosa Os homens são sensíveis aos pequenos sinais de atenção que você pode dar a eles: suas roupas passadas, um pequeno jantar surpresa com seus pratos favoritos, perguntas sobre sua vida cotidiana, mostrar interesse por suas paixões, assistir a jogos com ele... marcá-lo. Acima de tudo, você tem que ouvi-lo. Haverá dias em que tudo o que ele quer fazer é ir para casa e contar sobre o dia horrível que teve. Então, se ele voltar, pergunte se ele teve um bom dia! 7-Uma mulher que não pressiona Homens odeiam pressão. Algumas mulheres costumam querer muitas coisas muito rapidamente: um casamento, filhos, morar juntos, fazer projetos conjuntos... Enquanto os homens gostam de tomar seu tempo em assuntos que os comprometam a longo prazo. Evite colocar pressão ou corre o risco de assustá-lo. 8-Uma mulher com caráter Os homens têm pouco respeito por mulheres que não têm caráter. Se você deixá-lo fazer o que quiser sem nunca dizer nada e, em vez disso, mostrar a ele o quanto você é grato a ele por querer ficar com você, ele vai desprezá-lo. Nunca deixe o mau comportamento passar e expresse sua desaprovação assim que perceber que ele passou dos limites. 9- Uma mulher respeitosa e respeitável O respeito é um valor básico, fundamental para qualquer relação de casal. Ele permite que você construa um relacionamento sólido todos os dias. Esse respeito deve ser respeito mútuo, respeito por si mesmo e respeito pelo outro. Em outras palavras, é importante respeitar e respeitar uns aos outros. Isso pode ser sentido em seu comportamento e em suas roupas. 10 – Autoconfiança Todo mundo se torna mais atraente quando se sente bem consigo mesmo. Esse tipo de pessoa é menos sensível, menos ciumenta e fica mais à vontade consigo mesma e com os outros. Em suma, há menos toxicidade quando a pessoa se aceita. Quando você está satisfeito com quem você é, as pessoas ao seu redor também ficam satisfeitas. Ser confiante em quem você é funcionará para você de várias maneiras. Se você realmente quer a atenção de um homem, seja confiante e aceite quem você realmente é. Você ficará instantaneamente mais atraente. 11- Uma mulher sorridente Não há nada mais agradável do que uma mulher que está sempre com um sorriso no rosto, que exala alegria de viver e sempre vê o lado bom das coisas. Quando você tem um sorriso grande e feliz, isso não apenas mostra sua confiança, mas também faz você parecer feliz, amigável e aberto. Então, senhoras, sorriam o máximo que puderem. Um belo sorriso pode fazer maravilhas. 12-Uma mulher aventureira Relacionamentos são feitos para serem divertidos. Você tem que romper com a mesma velha rotina chata repetidamente. Os homens adoram emoção e experimentar coisas novas. Você tem que fazer coisas novas. Saia nos fins de semana. Vá ao seu evento esportivo favorito! Esteja aberto a qualquer coisa que possa interessá-lo e tente coisas novas. Aprenda novas receitas na cozinha, por exemplo. Inove em roupas de dormir. Adicionar um pouco de emoção e talento à sua vida cotidiana melhorará qualquer relacionamento. Rahamatou SANON fonte: le pays

REVELAÇÕES SOBRE O CASO DE 49 SOLDADOS DA COSTA DO MARFIM LIBERTADOS POR BAMAKO: Será que algum dia saberemos a verdade?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Julgou-se encerrado definitivamente o debate sobre o caso dos 49 militares marfinenses detidos anteriormente em Bamako que os acusaram de desestabilizar a atividade mercenária, antes de os perdoar no início de 2023, na sequência de negociações clandestinas. Foi no final de um julgamento que resultara em pesadas sentenças algumas semanas antes. Desde então, os referidos militares regressaram a casa, para grande alegria das respectivas famílias e grande alívio das autoridades marfinenses que agora apenas pedem para evitar qualquer mal-entendido e para estreitar as suas relações de boa vizinhança com um país irmão com o qual os seus país está ligado pela história e pela geografia. Mas, nos últimos dias, as revelações despertaram o interesse e a curiosidade de muitos observadores que desejam ser edificados sobre o lado de baixo de uma caixa que, em seu tempo, fez correr muita tinta e saliva, e que, com toda certeza, ainda está longe de ter revelado todos os seus segredos. A Alemanha não pode ser a única a ser apontada neste caso delicado em que a própria ONU parecia pisar em ovos. Em síntese, notamos que é o contingente alemão da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização do Mali (MINUSMA), que está na origem da chegada de soldados marfinenses ao solo maliano. Mas a operação teria passado por irregularidades administrativas que ajudaram a acender a pólvora, num contexto em que a confiança não parecia ser a coisa mais bem compartilhada entre os sócios. Uma situação que não deixa de questionar, pois essas revelações levantam muitas questões. Com efeito, se Abidjan acabou por reconhecer “falhas e mal-entendidos” no alívio deste contingente que se encontrava na sua oitava rotação, por outro lado Berlim, que é apontada como estando na origem da chegada destes soldados marfinenses a solo maliano , parecia manter um perfil baixo sobre o assunto. Em todo caso, ela era quase inaudível, embora sua intervenção pudesse ter lançado alguma luz que pudesse diminuir a tensão. Porque ? É um desejo de não ver toda a responsabilidade por uma situação que de repente se tornou explosiva? Foi para evitar jogar óleo no fogo? Seria para evitar o agravamento das tensões num contexto em que, visivelmente cada vez mais constrangida na sua colaboração militar com as autoridades interinas de Bamako, Berlim já tinha declarado a intenção de pôr fim ao destacamento das suas tropas no seio da MINUSMA até 2024? Foi por outras razões ainda mantidas em segredo? A história, sem dúvida, dirá. Nesse ínterim, a Alemanha não pode ser a única a ser apontada neste assunto delicado, onde a própria ONU parecia estar pisando em ovos. Em todo o caso, é justo que não misturasse as escovas ao não se mostrar capaz de esclarecer suficientemente a opinião quanto ao estatuto dos militares incriminados. É um bem para um mal, que permite colocar as coisas em seu contexto e corrigir erros Qualquer coisa que pudesse aumentar a confusão. Nessas condições, é de se perguntar se um dia saberemos a verdade sobre esse caso. A questão é tanto mais justificada quanto, apesar da libertação dos militares marfinenses ao abrigo do indulto presidencial que lhes foi concedido pelo chefe da junta militar no poder em Bamako, continuamos a desconhecer o conteúdo do memorando .segredo celebrado entre as autoridades do Mali e da Costa do Marfim. E nada diz que até lá não haverá outras revelações. O principal é que isso não afete negativamente a dinâmica de aproximação em que Mali e Côte d'Ivoire estão engajados, no melhor interesse de seus respectivos povos, mas também da sub-região ocidental, que precisa de uma sinergia de ações para se dar uma chance de se livrar da hidra terrorista que não conhece fronteiras. É por isso que, de toda esta história, vamos recordar o seu final feliz que permitiu desanuviar o ambiente e diminuir a tensão entre estes dois vizinhos que parecem determinados a recomeçar juntos. É o que somos levados a crer, através do convite do chefe de Estado marfinense ao seu homólogo do Mali, para uma visita oficial, segundo certas confidências. Em todo o caso, olhando para trás, tudo nos leva a crer que Bamako não estava totalmente errado em chorar as probabilidades. Assim como Abidjan achou que estava no caminho certo, depois de mais de sete rotações de sua equipe sem problemas. No fundo, podemos dizer que é um bem para um mal, o que permite repor as coisas no seu contexto e corrigir a falta de jeito na origem das disfunções que poderiam ter tido consequências muito mais nefastas. Isto é, se em tudo é preciso saber aprender com a história. fonte: " O país "

Senegal: A resposta de Cheikh Yerim Seck a Ousmane Sonko.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O jornalista foi rápido em responder ao líder do Pastef, que pretende entrar com uma ação judicial após trechos que o incriminam no livro "Macky Sall enfrentando a história". Aqui está o texto completo do Sheikh Yerim Seck. “Li sua publicação esta manhã sobre mim que confirma minha ideia: você é desprovido de qualquer qualidade necessária para ser um líder. O casaco do estadista é muito largo para os seus ombros. Esta dedicatória que revelas, e que me foi pedida para ti por um amigo comum, nada tem de comprometedor para mim. Ocupa uma frase contida no livro. Publicá-lo, porém, dá-me razão sobre o que sempre pensei: você é o protótipo do homo pastefensis desprovido de cultura política e inteligência sociológica que descrevo neste livro. Sr. Sonko, vou usar esta citação direta para dar mais detalhes sobre sua viagem a West Corniche, que aliás foi objeto de uma barreira policial. Macky Sall assumiu muito mais do que você neste livro, que apresenta sua dieta ao longo de vários capítulos. No entanto, enviei-lhe uma dedicatória que não vi nas redes sociais. Ou seja... Você ainda tem a maturidade e a espessura de um estadista para poder se gabar de liderar este país. PS: Peguei dois exemplos para apoiar a tese de não conspiração em torno de sua escapada noturna em Sweet Beauté. Se eu tivesse que falar sobre sua moral, poderia ter escrito um livro. » fonte: seneweb.com

Senegal: Acusações de estupro contra uma massagista - Cheikh Yérim Seck dá palestras para Ousmane Sonko.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Pode-se dizer que no livro "Macky Sall diante da história: passagem de um escâner de uma potência africana", Cheikh Yérim Seck corrigiu severamente o líder do Pastef, Ousmane Sonko. No capítulo 16, intitulado "Este caso Sonko que combina com Macky Sall", o autor voltou ao caso Sweet Beauty. Após inocentar o Chefe de Estado, Macky Sall desta "conspiração", manifestou no entanto dúvidas sobre a comitiva presidencial. “Por outro lado, houve parentes do Chefe de Estado que tiveram que se envolver direta ou indiretamente, que instigaram ou ajudaram a fazer a denúncia, que armaram o braço desse jovem massagista para matar Sonko? Provavelmente sim, ou mesmo com certeza, dado o grande número de inimigos do líder de Pastef que passou por cima de cadáveres no caminho de sua ascensão política. À força de desempacotar, ataques sangrentos, ele realmente destruiu carreiras, famílias, vidas, ponto final. Entre suas vítimas, políticos, altos funcionários do Estado, empresários, personalidades da sociedade civil...". Mas, ele repensa, se seus inimigos amarraram seu caso ou tentaram piorá-lo, eles o arrastaram à força para esta casa de massagens que parecia um bordel, uma noite de encobrimento? “Não deveríamos, se quisermos ser honestos, dizer-lhe que assuma a sua própria responsabilidade por sair mascarado, sem condutor ou guarda-costas, em noite de toque de recolher, para se encontrar num local onde não está apenas massagem de prazer? ", ele se pergunta. Segundo ele, "o argumento da dor lombar não engana ninguém". Por um bom motivo, Cheikh Yérim Seck indicou que o país está cheio de fisioterapeutas que ele poderia ter consultado, mesmo em uma emergência sob o toque de recolher. “Os médicos foram autorizados a circular, assim como os doentes. Ir para Sweet Beauty nessas condições sombrias não é uma ofensa criminal, no entanto. Assim como ter uma relação sexual com um adulto e uma massagista consentida. Dessa saída noturna, porém, começou uma das piores convulsões da nossa história política recente”, lembra. seneweb.com

Senegal: Derek Chauvin, o policial que matou George Floyd, busca a anulação de seu julgamento.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O polícia que matou o afro-americano George Floyd e inflamou os Estados Unidos em 2020 tenta, desde quarta-feira, ver anulada a sua condenação por homicídio durante um julgamento de recurso de âmbito essencialmente simbólico. Derek Chauvin, 46, foi condenado por assassinato por um tribunal estadual do norte de Minnesota após um julgamento de alto nível em 2021 e sentenciado a 22 anos e meio de prisão. Ele acredita que seus direitos a um julgamento justo foram violados, principalmente devido à "publicidade" em torno do caso e às "ameaças de violência" que deveriam ter levado a uma mudança de cenário nas audiências, e pede que o veredicto seja anulado . Seja qual for o resultado deste recurso, Derek Chauvin permanecerá na prisão, porque se declarou culpado de "violações dos direitos civis" de George Floyd perante um juiz federal e recebeu em 2022 uma sentença final de 21 anos de prisão. O Assassinato de George Floyd Em 25 de maio de 2020, esse policial de Minneapolis, no cargo há 19 anos, permaneceu ajoelhado no pescoço do quarenta preto por quase dez minutos, indiferente aos seus gemidos e às intervenções de transeuntes em pânico. A cena, filmada e postada online, gerou grandes protestos contra o racismo e a brutalidade policial nos Estados Unidos e além. fonte: seneweb.com

Senegal: bandeira superior Crônica do Banner Principal o estranho destino do livro de Cheikh Yérim Seck (por Adama NDIAYE).

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Inquestionavelmente, Cheikh Yérim Seck é atualmente o rei do buzz. Infelizmente para ele, o barulho em torno de seu livro “Macky Sall confrontado com a história” provavelmente não aumentará os números de vendas. O PDF do livro pode ser compartilhado no Whatsapp como os áudios do MC Niasse ou a última sextape fazendo manchetes. Sem falar nas capturas de tela que publicamos aqui e ali no Twitter e no Facebook. Curioso tempo em que não nos damos mais ao trabalho de ler um livro inteiro para captar sua quintessência. Mas o suficiente do hasbeenerie. O mais interessante do livro do ex-jornalista da Jeune Afrique é seu curioso, para não dizer saboroso, destino. Após o anúncio da publicação do livro, e ao ler a contracapa, Cheikh Yérim Seck foi elogiado, em certos círculos, digamos "patriotas", como um jornalista corajoso e rebelde. Aquele que ia dar o golpe de misericórdia em Macky Sall, já em má situação entre os escândalos político-financeiros, as séries negras nas estradas e sua incapacidade de realmente colocar em prática suas reformas sociais. Do lado do poder, a raiva era forte. Mamadou Lamine Massaly lança também uma primeira banderilla, numa contribuição, ao qualificar Cheikh Yérim Seck de “tolo” e ao exumar a história da violação pela qual foi condenado. Setenta e duas horas depois, o conteúdo do livro, começando a "vazar", incluindo detalhes sobre a vida noturna de Ousmane Sonko, Cheikh Yérim Seck rapidamente se tornou o principal agente de mais uma conspiração para impedir a marcha irresistível do PROS em direção ao palácio presidencial . Basicamente, dizem-nos que o título, assim como as revelações perturbadoras sobre o poder, seriam apenas uma cortina de fumaça para esconder a verdadeira natureza do livro: uma empresa de demolição, o Sr. Ousmane Sonko. Uma trama, é claro, fervida e financiada pelo casal executivo. Nas redes sociais, ele é, portanto, alvo de uma polícia patriótica particularmente irada.O ângulo de ataque é, também aqui, o mesmo de seus detratores próximos ao poder: eles trazem à tona suas velhas panelas judiciais. Por uma tremenda inversão da situação, é agora a vez dos militantes e simpatizantes de Benno Bokk Yaakaar, exultarem, encantados por ver Sonko respingar no que parecia ser um desabafo contra o Presidente da República. Ainda não terminei de ler o livro de Cheikh Yérim Seck para formar uma opinião definitiva, mas pelo menos tem o mérito de destacar as artimanhas do debate público. fonte: seneweb.com

ANGOLA: POR SER PRESIDENTE, LADRÃO PASSA A SER IMPOLUTO?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A Unicef pediu hoje medidas urgentes para evitar que em Junho próximo cerca de 25 milhões de pessoas passem fome na Nigéria, devido à violência armada aliada aos impactos da crise climática e aumento do preço dos alimentos. Em Angola não há violência armada mas há 20 milhões de pobres, há crianças a morrer à fome. É só para lembrar ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). As previsões daquela agência das Nações Unidas baseiam-se em dados recolhidos para elaborar um quadro analítico sobre segurança alimentar, em Outubro passado. Assim, a Unicef alertou em comunicado que a insegurança alimentar na Nigéria, que afecta actualmente cerca de 17 milhões de pessoas, continuará a aumentar de forma “alarmante”. Em Angola a fome continua a aumentar. É só para lembrar à Unicef. “A situação de segurança alimentar e nutricional na Nigéria é profundamente preocupante. Há centros de saúde cheios de crianças que lutam para manter a vida. Devemos agir agora”, afirmou o representante da ONU naquele país africano, Matthias Schmale. O aumento preço dos alimentos somou-se “à violência persistente nos estados nordestinos de Borno, Adamawa e Yobe”, onde os ataques de grupos terroristas são habituais, e ao “banditismo armado e sequestros em estados como Katsina, Sokoto, Kaduna”, Benue e Níger, realçou a Unicef. Esta circunstância obrigou muitas famílias a abandonarem as suas casas, deixando cerca de 8,3 milhões de pessoas dependentes de ajuda humanitária só nos três primeiros estados. Em Angola (é só para lembrar à Unicef) muitas famílias abandonam as suas cubatas e as suas aldeias à procura de qualquer coisa que sirva para enganar a barriga… vazia. Por outro lado, a Nigéria registou, em 2022, fortes inundações que danificaram mais de 676.000 hectares de cultivo, o que evitou que muitos camponeses pudessem fazer as suas colheitas. Segundo a Unicef, “as inundações são um dos efeitos da crise climática na Nigéria e prevêem-se padrões climáticos mais extremos, que afectarão a segurança alimentar no futuro”. De facto, cerca de seis milhões dos 17 milhões de pessoas que passam fome na Nigéria são crianças menores de cinco anos que vivem nos estados de Borno, Adamawa, Yobe, Sokoto, Katsina e Zamfara, segundo dados recolhidos pela Unicef. Em Angola as crianças são geradas com fome, nascem com fome e morrem pouco depois com fome. É só para lembrar. Nos três primeiros estados, o número de crianças com desnutrição aguda (fome, em bom português) pode aumentar este ano de 1,74 milhões para dois milhões. A tal desnutrição aguda debilita o sistema imunitário, colocando assim estas em risco de contraírem outras doenças ou mesmo de morrerem. Da mesma forma, se não for tratada a tempo, pode alterar gravemente o desenvolvimento físico e cerebral das crianças. Os estados do centro e noroeste da Nigéria sofrem constantes ataques de “bandidos”, termo usado no país para designar grupos criminosas, que cometem assaltos, roubos e sequestros em massa para conseguir resgates lucrativos. Em Angola as populações sofrem constantes ataques de “bandidos” (os políticos do MPLA que estão no Poder há 47 anos e que não vivem para servir os cidadãos mas para deles se servirem, tornando-os escravos). A insegurança é também causada, desde 2009, pela actividade do Boko Haram no nordeste e, desde 2016, por cisão deste, pelo Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês). Em Angola o drama é causado pelo MPLA. UNICEF QUER FAZER AQUILO QUE O MPLA NÃO FAZ Em Novembro de 2021, a Unicef queria garantir o tratamento imediato da desnutrição severa de 10 mil crianças no sul de Angola, região que enfrentava (e continua a enfrentar) uma das piores secas dos últimos 40 anos, anunciou a organização. Ao que parece, o MPLA (que está no Poder há 47 anos) desconhecia que o sul de Angola faz parte de… Angola! Em comunicado, a Unicef adiantava na altura estar a trabalhar com os governos de províncias do sul de Angola num projecto financiado pela Direcção de Protecção Civil e Ajuda Humanitária da União Europeia (ECHO) que visava “fornecer serviços nutricionais essenciais de qualidade para crianças menores de cinco anos de idade”. A agência da ONU lembrava que o sul de Angola enfrentava uma das piores secas dos últimos 40 anos, que provocou uma redução da produção agrícola e pecuária, originando o aumento da insegurança alimentar e um número cada vez maior de crianças a sofrer de desnutrição. A morrer de fome, dizemos nós. E dizemos há muito, muito tempo. O programa da Unicef incluía a avaliação da situação nutricional de crianças menores de cinco anos nas províncias de Benguela, Cunene, Huambo e Huíla. O programa de resposta à desnutrição incluía ainda a formação dos profissionais de saúde sobre o protocolo nacional para gestão da desnutrição aguda, para que as equipas designadas para actividades de nutrição sejam totalmente formadas em práticas de salvamento de crianças. “Algumas mães e cuidadores de crianças também estão a aprender a medir a circunferência do braço das crianças, como uma técnica que pode ajudar a diagnosticar atempadamente os casos de desnutrição”, acrescenta-se no comunicado, explicando-se que o diagnóstico imediato de desnutrição ajuda a garantir que as crianças recebam tratamento adequado em tempo útil. Entre Janeiro e Setembro de 2021, o apoio da Unicef já permitiu a mais de 215.000 crianças serem rastreadas nas suas comunidades e a mais de 35.000 crianças com desnutrição severa serem encaminhadas para serviços de atendimento em várias províncias do sul de Angola. NASCER COM FOME E MORRER COM… FOME No dia 20 de Novembro “comemorou-se” o Dia dos Direitos da Criança. Celebrou-se mais um aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança, o tratado internacional mais ratificado em toda história. Nunca mais chega a altura de todos os dias do ano serem dia das crianças. Então em África, então em Angola… Como sempre, Angola ratificou a Convenção em 1990 manifestando desta forma o seu pleno compromisso com a realização de cada direito da criança. Contudo, as nossas crianças continuam a ser geradas com fome, a nascer com fome e a morrer, pouco depois, com… fome. Tal desiderato foi traduzido em vários instrumentos legais com particular destaque para a Lei 25/12 sobre a Protecção e Desenvolvimento Integral da Criança onde estão descritos os 11 Compromissos com a criança. O Governo do MPLA mostra, também nesta matéria, que assinar “coisas”, legislar, propagandear é a sua principal arma. Quando toca a cumprir é que o rabo torce a porca… A Convenção sobre os Direitos da Criança continua a ser um instrumento orientador para os países no sentido de implementarem uma agenda que vá de acordo as necessidades das crianças e das suas famílias, particularmente em períodos desafiadores como o que vivemos. No cosso caso, se mesmo sem os tais períodos desafiadores este e outros direitos humanos nunca foram cumpridos, agora a situação é ainda mais dramática. “O cenário actual é desafiador mas é importante que esta crise não se transforme numa crise dos direitos da criança. Falhar com a criança e os seus direitos hoje, é falhar com o presente e o futuro. Nenhuma sociedade prospera se os direitos da criança não forem protegidos”, afirmou na altura Ivan Yerovi, Representante da Unicef em Angola. Diante dos desafios, a Unicef recomendou que se mantenha a criança no centro das decisões, e que ela continue a ser prioridade absoluta. Para isso é urgente materializar e monitorizar a implementação dos 11 Compromissos, para garantir a sustentabilidade de todos os avanços alcançados até a data ao mesmo tempo que se reforça o investimento no sector social. Oficialmente Angola fez progressos na implementação da Convenção sobre os Direitos da Criança, destacando-se por exemplo o aumento da cobertura do registo de nascimento, o aumento do acesso ao ensino ou o aumento do investimento na aquisição de vacinas. É claro que, no terreno, o registo de nascimento não enche barriga e a compra de vacinas não é sinónimo de que elas sejam ministradas. Outros passos importantes, dados recentemente (de acordo com a propaganda oficial e que conta com a cobertura da Unicef) foram a aprovação do Decreto Executivo Conjunto que aprova os Procedimentos Operacionais Padrão no âmbito da Lei do Julgado de Menores; a inclusão no Orçamento Geral do Estado para 2022, de recursos para o programa de Transferências Monetárias destinado às crianças menores de 5 anos assim como a definição de um orçamento que contempla questões sensíveis ao género. Estas e outras acções promovem, de certa forma, um ambiente mais propício para o desenvolvimento da criança. Para as que estiverem vivas… “Reconhecemos que muito tem sido feito, mas não devemos descansar enquanto ainda existirem crianças sem vacinas, fora da escola, crianças sem nenhum documento de identificação; enquanto existirem crianças caladas vítimas da violência, e crianças a padecerem de malnutrição ou alguma doença prevenível”, apelava o representante da Unicef, certamente inspirado pela conforto de ter, todos os dias, pelo menos três coisas que faltam a milhões de crianças angolanas: refeições. A Unicef tem trabalhado com o Governo, as comunidades e parceiros do sector privado a fim de reduzir o impacto das mudanças climáticas com o reforço de serviços como água, higiene e saneamento, nutrição, saúde, protecção e educação, nas comunidades mais atingidas. É tempo de (re)imaginar um presente e futuro diferente, é tempo de definir e agir sobre metas claras que trarão mudanças na vida das crianças a curto, médio e longo prazo. É isso que se espera de um país rico, independente há 47 anos e em paz total há mais 20 anos. As crianças angolanas contam com todos e cada um ou cada uma, para poderem viver num ambiente seguro e favorável para o seu desenvolvimento, um ambiente onde tenham voz e vez. A Unicef apela para um esforço conjunto na construção e fortalecimento de uma rede de protecção da criança onde actores do Governo, famílias, sociedade civil, sector privado trabalhem em conjunto para providenciar o necessário a cada criança, porque ela não pode esperar. CRIANÇAS SÃO ESCRAVOS EM DUPLICADO Angola fracassou no alcance das metas definidas no protocolo internacional dos 11 compromissos da criança, dizem analistas angolanos para quem é necessário que o Governo do MPLA tenha (como é seu dever) um papel mais activo para que se cumpram esses objectivos. Os 11 compromisso são “a esperança de vida ao nascer”, a “segurança alimentar e nutricional”, o “registo de nascimento”, a “educação da primeira infância”, “a educação primária e formação profissional”, “ justiça juvenil”, “prevenção e redução do impacto do VIH/SIDA nas famílias e nas crianças”, “a prevenção e combate à violência contra criança”, “a protecção social e competências familiares”, “a criança e a comunicação social, a cultura e o desporto” e “a criança no plano nacional e no Orçamento Geral do Estado”. Recordar-se-á o general João Lourenço que o seu partido/Estado garantiu que “o Governo iria materializar o estabelecido nos instrumentos jurídicos, nacionais e internacionais, aplicáveis à protecção e à promoção dos direitos inalienáveis da pessoa humana e da criança em particular”? Como anedota até não esteve mal. Mas a questão das nossas crianças não se coaduna com os histriónicos delírios de um regime esclavagista que as trata como coisas. O Governo de João Lourenço, tal como o de José Eduardo dos Santos, é signatário da Convenção sobre os Direitos da Criança e por isso Angola adoptou e incorporou na legislação nacional os princípios estabelecidos naquele instrumento jurídico internacional, no que diz respeito à garantia da sobrevivência e ao bem-estar das crianças. Assinar convenções, o governo assina, não é senhor general João Lourenço? Cumpri-las é que é uma chatice. Por alguma razão, por cada 1.000 nados vivos morrem em Angola mais de 150 crianças até aos cinco anos, apresentando por isso uma das mais altas taxas de mortalidade. O Governo garante que tem adoptado medidas administrativas, legislativas e de outra natureza, com vista à implementação dos direitos da Criança universalmente reconhecidos e plasmados na Constituição da República, sem distinção de sexo, crença religiosa, raça, origem étnica ou social, posição económica, deficiência física, lugar de nascimento ou qualquer condição da criança, dos seus pais ou dos seus representantes legais. Muito gosta o regime de João Lourenço de gozar com a nossa chipala, fazendo de todos nós um bando de malfeitores matumbos. Como se não soubéssemos que as nossas crianças são geradas com fome, nascem com fome e morrem, pouco depois, com fome. “Angola registou avanços consideráveis com o estabelecimento de um quadro legal de referência para a promoção e defesa dos direitos da criança em vários domínios, designadamente com a adopção da Lei sobre a Protecção e Desenvolvimento Integral da Criança, que incorpora os princípios da Convenção dos Direitos da Criança e da Carta Africana e os 11 Compromissos para a Criança, que se constituem, de facto, no núcleo de uma agenda nacional para a criança angolana”, lia-se num dos documentos que acompanham João Lourenço nas suas nababas viagens pelo mundo. O Governo do reino nababo afirma igualmente que a materialização dos Planos de Reconstrução e Desenvolvimento Nacional, associados às Políticas e Programas de Protecção Social, têm favorecido a melhoria das condições de vida da população e, consequentemente, das crianças angolanas. Será por isso, senhor general João Lourenço, que a esperança média de vida à nascença em Angola cifrou-se nos 52,4 anos, apenas à frente da Serra Leoa, com 50,1 anos? Diz o regime de João Lourenço que, apesar das condições conjunturais difíceis por que passa a economia nacional e internacional, o Governo vai continuar a desenvolver esforços significativos para reconstruir os sistemas e infra-estruturas sociais, para aumentar a oferta, cobertura e qualidade dos serviços de saúde materno-infantil, para a expansão da educação e para a implementação dos programas de vacinação, de água potável e saneamento, a fim de se verificarem progressos substanciais no Índice de Desenvolvimento Humano. Folha 8 com Lusa

Total de visualizações de página