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quinta-feira, 11 de março de 2021

Banco Africano de Desenvolvimento compra 26 pontes para Moçambique.

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BAD estima que cerca de 500 mil pessoas sejam beneficiadas pela iniciativa. Pontes modulares de aço têm vida útil de até 100 anos e poderão ser usadas em áreas vulneráveis a condições meteorológicas extremas.

Chuvas provocaram a queda de uma ponte em Montepuez em 2019

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) anunciou a aquisição de 26 pontes modulares de aço para substituir infraestruturas destruídas em cheias, ciclones e outros desastres naturais em Moçambique, anunciou a instituição.

"As pontes modulares devem ser instaladas nos próximos meses, após a adjudicação a empreiteiros locais", sendo que o objetivo é "restaurar a circulação de transporte em regiões isoladas de Manica, Sofala, Nampula e Cabo Delgado", lê-se em comunicado consultado hoje pela Lusa. 

O BAD estima que cerca de 500 mil pessoas sejam beneficiadas pela iniciativa. As pontes modulares de aço "têm uma vida útil que vai até aos 100 anos" e poderão ser usadas como "solução temporária em áreas que são vulneráveis a condições meteorológicas extremas, enquanto o Governo investe em pontes permanentes, resilientes ao clima", acrescenta.

Mosambik Überschwemmungen in Limpopo

Cheias do Limpopo em 2017

As pontes são financiadas ao abrigo do Programa de Resiliência e Recuperação de Emergência Pós-ciclones Idai e Kenneth, que há dois anos se abateram sobre Moçambique, Zimbábue e Maláui, afetando cerca de três milhões de pessoas nos três países.

O programa está a ser implementado ao longo de quatro anos, terminando em dezembro de 2023, com um orçamento total de 100 milhões de dólares (84 milhões de euros).  O financiamento foi fornecido pelo Fundo Africano de Desenvolvimento, o braço concessionado do grupo do Banco Africano de Desenvolvimento.

Moçambique é considerado um dos países mais afetados pelas mudanças climáticas no mundo.

No documento 'Estratégia para Moçambique 2018-2022', o BAD identifica as mudanças climáticas como um desafio chave para o desenvolvimento e direcionou cerca de 120 milhões de dólares (101 milhões de euros) para fortalecer a resiliência do país.

fonte: DW África

O que mudou em África um ano após o anúncio da pandemia?

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Há um ano a OMS declarou a Covid-19 uma pandemia e as pessoas foram obrigadas a mudar alguns dos seus hábitos. Em África, a propagação do vírus até ao momento é menor do que se temia, mas suas consequências são imensas.

Campanha de prevenção no Quénia

Foi há exatamente um ano, a 11 de março de 2020, que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia de Covid-19. África contava então apenas 47 casos e nenhuma morte. Hoje, o Centro Africano de Controlo de Doenças (África CDC), regista cerca de 4 milhões de infeções e 106 mil mortes por Covid-19.

Embora a propagação do vírus tenha sido menor do que se temia, as consequências são imensas. A recessão económica levou ao aumento da desigualdade social e a esperança esmorece com o acesso limitado às vacinas.

A economia tem sofrido muito com as barreiras comerciais e o colapso global da procura. Os encerramentos de fronteiras têm sido fatais, por exemplo, no sector informal e no turismo. De acordo com cálculos preliminares do Banco Mundial, a produção económica dos países da África Subsaariana diminuiu 3,7% no ano passado.

Já no início da pandemia, a Oxfam previa um futuro sombrio para o continente, uma vez que um quarto das pessoas que teriam maior impacto económico no mundo vive na África Subsaariana.

"Um relatório mostrava que o impacto económico poderia atrasar a luta contra a pobreza em algumas regiões de África em 30 anos. De acordo com o texto, uma queda de 20% no rendimento familiar faria com que mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo caíssem abaixo do limiar de pobreza - de 1,90 dólares por dia", recorda Anja Osterhaus, diretora de programas organização humanitária na Alemanha.

Data visualization COVID-19 New Cases Per Capita – 2021-03-10 – global - Portuguese (Africa)

Quem mais sofreu

Osterhaus lembra ainda que as mulheres e raparigas foram as que mais sofreram com os efeitos da pandemia. As famílias mais pobres viram os seus rendimentos descer de forma considerável e as raparigas, em particular, foram forçadas a compensar estas perdas.

A isto, somam-se os longos encerramentos de escolas. A educação foi abruptamente interrompida para uma geração inteira de estudantes como resultado da Covid-19. E organizações como a Save the Children e a UNICEF temem uma crise de aprendizagem global.

"A Covid-19 acentuou as desigualdades já existentes. Os alunos mais pobres tinham nenhum ou acesso limitado ao ensino virtual, à aprendizagem contínua, ao contrário das crianças mais ricas”, Andile Dube, especialista em educação da UNICEF na África do Sul.

De acordo com as últimas estatísticas da UNESCO, 8,3% de todos os estudantes matriculados em todo o mundo ainda são afetados pelo encerramento de escolas ou por uma educação limitada. E as escolas em sete países da África Subsaariana ainda estão total ou parcialmente fechadas.

Afrika Schule Schüler Kinder Covid-19 Coronavirus Technik

Mulheres e estudantes tiveram especial impacto

O tratamento de outras doenças

As consequências da Covid-19 fazem-se também sentir na saúde: a luta contra outras doenças, como a malária e o HIV/SIDA, estagnou.

O impacto da pandemia poderia afetar mais de 290 mil pessoas em todo o mundo – e levar à morte de mais 148 mil devido ao HIV, segundo as estimativas da ONUSIDA. Segundo Winnie Byanyma, diretora-executiva do Programa das Nações Unidas para o HIV/Sida, não se trata somente de as pessoas infetadas estarem a temer os hospitais

"Temos dados que mostram que em muitos países, quando os confinamentos foram impostos e as crianças foram enviadas para casa, a violência contra mulheres e raparigas disparou. A violência sexual contra mulheres e raparigas é uma das principais causas de novas infeções, particularmente na África Subsaariana", explica

Volume 90%
 
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Como uma empresa são-tomense deu a volta à pandemia

O desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 trouxe alguma esperança. Mas o acesso desigual e a falta de solidariedade são preocupantes, diz Anja Osterhaus, da Oxfam. "É vergonhoso. Países economicamente privilegiados da União Europeia, o Reino Unido e os Estados Unidos bloquearam a proposta de expandir a produção de vacinas, acabando com os monopólios das empresas farmacêuticas. Mas esta é a única forma de garantir a igualdade de acesso às vacinas".

Adaptação humana

Mas também há pontos positivos nesta crise. O comércio online e as start-ups estão em crescimento.

"Apesar do que estava a acontecer, o número de negócios em África continuou a aumentar. As start-ups africanas continuam a ser muito atrativas para o capital de risco internacional e África está sempre a crescer", explica Nicholas Kendall, da GreenTec Capital, uma empresa de investimento especializada em start-ups africanas:

O empreendedorismo está a prosperar em África - apesar da crise. Luther Lawoyin, de Lagos, na Nigéria, fundador de quatro start-ups, considera que há problemas fundamentais a resolver, relacionados a energia, habitação, alimentação, mas são questões que forçam os envolvidos a ser inovadores. "Temos de encontrar soluções, por mais arriscadas que sejam. Inova-se - ou morre-se".

fonte: VW África

"Fui vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos de História", afirma Lula da Silva.

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Antigo Prsidente Lula da Silva (Foto de Arquivo)

Antigo Presidente brasileiro critica juiz Sérgio Moro, Presidente Bolsonaro e presta homenagem às vítimas da Covid-19

O antigo Presidente brasileiro Lula da Silva disse ter sido “vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos de História", ao reagir à decisão do juíz do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que anulou todas as condenações contra ele na Operação Lava Jato.

"Antes de eu ir [para a prisão], nós tínhamos escrito um livro, e eu fui a pessoa dei a palavra final no título do livro que é ‘A verdade vencerá’. Eu tinha tanta confiança e tanta consciência do que estava acontecendo no Brasil que eu tinha certeza que esse dia chegaria, e ele chegou”, afirmou Lula em conferência de imprensa nesta quarta-feira, 10, no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

"Eu sou agradecido ao ministro Fachin porque ele cumpriu uma coisa que a gente reivindicava desde 2016. A decisão que ele tomou tardiamente, 5 anos depois", acrescentou o antigo Presidente que chamou à equipa de procuradores e juízes da Lava Jato de"quadrilha" que tinha uma obsessão por condená-lo porque queria criar um partido político.

Lula da Silva disse que a decisão de Fachin reconheceu que nunca houve crime ou envolvimento com a Petrobras, embora a decisão do juiz não tenha analisado o mérito dos processos, mas apenas se a justiça no Estado do Paraná tinha competência para analisar o caso.

"O processo vai continuar, tudo bem, eu já fui absolvido de todos os processos fora de Curitiba, mas nós vamos continuar brigando para que o Moro seja considerado suspeito porque ele não tem o direito de se transformar no maior mentiroso da história do Brasil e ser considerado herói por aqueles que queriam me culpar. Deus de barro não dura muito tempo”, continuou o antigo Presidente.

Na companhia de apoiantes, Lula não poupou o antigo juiz Sérgio Moro.

"Hoje, eu tenho certeza que ele [Moro] deve estar sofrendo muito mais do que eu sofri. Eu tenho certeza que o Dallagnol deve estar sofrendo muito mais do que eu sofri, porque eles sabem que eles cometeram um erro, e eu sabia que eu não tinha cometido um erro”, afirmou o ex-Presidente.

Ao falar sobre a prisão, Lula da Silva prestou solidariedade às famílias que perderam pessoas para a Covid-19 e aos que estão desempregados.

“Se tem um brasileiro que tem razão de ter muitas e profundas mágoas sou eu, mas não tenho. [...] A dor que eu sinto não é nada diante da dor que sofre milhões e milhões de pessoas. É muito menor do que a dor que sofre quase 270 mil pessoas que viram seus entes queridos morrer”, começou por afirmar o petista.

"Eu quero prestar a minha solidariedade nesse entrevista às vítimas do coronavírus, aos familiares das vítimas do coronavírus, ao pessoal da área da saúde, de todos da saúde, privado e pública. Mas sobretudo para os heróis e heroínas do SUS que por tanto tempo foram descredenciados politicamente”, acrescentou Lula da Silva, quem criticou a forma como o Presidente Jair Bolsonaro tem gerido a pandemia.

“Não siga nenhuma decisão imbecil do Presidente da República ou do ministro da Saúde. Tome vacina. Tome vacina porque a vacina é uma das coisas que pode livrar você do Covid”, reiterou Lula que também criticou a política de Bolsonaro de facilitar acesso às armas.

“Este povo não está precisando de armas. Esse povo está precisando de emprego”, afirmou o antigo Chefe de Estado.

Com a decisão do juiz Fachim, Lula da Silva recuperou os direitos políticos e voltou a ser elegível.


fonte: VOA

António Aly Silva responsabiliza Presidente guineense pelo seu rapto e espancamento.

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Antonio Aly Silva, jornalista e blogueiro guineense, espancado por desconhecidos

Jornalista diz que vive num país de terror, garante que não vai deixar Guiné-Bissau e critica o comportamento do secretário-geral da ONU

O jornalista free lancer e editor do blog Ditadura de Consenso, António Aly Silva, acusa o Presidente da Guiné-Bissau de ser o responsável pelo seu sequestro e espancamento na terça-feira, 9, na capital do país.

Ele descreve um país de terror e critica a comunidade internacional, apontando o dedo ao secretário-geral da ONU que, segundo diz, apoiou um golpe de Estado na Guiné-Bissau.

António Aly Silva responsabiliza Presidente guineense pelo seu rapto e espancamento - 4:00

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“O Presidente da Republica autoproclamado porque a única pessoa a ameaçar-me é ele, e quando acontece uma coisa temos de virar para o foco da ameaça”, afirma à VOA a partir de Bissau.

Um dia depois do seu sequestro e espancamento, António Aly Silva fala com alguma dificuldade por ter “a língua cortada”, tendo acordado “pior, com um olho mais vermelho, os inchaços da cabeça aumentaram..".

Apesar da agressão, Silva garante que não vai deixar o país e que ninguém terá o prazer de o ver pelas costas.

“Circulo livremente, ontem fui buscar o meu carro lá onde fui raptado, hoje de manhã andei por Bissau, fui beber o meu café”, afirmou reiterando que continuará em Bissau.

“Até morrer, muita gente quer que eu saia da Guiné para ir tratar, mas eu não vou sair do meu país obrigado, não vou dar a ninguém a alegria de me ver pelas costas. Este é o meu país, eu não tenho outro, como não tenho outra nacionalidade”, garante Aly Silva que nesta quarta-feira recebeu a visita da Comissão Parlamentar de Defesa e dos Direitos Humanos e um telefonema do presidente de Assembleia Nacional Popular que se solidarizou com ele.

Questionado sobre o futuro da Guiné-Bissau, o jornalista é peremptório ao dizer que a situação vai piorar.

“Escrevi há menos de um mês que não tarda nada vamos apanhar corpos nas sarjetas de Bissau, isso nao tarda, as pessoas vagueiam, parece que vivemos num cemitério aberto, vivemos o pior momento da nossa história se é que temos história, parece que ficou na luta de libetação, o país está mal, vivemos num pais de terror”, diz.

António Aly Silva aponta o dedo à comunidade internacional, nomeadamente o secretário-geral da ONU que, “do alto do seu pedestal, diz que está preocupado com a violência no Senegal e apoia o golpe na Guiné-Bissau”.

“Estamos conversados”, remata Silva, quem não deixa de lamentar o silêncio do Sindicato dos Jornalistas de Portugal, embora seja possuidor de um cartão profissional válido da organização, ao contrário, como refere, a Associação dos Jornalistas de Cabo Verde e de órgãos de vários países.

O rapto e espancamento de António Aly Silva teve uma condenação praticamente unânime na Guiné-Bissau, com 23 organizações da sociedade civil, agrupadas do Espaço de Conmcertação, a pedir a demissão do ministro do Interior e da Ordem Pública, bem como do Procurador-Geral da República.

No entanto, até agora, não houve qualquer reacção do Presidente da República, acusado directamente pelo jornalista, do Governo ou da Procuradoria Geral da República.


fonte: VOA

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