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Nos últimos 13 anos, a chanceler alemã ocupou o primeiro lugar da lista da “Forbes” das “100 mulheres mais poderosas” por doze vezes. Greta Thunberg também entra na lista, num lugar surpreendente...
Não é certo que continue na política durante muito mais tempo, mas enquanto não sai de cena a alemã Angela Merkel faz jus ao poder de que dispõe. Esta quinta-feira, a revista “Forbes” divulgou o ranking das “100 Mulheres mais poderosas do mundo” e a germânica repete a posição que tem ocupado ininterruptamente desde 2006, com uma única exceção: em 2010, o lugar foi da primeira-dama norte-americana Michelle Obama.
Aos 65 anos, e a cumprir o seu quarto mandato como chanceler da Alemanha, “Merkel continua a ser a líder de facto da Europa, à frente da maior economia da região após guiar a Alemanha através de uma crise financeira e traze-la de volta ao crescimento”, justifica a prestigiada revista norte-americana, especializada em economia e negócios.
“A sua liderança é marcada pelos seus nervos de aço, pela forma como enfrenta Donald Trump e permite que mais de um milhão de refugiados sírios entrem na Alemanha.”
Nesta lista da “Forbes”, a Europa surge como o palco de projeção de poder no feminino por excelência. A francesa Christine Lagarde, 63 anos — que se tornou a 1 de novembro a primeira mulher à frente do Banco Central Europeu — surge no segundo lugar.
E outra alemã, Ursula von der Leyen, 61 anos, que a 1 de dezembro iniciou funções como presidente da Comissão Europeia, surge na posição nº 4. “Ela é a primeira mulher a desempenhar o cargo que é responsável por [elaborar] legislação que afeta mais de 700 milhões de europeus.
GRETA EM LUGAR DISCRETO
A completar o pódio, a mais velha das três. Nancy Pelosi, a democrata de 79 anos que preside à Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, é reconhecida por ter iniciado “o quarto processo de ‘impeachment’ da história dos EUA contra o Presidente Donald Trump”.
Com 16 anos, Greta Thunberg poderia ser neta de qualquer uma das quatro mulheres mencionadas. A jovem ativista sueca que está na origem das “sextas-feiras de greve à escola pelo clima” — que mobilizam estudantes em todo o mundo — surge a fechar a lista, no 100º lugar. Um reconhecimento humilde apenas um dia após Greta ter sido escolhida “Personalidade do Ano” pela igualmente influente revista “Time”.
fonte: expresso.pt