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quarta-feira, 7 de abril de 2021

Rebeldes que atormentam norte de Moçambique estão a recrutar crianças.

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Latifo Fonseca, padre da Diocese de Pemba, em Cabo Delgado, alertou para os indícios de recrutamento de crianças por parte dos grupos insurgentes que atormentam a região norte de Moçambique.

"Algumas pessoas que foram aos acampamentos de insurgentes encontraram crianças", contou, em entrevista à agência Lusa, o missionário e investigador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) moçambicano, de acordo com relatos que ouviu de quem já foi raptado pelos grupos armados e conseguiu fugir. As descrições alinham-se com outras de mães cujos filhos desapareceram durante a investida de insurgentes contra as aldeias da região: "Devem ser muitas crianças porque há muitas mães a chorar pelo desaparecimento. Há muitas mães que se queixam".

"Temos medo de que estejam a usar essas crianças", a entrar na idade da adolescência, doutrinando-as em práticas extremistas e de violência armada, tirando partido das suas "habilidades e inteligência fresca", disse.

A partir dos relatos recolhidos, Latifo Fonseca alertou que parece existir uma estratégia geral de recrutamento em que os novos insurgentes passam por diferentes acampamentos e realizam treinos que podem durar até dois anos. "Achamos que as crianças também possam ser instrumentalizadas", neste processo.

Ao padre Latifo Fonseca já foi feito o apelo por parte de quem esteve na linha da frente, alertando para a necessidade de se pensar não só nos deslocados, que estão em Pemba, mas também nas crianças e adolescentes que estão nas bases de insurgentes.

O investigador disse que é necessário "pensar em como resgatar" estas crianças e adolescentes, ponderando que é necessário começar por recolher informação sobre os esconderijos dos grupos armados."Nem todos aqueles são culpados, muitos foram raptados", sublinhou.

Latifo Fonseca referiu também que pode haver menores a ser utilizados "como espiões". "No dia-a-dia pensarmos que estão a vender amendoins" pelas ruas das cidades e vilas, mas "são aqueles que têm informações". E, ao mesmo tempo, o rapto de raparigas surge associado a casamentos forçados com membros dos grupos armados.

O risco que se afigura para o futuro social da região é de que as crianças "poderão voltar mais extremistas". "Não tiveram capacidade de assimilação da razão num convívio familiar saudável e a única realidade que veem é a da guerra", disse Latifo Fonseca.

O recrutamento de crianças pode "perpetuar a guerra, porque se forem nativos, não terão outro lugar" para estar e, "caso a guerra termine, mesmo tendo amnistia, por exemplo, não terão condições para ser bem acolhidas". Trata-se de um processo "diferente" daquele por que passa "um adulto que, quando sai, sabe que, um dia, viveu saudável", descreveu. "Temos de cuidar disso" e, se houver forma, "tentarmos resgatar" quem se esconde nas matas, reafirmou.

"Temos de dar mais atenção ao assunto, para o eliminar pela raiz, senão estes [novos recrutas] vão ser piores que os primeiros terroristas", referiu o padre em relação às crianças que estão nos acampamentos rebeldes das matas de Cabo Delgado, mas também em relação às crianças deslocadas que chegam a pontos seguros da província. E prosseguiu: "Elas também podem constituir" um avolumar de problemas, criando insurgentes "piores do que aqueles que estão lá", nas matas.

Latifo Fonseca defendeu que não basta inscrever as crianças nas escolas "e deixar assim" o assunto. Mesmo as crianças deslocadas, que se calcula sejam quase metade dos 700.000 deslocados, "devem ter acompanhamento" na forma como ocupam o tempo, procurando ocupações extracurriculares, como o desporto, por exemplo.

No caso de religião, sugere que se siga "que madraças [escolas islâmicas], catequeses ou outro acompanhamento cultural estão [as crianças] a ter". "É fundamental incluirmos aqui antropólogos, sociólogos e religiosos para que estas crianças, que parece estarem num ambiente saudável, tenham um acompanhamento direto", advertiu. Caso contrário, "podem tornar-se rebeldes" e, para o evitar, o trabalho a realizar deve mobilizar todos os membros de cada comunidade.

fonte: jn.pt

Jornais britânicos veem risco de Bolsonaro tentar golpe em 2022.

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Em editoriais, "Financial Times" e "Guardian" alertam para investidas autoritárias do presidente e criticam gestão desastrosa da pandemia. "Bolsonaro é um perigo para o Brasil e para o mundo."

Veículos afirmam que retomada de direitos políticos por Lula é obstáculo à reeleição de Bolsonaro

Dois jornais britânicos, o Financial Times e o The Guardian, publicaram editorais na segunda-feira (05/04) que alertam para o risco de o presidente Jair Bolsonaro tentar dar um golpe para se manter no poder caso seja derrotado nas eleições de 2022.

Ambos os veículos ressaltam, porém, que a crise aberta no final de março pela queda do ministro da Defesa e a troca dos três comandantes das Forças Armadas parece indicar que parte significativa dos militares está decidida a não apoiar uma maior escalada autoritária do presidente.

Os editorais criticam o gerenciamento da pandemia de covid-19 por Bolsonaro, que coloca hoje o Brasil na liderança mundial de novas mortes diárias e foi marcado por uma postura negacionista sobre a gravidade da doença e a importância do uso de máscaras e das vacinas, além do enfrentamento contra governadores e prefeitos que adotaram medidas de restrição à circulação de pessoas para reduzir a transmissão do vírus. Segundo o Guardian, Bolsonaro é "um perigo para o Brasil e para o mundo".

Eles também lembram que a entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no páreo para a próxima eleição, possibilitada pela anulação de suas condenações pelo Supremo Tribunal Federal, é um obstáculo adicional à reeleição de Bolsonaro, que vem enfrentando aumento da sua rejeição.

Estabilidade democrática

Financial Times, veículo especializado em jornalismo econômico e respeitado por empresários e tomadores de decisão, afirma que a chance de Bolsonaro tentar algum tipo de golpe para afrontar a democracia e permanecer no poder a despeito do resultado eleitoral aumenta à medida que seu apoio popular e a chance de reeleição diminui.

Para o The Guardian, que tem linha editorial de centro-esquerda, mais do que "possível", é "provável" que Bolsonaro tentará se manter no poder por meio do uso da força caso perca em 2022, e menciona os seguidos elogios do presidente à ditadura militar e a torturadores e seu uso recente da Lei de Segurança Nacional para tentar silenciar críticos.

A invasão do Capitólio nos Estados Unidos por apoiadores de Donald Trump, que buscava deslegitimar o resultado da eleição que deu vitória a Joe Biden, serviria de inspiração a Bolsonaro, segundo o Guardian, que no seu editorial lembra que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, criticou a desorganização e a falta de armas entre os invasores.

O jornal britânico transcreve ainda a fala de Eduardo sobre a invasão do Capitólio: "Foi um movimento desorganizado. Foi lamentável. Ninguém desejava que isso ocorresse (...) Se fosse organizada, teriam tomado o Capitólio e feito reivindicações que já estariam previamente estabelecidas pelo grupo invasor. Eles teriam um poder bélico mínimo para não morrer ninguém, matar todos os policiais lá dentro ou os congressistas que eles tanto odeiam. No dia em que a direita for 10% da esquerda, a gente vai ter guerra civil em todos os países do Ocidente", disse o filho do presidente.

Papel dos militares

A crise entre Bolsonaro e os comandantes das Forças Armadas, a maior em décadas, foi definida pelo Financial Times como um motivo para comemoração. Segundo o diário, o episódio teria mostrado que os chefes militares escolheram "demonstrar sua lealdade à Constituição democrática" em vez de se manterem alinhados a um presidente "errático e imprevisível, que abertamente desdenha do Congresso e do Judiciário".

Em 19 de março, Bolsonaro chegou a dizer que o "seu" Exército não iria contribuir para aplicar as medidas de restrição à circulação determinadas por alguns governadores do país, o que não foi bem recebido pelos militares. "O meu Exército não vai para a rua para cumprir decreto de governadores", afirmou o presidente.

"Em uma atmosfera febril como essa, o comprometimento firme dos comandantes militares, do Congresso e do Judiciário para sustentar a quarta maior democracia do mundo é um sinal vital e positivo", escreveu o Financial Times. Mas o jornal lembra que os militares receberam "centenas de cargos no governo – incluindo a vice-presidência e quase metade do ministério – além de aumentos generosos dos gastos militares".

A possível mudança de posição entre dois pilares da vitória de Bolsonaro em 2018, os militares e a elite econômica, também foi considerada positiva pelo Guardian. Segundo o editorial do jornal,  a gestão "desastrosa" da pandemia por Bolsonaro "parece estar deixando em dúvida a elite econômica que o apoiou anteriormente" e "alguns setores dos militares aparentemente sentem o mesmo desconforto".

"Pode ser irritante ver aqueles que contribuíram para a sua [de Bolsonaro] ascensão se posicionarem como guardiões da democracia, em vez de dos seus próprios interesses. Mas a sua saída do poder seria de qualquer maneira bem-vinda, para os interesses do Brasil e do resto do planeta", conclui o Guardian. “Um homem normalmente não pode causar tanto dano. Infelizmente, este homem é o presidente”, aponta o jornal.

bl (ots)



Em novo recorde, Brasil registra 4.195 mortes por covid-19 em 24 horas.

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É a primeira vez que o país rompe a barreira das 4 mil mortes por dia. Fiocruz informa que taxa de letalidade na última semana foi de 4,2% entre os infectados pela doença, 0,9 ponto percentual acima da semana anterior.

Foram confirmados também 86.979 novos casos da doença

O Brasil registrou oficialmente 4.195 mortes ligadas à covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) nesta terça-feira (06/04). É a primeira vez que o país rompe a barreira das 4 mil mortes registradas por dia.

Também foram confirmados 86.979 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções no país chega a 13,1 milhões, e os óbitos somam 336.947.

Os números desta terça também refletem casos acumulados durante o último feriado, de Páscoa, e do final de semana, quando equipes responsáveis pela notificação trabalham em escala reduzida.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

O Conass não divulga número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 11.436.189 pacientes haviam se recuperado da doença.

Com os dados de óbitos registrados nesta terça, a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 160,3 no país.

Mortalidade em alta

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um boletim extraordinário do Observatório Covid-19 nesta terça em que prevê que a pandemia permanecerá em níveis críticos ao longo do mês de abril.

Segundo a Fiocruz, a taxa de letalidade entre os infectados pela doença na semana epidemiológica de 28 de março a 3 de abril foi de 4,2%, 0,9 ponto percentual acima da taxa da semana anterior. No final de 2020, esse indicador era de cerca de 2%.

Os pesquisadores da fundação afirmam que crescimento da letalidade pode ser consequência "da falta de capacidade de se diagnosticar, correta e oportunamente, os casos graves, somado à sobrecarga dos hospitais".

Covid-19 no mundo

Segundo o site Our World in Data, 11.881 mortes foram registradas em decorrência de covid-19 em todo o mundo nesta terça-feira, sendo mais de um terço delas, ou 4.195, no Brasil.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais infecções e mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 30,78 milhões de casos e mais de 555 mil óbitos, segundo contagem mantida pela universidade americana Johns Hopkins.

Ao todo, mais de 132,1 milhões de pessoas já contraíram o coronavírus em todo o mundo, segundo números oficiais, e 2,86 milhões de pacientes morreram em decorrência da doença.

bl/as (ots)



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