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O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

PEQUENA ANGOLANA - QUE DEUS FAÇA RUGIR NOS OUVIDOS DOS POLÍTICOS ANGOLANOS SUA VOZ MACIA E PENETRANTE - SOBRE O DEVER DO POLÍTICO PARA COM O SEU POVO! SUA VOZ PODE AINDA NAVEGAR POR MARES EM BUSCA DA GUINÉ-BISSAU - AQUI TAMBÉM COM SEUS PROBLEMAS POLÍTICOS CRÔNICOS, ONDE SE OS POLÍTICOS SOUBESSEM TE OUVIR E CAPACITAR-SE, DARIAM RAZÃO A SUA CLAMAÇÃO. QUE DEUS TE ABENÇOE E FAÇA-TE SER UM DIA, UM POLÍTICO COM IDEAIS PARA DEFENDER O POVO ANGOLA.

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É MININOSINHO-LI PAPIA SUMA GARANDE! SI IKA KATEM BORGONHA DI NÔ POLÍTICOS, ÉS VOZ MANSA QUE REPRODUZIDO PA KABEÇA DI É MININOSINHO-LI (KU NA DÁ LIÇON DI CIDADDANIA!), I PUDIBA SIRBI ELES DI KONSIDJADUR! M´BÊ, KRUZ PA MALVADOS KUKA MISTI DÁ SUSSEGO PA FIDJOS DI GUINÉ. NÔ KANSADJA BÔS, BÔ FIGA CANHOTA! 

FIDJO DI TCHON.

Senegal: Aminata Touré - Explica a população o excelente balanço do Chefe de Estado.

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O Enviado Especial do Presidente da República, Sra. Aminata Toure, é otimista em relação às eleições presidenciais de 2019. Para a ex-primeiro ministra, a ala presidencial tem a chave para obter uma reeleição do Presidente Sall.

"Temos um curso o que é o excelente registro do Presidente da República. Usaremos esse resultado para dar a conhecer aos senegaleses o excelente trabalho do Presidente da República. Devemos explicar aos senegaleses o excelente recorde do presidente da República ", afirmou a chefe da Aliança para a República que presidiu uma cerimônia de concessão de bolsas de estudo a jovens organizada pelo movimento" Crescimento a 2 dígitos "liderado por Salihou Keïta, responsável do Plateau de abril em Dakar.

content_image"O presidente nos pediu para ir ao encontro dos senegaleses que não são políticos. Esses senegaleses são numerosos e querem acompanhar o presidente ", disse Aminata Touré, que quer acreditar na vitória da Apr na capital. "Dakar é a capital do Senegal. Houve muitas atividades positivas em Dakar. Muitas famílias têm acesso a Bolsas de Segurança Familiar e Cobertura de Saúde. Outras realizações foram registradas em Dakar. Precisamos explicar isso às pessoas ", explicou. O Enviado Especial felicitou o líder do movimento de "crescimento a 2 dígitos". Segundo ela, a iniciativa faz parte da segunda fase do PSE, a saber, o desenvolvimento do capital humano.

"O futuro dos jovens está na formação. Existem descobertas de recursos naturais que foram feitas, mas esses depósitos só podem ser gerenciados se houver recursos humanos de qualidade. Investir no formação é investir no futuro ", disse Touré. Na opinião dela, "esse tipo de iniciativa deve ser multiplicada até o infinito, no país, para acompanhar o Presidente da República".

Salihou Keïta, por sua vez, lembrou que o programa de bolsas de estudo foi lançado em outubro de 2018 e 1200 jovens se beneficiarão. "Os beneficiários só apoiarão com ¼ do custo na formação em 42 instituições de ensino superior", disse ela. "Este programa, acrescentou a responsável de abril no Plateau de Dakar-, ele permitirá que os jovens tenham um emprego e promovam o empreendedorismo".

fonte: seneweb.com

GUINÉ-BISSAU: Filhas de Cabral exigem que a polícia não volte a ofender a memória do pai.

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Iva Cabral
Iva Cabral

Indira e Iva Cabral classificam a invasão da sede do PAIGC de "absolutamente intolerável"
As filhas de Amílcar Cabral, fundador do PAIGC e líder da luta pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde, condenaram a invasão da sede do partido na capital guineense nesta quarta-feira, 31, pela polícia, alegadamente em cumprimento de ordens judiciais que impediram a realização do novo congresso do partido.
"Não voltem a ofender a memória do nosso pai e dos seus combatentes, tentando destruir o partido que eles criaram", afirmou Indira Cabral ao ler um documento ao lado de Iva Cabral.
"Condenamos com maior veemência a actuação das forças (de segurança) que tomaram de assalto a sede do PAIGC", continuaram as filhas de Cabral que consideraram a acção de “absolutamente intolerável”, que não pode ser repetida.
As forças de segurança, na óptica de Indira e Iva Cabral, "deveriam ser herdeiras dos combatentes" que lutaram pela independência do país, em vez de protagonizarem uma atitude do tipo que "fere de morte" o Estado de Direito sonhado por Amílcar Cabral.
A declaração de ambas foi divulgada pela imprensa e por um vídeo posto a circular nas redes sociais.
Questionada sobre como o seu pai se sentiria caso estivesse vivo, Iva Cabral disse que “revoltado, mas a lutar para o bem-estar do partido e do país".
Congresso arranca
Indira Cabral, que vive na Guiné-Bissau, e Iva Cabral, radicada em Cabo Verde, são delegadas ao novo congresso do PAIGC, inicialmente previsto para começar na terça-feira, 30.
Devido ao cerco da sede do partido pela polícia, o evento apenas começou hoje num hotel da capital, mas foi abruptamente interrompido quando o gerente do mesmo mandou desligar a energia eléctrica, alegadamente por “ordens superiores”.
O acto contou com a presença de parte dos 1261 delegados e alguns convidados internacionais, tendo o presidente do PAIGC Domingo Simões Pereira anunciado a composição da mesa do Congresso.
A direcção espera anunciar na quinta-feira, 1, o local onde vão decorrer os trabalhos do congresso, em virtude de a polícia ter cercado a sede do PAIGC.

fonte: VOA

    Guiné-Bissau: "Começa a ganhar forma uma ditadura centrada no Presidente".

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    À DW África, o sociólogo Dautarin da Costa dá conta que, na situação atual da Guiné-Bissau, as eleições não serão livres. O guineense prevê um agravamento da crise política com o não cumprimento do Acordo de Conacri.
    fonte: DW África
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    Os últimos dias têm sido agitados na Guiné-Bissau. Na madrugada de segunda-feira (29.01) a Polícia de Intervenção Rápida bloqueou o acesso à sede do Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) que se preparava para realizar o seu congresso. Na terça-feira (30.01), o secretário nacional do PAIGC, Aly Hijazi, acusou a polícia de ter arrombado e expulsado os militantes que se encontravam na sede do partido.
    Esta quarta-feira (31.01) era o prazo limite dado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ao Presidente José Mário Vaz para que este nomeasse um novo primeiro-ministro, depois da demissão de Umaro Sissoco. À última hora, o Presidente empossou Artur Silva como primeiro-ministro, o sexto a ocupar o cargo no espaço de três anos. À semelhança do que já tem vindo a suceder no país, a escolha de José Mário Vaz para primeiro-ministro não é consensual - uma das condições para que se cumpra o Acordo de Conacri.
    Em entrevista à DW África, o sociólogo guineense Dautarin da Costa afirma que o chefe de Estado deu mais um passo para "a constituição de uma ditadura" na Guiné-Bissau.  Questionado sobre José Mário Vaz ter afirmado ser uma prioridade a realização de eleições antecipadas no país, o sociólogo frisou o facto de não existir, atualmente, "uma base de confiança" que permita acreditar que "de facto vá haver uma renovação do contrato social com o povo". Dautarin da Costa prevê agora "um novo capítulo de agravamento" da crise na Guiné-Bissau.
    DW África: O Presidente da Guiné-Bissau nomeou um novo primeiro-ministro. Como vê esta nomeação?
    Dautarin Costa
    Dautarin da Costa, sociólogo guineense
    Dautarin da Costa (DC): Esta nomeação é o coroar da arbitrariedade, no sentido em que não só não cumpre a Constituição da República como também não se cumpre o Acordo de Conacri. E ao não cumprir nem uma coisa nem outra, e considerando a crise atual do país, começa a ganhar forma uma ditadura centrada no Presidente da República. O Presidente da República elevou-se acima de todas as instituições e chamou a si o poder de delegar quem deverá ser o primeiro-ministro. Isto não tem a ver com a figura que é nomeada, tem a ver com o processo, com procedimentos e instituições. Quando vivemos num país onde as instituições são frágeis, entramos num quadro em que tudo é possível e, neste caso, o Presidente da República colocou o país numa situação em que tudo é possível acontecer. O que nós podemos destacar deste processo é uma ambição concreta e clara de capturar o poder e de implantar aqui um regime absolutista e ditatorial centrado na figura do Presidente da República. E se associarmos este não cumprimento do Acordo de Conacri aos incidentes que têm acontecido na sede do PAIGC percebemos claramente que o que está aqui em curso é um processo de capturar o país. É importante que os guineenses tenham a noção de que as ditaduras não se constroem num só dia e que temos vindo a assistir a um processo que agora está a ganhar forma mais consistente. Se continuar, teremos de facto a institucionalização de um regime ditatorial que nos complicará e muito o futuro, porque será uma amputação abusiva daquilo que foi a a conquista da democracia por este povo.
    DW África: É chegada a hora da CEDEAO tomar uma posição?
    DC: O que está aqui em causa é a credibilidade de uma organização regional que assume posições nos seus comunicados e que tem agora de ser muito decisiva e assertiva [nas suas ações], porque se não toma a posição que está no comunicado, nomeadamente, de que vai haver sanções se não houver cumprimento do Acordo de Conacri, põe em causa a sua própria credibilidade e perde a possibilidade de mediar outros conflitos que possam surgir. A tomada de posição da CEDEAO não só é importante para a Guiné-Bissau, porque é um reforço e uma proteção da democracia, como também é importante para a própria organização que tem que mostrar uma estrutura consistente sob pena de se esvaziar na superficialidade dos comunicados.
    DW África:  Na tomada de posse do novo primeiro-ministro, José Mário Vaz afirmou que a sua principal missão será a realização de eleições antecipadas. Será esta uma possível solução para a situação do país?
    DC: Colocar o povo na posição de escolher os seus representantes e mandatar novas figuras é importante em termos daquilo que deve ser a renovação do contrato social com o povo, mas não há, na minha perspectiva, uma base de confiança de que de facto vá haver uma renovação do contrato social com o povo. Isto parece-me que é mais uma reinterpretação daquilo que são as regras do jogo para simular a implantação de um regime centrado no Presidente, porque as eleições realizadas nestas circunstâncias dificilmente serão justas, transparentes e livres. Não tenhamos ilusões. Isto deve ser analisado de uma forma mais aprofundada, porque não se trata só de realizar eleições, trata-se de realizar eleições numa determinada circunstância que é completamente adversa àquilo que são os preceitos democráticos e à lógica de salvaguardar que a escolha do povo é realmente a escolha do povo.
    DW África: Qual poderá ser, a seu ver, a solução para o país?
    DC: Neste momento, o Presidente da República perdeu uma oportunidade soberana de cumprir um Acordo que iria convergir as forças políticas. Perdeu também a oportunidade soberana e, em alternativa ao Acordo, de colocar em funcionamento a nossa lei fundamental - a Constituição da República. Ao perder estas oportunidades tornou o cenário muito complexo. As soluções que poderão surgir poderão não ser efetivamente soluções sustentáveis. Vamos entrar agora num novo capítulo de agravamento da crise, que provavelmente acabará por mobilizar novas negociações e novos formatos em termos de intervenção para tentar reverter esta situação que se vai criar e que terá efeitos imprevisíveis no país.

    Guiné Bissau : Artur Silva empossado na chefia do governo.

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    O Presidente da Guiné Bissau, José Mário Vaz© Sia Kambou, AFP
    O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou nesta Terça-feira, ao fim do dia, o ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Artur Silva, para o cargo de Primeiro-ministro. Este é o sexto chefe do Executivo nomeado pelo actual Presidente guineense no espaço de três anos, e terá como  primeiro objectivo a preparação e realização de eleições legislativas nos próximos meses.




    A nomeação de Artur Silva (antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Ministro da Defesa, da Educação e das Pescas) ocorre duas semanas após a demissão do Governo de Umaro Sissoso Embaló, que ocupou o cargo desde Novembro de 2016.
    A tomada de posse de Artur Silva teve lugar nesta Quarta-feira, dia 31 de Janeiro, no Palácio Presidencial, e coincide com a chegada a Bissau duma delegação da CEDEAO, para averiguar o cumprimento do Acordo de Conacri.
    Confira aqui a alocução de José Mário Vaz, chefe de Estado guineense, alegando estar inconformado com a instabilidade política que vive o país.
    José Mário Vaz, presidente da república guineense
    fonte: RFI

    BRASIL: Hospital demite funcionários por vídeo de funk feito no trabalho.

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    Empregados fizeram uma gravação dançando o hit "Que Tiro Foi Esse", de Jojo Toddynho

    Funcionários de hospital gravam vídeo com a música "Que tiro foi esse?"
    De acordo com o hospital baiano, o vídeo foi feito durante o horário de trabalho e sem autorização dos superiores (YouTube/Reprodução).


    ANGOLA: ISABEL DOS SANTOS INAUGURA NOVA UNIDADE DA EFACEC.

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    O ministro português da Economia, Caldeira Cabral, preside na segunda-feira à inauguração da nova unidade industrial de mobilidade eléctrica da Efacec, na Maia (norte de Portugal), numa cerimónia que contará também com a presença da accionista maioritária Isabel dos Santos, anunciou hoje a empresa.

    Construída no complexo fabril do grupo português na Maia, a nova unidade industrial vai permitir aumentar a capacidade anual de produção de carregadores rápidos para veículos eléctricos, segmento no qual a Efacec reclama a liderança mundial.
    O objectivo da empresa liderada por Ângelo Ramalho é triplicar o peso da mobilidade eléctrica na actividade da Efacec, sendo a meta atingir os 100 milhões de euros em três anos e, em termos de emprego associado a este segmento, passar dos actuais 112 para cerca de 200 colaboradores entre o final deste ano e a primeira metade do próximo.
    Detida em 66% pela Winterfell, sociedade que é controlada pela empresária angolana Isabel dos Santos, a Efacec emprega actualmente cerca de 2.300 trabalhadores e, na área da mobilidade eléctrica, está presente em mais de 40 países dos cinco continentes.
    A cerimónia de inauguração contará ainda com representantes de marcas automóveis e dos principais operadores europeus de mobilidade eléctrica, sendo seguida, à tarde, pela iniciativa “Plug in Talks”, um espaço de debate do futuro da mobilidade eléctrica.
    Na semana passada, à margem do ‘warm up’ da Mobi Lisbon Summit, o Global Business Development Director (Director de desenvolvimento de negócio global) da Efacec recordou as inovações que a empresa tem realizado no sector da mobilidade eléctrica, como a carga ‘wireless’, com um sensor a permitir carregar, sem fios, as “baterias dentro do próprio carregador” e os carregadores para autocarros.
    Actualmente, afirma Duarte Ferreira, a Efacec vende para empresas como a Porsche e a Eletrify America (um “projecto de electrificação de auto-estradas americanas”) e conta com uma “unidade em franco crescimento, com objectivos muito ambiciosos: ter a três anos 100 milhões de euros de facturação”.
    “Estamos a falar de multiplicar por cinco o tamanho que temos hoje. É um por cinco. Estou certo de que com o ritmo de inovação que temos, com as novas armas que temos a nível fabril e com tudo o que tenho visto, a Efacec consegue ser um ‘player’ totalmente português pioneiro a nível nacional” na mobilidade, concluiu.
    A Efacec designa o conjunto das empresas que hoje se constituem como a Efacec Power Solutions e foi criada em 1948, operando nos sectores da energia, da engenharia e da mobilidade.

    Dúvidas da Comissão Europeia

    Recorde-se que Comissão Europeia (CE) questionou em Fevereiro de 2016as autoridades portuguesas sobre a venda de 66,1% da Efacec a Isabel dos Santos, no âmbito da legislação europeia de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
    Em 5 de Fevereiro de 2016 a comissária europeia Vera Jourova informou os eurodeputados do Intergrupo do Parlamento Europeu sobre Integridade e Transparência, Corrupção e Crime Organizado, que a Comissão questionou Portugal sobre “a conformidade da compra da empresa portuguesa Efacec por Isabel dos Santos, filha do presidente angolano José Eduardo dos Santos”.
    Em Outubro de 2015, os deputados enviaram para a Comissão Europeia, Autoridade Bancária Europeia (ABE) e Grupo de Acção Financeira (GAFI) uma carta a solicitar a investigação sobre a legalidade da compra da Efacec por Isabel dos Santos e dirigiram uma pergunta ao Banco de Portugal (BdP) a este propósito.
    De acordo com as regras da União Europeia, as entidades portuguesas, nomeadamente, as instituições financeiras envolvidas na operação, “têm o dever legal de executar diligência reforçada sobre quaisquer operações que envolvam Pessoas Politicamente Expostas (PEP na sigla inglesa) – ou seja, o dever de estabelecer a origem dos fundos de PEP estrangeiros, ter uma imagem clara de como o PEP adquiriu a riqueza, de forma geral, ou para o negócio particular em que estão envolvidos”.
    Os eurodeputados tinham pedido ao Banco Central Europeu (BCE), à Comissão Europeia e à ABE, enquanto agentes da supervisão da integridade do sistema financeiro europeu, para determinarem se o BdP – a autoridade de supervisão portuguesa – e as instituições financeiras em causa estariam a cumprir a legislação europeia no que respeita a esta aquisição, bem como a outras participações significativas de Isabel dos Santos em empresas em Portugal, particularmente, no sector de petróleo, através Galp, na banca, através do BPI e do BIC, e em telecomunicações, através do operador NOS, bem como em outros investimentos imobiliários.
    No dia 28 de Dezembro de 2015, o BdP afirmou que, de acordo com a sua abordagem de supervisão e leis aplicáveis, não tem poderes para suspender ou bloquear a execução das operações financeiras concretas destinadas a adquirir ou aumentar a participação numa determinada empresa, salientando que a sua acção fiscalizadora “necessariamente consiste numa abordagem baseada no risco, cuja natureza periódica, corrente e preventiva é incompatível com o controlo ‘a priori’ de operações financeiras concretas”.
    No que diz respeito à compra da Efacec, o regulador assinala, numa carta enviada a Bruxelas, “que tomou medidas de supervisão que entendeu convenientes para obter informações detalhadas sobre se os bancos que financiaram a operação cumpriram com as medidas preventivas prescritas no quadro da prevenção do branqueamento de capitais”, acrescentando que “procedeu à verificação da origem dos fundos próprios envolvidos nessa aquisição e de que o seu financiamento foi aprovado com base numa análise sólida e procedimentos de risco adequados”.
    A venda de 66,1% da Efacec Power Solutions (EPS) pelos grupos José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves a Isabel dos Santos foi concluída a 23 de Outubro de 2015.
    Isabel dos Santos, indiferente à crise petrolífera do país onde o seu pai era rei, continuava (tal como continua hoje apesar de mudança de monarca) a não ter dificuldades em descobrir os ovos de ouro suficientes para comprar tudo o que dá na real gana.
    Folha 8 com Lusa

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