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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Parlamento na Guiné-Bissau está apto a funcionar, diz presidente da Assembleia.

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Serifo Nhamadjo, presidente interino da Assembleia Nacional Popular

A Assembleia Nacional Popular discutiu a situação da Guiné-Bissau. Maioria dos deputados do PAIGC, maior partido do país, faltou. Encontro e foi convocado por Serifo Nhamadjo (foto), presidente interino do parlamento.
O PAIGC, partido com maior número de deputados no parlamento e que estava no poder até ser destituído por golpe de Estado a 12.04, não teve muitos participantes na reunião desta quarta-feira (10.05) da Comissão Parlamentar – composta por 15 deputados. O encontro foi convocado por Serifo Nhamadjo, atual presidente interino da ANP.

Nhamadjo disse entender que, havendo o retorno à normalidade constitucional, a Assembleia Nacional Popular está em condições de prosseguir com os seus trabalhos.
"Estamos a cumprir o ritual da lei que põe que a Assembléia tenha uma reunião quatro vezes ao ano. Uma das reuniões é em maio", explicou, dizendo que a reunião desta quarta-feira serviria para retomar alguns pontos da agenda parlamentar que já tinham sido discutidos na sessão anterior, além de ratificar alguns acordos.
Após golpe de Estado militar de 12.04, Guiné-Bissau ainda está num impasse
Após golpe de Estado militar de 12.04, Guiné-Bissau ainda está num impasse
Solução da crise

O antigo partido no poder na Guiné-Bissau, PAIGC, instruiu os deputados da formação a não participarem em qualquer reunião parlamentar enquanto decorrem os esforços da comunidade internacional na busca de uma solução para a crise desencadeada pelo golpe de Estado militar e que destituiu o antigo primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior.

Por seu lado, para Serifo Nhamadjo, o PAIGC – partido a que pertence – não pode obrigar os seus deputados a ficarem parados. "Eu acho que os deputados têm uma outra responsabilidade, suprapartidária. Se entenderem que devem obedecer ao comunicado do partido, tudo bem – acho justo. [Mas a instrução] é impor aos deputados não fazer uso de suas prerrogativas. Eles foram eleitos pelo povo e têm de cumprir com a sua obrigação", disse à DW África.

Serifo Nhamadjo foi até as ultimas eleições um dos dirigentes máximos do PAIGC, mas neste momento está sob alçada disciplinar e sem a confiança política do seu partido, por não ter apoiado Carlos Gomes Júnior, candidato escolhido pelo partido para as eleições presidenciais antecipadas. De recordar que Nhamadjo havia decidido candidatar-se como independente ao escrutínio de 18.03, realizado por causa da morte, após doença prolongada, do antigo presidente Malam Bacai Sanhá.
Sede do PAIGC em Bissau (2010)
Sede do PAIGC em Bissau (2010)
Disputa

Para já, é visível uma disputa entre as duas partes na resolução da crise instalada após o golpe. Uma fonte da Assembleia disse que estavam nessa reunião da Comissão Permanente apenas os deputados do partido que apoiaram a candidatura de Serifo Nhamadjo, que opinou ainda que a lei prevê que, "se houver uma vacatura [no parlamento], há uma sequência de substituição automática. Isso é o que nos leva a assumir certas posições no âmbito da Assembleia".
Nhamadjo também considerou "imperativo" que haja "consenso" em torno da nomeação de um novo governo, que teria de ser escolhido por meio de um "arranjo constitucional".

Segundo Nhamadjo, o parlamento da Guiné-Bissau reúne-se em sessão
plenária a partir da próxima segunda-feira (14.05) e até dia 29.

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) propôs como uma das soluções para resolver a crise na Guiné-Bissau, decorrente do golpe de Estado de dia 12 de abril, que seja a ANP a escolher um presidente interino para um período de transição de um ano.
Segundo a DW África apurou, o PAIGC considera que os mecanismos práticos recomendados pela cimeira extraordinária da CEDEAO para a solução e o retorno à normalidade não são compatíveis com os preceitos constitucionais da República da Guiné-Bissau.

Autor: Braima Darame (Lusa)
Edição: Renate Krieger / António Rocha
fonte: DW

Festa da lusofonia.

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Os músicos Yuri da Cunha e Aline Frazão constam entre os cantores de países de expressão portuguesa que animarão o concerto musical “Conexão Lusófona”, a ter lugar a 12 de Maio. O espectáculo, enquadrado na Semana Cultural da CPLP, decorrerá entre os dias 5 e 16 deste mês em Lisboa.
Além dos cantores angolanos, animarão o evento os cabo-verdianos Tito Paris e Sara Tavares, Manecas Costa, da Guiné-Bissau, Costa Neto de Moçambique, Tubias Vaiana de São Tomé e Príncipe, Susana Félix, do anfitrião, Júlio Pereira de Portugal, o grupo brasileiro radicado em Portugal “Couple Coffe”, entre outros.
Para comemorar da Semana Cultural da CPLP, estão marcadas várias outras iniciativas culturais de vários Estados-membros que integram a organização, “com um forte apelo à participação de todos quantos se identificam com a língua portuguesa e a cultura dos povos da CPLP”, segundo a organização.
Tendo como pano de fundo Lisboa, a quinta edição da Semana Cultural vai ser ainda assinalada, no dia 5 de Maio, com o “Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP”, fixado pelo Conselho de Ministros da CPLP, em Julho de 2009.
Segundo aquele organismo lusófono, as comemorações centram-se em Lisboa, mas se estenderão por alguns países de língua portuguesa e cidades além-CPLP, como Bucareste (Roménia) e Nova Iorque (Estados Unidos). Do vasto programa consta a inauguração de um centro de documentação, lançamento de livros e uma sessão de autógrafos de autores residentes em Portugal e originários dos países da CPLP, no pavilhão da Câmara Municipal de Lisboa presente na 82ª edição da Feira do Livro da capital lusa, que decorre desde o dia 24 de Abril e 13 de Maio do corrente ano.
Em Luanda, a efeméride será marcada por um ciclo de palestras, sessões de leitura, entre outras actividades. As sessões subdivididas em vários painéis terão como palco a União dos Escritores Angolanos e serão orientadas por distintas individualidades, entre as quais, professores universitários, escritores e diplomatas.

Fonte: OPAIS.NET

Publicada a receita que tornou o vírus da gripe das aves transmissível entre mamíferos.

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Quatro mutações genéticas separam o mundo de uma pandemia provocada pelo perigoso vírus da gripe das aves? Não se sabe. Mas a equipa de Yoshihiro Kawaoka, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, conseguiu adaptar a “antena” do vírus H5N1 para infectar as células de mamíferos, de modo a ser potencialmente transmissível entre pessoas.
A receita, que permitiu criar em laboratório um H5N1, foi publicada nesta quarta-feira na revista Nature, depois de uma polémica de meses sobre se devia ou não ser divulgada.
A equipa diz que pode ajudar a antecipar ocorrências de vírus na natureza com potencial pandémico.
O H5N1 já infectou 602 pessoas desde 1996, quando foi descoberto.
Estes doentes contraíram a gripe em contacto muito próximo com as aves — o hospedeiro natural deste vírus.
Apesar de não terem transmitido o H5N1 a outras pessoas, 355 dos doentes morreram, o que equivale a 60% de mortes. Um número brutal quando comparado com a gripe suína H1N1, que em 2009 fez as parangonas noticiosas, mas causou a morte a muito menos doentes: 0,01%.
Várias equipas já tinham tentado perceber como é que o vírus pode transmitir-se entre pessoas. Kawaoka deu o passo decisivo e em Agosto de 2011 apresentou o estudo à Nature. A demora da publicação deveuse à polémica gerada: temia-se que o trabalho fosse usado para produzir armas biológicas. Só depois de se avaliarem os prós e contras da divulgação desta investigação é que o Governo dos EUA deixou sair o artigo.
QUATRO MUTAÇÕES
Os vírus são uma cápsula de proteínas que protege um pedaço de material genético. Ligam-se às células para injectarem este material usando uma proteína específica, uma espécie de “antena” que reconhece a célula certa. Depois, a maquinaria celular faz o resto do trabalho: multiplica o material genético do vírus, produz as suas proteínas e, de um momento para o outro, novos vírus ficam prontos para atacarem outras células.
No caso da gripe, a “antena” do vírus é a hemaglutinina, ou HA, que pode ter variações como H1 e H2. A H5 do vírus da gripe das aves é perfeita para infectar o tecido respiratório delas, mas nos humanos não infecta as células das vias respiratórias superiores. E é esta característica que torna o vírus transmissível entre pessoas. Mas teme-se que ocorram mutações na natureza que façam com que o vírus se adapte aos humanos.
Ora, a equipa de Kawaoka conseguiu isso no laboratório. Provocou mutações aleatórias na região da proteína H5 que está em contacto com os receptores, ou portas de entrada, das células. “Antes de iniciarmos a experiência, sabíamos que a especificidade do receptor era importante”, disse Kawaoka à Nature. “Mas não sabíamos o que mais era necessário.” Uma das 2,1 milhões de proteínas resultantes das experiências tinha duas mutações, que a tornaram específica para as células das vias respiratórias superiores. Depois, os cientistas fabricaram um novo vírus H5N1, que inclui o gene que comanda a produção da nova H5 e ainda mais sete genes do vírus H1N1 da gripe suína. Com o novo vírus, infectaram furões, o modelo preferido para estudar a gripe. Ao fim de algum tempo, gerou-se um H5N1 com mais duas mutações na H5, que o tornou facilmente transmissível entre os furões através de gotículas aéreas.
Embora o novo vírus não seja letal nos furões, ninguém sabe se aparecerá na natureza. A vantagem, diz Kawaoka, é que se identificaram os mecanismos pelos quais o vírus passou a ser transmissível em mamíferos, o que ajudará a perceber se a próxima pandemia está a chegar.
Sobre a possibilidade de o artigo poder ter sido censurado e, caso isso tivesse acontecido, a informação só chegar a alguns investigadores, o editor da revista Nature, Philip Campbell, numa conversa com a BBC News, questionou essa opção: “Se vamos pela via da censura, como é que se decide quais os investigadores que recebem informação sensível? E como é que se pode assegurar, de uma forma realista, que uma vez que a informação chegue ao ambiente universitário, não vá mais longe?”

fonte: OPAIS.NET

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