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terça-feira, 2 de julho de 2013

Jovens Revolucionários de Angola entregam carta aberta a Obama.

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Entregue em Dar Es Salaam, na Tanzânia, a carta aberta dirigida ao Presidente norte-americano tem como objetivo chamar a atenção de Barack Obama para as contínuas violações de direitos humanos em Angola.
Para entregar a carta aberta ao Presidente dos Estados Unidos da América, uma delegação do Movimento Jovens Revolucionários de Angola (MJRA) deslocou-se a Dar Es Salaam, na Tanzânia, destino final do mais recente périplo de Obama, após ter passado já pelo Senegal e pela África do Sul.
Pedrowski Teca, membro do Movimento Jovens Revolucionários de Angola
A DW África conversou por telefone com Pedrowski Teca, um dos elementos do movimento revolucionário que se deslocou a Dar Es Salam para entregar a carta aberta a Barack Obama, e ouviu as suas explicações sobre as razões da iniciativa.
DW África: Que motivos levaram os Jovens Revolucionários de Angola a escrever esta carta aberta a Barack Obama?
Pedrowski Teca (PT): A carta foi uma iniciativa do próprio movimento revolucionário. O objetivo foi mesmo levar ao conhecimento do Presidente Barack Obama, em primeira mão, o nosso sofrimento, a nossa versão da história - nós que sofremos com o bastão do regime. Nós precisamos mesmo da intervenção dele.
DW África: À carta foi anexada uma pen drive de 8 GB. O que consta dessa pen drive?
PT: Anexamos uma pen drive de 8 GB com fotografias das nossas manifestações em Angola e que provam a nossa tortura. E incluímos não só fotografias como também vídeos com filmagens de como fomos brutalizados durante todo este tempo e de como continuamos a ser brutalizados.
DW África: E a mesma carta foi também entregue à Embaixada de Angola em Dar Es Salaam, na Tanzânia.
PT: Concerteza. Uma cópia da carta foi entregue ao senhor Rodrigues, que é o segundo secretário da Embaixada angolana em Dar Es Salaam, porque nós achamos que não seria bom chegarmos a este país e entregarmos uma carta ao Presidente norte-americano que está de visita a este país sem passarmos pela nossa Embaixada.
DW África: Como descreveria o ambiente que se vive nestes dias na capital económica da Tanzânia, Dar Es Salaam?
PT: Em Dar Es Salaam há uma euforia por causa da visita do Presidente Obama. As ruas estão cheias de fotos de Obama, há publicidade no aeroporto e nas ruas de Dar Es Salaam. A Tanzânia é um país que ficou pela História. Aqui, neste momento, vejo a a pobreza deste povo e o subdesenvolvimento deste país, que precisa realmente de muito trabalho para estar em pé de igualdade com muitos dos países que ajudou a libertar.
DW África: O movimento revolucionário recebeu algum tipo de apoio financeiro para a deslocação de alguns dos seus elementos a Dar Es Salaam?
PT: Não recebemos apoios financeiros. Juntamos algum dinheiro. Isso está a impossibilitar a nossa estadia aqui durante mais tempo. Já estamos com vários problemas financeiros e nem nos temos deslocado muito. Estamos sempre no hotel. Fizemos as nossas cartas, entregámo-las e voltamos. Nem dinheiro temos para lazer ou para táxis.
Foi uma viagem muito secreta. Nem todos no movimento revolucionário sabiam. Muita gente foi apanhada de surpresa. Porque é algo muito sensível e já tivemos vários casos de fuga de informação, não queríamos que isso se repetisse. Não queríamos divulgar isto antes de cumprir o que pretendíamos. Agora que o fizemos, e que todos já sabem, vamos apostar na divulgação destas informações até ao nosso regresso. Acreditamos que vamos chegar com segurança à nossa própria terra.

fonte: DW.DE

Cabo Verde aposta no desenvolvimento da TIC(Tecnologia da Informação e Comunicação) - Primeiro-ministro quer maior envolvimento do sector privado no programa estratégico para sociedade de informação.

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Acesse o vídeo.


fonte: RTC.CV

Obama e Bush se encontram na África em homenagem a vítimas de ataque.

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu antecessor George W. Bush estiveram lado a lado na Tanzânia nesta terça-feira durante uma homenagem às vítimas de um atentado da Al Qaeda contra a embaixada norte-americana nesse país há 15 anos, um ataque que prenunciou a atual expansão da presença militar do país na África.
Obama e Bush abaixaram as cabeças em silêncio diante do memorial de pedra construído na nova embaixada em Dar es Salaam, homenageando os dez tanzanianos que morreram e as 85 pessoas, entre locais e norte-americanos, que ficaram feridas no atentado de 7 de agosto de 1998.
Os dois políticos, de partidos rivais, posteriormente conversaram rapidamente com os sobreviventes, mas pouco interagiram entre si.
A cerimônia ocorre num momento em que os EUA ampliam sua participação na luta contra militantes islâmicos da África.
Washington apoia as forças africanas que tentam estabilizar a Somália e o Mali, mantém instrutores militares em vários países africanos, compartilha informações e já atacou militantes com aviões teleguiados.
Os 5 mil militares dos EUA presentes na África representam o maior contingente norte-americano no continente desde a fracassada intervenção na Somália, há duas décadas.
No mesmo dia do atentado na Tanzânia, a Al Qaeda também realizou uma explosão na embaixada dos EUA no Quênia.
Esses atentados são hoje vistos como precursores dos ataques da Al Qaeda em território norte-americano no dia 11 de setembro de 2001, que resultaram em cerca de 3 mil e desencadearam as invasões norte-americanas no Afeganistão e Iraque, ordenadas por Bush.
Desde que assumiu o cargo, em 2009, Obama tenta encerrar esses conflitos e promover uma recuperação da economia, após uma crise que os democratas atribuem às políticas de Bush. Os republicanos, por sua vez, dizem que as ações de Obama não têm contribuído para o crescimento.
Mas, durante sua atual viagem por três países africanos, Obama tem feito elogios ao seu antecessor, que é muito popular na África, especialmente por causa dos programas de combate à Aids que seu governo promoveu. Por outro lado, muitos africanos sentem que Obama, primeiro líder afrodescendente dos EUA, dá pouca importância ao continente.


(Reportagem de Mark Felsenthal e Jeff Mason)
fonte: terra.com.br

Após milhões pedirem saída de Morsi, Exército egípcio dá ultimato ao governo.

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CAIRO - Um dia após milhões de pessoas tomarem as ruas do Egito para exigir a renúncia do presidente Mohamed Morsi, o Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF) divulgou nesta segunda-feira, 1,  um comunicado no qual deu um ultimato de 48 horas para o governo e a oposição “atenderem as demandas do povo”. Desde domingo, 16 pessoas morreram e 781 ficaram feridas em confrontos de rua. Quatro ministros do gabinete de Morsi romperam com o governo.
Manifestante rasga foto de Morsi no Cairo - Hassan Ammar/ AP
Hassan Ammar/ AP
Manifestante rasga foto de Morsi no Cairo
O comunicado elevou temores entre parte da população egípcia de um retorno das Forças Armadas à cena política. O Exército governou o país por 55 anos, desde a chegada de Gamal Abdel Nasser ao poder até a queda de Hosni Mubarak, há dois anos e meio. Apesar do comunicado, no entanto, os militares prometeram não se envolver na política do país.
“As Forças Armadas repetem seu pedido pelo atendimento às demandas populares e dão a todos 48 horas para a última chance de abarcar o peso deste momento histórico”, disse o general Abdel Fatah al-Sisi. “O Exército egípcio não se envolverá em política, nem na administração pública. Está satisfeito com seu papel, conforme preveem as regras democráticas. Mas a segurança nacional está em grave perigo e o Exército tem a responsabilidade de agir.”
Horas depois do anúncio, Morsi se reuniu com o general Al-Sisi. Espera-se para a noite de hoje um pronunciamento da presidência.
Yasser Hamza, líder do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, afirmou que nenhuma instituição do Estado vai promover um golpe contra Morsi e alertou contra interpretações equivocadas de quaisquer comunicados do Exército do país. “Qualquer força que for contra a Constituição, é um chamado à sabotagem e anarquia”, disse. O partido salafista Al-Nur, segunda maior força política islâmica, disse “temer” a volta do Exército à cena política.
Já o ex-primeiro-ministro egípcio Ahmed Shafiq, um dos colaboradores de Mubarak, derrotado por Morsi nas eleições do ano passado, declarou que o “reinado da Irmandade acabará até o fim da semana.”
Em meio à tensão política, quatro ministros renunciaram em solidariedade aos manifestantes. São eles os chefes das pastas do Turismo, Hisham Zaazou; da Comunicação , Atef Helmi; de Assuntos Jurídicos, Hatem Bagato; e do Meio Ambiente, Khaled Abdel-Al.
Mobilização. No começo da tarde, uma multidão de manifestantes voltou a se reunir nos arredores da Praça Tahrir, berço dos protestos que derrubaram a ditadura militar e agora pedem a saída do governo da Irmandade Muçulmana. Helicópteros do Exército com bandeiras egípcias sobrevoaram o local, as mesmas que, na praça, eram agitadas pelos ativistas.
Em sua maioria, as manifestações dos últimos dois dias foram pacíficas. Houve confronto nos arredores do escritório do PLJ, no Cairo. Armados, partidários de Morsi se entrincheiraram no edifício e atiraram nos manifestantes, que responderam com bombas incendiárias e pedras. O prédio foi invadido e saqueado. Móveis, arquivos e equipamentos foram destruídos.
Primeiro presidente eleito democraticamente na história do país, Morsi é acusado pela oposição secular de tentar impor uma agenda religiosa no país, além de ter se tornado cada vez mais autoritário e de não controlar a crise econômica.
EUA. Na Tanzânia, o presidente americano, Barack Obama, disse que os EUA estão preocupados com a violência no Egito e pediu que haja “moderação” dos dois lados. Obama lembrou que o presidente Morsi “foi eleito democraticamente” e ressaltou que o governo deve agir junto com a oposição para fazer “as melhoras que são necessárias” no país. O Pentágono disse monitorar a situação no país nos próximos dias. / AP, REUTERS e EFE
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Caos econômico e heranças da ditadura prejudicam governo.

Dois anos após a revolução que destituiu seu ditador, o Egito continua um Estado falido. Com base no Índice de Estados Falidos, no ano anterior à revolução estávamos em 45º lugar. Depois da queda de Mubarak, pioramos e ficamos em 31º. Não examinei esse índice recentemente - não quero ficar mais deprimido. Mas as evidências estão claras.
Observamos hoje uma corrosão da autoridade do Estado. Um Estado, na sua forma mais básica, deve fornecer segurança e justiça. Mas a lei e a ordem estão se desintegrando no Egito. Em 2012, os assassinatos aumentaram 130%, os roubos 350% e os sequestros 145%, de acordo com o ministério do Interior. Você vê pessoas serem linchadas em público, enquanto outras tiram fotos da cena. E pense, este é o século 21 - não é a Revolução Francesa! O sentimento hoje é de que não existe uma autoridade de Estado para impor a lei e a ordem e assim todos acham que tudo é permitido. E isso, claro, gera muito medo e nervosismo.
Não podemos esperar que o Egito tenha uma vida econômica normal nessas circunstâncias. As pessoas estão muito preocupadas. Aqueles que têm dinheiro não estão investindo - nem egípcios e nem estrangeiros. Numa situação em que a lei e a ordem não têm consistência, as instituições não cumprem com suas obrigações, quando você não sabe o que sucederá amanhã, obviamente há um recuo. Como resultado, as reservas em divisas do Egito se esgotaram, o déficit do orçamento será de 12% este ano e a libra se desvaloriza. Cerca de 25% dos nossos jovens acordam de manhã sem trabalho. Em todas as áreas os fundamentos econômicos desapareceram.
O Egito pode declarar moratória da sua dívida externa nos próximos meses e o governo tenta desesperadamente conseguir alguma linha de crédito aqui e ali, mas não é deste modo que a economia voltará a funcionar. É necessário investimento externo, são necessárias estratégias econômicas, instituições eficientes, mão de obra qualificada.
Até agora, contudo, a visão do governo tem sido confusa e as políticas econômicas adotadas extemporâneas, sem uma mão firme no comando do Estado. O governo adotou algumas medidas de austeridade em dezembro para satisfazer algumas exigências do Fundo Monetário Internacional (FMI), revogando-as em seguida. Entretanto os preços sobem vertiginosamente e a situação está cada vez mais insustentável, particularmente para a metade dos egípcios que vivem com menos de dois dólares por dia.
O Executivo não tem nenhuma noção de como governar o Egito. Sejam liberais ou da Irmandade Muçulmana, o fato é que os políticos não têm nenhuma visão ou experiência. Não sabem como diagnosticar o problema e tampouco oferecer a solução. Simplesmente não estão qualificados para governar.
A oposição há meses insiste junto ao presidente Mohamed Morsi e companhia que o Egito necessita de um governo competente e imparcial, pelo menos até a próxima eleição parlamentar. Precisamos criar uma comissão de ampla representatividade para emendar a Constituição atual do país que, todos concordam, não assegura um adequado equilíbrio dos poderes e não garante os direitos básicos e as liberdades do cidadão. E precisamos estabelecer uma parceria política entre os partidos estabelecidos, incluindo os de orientação islâmica, e a Irmandade Muçulmana, que provavelmente representa menos de 20% do país.
Infelizmente, nossas recomendações não são ouvidas.
A Irmandade vem perdendo apoio em todas as frentes porque, apesar de todos os seus slogans, não conseguiu oferecer alguma coisa substancial.
As pessoas querem ter comida na mesa, saúde, educação, e o governo não respondeu às suas expectativas. A Irmandade não tem pessoas qualificadas, que pertencem na maioria a partidos de esquerda e liberais. Precisamos formar uma grande coalizão, colocar as diferenças ideológicas de lado e trabalhar juntos para atender às necessidades básicas da população. A sharia não é alimento.
Estamos pagando o preço de muitos anos de repressão e governo ditatorial. As pessoas viviam numa zona de conforto, ou seja, não precisavam tomar decisões independentes. Neste momento, após a revolta popular, todos são livres, mas isso é muito desconfortável. É o dilema existencial entre a ânsia de ser livre e a velha muleta de ter alguém que lhe diga o que fazer. Liberdade ainda é algo novo para as pessoas.
Muitos dos desafios são consequência da antiga ditadura. A ferida ainda está aberta e muito pus precisa ser drenado. E temos de curá-la não só colocando um esparadrapo. Mas é isto que vem ocorrendo.
Continuamos nos atendo às mesmas ideias desgastadas. A revolução não teve por objetivo mudar as pessoas, mas mudar nossa mentalidade. O que observamos, contudo, é apenas uma mudança de rostos com o mesmo modo de pensar da era Mubarak - com a diferença de que agora existe também o componente religioso.
Até que ponto as coisas podem piorar? Claro que diferentes cenários se apresentam se a lei e a ordem continuarem em processo de deterioração.
Hoje as pessoas fazem afirmações que antes eram inconcebíveis: por exemplo, que gostariam que o Exército voltasse a governar para estabilizar a situação. Ou que poderíamos ter uma revolta dos pobres, tempestuosa e ameaçadora. Existem coisas piores do que a falência de um Estado e temo que o Egito está à beira do abismo. /TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
fonte: ESTADÃO

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