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terça-feira, 20 de novembro de 2018

ÁFRICA DO SUL: RETOMANDO A INFORMAÇÃO - MORREU “PIK” BOTHA.

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O general Bantu Holomisa, líder do partido na oposição da África do Sul UDM (United Democratic Movement) considerou hoje que Roelf ‘Pik’ Botha, que hoje morreu, desempenhou um papel decisivo em motivar o Partido Nacional a pôr fim ao regime do ‘apartheid’.

“Ele estava constantemente a pressionar a sua organização, o Partido Nacional, para melhorar as condições de vida de todos os sul-africanos e a certa altura afirmou que este país seria um dia governado por um presidente negro e de facto o seu sonho tornou-se realidade em 1994″, adiantou Bantu Holomisa em declarações ao canal público de televisão sul-africano SABC, comentando a morte de Botha.
Roelof ‘Pik’ Botha, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da África do Sul durante o regime do ‘apartheid’, encontrava-se hospitalizado devido a uma doença cardíaca e morreu na madrugada de hoje em Pretória aos 86 anos, informou a família. O filho, Piet Botha, em declarações à SABC, afirmou que o antigo ministro morreu enquanto dormia na madrugada de hoje.
“Morreu nas primeiras horas da manhã, com 86 anos, devido a uma falência de órgãos. Já antecipávamos a deterioração da sua saúde nas últimas duas semanas”, adiantou.
“Ele teve uma vida repleta e será relembrado pela paz em Angola, independência da Namíbia e pelo papel que desempenhou para a África do Sul realizar as primeiras eleições democráticas, tendo participado na elaboração da nova Constituição juntamente com Nelson Mandela e Cyril Ramaphosa”, afirmou.
Piet Botha disse que o seu pai “preocupava-se imenso nos últimos tempos, tal como a sociedade em geral, com a captura do Estado pela corrupção e a crescente má gestão na administração pública no mandato do anterior presidente, e ficou extremamente radiante de alegria com a nomeação de Ramaphosa para o cargo de chefe de Estado”.
Roelof Frederik “Pik” Botha, filho de um director de escola, nasceu em 1932 em Rustenburg, província do Transvaal, hoje North West, e dirigiu a diplomacia sul-africana entre 1977 até ao fim do ‘apartheid’, em 1994, como membro do Partido Nacional que instituiu o regime racista sul-africano em 1948.
Mais tarde, integrou o primeiro governo de Nelson Mandela, líder do Congresso Nacional Africano (ANC) e primeiro presidente da África do Sul democrática, como ministro da Energia e Minas.
Botha aposentou-se da política em 1996 quando o antigo Partido Nacional decidiu retirar-se do Governo de Unidade Nacional. Em 2000, ‘Pik’ Botha anunciou a sua adesão ao Congresso Nacional Africano de Nelson Mandela.
Em 1984, no “pico” da sua carreira diplomática, Botha negociou a assinatura do Acordo de Nkomati entre o governo de Moçambique, liderado por Samora Machel, Presidente da República Popular de Moçambique, e pelo Presidente da África do Sul, P.W. Botha, que tinha por intenção pôr termo à guerra civil entre a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), no poder, e a Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) em Moçambique.
Em 1986, foi severamente repreendido pelo Presidente Botha (sem qualquer relação de parentesco apesar do apelido) por ter afirmado aos jornalistas que um dia a África do Sul seria “um Estado governado por um negro” o que levaria o antigo chefe de Estado a reafirmar a política do ‘apartheid’.
Com a alcunha de “Pik” (pinguim), Botha incitou em 1990 o então Presidente Frederik de Klerk a libertar Nelson Mandela que se encontrava preso há 27 anos.
‘Pik’ Botha desempenhou ainda um papel central no processo de negociação de retirada de tropas cubanas e sul-africanas de Angola e que culminou na independência da vizinha Namíbia.
O acordo de paz, assinado a 22 de Dezembro de 1988 entre Cuba, a África do Sul e Angola na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, possibilitou a implementação da resolução 435 da ONU e a independência da Namíbia.
Um ano antes da libertação de Nelson Mandela, Botha admitiu numa entrevista em Julho de 1991, que o Ministério dos Negócios Estrangeiros sul-africano transferiu 250.000 rands (15 mil euros à época) para o Inkatha (de Mangosuthu Buthelezi), em conflito com o ANC, afirmando que autorizou a transferência de fundos para o Inkatha “de uma conta especial do seu ministério como parte de uma campanha mundial anti-sanções.”
Em 1992, Pik Botha deslocou-se a Angola para a assinatura de um acordo para a implementação de relações diplomáticas entre os dois países.
Theresa Papenfus, autora da sua biografia “Pik Botha and His Time”, disse hoje em entrevista ao canal público televisivo SABC que apesar de ser considerado como um “liberal” em relação a outros líderes do apartheid, ‘Pik’ Botha passou grande parte da sua carreira diplomática a defender o regime segregacionista perante o criticismo internacional.
A Fundação FW de Klerk disse em comunicado que “durante as intensas discussões que ocorreram dentro da liderança do Partido Nacional, durante os anos 80, ‘Pik’ Botha foi um defensor proeminente e consistente da reforma, negociações constitucionais e a libertação de Nelson Mandela da prisão”.
“Ele apoiou as medidas de reforma do Presidente P.W. Botha e, subsequentemente, foi um dos defensores mais fortes do processo de transformação constitucional que iniciámos em 2 de Fevereiro de 1990. Ele desempenhou um papel construtivo nas negociações subsequentes e, após as eleições de 1994, serviu como ministro no Governo da Unidade Nacional”, adianta a fundação.


Folha 8 com Lusa

URGE QUE O POVO LUTE, LUTE SEMPRE PELOS SEUS DIREITOS.

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O ponto de ordem, de hoje, deve-se à adaptação, intencional, de uma brilhante visão textual, vertida, por um, não menos, excelente “opinion maker” brasileiro, que dedilhou as desconexas políticas de políticos, umbilicalmente ligados à corrupção, institucionalizada, que grassa, nos corredores do poder, corroendo os caboucos de qualquer país. Angola não foge ao epicentro.

Por William Tonet
Dessa prática irracional, o povo (em vez de ser o que mais ordena) é o que mais sofre e paga, em cada novo ciclo, de controlo da máquina administrativa do poder de Estado, na maioria das vezes, maquilhada, renova, apenas os actores das “orgias ladroeiras” de colarinho branco.
Na falta de políticas económicas e sociais realistas e eficazes, capazes de relançar a economia, o emprego, o trabalho e o consumo, a solução passa por medidas paliativas, criação de novos impostos, às empresas e aos particulares, já com a corda na garganta, junta-se o ignóbil plano administrativo de combate aos pobres, que não à pobreza.
A acção policial, anunciada no 30.10, pelo ministro do Interior, Ângelo Veiga, de combate às mulheres zungueiras, ambulantes, feirantes, sob a alegação de regular e impedir a fixação desordenada nas vias e artérias das cidades, sem plano alternativo credível, representa a retirada de trabalho, constitucionalmente consagrado, art.º 76.º, que, por sua vez, atenta contra outro princípio, art.º 30.º Constituição da República de Angola (CRA): “O Estado respeita e protege a vida da pessoa humana, que é inviolável”.
Os governantes sabem o que são direitos constitucionais? Têm noção dos malefícios sociais, causado às famílias pobres, desde o dia 06.11, que arrancou esta obtusa obsessão de considerarem os cidadãos vendedores nómadas, como “lixo humano”, justificativa para serem escorraçados das cidades, através da força das armas da “Operação Resgate”.
Viva! Batem palmas os barões da corte… “Retiramos os gajos da rua”, rejubilam no conforto dos gabinetes e do ar condicionado. Provisoriamente, sim! Mas, a história demonstra serem frágeis e temporárias as vitórias de Pirro.
O pão foi retirado da mesa dos pobres, as soluções inexistem, o executivo manda o povo se virar. Como, não diz, esquecendo-se, simplesmente, que a “FOME TEM PRESSA” e quando atrasa, pode ser irracional. É a lei do desespero e da sobrevivência, quando inexistem alternativas credíveis.
Ora, na falta de emprego, encerrando cerca de 15 a 20 empresas por dia, principalmente em Luanda, esta abrupta retirada de trabalho aos cidadãos configura grosseira injustiça à Constituição.
Têm estes senhores noção, quantos trabalhos directos e indirectos, foram afectados? Quantas pessoas ficam sem alternativa, com o fecho dos mercados informais e formais; Correios e Kwanzas?
Ao invés desta postura porque não regular, até mesmo para o Executivo arrecadar receitas?
Como? Eis uma solução, quiçá mais flexível: uma equipa multidisciplinar, integrando técnicos do Comércio, AGT, Estatística, com kits, para cadastrar, facultar alvarás, NIF, procedendo, no imediato, a cobrança de imposto da actividade comercial.
Depois, como o banco central (BNA) tem problema de notas, afectando os bancos comerciais, cada vez com menos depósitos, uma equipa procederia à abertura de contas bancárias a todos os feirantes, bem como ambulantes, fornecendo-lhes ainda PTA (máquinas portáteis de multicaixa). Esta operação, arrecadaria, seguramente, milhões de dólares, capazes de desapertar a escassez de moeda na banca.
Nestes mercados e ambulantes circula muito dinheiro, fora do circuito bancário, que cadastrado, o Executivo ganharia e, com políticas efectivamente didácticas muitos desvios e anarquia comercial cessariam.
Tem mais. Com a construção de pequenos quiosques (elegeria um modelo), o executivo revitalizaria, não só, milhares de serralheiros, sem trabalho, como dignificaria as feirantes, afastadas das vias, num perímetro de até 100 a 200 metros das vias de circulação, com um local de trabalho digno, capaz de ser adquirido, através de financiamento bancário, mensalmente, descontado, através da conta bancaria aberta e dos movimentos do PTA. Isso não abalaria muito estes vendedores, que sentir-se-iam protegidos e dignificados pelo Executivo.
Porque não foi adoptada esta via?
Eu não acredito na “Operação Resgate”, pese defender a autoridade do Estado, mas condeno o autoritarismo do governo, através das forças policiais e da falta de soluções que garantam o pão à mesa e o livro e lápis na mão do filho do pobre.

Políticos arbitrários e corruptos e a alienação popular

Às vezes me pergunto se é apenas falta de vergonha na cara ou um ingrediente propositado para a alienação pública. O facto é que os políticos corruptos têm essa dupla função.
A primeira delas é a mais evidente: praticar todo tipo de acto em favor próprio ou dos seus escolhidos, uma vez investido do cargo público. Daí surgem crimes como peculato, evasão de divisas, sonegação fiscal, improbidade administrativa, tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outras práticas que se não são crimes, tratam-se de agressão ao decoro.
A violência contra as zungueiras, feirantes e ambulantes, são a demonstração da incapacidade governativa de políticas cidadãs.
A segunda função do político corrupto é a de promover a alienação colectiva aos trabalhadores. Criar na população em geral a mais completa rejeição ao tema Política. Tornar as pessoas totalmente desinteressadas em participar da política.
Para piorar, valem-se das suas prerrogativas para tentar criar dispositivos na lei que promovam a impunidade e impeçam a organização das lutas dos movimentos populares. E o pior de tudo: um povo alienado desconhece o que ocorre nos bastidores do poder público.
Funciona assim: Se mostram bons aos que acreditam no País das Maravilhas enquanto a grande imprensa mostra corrupção atrás de corrupção para criar nojo no resto da população. Isso dá espaço para os reaccionários prosperarem. Como resultado, o país não avança e mantem sempre os mesmos problemas sociais.
Certa vez eu ouvi uma frase que dizia: “O destino de quem não gosta de política é ser governado por quem gosta”. Sem dúvida, trata-se de uma realidade irrevogável. O Povo que não participa da política no seu país, entrega o poder aos governantes com procuração de plenos poderes e encerra-se aí a participação popular na democracia. Este é o modelo eleitoral angolano. A comunicação social mostra nos debates apenas os candidatos favoráveis aos seus objectivos económicos e exclui os demais do processo eleitoral aos olhos do público.
O povo sem saber de nada, termina por votar sem saber quais são os candidatos na sua totalidade. Com isso consolida-se um jogo de cartas marcadas, onde o vencedor será sempre um candidato favorável as elites.
Ocorre todo o tipo de absurdo. Bancos, latifundiários, financeiros, entre outros de imenso poder económico financiam campanhas caríssimas com muito tempo na Rádio e TV.
Mas política não trata apenas de eleição. Este é mais um erro cometido pelo público em Angola. O povo, vítima da acção dos órgãos de comunicação social passa a acreditar que o seu momento de participar da política limita-se às eleições. Mas na verdade, as lutas fazem parte do processo democrático e devem continuar para que os trabalhadores angolanos, não só façam as suas conquistas, mas garantam que elas não retrocedam.
Os empresários participam da política sempre, logo, o povo não se pode limitar ao dia da eleição.
Tem aqueles que dizem: “Não gosto de política e não quero saber” ou dizem “Isso é coisa de político”. O resultado disso é trágico. O ensino básico é deplorável e busca apenas alfabetizar e dar escolaridade mas sem formar cidadãos habilitados ao debate e actuação política. Trata-se de um modelo que dá a escola apenas para capacitar a exercer o trabalho no final. Ou seja, robôs.
Isso tudo sem falar na falta de habitação decente, transporte público deplorável e o sistema público de saúde, que está um caos, entre outros problemas.
E todo aquele que se opõe a este modelo político actual é chamado de radical, criminoso, vândalo, maluco, etc., enquanto aqueles que massacram a população são chamados de homens do ano pelas revistas. Basta ler as revistas mais conhecidas na imprensa que se vê a maneira como as elites tratam os movimentos populares.
Apenas quando os trabalhadores participarem efectivamente da e na política, sem essa de “é radical demais” e mostrarem o que querem (até porque dá para chegar lá), e reivindicarem sem esse papo de “só dá para isso”, conquistarão ainda mais.
E mais. Enquanto fizerem isso, haverá transparência e poderemos dizer “corrupto não tem vez”.
Não se iludam. A imprensa do poder preocupa-se mais em mostrar o que interessa a ela e exibir atrocidades e conteúdo de diversão com o objectivo de distrair e manipular a massa. Não caiam nessa armadilha. Busquem a informação, seja na internet, seja em outros meios descomprometidos com a burguesia no poder.
Trabalhadores. Avante. Não entreguem o país à corrupção, por mais disfarçada que esteja, participem da política.


Vale a pena.
folha8

ANGOLA: A LUTA CONTINUA!

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O advogado Miguel Francisco, “Michel”, sobrevivente do massacre de 27 de Maio de 1977 levado a cabo pelo MPLA de Agostinho Neto e em que foram mortos muitos milhares de angolanos, disse hoje que o Estado deve admitir que a repressão foi uma “barbaridade” e não apenas “excessos”, como admitiu no fim-de-semana o ministro da Justiça.

Em declarações à agência Lusa, em Luanda, o autor do livro “Reflexão: Racismo como cerne da Tragédia do 27 de Maio” referiu que este reconhecimento, por parte do Governo angolano, deveria já ter surgido há muito tempo.
Agora, “este pronunciamento do Ministério da Justiça, na pessoa do ministro” é “bom, é de louvar, mas a expressão que eles utilizam é que não é correcta”, afirmou o advogado.
Segundo Miguel Francisco “Michel”, não se pode falar em excessos numa questão tão grave como esta.
“Não tendo havido sequer um processo, matam, prendem e julgam alguém, pelo menos tinha de haver processo judicial, não tendo havido processo, estão a falar de excessos de quê?” – questionou. O que houve, salientou, “foi uma barbaridade, barbárie, e o Estado tem de reconhecer”.
Para haver reconciliação tem que haver verdade, afirma repetidamente Miguel Francisco “Michel” um dos sobreviventes das prisões e campos de concentração para onde foram enviadas milhares de pessoas após a alegada tentativa de golpe de estado de 27 de Maio de 1977 em Angola. Milhares, muitos milhares, foram assassinados. Nesta data, em 2018, “Michel” escreveu uma Carta ao Presidente da República, João Lourenço, que a seguir se transcreve e recorda.
«EXMO SENHOR
GENERAL JOÃO MANUEL GONÇALVES LOURENÇO
PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA
VICE-PRESIDENTE DO MPLA
Excelência,
Queira, antes de mais, aceitar os meus respeitosos cumprimentos.
Sou Miguel Francisco, vulgarmente conhecido por “Michel,”, advogado, sobrevivente da tragédia do triste mas célebre e histórico 27 de Maio de 1977 e venho expor e sugerir o seguinte:
É minha firme e forte convicção, de que Vossa Excelência tem plena consciência das consequências nefastas resultantes dos trágicos acontecimentos do dia 27 de Maio de 1977, que vestiram de vergonha, interna e externamente, o Estado Angolano que Vossa Excelência actualmente dirige.
Senhor Presidente,
41 anos passaram desde aquele fatídico dia. Enquanto sobrevivente, julgo ser chegada a hora do MPLA e do Executivo Angolano na pessoa de vossa Excelência instituir uma Comissão, cuja designação julgo não importar, para que se dê início ao processo de apuramento do que realmente se passou, dando assim também início a uma verdadeira e genuína Reconciliação entre as vítimas e os responsáveis pela tragédia, muitos deles ainda em vida.
É que sem que haja um processo que tenha como base a descoberta da verdade, não será possível sarar as feridas que ainda sangram nas mentes dos familiares das vítimas da tragédia, com especial realce para os filhos e as viúvas, pois, muitos nem sequer certidões de óbito lhes foram dadas, até o momento.
Salvo opinião diferente dos que ainda teimam em minimizar essa questão do dia 27 de Maio, entendo que pela sua magnitude e profundeza, a discussão num fórum apropriado, sem quaisquer ressentimentos e muito menos julgamentos de quem quer que seja, os ganhos serão manifesta e inegavelmente superiores do que a sua simples minimização.
Assim, mesmo que vossa Excelência por hipótese (apenas hipótese), por razões pessoais tenha aplaudido a forma como os responsáveis pela tragédia levaram a cabo o massacre, o que não ouso admitir, nem mesmo nas profundezas do meu subconsciente, mas, enquanto Chefe de Estado, em funções, e vice-presidente do MPLA, tem a obrigação de tratar este Dossier que pela sua magnitude é, sem sombra de dúvidas, um assunto de Estado que deve figurar na vossa agenda como prioridade de mandato.
Não queira cometer o erro de minimizar essa questão como sempre se tentou durante estes anos todos. Esta atitude em nada vai abonar à vossa reputação enquanto Chefe de Estado. Porquê? Porque as consequências resultantes da tragédia são tão transversais que angolano algum, nenhum mesmo, quer dentro como os da diáspora, não tenha sido atingido directa ou indirectamente com os “estilhaços” do massacre.
Daí que sugiro a vossa Excelência, senhor Presidente da República e actual vice presidente do MPLA, que em nome da verdade e da justiça que foi negada às vítimas da tragédia, ao menos tenha a hombridade de ordenar a institucionalização da Comissão que proponho, para que nos possamos verdadeiramente reconciliar.
Valho-me da ocasião, para expressar, antecipadamente, os meus sinceros agradecimentos, subscrevendo-me com elevada estima e consideração.
Luanda, 27 de Maio de 2018.


MIGUEL FRANCISCO “Michel”
(Sobrevivente)»

Brasil: Governo quer novos médicos no Mais Médicos já no início de dezembro.

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Inscrições para 8.517 vagas do Mais Médicos começam na quarta-feira.

Governo quer novos médicos no Mais Médicos já no início de dezembro

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         om o fim da participação de médicos cubanos no Mais Médicos, o governo anunciou nesta segunda-feira (19) um edital para seleção de profissionais para ocupar as 8.517 vagas que serão abertas no programa.
A inscrições iniciam às 8h de quarta-feira (21) e seguem até as 23h59 de domingo (25). O processo valerá inicialmente para médicos brasileiros e estrangeiros que já tenham diploma revalidado para atuar no país.
Após essa etapa, o cronograma prevê que médicos inscritos comecem a atuar nas vagas por eles selecionadas já a partir do dia 3 de dezembro. Já o prazo final para que todos se apresentem aos municípios é 7 de dezembro.
De acordo com o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, para agilizar o processo, médicos passarão a selecionar e confirmar a vaga que desejam ocupar já no momento de inscrição.
Conforme forem sendo preenchidas, as vagas deixam de ser disponibilizadas no sistema. A medida representa uma mudança no modelo de seleção do Mais Médicos, que até então previa a possibilidade de cada médico selecionasse mais de um município de seu interesse, para só depois ter a vaga confirmada.
Inicialmente, o governo havia divulgado que faria um edital com 8.332 vagas. Segundo Occhi, o número subiu devido ao fim do contrato e férias de alguns médicos que deixaram o país e voltaram a Cuba nos últimos dias.
O estado com maior número de postos disponíveis é São Paulo, com 1.406. Em seguida, está a Bahia, com 853, e Rio Grande do Sul, com 630.
À medida em que os médicos se apresentarem aos municípios para onde foram alocados, médicos cubanos que ainda estiverem nas unidades de saúde passarão a ser desligados da função, informa o ministro.
Caso o médico não compareça no prazo previsto, a vaga passa a ser disponibilizada para médicos inscritos em um segundo edital que deverá ser lançado no dia 27 deste mês.
Essa segunda chamada será voltada a brasileiros formados no exterior e estrangeiros. Neste caso, os profissionais passariam a ocupar as vagas para as quais não houve interesse de brasileiros. 
Um balanço com o nome dos profissionais inscritos no primeiro edital, locais para onde foram alocados e vagas ainda disponíveis deve ser divulgado em 26 deste mês -um dia antes do novo edital para formados no exterior. 
Segundo Occhi, médicos cubanos também poderão se inscrever, desde que apresentem todos os documentos necessários, informa. Não haverá, neste momento, cobrança de revalidação do diploma.
"Se o médico cubano tiver decisão de permanecer no Brasil, ele também poderá usufruir dessas alternativas que foram apresentadas", afirma.
De acordo com o ministro, não há previsão de encerramento deste segundo edital.
Questionado, o ministro disse acreditar que não haverá dificuldade em selecionar médicos para ocupar os postos. "Muitos médicos se formam nas nossas fronteiras. Se ele se predispõe a passar cinco anos em outro lugar, também talvez se predisponha a ir para uma das cidades onde há necessidade."
Ainda de acordo com Occhi, dados sobre logística da saída dos médicos cubanos devem ser definidos pelo governo de Cuba em conjunto com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), responsável por ter intermediado a vinda desses profissionais.
Segundo ele, o ministério não se responsabilizará pelos custos da saída devido ao rompimento unilateral de contrato por Cuba.
A estimativa do ministério, no entanto, é que todos os cubanos deixem o país até a semana de 15 de dezembro.

O presidente do Conasems, Mauro Junqueira, disse esperar que o país fique muitos poucos dias sem médicos. Ele admite, porém, que a saída pode gerar desassistência.
fonte: notíciasaominuto

'Quem ferrou o Brasil foram os economistas', diz Bolsonaro.

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'Quem ferrou o Brasil foram os economistas', diz Bolsonaro

presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta segunda (19) que "quem ferrou o Brasil foram os economistas" e que sua equipe econômica não terá direito de errar.
A equipe está sendo montada pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. "Eles são parte importante do nosso plano de governo. Eles não podem errar, não têm o direito de errar", disse Bolsonaro, em entrevista em frente à sua residência, no Rio.
Nesta segunda, o presidente eleito confirmou a indicação do economista Roberto Castello Branco para a comandar Petrobras em seu governo. O atual presidente, Ivan Monteiro, pode ser convidado para presidir o Banco do Brasil, onde iniciou sua carreira.
Da equipe econômica, já foi definido também o nome dos presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Joaquim Levy. O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto de Almeida, foi convidado a permanecer no cargo.
Na entrevista, Bolsonaro disse que Guedes escolhe os nomes e o presidente eleito "avaliza embaixo". "Eles não podem voltar atrás, [se] tomar decisão fica complicado voltar atras, porque o mercado vê como sinal negativo", afirmou.
Perguntado sobre a política de preços da gasolina, disse que tem conversado com a equipe econômica sobre o tema, mas que parte da solução depende dos governos estaduais, já que o ICMS é parte importante do preço final do combustível.
"Tenho conversado com eles. Vocês sabem que eu não sou economista. E quem ferrou o Brasil foram os economistas, tá certo? Mas eu tenho bom senso e sei o que o povo quer na ponta da linha", afirmou.
"Sem canetaços, sem a mão grande por parte do governo, querem um combustível mais barato, um gás cozinha mais barato. Mas grande parte depende dos governadores dos estados, que botam o ICMS lá em cima", concluiu. Com informações da Folhapress. 
fonte: noticiasaominuto


Governo brasileiro abre vagas para mais de 8 mil e 500 médicos.

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Médicos cubanos em Brasília

Médicos cubanos em Brasília
Novos profissionais vão substituir médicos cubanos
O Ministério da SaúdeBrasil publica nesta terça-feira, 20, no Diário Oficial da União o edital para contratação de médicos para o programa Mais Médicos e as inscrições começam na quarta-feira.
A medida de emergência foi anunciada neste segunda-feira, 19, e após Cuba decidir encerrar a parceria com o Brasil na última quarta-feira, 14.
Em nota, Havana disse ter tomado a decisão após declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de fazer mudanças no programa.
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, explicou que serão ofertadas 8.517 vagas para médicos formados no Brasil e os profissionais serão colocados em 2.824 municípios e 34 distritos indígenas.
As inscrições começam às 8 horas de quarta-feira, 21, e estarão abertas até o dia 25 deste mês para os médicos brasileiros com registo no Brasil ou com diploma revalidado no país.
O início das actividades está previsto para 3 de dezembro.
No dia 27 de Novembro, um segundo edital será publicado para o preenchimento das vagas que não foram ocupadas por brasileiros formados no Brasil.
Nesta segunda chamada poderão se apresentar, por exemplo, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros.
O Ministério da Saúde não soube precisar até quando os médicos cubanos ficarão no país e disse que não é responsável pelos custos o pela logística do retorno dos profissionais a Cuba.
Desde 2016, o Ministério da Saúde tem vindo a reduzir a participação de cubanos no programa.
O número de cubanos no Mais Médicos caiu de 11.400 em 2016 para os actuais 8.332 profissionais em actividade.

fonte: VOA

    FMI pronuncia-se sobre a situação económica de Moçambique.

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    O Fundo Monetário Internacional apresenta esta segunda-feira (20.11), em Maputo, mais detalhes sobre as perspetivas económicas para a África subsaariana. Também vai comentar a situação específica de Moçambique.
    fonte: DW África
    default
    A delegação de Moçambique do Fundo Monetário Internacional (FMI) vai apresentar esta segunda-feira (20.11), em Maputo, o mais recente relatório sobre as perspetivas económicas para a África subsaariana, numa sessão em que vai também comentar a situação específica do país lusófono.
    O relatório foi apresentado há um mês, em Nusa Dua, durante os Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial, na Indonésia, esperando-se hoje mais detalhes sobre a apreciação do fundo em relação a Moçambique, durante uma apresentação a realizar pelo representante no país, Ari Aisen.
    O FMI tem, desde a última semana, um conjunto de técnicos em Maputo para analisar o quadro macroeconómico do país e que vão atualizar também a Análise da Sustentabilidade da Dívida, cujos critérios impedem a ajuda financeira a Moçambique.
    "Está agora em Maputo uma missão a atualizar o enquadramento económico do país, num trabalho que inclui a atualização da análise da sustentabilidade da dívida segundo as regras do FMI e do Banco Mundial", disse o diretor do departamento de comunicação do fundo, Gerry Rice.
    Acordo com credores da dívida
    Em resposta a questões colocadas na última semana pela agência de notícias Lusa, Gerry Rice acrescentou que já vão ser tidos em conta os novos indicadores financeiros resultantes do acordo preliminar alcançado com os detentores de títulos de dívida pública.
    Questionado sobre se esse acordo melhora suficientemente os indicadores para permitir um empréstimo do FMI, Gerry Rice respondeu: "Estamos cientes do acordo alcançado com os credores, isso é parte da missão, e vamos estudar as implicações do acordo para a análise da sustentabilidade da dívida no contexto da próxima análise".

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