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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Caso "500 milhões": José Eduardo dos Santos ignora perguntas do Tribunal Supremo de Angola.

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 Tribunal Supremo não recebe resposta a perguntas formuladas pela defesa de um dos réus ao ex-Presidente sobre o seu papel na transferência supostamente irregular de 500 milhões de dólares do Banco Nacional de Angola.

José Eduardo dos Santos Angola Präsident (Reuters)
 Dos Santos também não formalizou que não vai prestar declarações


O ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos não respondeu às perguntas requeridas pelo Tribunal Supremo no âmbito do julgamento da suposta transferência irregular de 500 milhões de dólares [quase 460 milhões de euros] do Banco Nacional de Angola para uma conta em Londres. O filho do ex-Presidente, José Filomeno "Zenu" dos Santos, é arguido no processo.
A solicitação para ouvir José Eduardo dos Santos sobre a tese de que teria orientado a referida operação foi feita no início do julgamento, a 9 de dezembro de 2019, pela defesa do arguido Valter Filipe, ex-governador do Banco Nacional de Angola.
Filipe está a ser julgado juntamente com "Zenu", antigo presidente do Fundo Soberano de Angola; Jorge Gaudens Sebastião, empresário angolano, e António Bule Manuel, diretor do Departamento de Gestão de Reservas do BNA.
José Filomeno dos Santos (Grayling) Zenu é réu no processo dos "500 milhões"
Em resposta dada esta quarta-feira (12.02) ao referido requerimento, o tribunal disse ter diligenciado no sentido de obter as respostas, conforme solicitação da defesa, mas sem obter qualquer resposta "nem sequer a manifestação de não prestar declarações", informou o juiz conselheiro principal do processo, João da Cruz Pitra.
Nesse sentido, "tendo em consideração o interesse da defesa e sem querer coartar esse direito, o tribunal considera que deve a mesma diligenciar no sentido de obter este meio de prova", informou Pitra em declaração publicada pela agência Lusa. O tribunal suspendeu a sessão, que será retomada na terça-feira da próxima semana.
O Jornal de Angola adianta que o Tribunal Supremo também desistiu de obter declarações do ex-Presidente José Eduardo dos Santos. Além disso, o juiz Pitra não considera haver fundamento para proceder as acareações solicitadas pela defesa de Filipe.
Entenda o caso
O processo envolve uma suposta transferência indevida do Estado angolano para um banco no estrangeiro. Os réus são acusados de diversos crimes. Sobre "Zenu" e Sebastião pesam as acusações de burla por defraudação, branqueamento de capitais e tráfico de influência. Bule Manuel e Filipe são julgados por suposta defraudação, branqueamento de capitais e peculato.
Angola Luanda Justizpalast (DW/C.V. Teixeira) Tribunal Supremo de Angola atendeu a pedido da defesa de Filipe
O caso remonta ao ano de 2017, altura em que Sebastião apresentou a José Filomeno dos Santos uma proposta para o financiamento de projetos alegadamente estratégicos para o país, que encaminhou ao Executivo, por não fazer parte do pelouro do Fundo Soberano de Angola. A proposta previa a constituição de um Fundo de Investimento Estratégico, que captaria para o país 35 mil milhões de dólares [28.500 milhões de euros].
O negócio envolvia como "condição precedente", de acordo com um comunicado do Governo angolano, emitido em abril de 2018, que anunciava a recuperação dos 500 milhões de dólares, a capitalização de 1.500 milhões de dólares (1.218 milhões de euros) por Angola, acrescido de um pagamento de 33 milhões de euros para a montagem das estruturas de financiamento.
Foram assinados acordos entre o Banco Nacional de Angola e a Mais Financial Services - empresa detida por Sebastião, amigo de Zedu. Um deles envolvia montagem da operação de financiamento, tendo sido em agosto de 2017 transferidos 500 milhões de dólares para a conta da PerfectBit – empresa "contratada pelos promotores da operação", para fins de custódia dos fundos.

fonte: DW África
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75 anos depois, legado da Guerra ainda pesa sobre Dresden.

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 Em 13 e 14 de fevereiro de 1945, cidade alemã foi destruída por intenso bombardeio dos Aliados. Neonazistas perpetuam mito do meio milhão de vítimas, mas cidadãos mostram que sabem se opor à manipulação da tragédia.

Dresden em ruínas após bombardeios aliados nos dias 13 e 14 de fevereiro de 1945 Dresden em ruínas após bombardeios aliados nos dias 13 e 14 de fevereiro de 1945


Deve-se a Viktor Klemperer algumas das descrições mais vívidas dos ataques aéreos a Dresden nos dias 13 e 14 de fevereiro de 1945. O escritor e linguista registrou o inferno dos bombardeios em seu famoso diário.
"Logo se pôde ouvir os zumbidos cada vez mais profundos e mais fortes dos esquadrões se aproximando. As luzes se apagaram, um estrondo nas proximidades... Pausa para respirar, a gente se ajoelhava entre as cadeiras, de alguns grupos vinham gemidos e choro – e nova aproximação, nova angústia pelo medo da morte, novo ataque. Não sei quantas vezes isso se repetiu."
Klemperer era um judeu convertido ao cristianismo. A tragédia que matou 25 mil pessoas acabou evitando sua deportação para um campo de extermínio. Os originais de seu diário, de relevância histórica sobre o período nazista, estão hoje na biblioteca da Universidade de Dresden, no estado alemão da Saxônia.
O destino dessa cidade, bela ainda hoje, apesar das várias cicatrizes de guerra, é um exemplo de como mitos são deliberadamente construídos e de como é difícil combatê-los, por mais falsos e mentirosos que sejam.
Sim, os ataques aéreos dos Aliados, nos dias 13 e 14 de fevereiro de 1945, tão perto do fim da Segunda Guerra Mundial, são militarmente questionáveis. Mas não, o bombardeio de alvos específicos, que também gerou enorme sofrimento a inocentes, não muda em nada a culpa do Reich alemão de Adolf Hitler pela guerra.
A sobrevivência de Klemperer foi mera sorte. Seu diário registra também seus pensamentos sobre a morte. "Diante de mim havia um amplo espaço livre, no meio do qual estava um enorme fuzil. Estrondos, clarão do dia, impactos. Eu não pensava em nada, nem mesmo tinha medo, havia apenas uma enorme tensão em mim. Acho que eu aguardava o fim."
Victor Klemperer, escritor e linguista que relatou os bombardeios em seu diário Victor Klemperer relatou os bombardeios em seu diário
Em outro ponto, ele escreveu: "Não conseguia distinguir mais nada, eu apenas via chamas por toda parte, ouvia o barulho do fogo e dos ataques, sentia a terrível tensão interna."
Número de mortos foi determinado
Testemunhos tão profundamente humanos de um sobrevivente não impressionam extremistas de direita e antissemitas. Especialmente por virem de alguém que os nazistas forçaram a usar a estrela amarela que marcava os judeus.
Para os nazistas de hoje, trata-se de renegar a história e inflar o número de vítimas. Para isso incorporam as mentiras de seus ídolos criminosos e alardeiam que houve meio milhão de mortos, numa tentativa de fazer um contraponto aos crimes nazistas.
Os fatos não importam para eles. Assim, ignoram conclusões de cientistas, como Thomas Widera, do Instituto Hannah Arendt para Pesquisa do Totalitarismo de Dresden. Ele integrou a comissão de historiadores que, em 2010, determinou o número de mortos pelos bombardeios, após cinco anos de pesquisas: no mínimo 18 mil; no máximo 25 mil.
Pesquisas meticulosas em arquivos e análises de materiais mostraram que outros números não passam de imaginação. Widera dá como exemplo a suposição de que haveria centenas de milhares de refugiados não registrados entre os mortos.
O argumento de que o fogo teria atingido um calor de 2.000 ºC e incinerado dezenas de milhares de pessoas sem deixar rastros é incorreto. Essa hipótese foi excluída através de análises de temperatura. "Elas refutam a alegação de que um amplo número de mortos teria sido transformado em cinzas", afirmou Widera.
Segundo o historiador, a maior parte dos mortos foi enterrada nos meses que se seguiram ao ataque e após o fim da guerra. Entretanto, durante muito tempo não estava claro quantas pessoas de fato perderam a vida no inferno das chamas. A remoção sistemática dos destroços em Dresden começou apenas no final dos anos 1940. Restos humanos foram encontrados, mas não em grandes quantidades.
Na antiga Alemanha Oriental – onde ficava Dresden – se falava em 35 mil mortos. Esse número se baseava no registro de cadáveres e em projeções, explica Widera. Mesmo errado, era bem mais próximo do número real do que o meio milhão alardeado pelos neonazistas.
Resistência aos neonazistas
Depois da Reunificação, neonazistas escolheram Dresden como seu principal local de manifestação. No auge dos protestos, mais de 6 mil marcharam pelas ruas da cidade, entrado em confronto com manifestantes esquerdistas. Entre 2009 e 2011, Dresden era a Meca da extrema-direita na Europa.
Iniciativas da sociedade civil surgiram para fazer frente a essa situação. Uma delas é o grupoAG 13. Februar (Grupo de Trabalho 13 de fevereiro). Uma grande variedade de organizações sociais integra esse grupo que, ano após ano, planeja atos em memória da guerra e da destruição da cidade.
Joachim Klose é o moderador de vários encontros que reúnem partidos políticos, comunidade religiosas, instituições culturais e muitas outras. Segundo ele, o grupo de trabalho conseguiu "pacificar" o 13 de fevereiro.
A aliança de esquerda Dresden Nazifrei (Dresden livre de nazistas) também ajudou a diminuir o ímpeto dos neonazistas. Durante muito tempo, os moradores assistiram impassíveis a marchas neonazistas travestidas de "marchas em homenagem às vítimas". Mas esses tempos já se foram.
Desde 2010, oAG 13. Februar organiza uma corrente humana no centro histórico da cidade no dia do aniversário do bombardeio. No primeiro evento, 17 mil pessoas se deram as mãos, ao badalar de sinos, para lembrar as vítimas e ao mesmo tempo dar um exemplo de resistência ao extremismo de direita.
72. Jahrestag der Zerstörung Dresdens Corrente humana lembra os mortos na destruição de Dresden na Segunda Guerra
Klose gostaria que mais pessoas "mostrassem a cara", mas muitos preferem ficar em casa por medo de que haja violência. O AG 13. Februar convocou uma manifestação também para o dia 15 de fevereiro, quando extremistas de direita planejam marchar novamente pela cidade.
O AG 13. Februar se tornou uma autoridade moral em Dresden, observa Klose, uma espécie de fórum para debater como a cidade lida com o seu passado e constrói o seu futuro.
Widera também sente o quanto a data ainda é complicada. "É claro que existe uma alta emotividade", diz o historiador. Essa se manifesta também no cotidiano e na política, por exemplo na grande votação do partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD) e do movimento xenófobo Pegida, fundado em Dresden, em 2014.
Para Widera, datas como o 13 de fevereiro em Dresden deveriam ser livres de viés político e colocar os mortos em primeiro plano. "Qualquer outra coisa é inapropriada", afirma.

fonte: DW África

"Luanda Leaks": "Se calhar, alguns de vocês são mais ricos do que Isabel dos Santos".

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 Economista Pedro Hipólito acha que o "império" de Isabel dos Santos é insustentável e prevê que empresária venda mais de suas participações em negócios após o congelamento de seus bens e contas em Angola e Portugal.

Milliardärin Isabel dos Santos (imago images/ITAR-TASS) Economista diz que fortuna de Isabel dos Santos (foto) é insustentável

 
A avaliação que o consultor Pedro Hipólito fez sobre a fortuna de Isabel dos Santos após o escândalo "Luanda Leaks" tem sido um sucesso nas redes sociais. Em poucos dias, o vídeo "Luanda Leaks: O império de Isabel dos Santos é insustentável" teve dezenas de milhares de acessos e comentários no canal de Hipólito no YouTube.
Nesta entrevista à DW África, o diretor-geral da Five Thousand Miles - uma empresa de consultoria e desenvolvimento de negócios internacionais com escritórios em Lisboa, Lagos, Durban e São Paulo - explica como chegou à conclusão de que a fortuna de Isabel dos Santos corre sérios riscos após o arresto de bens da empresária em Angola e do congelamento das suas contas em Portugal.
DW África: Como se pode concluir que a fortuna de Isabel dos Santos está realmente ameaçada?
Pedro Hipólito (PH): O grupo de Isabel dos Santos tem dois lados. Tem um lado angolano e um lado internacional. Durante muito tempo, o lado angolano financiou o lado internacional, [por exemplo, através de] participações de empresas públicas angolanas nos investimentos internacionais onde a engenheira Isabel dos Santos também tinha património… A participação dela na GALP terá sido financiada por empresas angolanas, vimos a aquisição da [joalharia] De Grisogono também com participação da empresa de diamantes de Angola [a estatal Sodiam]. Os dividendos dos empréstimos das empresas dela e as empresas públicas angolanas apoiavam o grupo fora de Angola. Com a situação que está em curso, todas as operações em Angola foram arrestadas. Todas essas empresas (BFA, Unitel, Eurobic, e Zap) foram arrestadas pela Justiça angolana. Não podem libertar recursos para o resto do grupo internacional.
Todas as empresas públicas angolanas, nesse contexto de credibilidade fragilizada, vão ter resistência em continuar a investir em empresas participadas pela família dos Santos. De Angola não sai mais nada. Em cima de não sair mais nada, há um pedido de restituição de mil milhões de dólares [por parte da Justiça angolana]. Toda a parte internacional era uma parte alavancada com dívida. Nós vimos o caso da De Grisogono – [de aquisição] apoiada pela empresa estatal de diamantes - que já faliu. Vemos o caso de empresas muito boas, como a Efacec, que era apoiada com dívidas até de bancos internacionais… E esta dívida não desaparece. Portanto, quando a grande fonte de receita de um grupo económico de dimensão seca, há claims de justiça e de credibilidade em cima, e os investimentos internacionais são todos alavancados com dívida - serviço da dívida e juros a pagar - é uma questão de tempo até haver uma erosão generalizada nos ativos - pelo menos aqueles conhecidos e públicos.
DW África: A De Grisogono faliu dias depois do escândalo "Luanda Leaks" vir à tona e a empresa de bebidas SODIBA corre o risco de fechar. Isabel dos Santos vendeu as suas posições no Eurobic e já anunciou que vai sair da estrutura acionista da Efacec Power Solutions. Seriam esses sinais claros de que ela está a perder a sua fortuna?
PH: É difícil dizer. Depende muito também dos credores. As posições internacionais, em grande medida, eram financiadas com dívida até de bancos ou por vezes da própria petrolífera angolana [Sonangol]. Esses bancos agora vão ter que fazer uma escolha. O cenário "A" é forçar o cumprimento dos contratos, dizendo que tem mesmo que pagar os juros e amortizar os empréstimos. Se fizerem isso, vão declarar a degradação do "império" de Isabel dos Santos, que provavelmente não tem cashflow para se sustentar.
Portugal Pedro Hipólito (Privat) O economista Pedro Hipólito é diretor-geral da consultora Five Thousand Miles
Portanto, vão ser executadas garantias que podem ser as ações do próprio grupo [de Isabel dos Santos] nas várias empresas. Mas isso pode pôr os bancos expostos a reconhecerem imparidades. Porque vão ter que reconhecer que aquele crédito, ao fim e ao cabo, entrou em default. O cenário "B" seria fazer o rollover dos créditos cedidos e dar tempo para uma restabilização. Portanto, depende muito do comportamento que os credores vierem a ter. Mas eu julgo que esse comportamento tem que ocorrer de imediato, estamos a falar num par de semanas. Vimos o Eurobic transacionado, o banco de Isabel dos Santos. Outros investimentos em Portugal, como a Efacec, que são muito alavancados, vão abrigar uma decisão dos bancos. Provavelmente com venda de participações de Isabel dos Santos e, depois disso, um novo apoio da banca ou novo investidor.
DW África: Qual seria a próxima a cair?
PH: Eu não quero falar de informação privada, mas quem lê os jornais percebe que a posição do grupo Isabel dos Santos da Efacec foi adquirida com muita dívida. A Efacec é uma empresa portuguesa de produtos de qualidade, tecnologia e know-kow. Eu imagino que, neste momento, não exista a capacidade para servir essa dívida. Não quero falar da sustentabilidade da empresa Efacec. O que estou a dizer é que veículos criados para fazer a aquisição da participação de Isabel dos Santos em cerca de 70% da Efacec podem ficar muito fragilizados. Não a Efacec em si, mas os veículos que têm as ações. Eu julgo que isso será visível muito rapidamente. Terá que haver uma rápida alteração nos contratos de vencimento.
DW África: Qual é o setor mais fragilizado neste cenário?
PH: Ela tem três áreas principais históricas. A primeira é as telecomunicações - foi fundadora da Unitel em Angola e da Zon em Portugal. O segundo setor é o da banca, com BIC, BFA… Ela chegou a ter o BPI em Portugal. O Eurobic, ela vendeu há alguns dias. O terceiro setor é o da energia, com a Galp. Ela tem uma participação na Galp, mas está dentro de um veículo que também tem a Sonangol como investidor. E a posição dela na Galp, como se diz, foi financiada em 75 milhões de dólares pela Sonangol. E há uma questão na Justiça sobre o pagamento desta dívida, porque a engenheira Isabel dos Santos quereria pagar em kwanzas um crédito que lhe foi dado em dólares. Portanto, eu acho que o que está dentro desse perímetro tem mais alguma resistência do que aquilo que está fora. E tudo o que estamos a ver é o que está a colapsar primeiro. Nós vimos imediatamente os administradores associados a Isabel dos Santos a demitirem-se das empresas… Tudo em Angola nesse setor está arrestado. Julgo que é inevitável que o setor core vai ter impacto, inclusive a participação na Galp.
Ouvir o áudio 03:37

“Se calhar, vocês são mais ricos do que Isabel dos Santos”

DW África: Não há como estabelecer prazos?
PH: O mais importante é perceber a tendência. Prever números, datas e transações específicas é difícil. Temos mais possibilidades de perceber uma dinâmica geral, que me parece imparável. O que vai acontecer provavelmente é que as participações de Isabel dos Santos terão de ser vendidas a outros investidores ou deixarão de ter valor. […] Não passa pela cabeça que estas empresas grandes sejam afetadas por isso. O que vai haver é uma alteração na ownership dessas empresas.
DW África: Fez um vídeo no seu canal no YouTube em que disse a seguinte frase: "Se calhar alguns de vocês são mais ricos do que Isabel dos Santos". Ela tem uma fortuna avaliada em 2 mil milhões de euros pela revista Forbes…
PH: Nós, muitas vezes, somos iludidos, porque confundimos ativos com capital próprio. O valor de uma organização é o balanço. "Ativos" menos "passivos" são o capital próprio. Quando nós vemos as avaliações das revistas Forbes e tudo mais, os ativos são muito fáceis de avaliar, porque vimos que ela tem as empresas, vimos que tem casas… Mas o passivo, que é a dívida, é muito difícil de avaliar e até de identificar. Quem faz uma avaliação tem dificuldade de conseguir encontrar dados específicos sobre o passivo de alguém, sobretudo se for financiado com contratos com empresas públicas de outro país, em mercados emergentes. Quando o passivo é maior do que o ativo, quando as dívidas são maiores do que os ativos, tudo colapsa - independentemente do tamanho dos ativos. Então, alguém que tem 1 euro pode "valer" mais do que alguém que tem mil milhões de euros, mas deve 2 mil milhões. […] A pessoa pode ter uma vida luxuosa, pode ter empresas, muitos ativos, mas se tiver dívidas significativas, esses ativos não são dela. Se eu comprar um palácio com o dinheiro emprestado por um banco, o palácio no fundo é do banco. Até eu pagar.

fonte: DW África


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NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...


Criança olhando muito mal Homem na tela. - Foto de stock de Pedofilia royalty-free

 O jornal L'Observateur levanta um véu sobre a controversa personalidade de Olivier Brice Sylvain, revelando "o lado oculto do suposto pedófilo de Dakar Sacré-Coeur".

O jornal "conduziu uma investigação sobre seu passado na França e as circunstâncias de sua chegada ao Senegal", enquanto fazia revelações sobre sua "devastação" no centro de treinamento de jovens jogadores de futebol do DSC.

Nascido em Madagascar, Olivier, 33 anos, chegou à França aos 15 anos. Ele jogou em vários clubes da National 1 na França antes de obter seu diploma de preparador físico. Ele é especialista em "re-atletismo" para atletas.

Ele era gerente da seleção nacional de futebol de Madagascar, de onde foi demitido por incompetência. Ele ficou no Senegal por uma semana em março de 2019, como parte da partida de volta às eliminatórias do Can 2019.

Ele aproveitou essa estadia para estabelecer contatos com os líderes de Dakar, onde a equipe de Madagascar estava treinando. Demitido por Nicolas, Depois da equipe nacional malgaxe, ele voltou à França e fez contato com Dakar Sacré-Coeur.

Uma vez em Dakar, ele será nomeado chefe do "centro de desempenho" do centro de treinamento.

"Na França, ele procurou um treinador"

Em 2018, Olivier foi recrutado no centro de treinamento Avranches dos EUA na National 1. Gilbert Guérin, presidente do clube que o contratara, deu testemunhos edificantes sobre ele.

"Nos vícios sexuais dele, tivemos um momento de suspeita. Fizemos a pergunta no meio da temporada, entre outubro e novembro de 2018. Ele havia se aproximado de um treinador, que disse que não iria mais dormir às -lo. "

Ele teria dado uma pequena massagem "empurrada" ao filho de um treinador

Mesma história com o técnico dos EUA Avranches Frédéric Reculeau. "Sempre suspeitamos de seu lado homossexual e os jogadores pensaram que ele era homossexual, mas eles não quiseram revelá-lo. (...) Ele tinha fotos bastante provocantes em suas redes sociais. Muscular, ele mostrou suas medidas corporais e abdominais. Os jogadores o levaram nisso ", explica Reculeau.

Além disso, o último quase brigou com Olivier porque ele teria dado uma pequena massagem "empurrada" ao filho que estava sofrendo de dor adutora.


fonte: seneweb.com

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