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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Angola: Imagem real de uma situação cada vez mais caótica.

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Engarrafamentos e desentendimentos entre automobilistas são o cenário diário do trânsito em Luanda numa altura em que o problema parece não ter solução à vista
Fotografia: Santos Pedro


Carros colados à traseira de outros, buzinas ensurdecedoras, a­gressões verbais e motoristas apressados a circularem em sentido contrário, com os perigos que daí advém, são o cenário do trânsito em Luanda, onde a situação piora a cada dia. A solução para o problema parece cada vez mais distante, numa altura em que ainda há estradas secundárias e terciárias em mau estado, embora bastantes delas estejam a ser reabilitadas.
Numa cidade com mais de cinco milhões de habitantes, andar de carro deixou de ser um luxo e transformou-se numa fonte de preocupações para quem viu na compra de uma viatura a solução para os problemas de deslocação. 
As principais vias de acesso ao centro da cidade registam engarrafamentos que deixam qualquer pessoa com os nervos à flor da pele. Ontem, por exemplo, quem circulou pela Estrada Hoji-Ya-Henda viveu um dia para esquecer.
O engarrafamento começava na rua de Olivença e prolongava-se até ao largo da Mutamba. Face à ausência de um agente regulador do trânsito, o resultado apenas podia ser o que se verificou, com os automobilistas que circulavam no sentido congolenses/Mutamba, prin­cipalmente os candongueiros, a criaram quatro faixas paralelas, o que impossibilitou que os carros que vinham em sentido inverso circulassem sem constrangimentos.
No cruzamento entre a avenida Hoji-Ya-Henda e a rua Soba Mandumbe, junto ao local onde se situava o edifício da Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC), o caos era total. 
Todos queriam passar ao mesmo tempo. Ninguém dava prioridade a ninguém. “Mas onde anda a Polícia?”, perguntou Miguel da Silva, trabalhador de uma agência bancária na Baixa.
Em resposta, David Bernardo, outro automobilista, respondeu: “Estes agentes de trânsito, quando a situação se complica, fogem à sua responsabilidade”.

Eugenia dos Santos, ao volante da sua viatura, tentava manter a calma: “é extremamente difícil chegar ao local do trabalho a horas com este trânsito infernal”.
Moradora em Viana, Eugénia disse que acompanha com apreensão a evolução do caos no trânsito em Luanda e que não acredita que o Governo Provincial tenha alguma solução mágica para acabar com os engarrafamentos. 
“Com este trânsito e o comportamento das pessoas, estamos todos doentes, isto está cada dia pior e o Governo Provincial, parece-me, ainda não tem solução para o problema”, lamentou.
António Macedo, motorista numa empresa de rent car, referiu que, face a actual situação, aprendeu “a conviver com o constrangimento”. 
“O problema do trânsito continua o mesmo. Não me resta outra solução senão acostumar-me a estes congestionamentos e adaptar-me à realidade”, declarou, com ar conformado.

Atropelamento


O risco de ser atropelado por um automobilista apressado está sempre à espreita nas ruas de Luanda. Por isso, andar a pé pelas artérias da capital requer muita atenção e espírito de sobrevivência. Quando menos o peão espera, aparece um automobilista ou motociclista desenfreado que o pode colocar entre a vida e a morte. 
O Código da Estrada determina que os automobilistas são obrigados a abrandar nas passagens de peões, quer haja ou não pessoas a atravessar. Do mesmo modo, nas mudanças de direcção, à esquerda ou à direita, independentemente da sinalização e mesmo que não exista passadeira, têm de dar prioridade a quem vai a pé e se disponha a atravessar. Apesar disto, uma das principais causas dos atropelamentos em Luanda é a falta de cumprimento destas duas regras. 
Nas ruas Revolução de Outubro, Ho Chi Minh, Cónego Manuel das Neves, Avenida 21 de Janeiro, Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”, Deolinda Rodrigues, Estrada da Samba, auto-estrada Benfica-Cacuaco e expresso Cacuaco-Kifangondo, somente para citar estas, é frequente ver automobilistas a circularem a alta velocidade e sem o mínimo respeito pelos peões que, vezes sem conta, também atravessam sem observar as normas de segurança. De qualquer forma, seja de quem for a responsabilidade, o peão é sempre a primeira vítima. Ciente dos cuidados a ter quando ao volante de uma viatura, o automobilista Venceslau Domingos circulava na Avenida 21 de Janeiro, no sentido Rocha Pinto-Aeroporto. Ao aproximar-se de uma passadeira deu prioridade aos peões que, a meio da travessia, foram surpreendidos por um taxista que por pouco não atropelou mortalmente um deles, José Gomes. “Estes taxistas não respeitam as regras de trânsito. E se ele me matasse? Também o matavam”, gritava furioso.
Venceslau Domingos, que da sua viatura assistia impávido a tudo isto, disse que a má condução em Luanda já deve ser considerada um problema de saúde pública, pois as pessoas perderam o respeito pela vida dos outros e da sua.
“A condução em Luanda deve ser alvo de um estudo aprofundado por parte dos investigadores sociais. Os carros não param, nem quando se aproximam das passadeiras com peões a atravessar. As pessoas não dão valor às suas próprias vidas e muito menos às dos outros”, afirmou Venceslau Domingos. Depois de passar a toda velocidade pela passadeira sem dar prioridade aos peões, o taxista parou bruscamente para entrarem outros passageiros. 
Nesse instante, a reportagem do Jornal de Angola aproximou-se dele para tentar conversar sobre o comportamento que tivera. 
Não se quis identificar e a justificação que deu para o procedimento que tinha tido foi que não podia parar na passadeira devido velocidade que levava e com receio do carro que vinha atrás bater no seu.  “Por outro lado, o carro que parou para dar prioridade não fez a devida sinalização e por isso quase ia atropelando os peões, que não sabem esperar, acham que os carros devem parar sempre que eles quiserem passar, mas não é assim”, argumentou, a querer convencer que tinha razão.     
José Domingos Mateus e Joana Maria Mateus perderam há dois anos a filha Alexandra Mateus, de 22, vítima de atropelamento. 
Alexandra, recorda o pai, atravessava a Avenida Pedro de Castro Van-Dúnem, na passadeira junto às bombas de combustíveis no Golf II, a caminho de casa, quando foi atropelada por um carro que circulava em excesso de velocidade, cujo condutor ia desatento à presença de peões na passadeira. Infelizmente, a minha filha não resistiu às lesões causadas pelo choque e acabou por morrer já a caminho do hospital. 
“É difícil andar a pé em Luanda por os motoristas não respeitarem os peões. Infelizmente perdi a minha filha por falta de prudência de um automobilista”, lembrou a Joana Mateus.

Centenas de mortes


Dados da Unidade de Trânsito de Luanda, divulgados recentemente, referem que foram registados, no segundo trimestre deste ano, 1.197 acidentes de viação, que resultaram em 297 mortos e centenas de feridos. 
O desconhecimento do Código de Estrada e de outra legislação rodoviária por parte dos automobilistas são mencionados pela Polícia Nacional como os factores que mais concorrem para o aumento do número de acidentes rodoviários.

fonte: jornaldeangola

Presidente senegalês remodela Governo.

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Dakar, Senegal (PANA) - O Presidente Macky Sall procedeu a uma remodelação do Governo senegalês marcada pela partida de sete ministros e pela entrada de 12 novos membros, soube-se de fonte oficial em Dakar.

O novo Governo, anunciado segunda-feira à noite em Dakar, conta 30 membros contra 25 no precedente.

Eis a composição do novo Governo dirigido pelo primeiro-ministro Abdoul Mbaye:

- Augustin Tine, ministro das Forças Armadas
- Aminata Touré, ministra da Justiça
- Eva Marie Coll Seck, ministra da Saúde e Ação Social 
- General Pathé Seck, ministro do Interior
- Mankeur Ndiaye, ministro dos Negócios Estrangeiros e Senegaleses do Exterior
- Amadou Kane, ministro da Economia e Finanças
- Thierno Alassane Sall, ministro das Infraestruturas e Transportes
- Youssou Ndour, ministro do Turismo e Lazeres 
- Mariama Sarr, ministra da Mulher, Infância e  Empreendedorismo Feminino 
- Abdoul Aziz Mbaye, ministro da Cultura
- Cheikh Bamba Dièye, ministro da Comunicação,  Telecomunicações e Economia Numérica
- Serigne Mbaye Thiam, ministro da Educação Nacional
- Abdoulaye Baldé, ministro da Agricultura e Equipamento Rural
- Arame Ndoye, ministra da Administração do Território e Coletividades Locais  
- Malick Gackou, ministro do Comércio, Indústria e Setor Informal
- Aminata Mbengue Ndiaye, ministra da Pecuária 
- Pape Diouf, ministro da Pesca e Assuntos Marítimos 
- Aly Ngouille Ndiaye, ministro da Energia e Minas
- Benoit Sambou, ministro da Juventude,  Emprego e Promoção de Valores Cívicos 
- Abdou Latif Coulibaly, ministro da Boa Governação e Porta-Voz do Governo
- Mbagnick Ndiaye, ministro dos Desportos
- Khoudia Mbaye, ministra da Urbanismo e Habitação
- Marie-Tew Niane, ministro do Ensino Superior e Pesquisa 
- Aïdar El Aly, ministro da Ecologia e Desenvolvimento Sustentável 
- Mansour Sy, ministro da Função Pública, Trabalho e Relações com as Instituições  
- Oumar Guèye, ministro a Hidráulica e Saneamento   
- Mamadou Talla, ministro da Formação Profissional, Apreendizagem e Artesanato  
- Khadim Diop, ministro da Reestruturação e Reabilitação das Zonas de Inundações 
- Abdoulaye Daouda Diallo, vice-ministro da Economia e Finanças para o Orçamento 
-  Seynabou Gaye Touré, vice-ministra dos Negócios Estrangeiros para os Senegaleses do Exterior.

fonte: panapress

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Youssou Ndour é um bom ministro?

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O cantor Youssou Ndour tem uma influência crescente em debates políticos.

O cantor Youssou Ndour, maio de 2010, em Dakar. AFP / Moussa Sow


Atualizado 30 de outubro de 2012: Sall Macky acaba de completar uma remodelação do gabinete, depois de sete meses de gestão. Youssou Ndour foi cortado do Departamento de Cultura e encontra-se com a carteira de ministro do Turismo e Lazer.

****

Youssou Ndour na entrada da boate Thiossane, localizado no bairro Grande Dakar, a grande multidão se reúne: esta noite "Youssou" está lá. Então, naturalmente, o Thiossane está embalado. À meia-noite, os fãs estão em filas em um ambiente aquecido esperando pacientemente pela chegada da estrela. Às duas horas da manhã, ele finalmente chega. Os fãs esperaram pacientemente.

"É hora de começar a concerto normal no Senegal. Em Dacar, se você desembarcar na cidade à meia-noite, não há ninguém. Aqui, ela realmente começa a esquentar a partir de duas horas ", diz  um jovem acostumado a frequentar esses lugares.

Ela veio com as amigas. Como muitos senegaleses, ele gosta de sair com as meninas que podem dançar a noite toda.

Há um movimento senegalês em massa que vem para assistir a estes concertos, para se sentar em suas cadeiras. Eles dançam ao ritmo do mbalax, que fez o sucesso da "Voz de Ouro de Medina" por mais de trinta anos. O fato mais surpreendente é que a dança faz a cabeça das adolescente, que sucedem suas mães e suas avós, às vezes. A sua capacidade de seduzir o público senegalês não parece desgastada. Nascido em 1959, ele é cantor desde a adolescência.

Em Thiossane, a atmosfera não tem nada a ver com a de um concerto parisiense "Youssou" em Olímpia ou mesmo Bercy. Aqui, o público sabe de cor suas canções e abrange todos os coros em Wolof.


O império Youssou Ndour

O concerto foi transmitido na televisão Youssou Ndour, o TFM (uma string que foi criado há um ano), o show apropriadamente chamado Dakar não dorme. E é verdade que a capital senegalesa, dá a impressão de nunca fechar os olhos. Na borda, o Almadies uma área residencial, cinco da manhã ... ainda há engarrafamentos. As saídas que se estendem pela cidade. O horário de verão, a diáspora do Senegal em Nova York ou Paris Dakar atendem seus primos.

No final do Thiossane, um cidadão em Dakar me diz que TFM é agora o seu canal favorito. Por quê? É melhor do que os outros?

Nem por isso, eles reconhecem. É muito semelhante a outros canais particulares. Emissões, análise interminavelmente sobre a concorrência, por exemplo. Mas eles olham principalmente porque é a cadeia de Youssou Ndour, me diz uma delas.

"Sua cadeia está ganhando terreno. Tudo que ele toca, se transforma em ouro ", entusiasmou-se outro fã de Youssou.

Isso não é um pouco exagerado? Por que tão confiante? É verdade que o músico da mídia, com grande sucesso, a ponto de que alguns têm chamado de "Cidadão Kane" de Dakar.

Seria a rádio RFM, de acordo com pesquisas pela audiência recentes, a mais ouvidas no país. Enquanto observadores exprimem que seria as músicas mais vendidas no Senegal, com uma circulação de mais de 60.000 cópias. Um bom desempenho neste país de 12 milhões de habitantes. É verdade que o jornal sabe as preocupações de Dakarenses: curiosidades, lutas, futebol e política são assuntos principais. Youssou Ndour tem o maior grupo de mídia no Senegal. Ele diz agora que TFM, sua televisão, é o mais visto.


Influente, mas consensual

Com a sua música e mídia, o cantor se torna cada vez mais essencial. Sua crítica recente ao presidente Abdoulaye Wade atraíram ampla publicidade. Após os acontecimentos de 23 de junho, ele pediu ao chefe de Estado para se aposentar e não concorrer para a eleição presidencial de 2012.

A partir de 2010, ele lançou o movimento "vontade minha Bole Fekke" (literalmente, "Eu vejo, portanto, eu estou envolvido" em wolof). Ele teme abertamente o futuro incerto  que pode envolver o seu país nas eleições presidenciais:

"Eu não vou deixar piorar a situação no meu país, eu não deixou para que outros destinos se deteriorem. Eu sempre acreditei nele. O futuro irá confirmar o respeito e carinho que eu tenho para o nosso país e nosso povo. Eu toco minha pontuação. "

Mais do que apenas um cantor Youssou Ndour é um dos homens mais influentes do país. Ele muitas vezes causa admiração. Enquanto senegalês ele às vezes reprova: ser duro nos negócios.

"Mas, ao mesmo tempo, para construir o negócio, tanto no Senegal em tão pouco tempo, deve ser determinado. Impossível de ser uma criança no coração ", disse Alassane, que trabalhou durante muito tempo para ele.

Outros funcionários de Youssou Ndour acusam-no de ter uma gestão muito informal de seus negócios, o que é mais adequado para o "tamanho de seu império." No entanto, continua a ser muito popular. Em toda parte se ouve a sua música. Casamance, no sul, a St. Louis, no norte do país, por meio do Sine Saloum.

"Sua música se tornou a trilha sonora do Senegal", diz um ocidental que tem viajado ao país.

Sentado perto da ponte Faidherbe em Saint-Louis, eu ainda ouço o ritmo assombroso de sua mbalax: tornou-se inseparável do Senegal. Como poderia ser o Afrobeat de Fela na Nigéria há décadas. Com uma diferença: Fela é o homem em quem se reconheceram inimigos do regime militar, os revolucionários e rebeldes contra as autoridades do Estado.

Youssou Ndour tentou e conseguiu ser mais consensual. É só por causa do seu talento?

"É também porque o senegaleses reconhecem-no. Como eles, ele também ama a cultura e negócios. É aberta a todo o mundo. Youssou Ndour é o espelho em que o amor senegalês pode existir ", disse Aisha, um estudante da Universidade de Dakar e um de seus inúmeros fãs.


É verdade que o homem é um símbolo em que muitos senegaleses se identificam. Do popular bairro de Medina, mídia em Dakar, é tributado a nível internacional. Agora, ele é fluente em francês e Inglês, por isso deixou a escola muito jovem (no nível elementar) para se tornar um cantor, e seguindo os passos de griots, uma casta em que sua mãe nasceu.

O filho do Medina é aberto ao Ocidente, como o mundo árabe-muçulmano, como evidenciado por sua discografia. Ele passa alegremente no álbum um tiro para o mundo árabe (Egito, 2004), outro reggae influente (Dakar Kingston, 2010). Ao mesmo tempo, ele permanece fiel a mbalax e wolof. Uma pequena imagem de muitos senegaleses, é cosmopolita, de frente para o mundo, mantendo uma cultura local muito forte.

Uma ameaça ao regime Wade?

Então, quando ele se distanciou de Wade, o chefe do regime em causa. Sua postura crítica recente lhe valeu a ser convocado para a presidência. Depois que ele exigiu a retirada da candidatura de Wade, o fisco bateu em seus negócios. As Contas de Youssou Ndour, Sede Xippi e seu estúdio foram bloqueados. A Receita Federal está reivindicando 100 milhões de francos CFA (1,5 milhões de euros).

Lá para ver um plano de vingança, há um passo que muitos senegaleses não hesitaram em tomar. Mesmo se ele ainda nega ter ambições políticas, Youssou Ndour começa a temer o regime. Sua influência é tal que, quando da próxima eleição presidencial poderia muito bem ser um dos que vai dar "ah". Na política, também, o filho de Medina conhece a música quando se trata de levar a dança.

Por: Pierre Cherruau

fonte: SlateAfrique




domingo, 28 de outubro de 2012

Brasileira: Juliana Paes a mulher mais sexy do mundo. Confira você também e tira sua própria conclusão.

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Vídeo - Juliana Paes

Bissau acusa Zamora Induta de ter preparado ataque ao quartel dos comandos.

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Capitão Pansau N´Tchama, que terá liderado o ataque, foi preso em Boloma e transportado para Bissau.



BISSAU — O Porta-voz do Estado-maior General das Forcas Armadas da Guiné-Bissau afirma que a operação da tentativa de assalto a unidade de comandos no passado dia 21 de Outubro, em Bissau, foi preparada e executada pelo antigo Chefe de Estado-maior, José Zamora Induta, a partir da Gâmbia.

Dahaba Na Walna falava este Domingo em conferência de imprensa, sobre detenção ontem de Pansau Intchama, o alegado cabecilha operacional da suposta tentativa de assalto ao regimento de comandos, que para o Porta-voz do Estado-maior visava assassinar o Chefe de Estado-maior General, António Indjai e seu staff.

«Foi uma tentativa do exterior», refere Dahaba Na Walna, que, todavia, não acusa directamente o envolvimento da Gâmbia ou de Portugal no suposto assalto.

Quanto ao papel de Portugal no caso, questiona  porque é que   o capitão Pansau N´tchama está naquele pais com estatuto de exilado político e sem quaisquer restrições, ao ponto de «vir atacar as Forcas Armadas guineenses».

A este respeito pergunta se na verdade Portugal não sabe de nada, ao mesmo tempo que disse desconhecer o facto do capitão Pansau Intchama ter sido coberto com a bandeira de Portugal, enquanto era conduzido para instalações do Estado-maior, onde se encontra preso.

O Porta-voz do Estado-maior General das Forcas Armadas sublinha, por outro lado,  que Pansau Intchama não agiu sozinho.

Contudo não confirma o suposto envolvimento de outras altas patentes da hierarquia militar ou de políticos, por isso assegura que a operação militar vai continuar, enquanto o caso irá, de imediato, ser remetido ao Tribunal Militar para julgamento.

Segundo ainda Dahaba Na Walna, a suposta tentativa de assalto a unidade de elite de comandos, em Bissau, não os apanhou de surpresa, porque já tinham informação sobre o tal facto, mas não sabiam onde e a hora em que ia acontecer.

A tentativa de assalto ao regimento de comandos aconteceu no passado dia 21 de Outubro, tendo resultado em seis mortos e cerca de uma dezena de presos.
O capitão Pansau N'Tchama, que terá liderado há uma semana um ataque ao quartel de uma força de elite do exército guineense, foi capturado na ilha de Bolama e transportado para Bissau, onde se encontra detido.

A agência de noticias portuguesa Lusa disse que um pequeno barco atracou no cais do porto de Bissau, onde Pansau N'Tchama, de 33 anos, estava sentado sob uma forte vigilância de seis militares fortemente armados.

O capitão vinha amarrado com uma corda ao pescoço e vestia uma camisa de farda militar e um calção e estava descalço.

Sem prestar quaisquer declarações, Pansau N'Tchama foi conduzido numa carrinha de caixa aberta, sempre com armas apontadas à cabeça, para o Estado-Maior General das Forças Armadas, onde foi presente ao chefe das Forças Armadas, António Indjai.


fonte: VOA

Governo de transição da Guiné-Bissau ameaça rever relações com Portugal.

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O Governo de transição guineense exigiu hoje “uma explicação clara e justificada” de Lisboa sobre “a expedição terrorista do capitão Pansau N´Tchama à Guiné-Bissau”, antes de “ser forçado a rever as suas relações com Portugal”.

N´Tchama foi exibido em Bissau envolto na bandeira portuguesa
N´Tchama foi exibido em Bissau envolto na bandeira portuguesa (AFP)

A exigência surgiu hoje em forma de comunicado do Conselho de Ministros, após uma reunião extraordinária na sequência da prisão, no sábado, de Pansau N´Tchama, acusado pelas autoridades da Guiné-Bissau de ter sido o responsável por um ataque a um quartel no passado domingo. 

As autoridades de transição têm acusado Lisboa de envolvimento no caso, alegando que Pansau N´Tchama vivia em Portugal, onde teria pedido asilo político. 

Um dia depois da prisão do alegado responsável pelo ataque, do qual resultaram seis mortes, o Governo de transição manifestou também “reservas nas suas futuras relações com a CPLP” (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), entidade que também tem acusado de ligação com o que considerou hoje ter sido uma tentativa de “golpe de Estado”. 

O Governo de transição decidiu também “comunicar a todas as representações diplomáticas acreditadas no país que não tolerará actos que impliquem auxílio e protecção de terroristas que atentem conta a segurança nacional”, lê-se no comunicado. 

No mesmo documento, o Governo de transição agradece o apoio da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) e pede à organização e aos países amigos para que acompanhem “todo este processo de invasão e de tentativa de golpe de Estado montado no exterior com conivência externa”. 

No comunicado, lido pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros e porta-voz do executivo, Fernando Vaz, o Governo de transição acusa a CPLP e particularmente Portugal e Cabo Verde “de uma política de terrorismo de Estado contra as instituições da República da Guiné-Bissau, que visa a criação de um clima de instabilidade política e social, de forma a justificar a intervenção de forças militares sob a alçada das Nações Unidas”. 

Fernando Vaz disse também aos jornalistas que “pelas primeiras informações” de que o Governo dispõe, Pansau N´Tchama “estava na Gâmbia desde finais de Abril”. Ainda assim, o porta-voz não quis envolver o país vizinho no caso, afirmando que se está em fase de investigações. 

Também pelo mesmo motivo, em relação a Portugal não fez outros comentários. “Estamos na fase de investigação, não vamos acusar Portugal se não houver provas, não falamos nada de ânimo leve”, disse. 

“Não condenamos Portugal, exigimos que Portugal se explique. Tem um asilado político, terá a obrigação de se justificar como é que esse indivíduo, pelo menos, saiu de Portugal para atacar de seguida um quartel na Guiné-Bissau e protagonizar uma tentativa de golpe de Estado”, afirmou. 

Segundo Fernando Vaz, no ataque de domingo havia a conivência de militares e políticos dentro do país. O ministro não adiantou mais pormenores.

fonte: publico.pt

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Estes fantasmas que assombram a Função Pública em África.

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De Norte a Sul, os Estados remuneram milhares de empregados fictícios. Os auto-proclamados "bons líderes" querem pegar o touro pelos chifres.



 A serpente do mar da política Africana ressurgiu em Burkina Faso.
No final de um recenseamento biométrico dos funcionários públicos, realizados em paralelo com o registo biométrico de eleitores registrados, os números são instrutivas. A força de trabalho de 113.819 empregados os de "reais" identidades são adicionados aos 6.250 agentes suspeitos de esconderem os inexistentes.
Fictício, esses "fantasmas" que assombram a administração teriam de fato desviado cerca de três biliões de francos CFA (4,5 milhões de euros) em dinheiro do Tesouro de Burkina Faso, entre Janeiro e Setembro de 2012.
No labirinto de sistema público Africano, especialmente franceses, Burkina Faso não é uma exceção.
Em setembro de 2012, o ministro costamarfinense da Função Pública e Reforma Administrativa anunciou que cerca de 3.000 funcionários eram fictícios e desmascarados durante uma operação censitária.
No mesmo ano, 4.909 oficiais são "virtuais" recebem ilegalmente mais de 8 bilhões de francos CFA (12 milhões de euros) que foram identificados na função  pública congolesa.
Chad, em março de 2012, o Ministro da Função Pública e do Trabalho anunciou que havia identificado 8.499 funcionários fictícios. Na Guiné, cerca de 5.000 funcionários que foram considerados "imaginários" e encontram-se aguardando a remoção deles do arquivo público.
Em 2010, um censo realizado na função pública camaronesa foi capaz de detectar 15 mil agentes e oficiais fictícios recebendo cada mês 8.000 milhões de francos CFA dos cofres estaduais.
De acordo com uma estimativa do membro do PJD (Partido Justiça e Democracia) Mohamed Najib Boulif, 90.000 funcionários eram fantasmas na administração marroquina, 12% da força de trabalho!
Os números provocam tonturas. A nível continental, o total de todos esses funcionários virtuais é a população de alguns países ...
Para os estados que estão lutando com déficit orçamentário estrutural da dívida, e dependência esmagadora das estruturas de cooperação ocidentais, de pessoal e controle de folha de pagamento público civil e militar é vital.
Como falar da emergência com tão pouca gestão rigorosa dos funcionários públicos? Confrontado com o desemprego galopante, as gerações mais jovens se queixam da dificuldade de acesso ao serviço  público.
Por que eles estão revoltados ao saber que as suas perspectivas de contratação são bloqueados por ... alguém?


Os salários reais para os trabalhadores imagináriosMas o que essas realidades virtuais de funcionários cobrem? Há oficiais desligados e cuja família continua a receber, a cultura de absenteísmo e relutância em denunciar a extensão da vida suculenta.
No mesmo espírito, as políticas de saneamento de novos funcionários identificou aqueles que tenham atingido a idade da reforma, mas continuam a receber os seus salários no serviço público.
Estes, se eles estão errados para não sair e ceder o lugar para os jovens, é porque eles são benefiados com itens do orçamento fictícios?
Certamente quando alguns desses usurpadores perceberem tanto sua pensão e salário. Arquivos cheios de funções públicas terão duplicatas.
Ou morreu ou se aposentou, alguns simplesmente abandonaram seus postos para criar algum "negócio" mais rentável, por vezes, no exterior. Disponívéis ao departamento do governo, porém eles não exercem, mas recebem seus salários.
Esta incongruência é possível pela combinação de falhas de comunicação entre as províncias e da cumplicidade dos gestores. Quando da realização de inspecções, verdadeiro-falso reaparecem os desertores como que por magia ...
Sistema de corrupção com petróleo é concretizada nas papeladas. Sistema de informação público com computadores ruins, cheios de documentos falsos: boletins de balanço de documentos, prêmio fictícios indevidamente recebidos, certificados de integração fantasiosas, decisões de compromisso falsos ou declarações
notas falsas  de militares e policiais.
Os servos falsos são especialmente uma perda para o Estado o que não falta na imaginação ...
Reduzir este fleimão exige um minucioso trabalho e, portanto, vontade político. Se mantivermos os discursos, a caça aos agentes fictícios é declarada.
A data de última cruzada é a auditoria realizada pelo novo procedimento do regime senegalês que ocorreu em abril último.

 Corrupção não está nunca distante
Absolutamente confiável ou não, a compilação eletrônica de dados é um impedimento para fraudes pequenos que não desafiam o talento dos hackers.

Outro impedimento: a ameaça de suspensão dos salários no caso de alguns funcionários e agentes do Estado seria lento para se identificar espontaneamente.

Novas técnicas que facilitam censo, estratégia online de registo voluntário, assim como eles anunciam para a gestão futura do conforto pessoal de cada carreira, atualizando
os arquivos dos funcionários do Estado que  pode ser de forma permanente na Internet.

E uma vez que as formas foram concebidas para identificar os funcionários, por que não convidar alguns para se apresentar para outros apuramentos. Não para usurpar seu salário, desta vez, mas para denunciar os infratores. Alguns países africanos, como Costa do Marfim, de fato entrou na chamada em suas denúncias da política de gestão de pessoal público ...

Após o censo, as mortes são registradas e pensões formalizadas. Para o resto, as cartas permanecem na repressão e reafectação. Devemos acreditar na sinceridade dessas políticas de saneamento eliminando critérios alimentados assim por línguas de bois ao longo de décadas?

Estados provavelmente escaparão mais facilmente com os critérios de boa governança. Talvez eles também têm entendido que a questão do orçamento vale bem as caixas de dinheiro da cumplicidade e intimidação que por vezes gera o culto sagrado de solidariedade local.

Por: Damien Glez


fonte: SlateAfrique

Russo que leiloou virgindade está deprimido com resultado.

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A virgindade Alexander Stepanov foi arrematada por um paulista de 35 anos. Foto: Reprodução
 A virgindade Alexander Stepanov foi arrematada por um paulista de 35 anos
Foto: Reprodução


O russo Alexander Stepanov, que, assim como a jovem brasileira Catarina, vendeu sua virgindade em um leilão online, estaria deprimido porque a maior oferta atingiu apenas U$S 3 mil (R$ 6 mil) e sua primeira relação será com um homem. O autor do lance mais alto é um paulista de 35 anos. O sonho de Alex, como é conhecido, era que a primeira vez fosse com uma garota também virgem. "Cheguei a pensar que pudesse ser a Catarina, mas logo percebi que não seria assim", declarou o jovem, que chegou a estudar espanhol para poder conversar com a brasileira, até descobrir que o idioma falado no País é o português.
Com 23 anos, Alex garante que não é homossexual, mas as regras do leilão não especificavam que o parceiro deveria ser do sexo oposto. O contrato também não esclarece de que forma o ato sexual aconteceria, se o jovem russo seria o participante ativo ou passivo da relação. A situação está provocando desentendimentos entre o virgem e a equipe de produção do documentário. "Não posso confiar nele", disse Alex, criticando o diretor Justin Sisely, que ainda cogita transferir a vitória para o segundo maior lance (US$ 2,6 mil), oferecido por uma australiana que se identificou como Kasandra Darlinghurst.
O jovem está recebendo tratamento psicológico desde que foi o escolhido para participar do filme, produzido pela Thomas William Productions, há dois anos. Diagnosticado com depressão clínica, Alex sofria bullying na escola. Aos 16 anos, largou o colégio para cuidar da mãe doente. "Ninguém queria ser meu amigo ou namorada. Tive medo minha vida toda. Estou neste documentário para mostrar para as pessoas as dificuldades das relações humanas", disse ele, que está em Sydney, e concedeu entrevista ao Terra por telefone.
Agora, diante do resultado do leilão, ainda é possível que o russo desista do projeto. "Ele está chateado porque recebeu apenas uma pequena fração do preço pago pela virgindade da Catarina, mas era algo que nós esperávamos. Nunca tivemos expectativa de que ele fosse ganhar nem perto do valor que ela vai receber", explicou o diretor do documentário, que ainda fez uma análise do resultado. "É interessante comparar, do ponto de vista sociológico, o que a virgindade vale para uma mulher e o que vale para um homem."
O diretor está recebendo centenas de mensagens de jovens se oferecendo para participar de um futuro leilão. "Eles perguntam quando vai ser a próxima fase, porque também querem se candidatar." Se encontrar alguma emissora interessada no projeto, Sisely admite fazer uma série de episódios sobre o mesmo tema para a televisão. 

fonte: terra.com.br
 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Televisão opositora do Irã inicia transmissão "a fim de derrubar regime".

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Londres, 25 out (EFE).- Um novo canal de televisão, fundando pelo multimilionário iraniano Amir Hossein Jahanchachi, inicia sua transmissão, nesta quinta-feira, em Londres, com a intenção de contribuir para "derrubar o regime de Mahmoud Ahmadinejad" no Irã.
Jahanchahi fez estas afirmações durante uma entrevista coletiva na capital britânica, na qual disse que a "Raha TV" (libertar, em persa), estará aberta "a todos os grupos de oposição" e produzirá "uma programação variada".
A "Raha TV", dirigida pelo jornalista Ali Asghar Ramezanpoor - ex-funcionário do Ministério de Cultura e Orientação Islâmica do Governo de Mohammad Khatami, de onde foi expulso em 2003 por contrariar o regime -, terá transmissão diária, partir das 14h30 (horário de Brasília), através do satélite Eutelsat e via GLWIZ, um site iraniano.
Após um informativo de meia hora - dirigido pelo italiano-iraniano Ahmad Rafat, ex-jornalista da agência italiana "AdnKronos"-, seguirão três horas e meia de programas culturais e esportivos.
Jahanchahi reconheceu que o governo iraniano tentará impedir a transmissão, mas disse que os líderes do país "não poderão fazer isso todos os dias", por isso confia que as mensagens "cheguem ao povo do Irã".
Durante a apresentação em Londres, onde compareceu acompanhado de guarda-costas, o fundador da emissora não escondeu que seu objetivo pessoal é "acabar com o regime iraniano", o qual criticou duramente.
Jahanchahi também disse que, graças ao efeito da televisão e mais os danos que as sanções internacionais estão causando ao governo do Irã, "em um prazo de nove meses pode haver uma revolta nacional que derrube o regime".
Jahanchahi, exilado após a revolução islâmica de 1979 e cuja família esteve vinculada politicamente a Mohammad Reza Pahlavi, fundou em 2010 o movimento opositor Green Wave, cujo secretário-geral, o ex-diplomata Mehrdad Khonsari, esteve presente na entrevista coletiva nesta quinta.
O fundador da emissora não deu detalhes sobre quantos filiados tem o movimento, que pretende promover uma revolta popular no interior do país.
Jahanchahi disse que gostaria de ver em seu país natal, "uma república democrática", já que a monarquia "está morta".
O multimilionário também disse que a "Raha TV" não receberá dinheiro do governo e insistiu que todo capital é proveniente de sua fortuna pessoal, já que ,segundo ressaltou, tem "mais dinheiro do que necessita".
Jahanchahi afirma que, após estudar em Paris, fez fortuna no setor da construção na capital francesa, além de Madrid e Barcelona e, segundo indicou, tem participações em diversas empresas.
A "Raha TV", que fará sua transmissão em iraniano, conflitará com a "Press TV", auspiciada pelo governo de Ahmadinejad, que também fica em Londres e faz as transmissões em inglês. 
EFE

Costa do Marfim: A revanche querendo uma nova guerra.

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O Colunista Venance Konan considera um ataque a uma estação de energia em Abidjan como uma declaração de guerra contra Costa do Marfim.

Os militares em torno da entrada da usina térmica Azito, Abidjan, 15 de outubro de 2012. © REUTERS / Luc Gnago.

Vamos finalmente darmos a ideia de que, regularmente, a uma taxa de que eles são os únicos mestres, os homens vieram do nada e atacar as delegacias de polícia, brigadas da "gendarmerie"  , quartéis, e também sítios como centrais estratégicas ou económicas, e amanhã, quem sabe ... e não podemos fazer nada?

Thermal Power Plant Azito em Abidjan, foi atacado pela segunda vez [15 Outubro de 2012]. A primeira granada tinha sido lançada não tinha explodido. Desta vez, o prejuízo foi de tal forma que a capacidade de produção da planta foi reduzido pela metade.

Azito, para quem não sabe, é a usina que fornece grande parte da energia elétrica a partir de Costa do Marfim. O objetivo dos atacantes é claro: privar permanentemente eletricidade marfinenses.

Cada um de nós sabe pela prova o que seria viver sem energia elétrica e as implicações para as empresas. Agora essa idéia deve tornar-se óbvia para todos os marfinenses, qualquer que seja a sua opinião, é mais de uma guerra de atrito contra um presidente que não gostamos, mas em uma guerra declarada à Costa do Marfim e seus habitantes.

Se Azito já não fornece energia elétrica para uma parte do nosso país, isso não vai afetar as áreas habitadas por parentes do chefe de Estado ou de seu partido.

Ódio, amargura e cegueira

Quando um relatório de especialistas da ONU conluio que entre alguns parentes do ex-presidente Laurent Gbagbo, entre os quais um dos grupos terroristas que ocupam o norte do Mali e os golpistas do Mali, ele encontrou pessoas de boa fé para dizer que este relatório foi exagerado e que queria a todo custo procurar piolhos entre algumas pessoas.

Mas podemos continuar a ser surpreendidos, uma vez que os indivíduos não hesitam em atacar uma usina que fornece a maior parte da eletricidade neste país?

Durante minha última visita à Libéria, um liberiano e ex-combatente que está agora ao serviço do pró-Gbagbo tinha me revelado que alguns de seus homens estavam como guarda-costas do capitão do golpe Amadou Sanogo Haya. Eu não vou fazer a ligação com a nossa situação.

Iluminar as coisas à luz do relatório dos peritos da ONU. Todos os fascínios que sonham apenas na desestabilização estão juntos. O que há de ataque diferente de Azito? Será que todos os crimes que estão sendo cometidos por terroristas no norte do Mali?

O ódio e ressentimento tornarem-se cegos. Aqueles que são motivados pelo ódio termina em pacto eventualmente. Terroristas islâmicos são fanáticos e cegos por seu ódio contra o homem.

E alguns dos nossos compatriotas, por sua vez, cegos pelo ódio daquele que está assentado no banco que eles consideram ser investido por Deus, e pelo ressentimento de perder o poder.

Destruição, a arma dos covardes

Eles vieram a odiar todos os que os aceitam e os que os odeiam. Então, como incapaz de alcançá-los, dizem vamos dar  trabalho a eles, suas realizações.

Destruição não é que estes dois grupos fazem de melhor? Os construídos por fanáticos nas áreas que controlam? Nada! Eles simplesmente distruem o que eles encontram. O que construímos com a nossa vingança contra compatriotas durante os dez anos de reinado? Nada. Eles só destruíram o que tinham encontrado.

Que aqueles que apoiam este grupo abram os olhos. A guerra está declarada na Costa do Marfim. Uma guerra terrorista que irá classificar-se e cegar suas vítimas. Nossas Forças de Defesa e Segurança (FDS), que fiquem de vanguarda, e deve integrar e agir em conformidade.

A sua fraqueza, como a de muitos dos nossos compatriotas, sempre foi o dinheiro. Muitas deles são as SDS e são capazes, por dinheiro, ceder as armas que vai matá-los.

Talvez seja a hora de se tornar um pouco mais esperto e menos suicida.

Além disso, após o primeiro ataque sofrido pelo central Azito , está realmente fora da Polytechnique entender que este site deve ser continuamente monitorado?

Por: Venance Konan (Fraternité Matin)

fonte: SlateAfrique

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Virgindade de brasileira leiloada por 600 mil euros em experiência para documentário.

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A virgindade da brasileira Catarina  Migliorini, de 20 anos, que estava a ser leiloada na internet, foi hoje  arrematada por 780 mil dólares (601 mil euros), oferecidos por um japonês.


A "experiência" de Catarina faz parte de um projeto intitulado "Virgins  Wanted", do australiano Justin Sisely. No documentário, Sisely afirmou pretender  mostrar a "transformação" da primeira vez na vida dos jovens. 
Além da brasileira, também faz parte do projeto o russo Alexander Stepanov,  cuja virgindade foi vendida por três mil dólares (2.300 euros), num lance  feito por um comprador não identificado, no Brasil.  
 De acordo com o regulamento, a cena do ato não será filmada, apenas  os preparativos e depoimentos dos participantes, antes e após a experiência.
Em entrevistas à imprensa brasileira, Catarina disse ser "responsável  pelo próprio corpo" e não ver qualquer problema com a sua decisão, já que  "não está a prejudicar ninguém". 
A primeira vez dos jovens deverá ocorrer dentro de um avião, daqui a  dez dias. O documentário ainda não tem data de estreia.  
O leilão começou a 15 de setembro e hoje, último dia, cinco propostas  foram feitas por um australiano, um indiano e três americanos. 
Na página "online" onde decorreu o leilão, uma foto de Catarina aparece  coberta com uma faixa vermelha a dizer "Sold" [vendida, em inglês]. O comprador  é identificado apenas por "Natsu".  
fonte: Lusa

Gâmbia: Presidente gambiano demite ministro das Terras e Administração Regional

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Lamin Waa Juwara
Foto: Ministro Lamin Waa Juwara
Banjul, Gâmbia  (PANA) - O Presidente gambiano, Yahya Jammeh, demitiu segunda-feira o seu ministro das Terras, Administração Regional e Sobas, Lamin Waa Juwara, indica um comunicado da Presidência da Rwpública divulgado no mesmo dia.

Nenhuma razão foi avançada por esta demissão mas um comunicado indica que "o grande público está informado que o Presidente Yahya Jammeh, agindo em virtude das disposições  da Constituição da República da Gâmbia, decidiu demitir Lamin Waa Juwaara do seu posto de ministro, com efeito imediato".

Juwara, nomeado ministro em fevereiro último, era antes governador da região do Baixo Rio Gâmbia, indica-se. 

Antes de ingressar no Governo, Juwara era uma figura da oposição, radicalmente crítica ao regime de Yahya Jammeh.

fonte: Panapress

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Guiné-Bissau, um país que não encontra a paz.

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Militares nas ruas de Bissau logo após o golpe de Estado bem sucedido de 12.04.2012


Nos últimos anos, a Guiné-Bissau passou por várias rebeliões, tentativas de golpes e derrubes ilegais de governo. O último episódio foi o ataque de 21.10 a um quartel militar. Porque a Guiné-Bissau não encontra a paz?

Na Guiné-Bissau, a frequência com que se tenta derrubar governos pela força é cada vez maior. No país, há agora uma tentativa de golpe de Estado quase de seis em seis meses.

Depois de um levantamento militar fracassado em dezembro de 2011, seguiu-se um golpe de Estado bem sucedido em abril deste ano. O golpe tirou do poder o primeiro-ministro democraticamente eleito Carlos Gomes Júnior, duas semanas antes da segunda volta das eleições presidenciais às quais ele concorria como candidato.
Depois do golpe de Estado de 12.04, os militares nomearam um governo de transição, liderado pelo presidente Serifo Nhamadjo (de branco)Depois do golpe de Estado de 12.04, os militares nomearam um governo de transição, liderado pelo presidente Serifo Nhamadjo (de branco)
Agora, na madrugada de domingo, houve mais uma tentativa de golpe de Estado – é, pelo menos, assim que o governo de transição guineense classifica o ataque ao quartel das Forças Armadas de Bissalanca, durante o qual morreram seis pessoas, todas do grupo assaltante.

O politólogo Paulo Gorjão não terá ficado surpreendido. Gorjão, que trabalha no Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS), em Lisboa, já tinha previsto tempos instáveis no país depois da tentativa de golpe de Estado de dezembro passado. "Enquanto não houver uma reforma do setor de segurança, não acredito que na Guiné-Bissau haja alguma solução duradoura, porque a fonte de poder na Guiné-Bissau não é o poder civil, são os militares. Sempre o foram, desde a independência [reconhecida em 1974]", disse na altura, em entrevista à DW África.

Braço de ferro entre poder militar e civil

No máximo desde o golpe de Estado militar de 12.04 terá ficado claro que os militares guineenses não toleram que autoridades civis lhes façam sombra. Naquele momento, o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior era tido como o possível vencedor da segunda volta das presidenciais antecipadas, convocadas após a morte, por doença, em janeiro, do antigo presidente Malam Bacai Sanhá.
O ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior (à dir.) e o ex-presidente Raimundo Pereira, destituídos em abril deste anoO ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior (à dir.) e o ex-presidente Raimundo Pereira, destituídos em abril deste ano
De imediato, os militares parecem ter entendido que, se Gomes Júnior ganhasse, teria a oportunidade de reformar as Forças Armadas com a legitimidade obtida nas eleições.

Depois de uma missão da União Europeia não ter conseguido reformar o setor de segurança na Guiné-Bissau, o então primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior chamou soldados angolanos para profissionalizar as Forças Armadas com a MISSANG, a missão militar angolana de cooperação na Guiné-Bissau.
Mas essa parece ter sido a gota d'água para os militares guineenses, que forçaram Carlos Gomes Júnior a sair do poder, cancelaram a segunda ronda das eleições presidenciais e nomearam um governo de transição, atualmente liderado pelo presidente Serifo Nhamadjo.
Impunidade também vale para o tráfico de drogas na Guiné-Bissau. Na foto, barco suspeito de transportar entorpecentes aporta em Bissau (2007)Impunidade também vale para o tráfico de drogas na Guiné-Bissau. Na foto, barco suspeito de transportar entorpecentes aporta em Bissau (2007)
Paulo Gorjão analisa os motivos por trás da forte resistência dos militares guineenses a uma reforma das Forças Armadas: "Sobretudo quem está contra é parte da antiga geração dos militares, alguns deles ainda do tempo da guerra da independência contra Portugal. Muitos deles são quem ainda têm o poder nas Forças Armadas e, obviamente, são os mais velhos, os mais respeitados, que têm a legitimidade da guerra da independência", constata o analista português. Para Gorjão, será exatamente grande parte dessa geração de militares muito mais velhos a ser afastada das fileiras militares neste processo da reforma do setor de segurança.

A Força Aérea guineense é um exemplo do que pode acontecer se não houver tal reforma: ela continua a existir na íntegra apesar de não ter aviões de combate operacionais há anos.

Histórico de instabilidade

Entre os golpes dos últimos anos estão os assassinatos em 2009 do ex-presidente “Nino” Vieira e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Tagme Na Waie. Até hoje, as duas mortes estão ainda por esclarecer. Segundo informações da agência de notícias France Presse, o líder do ataque de domingo passado, Pansau N’Tchama, terá também comandado a unidade militar que matou o presidente “Nino” Vieira.

Em abril de 2010, os militares afastaram o então chefe das Forças Armadas, o general Zamora Induta, e prenderam o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior durante várias horas.

Noutros países, os militares que se insurgem seriam despromovidos, afastados dos seus postos ou levados a tribunal. Mas isso não acontece na Guiné-Bissau: o líder da rebelião, António Indjai, foi promovido a novo chefe das Forças Armadas. Isso terá incentivado outras tentativas de golpe de Estado – Indjai é tido como o mentor do golpe de Estado de abril de 2012, que foi bem sucedido.
Breve histórico da instabilidade na Guiné-Bissau
Impunidade do tráfico de drogas

Além dos militares, também os traficantes de drogas latino-americanos parecem gozar da impunidade. Considera-se que, juntamente com militares e políticos da Guiné-Bissau, estes comerciantes de entorpecentes ilegais transformaram o país em placa giratória da cocaína entre a América Latina e a Europa.
O ex-presidente João Bernardo Nino Vieira, assassinado em março de 2009O ex-presidente João Bernardo "Nino" Vieira, assassinado em março de 2009
O diretor do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yuri Fedotov, acusou em julho deste ano diante do Conselho de Segurança da ONU que o tráfico de drogas na África ocidental aumentou nitidamente em 2012: "Para a UNODC, a situação na Guiné-Bissau continua a ser uma grande preocupação. Tememos principalmente a ligação entre setores das Forças Armadas e o tráfico de drogas. Na Guiné-Bissau, existe uma cultura da impunidade que impede que o comércio ilegal de drogas seja combatido de forma eficiente", alertou Fedotov.

Além dos problemas criados pelo tráfico, a Guiné-Bissau também é palco de tensões étnicas. Há vários anos, a dominância do grupo Balanta, é considerada problemática. Os Balanta representam cerca de um quarto da população, mas constituem a maioria das Forças Armadas.

Autor: Johannes Beck/Guilherme Correia da Silva/LUSA/AFP
Edição: Renate Krieger/António Rocha
fonte: DW



A ChinaAfrica em dificuldade.

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De Gana a Zâmbia, os chineses de mais a mais são pegos como alvos. O Império Médio tornou-se muito difundido na África?


Um comerciante chinês em Kampala (Uganda), Junho de 2006. © Stuart Price / AFP


Como são os chineses em África? Não há estatísticas oficiais publicados. Mas as estimativas variam entre 750.000 a um milhão.

Meio século após o fim do interlúdio colonial europeu, os chineses são, de longe, a maior comunidade estrangeira em África. Esta não é uma onda chinesa é um tsunami.

E seus números estão aumentando a tal ponto que alguns estão preocupados com uma "colonização" real. Mais freqüentemente, os membros da diáspora chinesa se ​​estabelecem definitivamente na África. Os homens vêm primeiro e as esposas e filhos só depois chegam.

Não para passear. O objetivo principal dos chineses na África, é para ganhar dinheiro, muito dinheiro. E o mais rapidamente possível. O continente negro é a nova fronteira, a América, onde tudo é possível.

Mas essa presença mais visível acompanhada por incidentes violentos entre os povos chineses. Pouco divulgado, mas refletem o desespero crescente de africanos em concorrência directa com os recém-chegados.

O exemplo mais recente, no Gana. País pacífico usado por uma das economias que mais cresce no continente. O país já tinha cacau, ouro, algodão. Ele agora opera óleo.

O "milagre do Gana" forte contraste com sua irmã francesa,  Costa do Marfim, que ainda está lutando para se recuperar de uma década de turbulência. E atrai mais e mais chineses que querem a sua parte.


Arredamento chinês

Mas a polícia de Gana lançou em meados de outubro, uma vasta operação contra os estrangeiros ilegalmente a explorar o ouro na região de Ashanti (para o centro-sul do país), o coração de uma das principais regiões produtoras de ouro do continente. Cem chinês foram detidos.

Um deles, que tentou fugir, foi morto a tiros pela polícia. Pequim agarrou imediatamente o caso e os chineses foram libertados depois de alguns dias de detenção.

O embaixador chinês reuniu-se com as autoridades de Accra, salientando a sua "grande preocupação" e pedindo uma "investigação completa para encontrar o assassino e para compensar a família."

Ele também bateu com o punho na mesa exigindo que essa violência "não deve mais ser repetido em Gana." Sem dúvida, ele foi ouvido no mais alto nível, ambos os investimentos chineses são importantes em Gana.

No outro extremo do continente, Zâmbia, mineiros haviam revoltado contra seus líderes no início de agosto para um protesto contra chineses e contra a ausência de um salário mínimo, embora tenha sido prometido.

O gerente da mina de carvão foi fatalmente atingido por um caminhão em alta velocidade lançado por menores de idade, um de seus deputados foi ferido. Os distúrbios ocorreram em Zinazongwe, mais de 300 km ao sul de Lusaka.

"Eu não entendo porque é que há sempre uma tensão entre investidores e trabalhadores chineses, na " Mina de Carvão Collum", disse suavemente à AFP o ministro zambiano do Trabalho, Fackson Shamenda.

Sério? Que seus compatriotas são explorados por uma ninharia, não parece se incomodar com isso.

No entanto, a atmosfera particularmente pesada neste negócio não começou ontem. Dois funcionários chineses foram processados ​​em 2010 por tentativa de homicídio. Eles foram acusados ​​de ter disparado contra os manifestantes, matando 11 mineiros feridos. Atmosfera, e  atmosfera.

É fácil imaginar o escândalo se os dois líderes fossem ocidentais.


"Mantidos como porcos"

Em 2006, o ministro zambiano considerou que os mineiros estavam trabalhando para o chinês que os "mantinha como porcos" e " batiam neles como se não fossem seres humanos."

Em novembro de 2011, a Human Rights Watch denunciou as condições de trabalho nas minas de propriedades dos chineses neste país da África Austral, de produtores de cobre mais importantes do mundo.

Segundo a HRW, os gerentes chineses violam todas as leis trabalhistas, incluindo dias de trabalho de 18 horas, sem dias de férias, sem união, sem proteção à saúde e de ventilação insuficiente.

Publicação idêntica envolvendo uma empresa francesa teria imediatamente provocado um escândalo na França e na mobilização da opinião pública. Não é assim na China.

E se a raiva nas ruas da Zâmbia, a China sabe lembrar, às autoridades que investiram mais de um bilhão na eliminação da pobreza no país desde 2010. E alguns "presentes" para silenciar os funcionários que levantam voz.

Concorrência chinesa é mais fortemente sentida e não, por exemplo, perdendo 77 mil postos de trabalho na indústria sul-Africana, de acordo com um estudo da Universidade britânica de East Anglia, publicado no final de agosto de 2012.

E às vezes as coisas escalam dentro da comunidade chinesa que estabelecem-se em um país. Final de agosto, Pequim teve urgentemente que repatriar 30 dos seus cidadãos suspeitos de crimes e delitos sobre seus próprios compatriotas em território Angolano.

Eles foram acusados ​​de sequestro, roubo, chantagem, mas também de tráfico de pessoas e latrocínio. Foi a primeira grande operação da polícia chinesa em África contra os seus nacionais. E certamente não o último.


Responsabilidade social

Mas Pequim está ciente da raiva nas ruas Africanas e coloca mais ênfase na "responsabilidade social" de seus negócios em África, mesmo obrigando as empresas chinesas a assinar uma declaração de intenções louváveis ​​de "respeitar costumes locais, acelerar transferência de tecnologia, contribuir mais para o imposto local e proteger o meio ambiente. "

Se as autoridades considerarem sua conta na "Chinafrica" isso está longe de ser o caso dos trabalhadores africanos, que não recebem pote de vinho ou pequeno presente. Somente os salários de pobreza e condições de trabalho análogas à escravidão.

Ocidentais, que têm coisas a serem perdoados na África, têm intensificado a brecha, citando últimas semanas velado no Reino Médio.

Durante sua última turnê na África, Hillary Clinton não citou a China, mas todos entenderam o que ela  referiu quando ela chamou para uma parceria "que agrega valor ao invés de extrato."

"Os Estados Unidos vão defender a democracia e os direitos humanos universais, mesmo quando pode parecer mais fácil ou mais rentável para virar as costas e continuar a explorar os recursos. Todos não tem este curso de ação. Nós, sim "disse ela".

Pequim já não vira a cabeça quando as violações de direitos humanos estão empenhados em ajudar o desenvolvimento do continente, oferecendo salários decentes para os trabalhadores africanos.

Caso contrário, as revoltas nas ruas africanas vão quebrar as ilusões de Chinafrica.

Adrian Hart

fonte: SlateAfrique











‘Caça ao homem’ na Guiné-Bissau.

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A Liga Guineense dos Direitos Humanos denunciou ontem um clima de "perseguição e medo" em Bissau, um dia depois de um grupo de militares liderado pelo capitão Pansau N’Tchamá ter tentado atacar uma base dos Pára-Comandos, no que o governo de transição diz ter sido uma "tentativa de contragolpe apoiada por Portugal, pela CPLP e pelo ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior".
"Temos estado a receber chamadas de pessoas apavoradas, que estão a buscar refúgio para não serem atacadas por indivíduos armados", afirmou à Lusa o presidente da Liga, Luís Vaz Martins, adiantando que está em curso uma "caça ao homem".
Uma das vítimas desta perseguição é Iancuba Indjai, porta--voz da Frenagolpe, plataforma de partidos que se opõe ao golpe de estado de Abril. Indjai foi detido por homens armados a meio da manhã de ontem na sede do PAIGC, brutalmente espancado e "enfiado na bagageira de um carro". Indjai terá sido visado porque uma das viaturas usadas no ataque ao quartel dos Pára-Comandos pertence ao ex-secretário de Estado Tomás Barbosa, também membro da Frenagolpe.
Em Lisboa, o Ministérios dos Negócios Estrangeiros recusou ontem comentar as alegações do governo de transição da Guiné-Bissau, que no domingo acusou taxativamente Portugal, a CPLP e Carlos Gomes Júnior de estarem por detrás do ataque. O PM de transição, Rui de Barros, insistiu ontem que, até à semana passada, o capitão N'Tchamá esteve refugiado no nosso país. "É estranho que uma pessoa com estatuto de exilado político em Portugal tivesse entrado no país não se sabe como. Não se sabe qual é a colaboração que teve", insinuou.
Segundo a versão oficial, o ataque liderado por N'Tchamá causou sete mortos, seis deles de nacionalidade senegalesa, presumivelmente mercenários contratados por N'Tchamá, que está em parte incerta. Porém, fontes em Bissau estranham porque é que um comando de pouco mais de 20 homens decidiu atacar a base de uma força militar de elite, e admitem que tudo pode não passar de um ajuste de contas. N'Tchamá, recorde-se, liderou o comando militar que em 2009 assassinou o presidente ‘Nino' Vieira.

fonte: correiodamanha.pt

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