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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Angola: Bactérias existentes no leite materno variam de acordo com o peso da mãe.

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O leite materno faz bem à saúde da criança
Fotografia: AFP


Um estudo realizado com mães espanholas revela que as bactérias existentes no leite são diferentes de acordo com o peso das mulheres ou se fazem uma cesariana programada. Esta flora é importante para o sistema imunitário do bebé.
São centenas de milhões de anos de evolução que estão concentrados no primeiro alimento de qualquer mamífero. Agora, sabe-se que a complexidade do leite materno envolve mais um factor. Quando um bebé humano bebe pela primeira vez o colostro, o leite que a mãe produz logo a seguir ao parto, está a levar à boca mais de 700 espécies diferentes de bactérias que vão definir para sempre a flora do seu tubo digestivo, revela um estudo publicado na revista “American Journal of Clinical Nutrition”.
O leite é um alimento que está adaptado às espécies. Nos cangurus, onde o desenvolvimento fora da placenta começa mais cedo, a composição do leite vai-se transformando à medida que a cria, na bolsa da mãe, cresce e desenvolve ora o cérebro, ora as unhas e o pêlo. E quando duas mamas são usadas por cangurus com idades diferentes, o leite de cada uma é adequado a cada um deles.
Só há pouco tempo se descobriu que há bactérias no leite materno, mas as suas características continuam a surpreender. Uma equipa espanhola analisou agora, em três momentos distintos, as bactérias do leite produzido por 18 mulheres depois de terem filhos: à nascença, um mês e seis meses depois. As técnicas moleculares permitiram identificar as bactérias presentes em maior e em menor quantidade.
A equipa de cientistas descobriu que o colostro tem mais de 700 espécies diferentes e é dominado por bactérias ácido-lácticas do género da Weisella e da Leuconostoce por outras como os Staphylococcus, Streptococcus  e Lactococcus. Ao fim de um mês e seis meses, o que passa a dominar são géneros típicos da cavidade oral: Veillonella, Leptotrichia e Provetella.

Via interna de transmissão


Quando os investigadores compararam as bactérias do leite em mulheres com um peso normal e obesas notaram uma diferença importante na composição. As bactérias do leite das mulheres obesas eram menos diversas. Outra surpresa foi a composição bacteriana do leite das mães que fizeram uma cesariana programada, em relação a mães que tiveram um parto natural ou que, durante o parto, foram obrigadas a fazer uma cesariana. As bactérias no leite eram diferentes e menos diversas. “Isto pode ter consequências nas alergias, na asma e noutras doenças influenciadas por uma resposta imunitária deficiente”, dizem os dois autores.
Ainda ninguém sabe ao certo como é que as bactérias aparecem no leite. A equipa analisou a composição bacteriana da pele das mães e dos bebés, do sistema digestivo das mães, da flora vaginal, mas a composição do leite é única. Supõe-se que seja por uma via interna, controlada pelo sistema imunitário, que bactérias específicas do tubo digestivo chegam ao leite.

fonte: jornaldeangola

Pacificação no Sudão é dever dos africanos.

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Presidente José Eduardo dos Santos recebeu de Nafie Ali Nafie informações sobre o encontro entre Omar Al-Bashir e Salva Kiir
Fotografia: Francisco Bernardo





O Chefe de Estado angolano recebeu ontem em audiência, no Palácio Presidencial da Cidade Alta, Nafie Ali Nafie, assistente do Presidente Omar al-Bashir, que foi portador de uma mensagem do Presidente do Sudão para o seu homólogo angolano.
No fim da audiência, Nafie Ali Nafie disse aos jornalistas que aproveitou o encontro para informar o Presidente angolano sobre os mais recentes desenvolvimentos no processo negocial com a República do Sudão do Sul, e que recebeu garantias de apoio para o esforço comum do entendimento entre os dois países. 
“O Presidente de Angola foi bastante claro e peremptório ao dizer que vai apoiar com o que for necessário para ajudar os dois países a ultrapassarem os problemas e que também é de opinião que as questões africanas devem ser resolvidas por africanos, em vez de caírem em mãos alheias”, afirmou.
Nafie Ali Nafie informou o Presidente José Eduardo dos Santos sobre o encontro entre Omar al-Bashir e Salva Kiir, em Setembro passado, em Adis Abeba, sob a supervisão da União Africana. O encontro, o primeiro desde a criação do Estado do Sudão do Sul, produziu um acordo com nove protocolos que, no conjunto, “vão resolver definitivamente os problemas que dividem os dois países”.
Após o encontro de Adis Abeba, Omar al-Bashir e Salva Kiir criaram equipas para dar sequência às negociações para a aplicação do acordo. “As equipas negociais reuniram-se este mês e foram registados bons progressos”, disse Nafie que, apesar do optimismo, lamentou a existência de “alguns pontos de menor incidência que ainda não foram resolvidos”. “As equipas negociais tinham acordado a criação de uma área desmilitarizada mas, infelizmente, os nossos irmãos do Sudão do Sul queriam restringir esta cláusula para uma certa área e isso fez com que não fôssemos capazes de aplicar o acordo relativamente a este ponto”, explicou o emissário do Presidente sudanês, que aguarda uma solução rápida no próximo encontro entre os dois presidentes.
Nafie Ali Nafie também se referiu ao diferendo em relação à região de Abyei. Situada na fronteira entre o norte e o sul do Sudão, historicamente é um dos principais pontos de tensão do país desde o acordo de paz de 2005, que pôs fim à guerra civil entre o norte, de maioria muçulmana, e o sul, onde a maioria das pessoas é cristã. O conflito matou cerca de dois milhões de pessoas. “Ainda há alguns percalços relativamente à aplicação do acordo neste ponto”, realçou, referindo a falta de acordo da parte do Sudão do Sul para a criação de uma administração interina, um corpo legislativo interino, assim como um corpo policial, como foi proposto.


Interesses extra-africanos

Ao defender um maior envolvimento das lideranças africanas na resolução do problema sudanês, considerou que, apesar da evolução nas negociações, o processo precisa do “apoio e beneplácito” dos líderes do continente africano.
Nafie Ali Nafie denunciou a existência de interesses “extra-africanos”, que impedem a evolução do processo das negociações de entendimento com o vizinho do Sul. “Notamos que, além dos progressos alcançados, há mais interesses fora de África que fazem com que o processo não avance, portanto, precisamos de procurar esse consenso a nível africano para que possamos ultrapassar os problemas ao nosso nível”, defendeu.
Nesse sentido, transmitiu ao Presidente angolano o desejo de uma aproximação a nível dos partidos governantes em Angola e no Sudão. “Informámos que o nosso partido no poder pretende reunir-se com o partido no poder em Angola, para reforço dos nossos laços de cooperação”, frisou.

fonte: jornaldeangola

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