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terça-feira, 25 de julho de 2017

Novo livro sobre Mandela retirado das prateleiras a pedido da família.

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Nelson Mandela

Nelson Mandela

A viúva de Mandela, Graça Machel, ameaçou processar o autor, o que foi apoiado pela família.
A editora Penguin retirou, ontem, do mercado sul-africano o livro “Mandela´s Last Years” (os últimos anos de Mandela), após familiares próximos terem apresentado queixas sobre o seu conteúdo.
O livro escrito pelo médico militar Vejay Ramlakan, que assistiu Mandela nos últimos anos, apresenta detalhes que a família considera confidenciais.
A editora disse que o livro pretendia revelar a coragem e determinação de Mandela até os seus últimos momentos de vida e não pretendia de forma nenhuma desrespeitá-lo.
A viúva de Mandela, Graça Machel, ameaçou processar o autor, o que foi apoiado pela família.
Machel sublinhou que o autor violou a confidencialidade médico-doente.
Nelson Mandela morreu em 2003, aos 95 anos, após prolongada doença. Foi esculado que o carismático líder era mantido vivo por aparelhos por razões políticas.
A Fundação Nelson Mandela informou que o livro não deveria ter sido publicado e que estava a avaliar as suas imprecisões.
O autor disse à imprensa sul-africana que tivera permissão da família, sem contudo especificar.
fonte: VOA

ANGOLA: POLÍCIA IMPEDE ASSISTÊNCIA E ESCONDE JOVEM “PERIGOSO”.

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A Polícia (mais ou menos) Nacional, mais concretamente da esquadra do “Bone Chapéu”, Zona da Fubu, em Luanda, está a ser acusada de ter escondido o jovem Mariano Ribeiro, que na madrugada do dia 21 de Julho foi violentamente espancado, por desconhecidos.

                                                                                             bone
Encontrado por um cidadão no seu quintal, este levou-o ao hospital geral de Luanda, pois estava com os membros inferiores partidos e os olhos semi-arrancados.
De acordo com a Polícia, que reconheceu o jovem gravemente ferido, tratava-se de um delinquente altamente perigoso. E com esse carimbo, a Polícia impediu que Mariano Ribeiro ali fosse tratado, transferindo-o para o Maria Pia. Aqui chegado, foi atirado para o chão e quando os familiares chegaram viram uma cena macabra.
Sem poder abrir os olhos, todo quebrado e inconsciente, Mariano Ribeiro foi usado pela investigação do SIC que – para “provar” o seu alto grau de perigosidade – fez um vídeo obrigando o jovem a confessar que tinha assaltado um camião com uma arma de fogo e que fora apanhado pelo camionista.
Estranho é o facto de alguém apanhado e desarmado ter sido violentado de forma selvagem, provavelmente com blocos e paus, e o dito motorista nem sequer ter aparecido.
E, mais grave, segundo o Folha 8 apurou, no final a família assistiu à colocação do jovem, doente e gravemente ferido, no porta bagagens de um turismo dos homens do SIC (Serviços de Investigação Criminal). Desde esse dia que a família não sabe do seu paradeiro, pois a Polícia nega-se a dar pormenores, limitando-se a informar a família, segundo uma irmã da vitima, de que “se trata de um delinquente altamente perigoso, que já estávamos à procura dele há muito tempo, cerca de 10 anos, para o matar”.
Ora, mesmo tratando-se de um delinquente perigoso (segundo a versão do SIC) não deixa de ser – presumimos – um ser humano, pelo que a Polícia deveria antes de tudo dar ou permitir assistência médica, mesmo mantendo-o sob vigilância ou detenção policial, e quando estivesse recuperado e autorizado pelo corpo clinico, então ser interrogado.
Registe-se que uma possível vítima de Mariano Ribeiro, garante não ter sido o jovem a roubar a sua casa, como diz o SIC, pois encontrou vestígios de um crime praticado fora e depois arrastado para o local onde foi encontrado.
“Eu acho impossível ser esse moço que roubou na minha casa. Eles apanharam-no às três da manhã e depois trouxeram-no para aqui, mas bem partido e sem os olhos. Levei-o ao hospital, mas ainda tive de levar os polícias que não tinham carro e só diziam que esse é bandido e assaltou um camião”, conta a testemunha.
Até este momento, o jovem continua desaparecido e a mãe angustiada, não sabe o que fazer, pois a Polícia está – tanto quanto admitem os familiares – a escondê-lo num porta bagagens, apesar do seu estado crítico.
Contactada a Polícia de “Bone Chapéu” essa limita-se a dizer estar o mesmo com o SIC, por se tratar de um delinquente altamente perigoso.
Estranha-se esse comportamento da Polícia Nacional de denegar assistência médica a quem considera delinquente perigoso, por ser do povo e pobre, mas mantém à solta os grandes delinquentes que delapidam os cofres do Estado e mantém a maioria dos cidadãos e o país nessa crise.


Este comportamento da Polícia contraria, aliás, as instruções e a metodologia operacional que o Comandante Provincial da Polícia de Luanda, José Sita, tenta implantar na corporação. Admite-se, na circunstância, que esteja a ser enganado quanto aos reais motivos deste tipo de actuação da polícia.
fonte: http://jornalf8.net


Camarões lançam novo programa para combater HIV/SIDA.

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Em breve, grávidas da região norte dos Camarões poderão ser testadas para saber se estão infetadas com o HIV/SIDA, de modo a prevenir a transmissão do vírus para os seus bebés. Governo espera melhorias já este ano.
fonte: DW África
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Asta Gumanji, de 26 anos, vive com a doença há seis anos, mas só recentemente soube disso. Por isso, também a sua bebé foi infetada.  "No hospital, disseram-me que ela precisava de uma transfusão de sangue e que, para isso, teria de fazer testes ao HIV. Foi aí que me informaram que tanto eu, como a minha filha, éramos portadoras do vírus", recorda.
Agora, Asta Gumanji e a filha estão ambas em tratamento. O marido morreu pouco depois de lhes ter sido feito o diagnóstico. A jovem mãe sonha encontrar um novo parceiro nas mesmas condições que ela, para ter algum apoio na educação da sua filha. "Quando lhes digo que estou infetada com o vírus, eles fogem", conta.
O seu marido já sabia que era portador do vírus, mas recusou-se a contar-lhe e, em segredo, estava a fazer tratamento antirrretroviral. Asta também não teve quaisquer cuidados pré-natais e teve a bebé em casa.
Hourei Issa, representante do Governo camaronês e porta-voz da prevenção contra o vírus da imunodeficiência humana, confirma que Asta Gumanji faz parte da lista de mulheres que deu à luz em casa em 2016, sem saber qual o seu estado de saúde.
"Temos promovido programas para que as parteiras tradicionais não retenham as mulheres nas suas comunidades", explica Hourei Issa. O trabalho passa também pelas aldeias, onde se procura ajuda para a passar a mensagem dos riscos que advém da falta de acompanhamento natal e pré-natal. "Esperamos que as coisas melhorem este ano", afirma o porta-voz.
Testes a recém-nascidos
Também se espera que diminua o tempo de espera dos resultados dos testes ao HIV feitos aos recém-nascidos nos hospitais da região, com a hipótese de usar máquinas de análise ao sangue que permitam realizar o diagnóstico a bebés com menos de 18 meses.
Isto iria permitir testar as amostras localmente, sem terem que percorrer grandes distâncias até ao centro de análises mais próximo, explica Wekang Georgette, oficial do Ministério da Saúde e responsável pelo combate à doença.
"Os resultados demoram seis meses, às vezes sete, a chegar. Já aconteceu os resultados chegarem já depois da morte da criança", explica. Além disso, lembra Wekang Georgette, "há um estigma muito grande" e muitas mulheres não regressam com os seus bebés para saber os resultados.
Nos Camarões, as mulheres são o principal grupo de risco, sendo o maior número de pessoas a viver com a doença. São também muito mais estigmatizadas do que os homens portadores da doença.

México: Comemora-se aniversário de Simón Bolívar.

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México: Comemora-se aniversário de Simón Bolívar

25.07.2017 | Fonte de informações: 

Pravda.ru

 
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México: Comemora-se aniversário de Simón Bolívar

Simón Bolívar nasceu em 24 junho de 1783 em Caracas, Venezuela.
Simon Bolivar, o Libertador, foi um precursor da unidade da América Latina e do anti-imperialismo e seu alto valor militar e governamental, deve unir suas habilidades de excelente orador e escritor de ensaios notáveis entre os quais estão "Meu delírio no Chimborazo".
Quando Simón Bolívar obteve a importante vitória de Carabobo não pediu as honras que merecia, mas pediu ao Congresso da Grande Colômbia que os filhos de escravos nascidos no território das novas repúblicas fossem considerados livres.
No aniversário do nascimento de Simón Bolívar, a Embaixada da Venezuela no México convida a exibição do filme Diário de Bucaramanga do realizador Carlos Fung e cuja filmagem foi realizada na Venezuela, França e Colômbia.
O filme é uma adaptação de um romance escrito pelo francês Luis Peru de Lacroix, durante seu mandato como ajudante de Simón Bolívar por três meses em 1828.
O filme recria os últimos dois anos Simón Bolívar e tudo o que aconteceu com sua ideologia política, que incluiu a unidade para toda a América Latina.
Segunda-feira 24 de julho de 2017
18.00
Schiller 326, Colónia Chapultepec Morales.

Cidade do México

Rússia: A vida não é touch screen - leia -->é interessante!

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25.07.2017 | Fonte de informações: 

Pravda.ru

 
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A vida não é touch screen

Pensava ser uma geração que só olha para baixo. Agora tenho certeza: é uma Era que só olha para baixo, para o celular, o próprio umbigo. Extasiados, tomados por um autismo pós-moderno, ficamos focados no mundo desfocado e virtual, contabilizando coisas que não têm importância e estão ao alcance apenas das pontas dos nossos dedos. Não sentimos mais o relevo, apenas clicamos. Tudo robotizado, quase um mundo separado, onde não se pode olhar para os lados, estender a mão, dar um abraço demorado. Tão pequeno que cabe na tela de um telefone.
Assim tem sido esse tempo virtual, em nuvem, nebuloso, sem o cheiro das coisas simples ou de um carinho preguiçoso. As casas se tornaram imensas lan houses, cada um em seu compartimento, seu mundo on line, falando com todos, menos com nós mesmo. É um tempo das coisas vãs, das conversas vazias, fugazes, da ausência do afago, da pergunta simples de quem olha nos olhos e lança um despretensioso "como você está?". Estamos todos abduzidos por esse 'tempo do tudo' e não 'do todo'.
Nas redes sociais, onde deveria ser o mundo das interações e trocas de experiências, encontramos os guetos virtuais, multiplicados e compartilhados em suas muitas versões e possibilidades. Tudo direcionado, reto, quando o aberto fica delimitado e se torna, espontaneamente, quase que privado. Nossas prisões internas, nossa primitiva necessidade de grupo, de pertencimento, exercem seu poder primitivo e nos conduzem ao mais amplo, planetário e intransponível encarceramento virtual.
Pelas ruas, caminhamos em linha reta, deixando claro que não queremos ir muito longe, pois o mundo raso que cabe em nossas mãos nos basta! É pouco, é desprovido de sentimento, de sutilidades, povoado apenas pelas coisas que não vivemos e que fazem nenhuma falta. Não estendemos mais as mãos por que elas seguram o celular. Falta poesia, falta cumplicidade, falta o abraço amigo em campos de trigo.
Um dia vi em uma cidade do interior, tarde da noite, jovens espalhados pela calçada de um pequeno prédio, à meia luz, olhando fixamente para o chão. Achei estranha a cena, pensei ser uma legião de drogados naquela pacata cidade. Quando alguém alertou: "eles estão utilizando o wi fi do escritório". Estavam mesmo entorpecidos por aquele momento de viagens e conexões. Usavam assim sua solidão para falar com todos, falar com o mundo, o que não conseguem dizer para os que estão próximos. Esse é um tempo de silêncio e de insuperáveis distâncias. Assim os sentidos vão regredindo na mesma proporção que as palavras e suas descrições. É um tempo de contração do sentimento, do verbo e do verso.
É preciso ser livre para olhar para os lados, sentir o vento bater no rosto, escolher um caminho e seguir apreciando as cores da estrada. É preciso ser livre para exercer o poder da contemplação, com tempo para o coração. É preciso ser livre para sentir as coisas boas das horinhas de descuido e que enchem nossas vidas de sintilâncias e inutilidades. Além desse tempo, a vida vai, por dentro de nós, com nossos sonhos e carências mais infantis. Para nossa sorte, a vida não é touch screen.
Petrônio Souza Gonçalves é jornalista e escritor


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