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segunda-feira, 13 de março de 2017

GUINÉ-BISSAU: PR GUINEENSE ACREDITA QUE AGRICULTURA E MAR QUASE RESOLVEM OS PROBLEMAS DO PAÍS.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, que se encontra na sua primeira presidência aberta, pelo leste do país, disse hoje que só com agricultura e o mar resolvem quase todos os problemas do país.
 
José Mário Vaz falava num comício popular no setor de Pirada, 260 quilómetros a leste de Bissau, no segundo dia de contacto com a população para se inteirar da realidade do país e ouvir as suas preocupações.
 
Vários elementos da população pediram ao chefe de Estado a construção de estradas e escolas, melhoria das condições do hospital local e ainda água potável para alimentar as cerca de 15 mil habitantes de Pirada e arredores.
 
José Mário Vaz disse que quando voltar à Pirada "para fazer campanha" - para a sua reeleição na presidência guineense- espera ter a estrada alcatroada e os problemas de escola, saúde e água resolvidos.
 
"Se controlarmos a nossa fronteira terrestre e marítima, se apostarmos na agricultura e vigiarmos bem o nosso mar, vamos resolver quase todos os nossos problemas", defendeu o Presidente guineense.
 
José Mário Vaz pediu melhor controlo aos postos fronteiriços do país, nomeadamente o de Pirada, um dos mais importantes centros de entrada de mercadorias de países vizinhos para o abastecimento do mercado guineense.
 
Disse também que, enquanto for chefe de Estado, vai garantir que ninguém irá usar o território guineense para desestabilizar países vizinhos, Senegal e a Guiné-Conacri, com os quais, afirmou, a Guiné-Bissau irá ter "sempre boas relações".
 
Pediu desculpa à população de Pirada por só agora os estar a visitar, praticamente três anos depois da sua eleição, tudo porque estava ocupado a estabilizar o país e a compreender e cortar os esquemas de roubo do dinheiro público, em Bissau.
 
Exortou a população a reforçar o controlo e vigilância aos bens do Estado, controlando todos os funcionários públicos, "do administrador do setor ao Presidente da República", para que o dinheiro público seja guardado no cofre do Estado, frisou.
 
Na segunda-feira, José Mário Vaz prossegue a sua presidência aberta visitando o setor de Pitche, 230 quilómetros de Bissau.

MB // PJA

ANGOLA: Somos um país governado por ladrões e corruptos?

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O autóctone angolano, de todas as latitudes, raças e credos religiosos, tem sido, para desgraça colectiva, confrontado com a tese de estar a ser governado por corruptos e ladrões, que açambarcam e privatizaram o Estado, uma mancha para os visados como, também, directa ou indirectamente, atingindo a honra dos honestos e dignos trabalhadores.

Por William Tonet

Verdade ou mentira, tudo incrimina. Esta lógica é tão velha, como actual, porquanto a minoria milionária e bilionária, engorda com o minguar dos cofres públicos, dolosamente pilhados, pela gang, com identidade partidocrata, que se aproveita da falta de escrutínio da sua acção enquanto governantes, por parte dos cidadãos, para desfilar imunidade e impunidade pelos corredores do poder.
Por esta razão, quando alguns jovens, indignados, se manifestam face à roubalheira institucional, a gang da ladroagem, acciona o botão policial, para soltar os cães e bastões, visando conter a revolta de milhões que calcorreia, na mente de milhões de cidadãos honestos, que se afastam, diariamente, da política e dos políticos, por falta de coragem de vir para as ruas gritar contra a corrupção.
Neste momento, os processos judiciais, no exterior, envolvendo a elite governante, colocam a nu evidências históricas da corrupção (desde o período de partido único, instituído por Agostinho Neto) não ser um fenómeno isolado de meia dúzia de elementos, mas do grupo hegemónico que controla o regime desde 1975, como proletário, mas cuja prática discriminatória se identifica com o capitalismo selvagem e fascista.
É pois uma prática mafiosa, comum nas gangs, que faz a do regime angolano navegar, com ligeireza, nos cofres públicos, face à cobertura policial e militar, ideologicamente comprometida com o regime cleptocrata que dominando os poderes económico, financeiro, político, administrativo e social, rouba as finanças e património público, institucionalizando a pilhagem, partilhada a todos níveis.
É este quadro dantesco que leva, cada vez mais, os cidadãos a perderem o respeito pelos actuais dirigentes, cuja vida de lorde, contrasta com a pobreza e miséria de mais de 20 milhões de autóctones, sem uma aspirina, vacina, pão, luz, água, caderno, lápis e liberdade…
Sabe-se que nem todos gestores ou agentes públicos são corruptos ou ladrões do dinheiro público, mas sendo uma gota de água, por vezes, são confundidos com as gangs institucionalmente corruptas, mas o povo tem memória e conta com estes, para no dia do juízo final, poderem fornecer acervo probatório bastante, contra esta máfia que está a corroer a sociedade.
Suspeições e acusações sobre delapidação, corrupção e tráfico de influência, recaiem contra o Presidente da República, filhos, vice-presidente, ministros, filhos de governantes e familiares, em mais de 150 processos judiciais em tramitação nos tribunais internacionais dos Estados Unidos da América, Portugal, Brasil, Inglaterra, etc..
Actualmente, o engenheiro Manuel Vicente, caído em desgraça interna, é o rosto mais visível, face à acusação blindada de alegado branqueamento de capitais, tráfico de influência e corrupção, por dentre outras, ter “comprado” o silêncio, por mais de 700 mil euros (cerca de 1 milhão de dólares), de um procurador da República portuguesa (também constituído arguido), para apagar provas e processos, como o da aquisição de imóveis milionários, para Manuel Helder Vieira Dias Kopelipa e Leopoldino Fragoso, ambos da Casa de Segurança da Presidência da República, por não conseguir, até agora, justificar a proveniência lícita desse dinheiro, pese refugiar-se na ladainha de ter sido PCA da Sonangol e consultor de outras empresas, argumentos tão frágeis, quão ridículos, que não colhem…
O direito nacional pátrio não proíbe que um corrupto, um ladrão ou assassino possa estar a contas com o direito internacional, quando a sua acção transcende as fronteiras nacionais. Dinheiro público, comprovadamente dado como desviado, por alguém, deve ser perseguido, lá onde estiver e o autor algemado. O estranho é assistir a instituições públicas a defender um ente privado quando deveriam exigir deste um posicionamento consentâneo com as acusações.
A lógica só está invertida, em função da apatia da população, que não saí à rua para exigir justiça e cadeia contra os ladrões e corruptos institucionais. É verdade que, no caso de Manuel Vicente, a acusação não significa, inicialmente, o cometimento dos crimes de que está acusado. Imperando respeito pelo princípio do contraditório, Vicente pode esgrimir argumentos em sua defesa (não o fazendo, com lisura e eficácia, está a reconhecer), pois tem ainda a seu favor o princípio da presunção de inocência, até trânsito em julgado, pelo que fugir a dar respostas pode não ser a melhor táctica, tal como a de atacar o governo português, que respeitando a soberania dos poderes, no seu país, é politicamente incompetente, para interferir no sistema judicial, proibindo os tribunais e juízes de exercerem o seu papel, ainda que em Angola seja diferente face à balbúrdia, onde a interferência política partidocrata seja a regra…



#jornalf8.net/

GUINÉ-BISSAU: O PRESIDENTE DA REPUBLICA JOMAV, EM PRESIDENCIA ABERTA FICOU CHOCADO COM OS PROBLEMAS COM QUE SE DEBATEM OS POPULARES DE PIRADA E ARREDORES DE GABÚ.

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CONHECEDOR PROFUNDO DO PAIS REAL E DA VIDA DIFÍCIL DAS POPULAÇÕES JOMAV RECOMENDA DUREZA CONTRA AQUELES QUE DELAPIDAM O DINHEIRO DE ESTADO.

Em Pirada, Sector da Região de Gabú (56 Quilómetros) a comitiva Presidencial acompanhada de quase todos os membros do Governo de General Umaro Sissoko Embaló.

Na ocasião, o Ministro de Estado Botchê Cande realçou a importância do Sector de Pirada para o desenvolvimento do país.
Botchê Cande agradece os apoios da população de Pirada.

Agradece ainda os apoios do Presidente Macky Sall, do Senegal, para a TGB, o que permitiu a transmissão em directo da Presidência aberta.
Que só a Unidade, Amizade e Trabalho podem erradicar as dificuldades com que a população se debate, quase em todas as localidades.

Pirada com mais de 5.000 tem dificuldades como os demais sectores da Guiné Bissau, nomeadamente más condições de estradas, dificuldades, senão, ausência de água potável; ausência de infra-estruturas sanitárias e faltas de Escolas, mesmo de Ciclos Preparatórios.


Seguidamente, o Presidenta da República José Mário Vaz (JOMAV):

Começaria por lembrar que amanhã completa 3 anos de instalação do poder de PAIGC; Facto que lhe entristece, porque logo nos primeiros 3 meses se apercebeu logo que com a então equipa de governantes era difícil erradicarem a pobreza e dificuldades com que a população se confronta; que a ideia ou espírito de grupinhos prejudicou muito este país.

JOMAV explica, o porquê de se ter demorado para visitar Regiões, pois que havia muitas coisas que não estavam certas, no tocante a gestão de coisas públicas.

Elogiou a não interferências de militares, pontuando que é preciso que os militares fiquem nos quarteis, para nos ajudar a estabilizar as Forças Armadas;

Contudo, que os quarteis não podem estar nas dificuldades, porque este aspecto ficou resolvido os problemas logísticos para não passarem mal; que os responsáveis não podem ter ganâncias de se apropriarem de bens logísticos para as Forças Armadas, tendo exortado as denuncias para eventuais irregularidades sempre que se observarem cenas lamentáveis. Que não cauciona as cortes em logística de Forças Armadas.

JOMAV fala de assaltos com cenas de violência e de espancamento que tem sido frequente em Bissau, o que tem de ser erradicado, porque as pessoas precisam de segurança e tranquilidades;


Falou ainda de liberdade de expressão, de imprensa e de manifestação, que um pais para desenvolver tem de ter muitas liberdades, direitos e garantias; lembrou que ninguém pode ser perseguido sem as garantias e liberdades de expressão; JOMAV voltou a afirmar que se orgulha de no seu mandato nenhum guineense ter sido preso, espancado ou morto por questões de liberdade de imprensa, ou algo que se lhe assemelha.

JOMAV explica que devidas as muitas dificuldades e intranquilidades teve de adiar a sua primeira Presidência Aberta;
Que no passado recente teve de enfrentar um grupinho de gentes que querem só para eles. Todo dinheiro da Guiné Bissau são para eles e suas respectivas famílias, amigos, etc;

Que é triste haver infra-estruturas fundamentais deterioradas, prejudicando a vida e bem-estar das populações, aproveitando para chamar atenção dos governantes, para um desempenho a alturas das expectativas das populações.

Que a estrada ou via de Pirada contribui muito para formação da economia guineense, pelo que deve ser melhorada.

Que a maior guerra que teve foi porque sempre disse que o dinheiro de Estado é para Cofre de Estado, para resolver necessidades sociais;

JOMAV disse acreditar que todos juntos vamos ser capazes de erradicar e romper com o ciclo de praga (mal-benção) que assola o país; que este ciclo tem de ser rompido.

Pede a uma ampla vigilância popular sobre os dirigentes de Estado, porque é com este Governo que vai poder resolver os vários problemas do país.

Que como Presidente foi tão-somente enquadrado para ajudar a resolver problemas com que a população se confronta há vários anos.


Que TODAS E QUAISQUER RECEITAS DE ESTADO DEVEM SER CANALIZADOS PARA OS COFRES DE ESTADO, A FIM DE CONTRIBUIR PARA A RESOLUÇÃO DE VÁRIOS PROBLEMAS SOCIAIS.

Pede aos locater’s para ajudarem a gerar, canalizar e concentrar receitas de Estado, que não podemos estar dependentes de ajudas e apoios de fora; JOMAV disse que temos de imitar bons exemplos de países vizinhos.

Que no Senegal os dinheiros provêm do trabalho e do controle que fazem sobre seus meios e fontes de receitas; que é a concentração de receitas que ajudam a resolver problemas de Senegal

JOMAV assegurou que durante seu mandato Senegal nunca será desestabilizado a partir da Guiné Bissau.

O Presidente Guineense, disse que quer os apoios de populares para ajudar a mudar esta terra.

Fala da tristeza que existem no seio das famílias guineenses. Contudo, apela a população guineense para que ajudem a dar as crianças de comer, para não passarem fome e poderem desenvolver suas qualidades e aptidões.

Lançou um repto aos responsáveis do pelouro de pesca, sobre o pescado, que se tivermos um controlo efectivo dos nossos mares; pede apoio para controle dos mares, evocando o exemplo de Mauritânia, que resolve seus problemas graças ao produto do mar;

Que para nós a Lavoura e controle do mar podem ajudar a resolver os problemas da Guine Bissau;
Vigilância das fronteiras e controle dos nossos mares devem ser uma prioridade para o bem estar da nossa população, exortando o Ministro das Pescas a envidar esforços no seu sector;
Que o pescado tem de chegar a todos os cantos do país: filhos de terra têm de comer peixe da sua terra.

A falar de vias de acesso a Pirada JOMAV lançou um repto ao Ministro de Obras Publicas, de que Até campanha quer ver as estradas de Pirada reabilitadas.

Pede a populares para ajudarem a vigiar malandros no aparelho de Estado.

Que Defender a verdade não é fácil. Todavia temos de ousar e continuar a defender a verdade, porque só a verdade nos pode tirar desta situação;

Que temos de ser realista e não aceitar milagres ou falsas promessas.

Referindo-se ao Chefe do actual Executivo JOMAV disse que este Primeiro ministro é o ultimo com quem vai trabalhar para reconstruir a Guine Bissau.

Que no passado depois das eleições, três meses depois constatou que aquele Governo não estava indicado ou não seria capaz de desenvolver o país.

Asseverando que um grupo não pode estar a ostentar e a esbanjar, sabendo que o grosso da população sofre.

JOMAV disse estar convicto que este Governo pode fazer muito para esta terra; que este Governo é uma máquina de guerra e máquina de Construção.

Que a Escola é fundamental para ajudar a construir este país;

Pede aos Ministros para tirarem boas notas dos anseios populares, com vista a sua breve realização ou resolução.

Temos de fazer e dar o máximo de nós, enquanto servidores de Estado e criados do Povo.

Pede ainda a vigilância geral da população e a todos níveis, até ao Presidente da Republica;

JOMAV disse que jamais receberá dinheiro de ninguém, mormente do povo.

O Presidente da República JOMAV terminou sua intervenção citando uma passagem de Amilcar Cabral na qual disse em Dar-salam … “Como todos povos do mundo nós queremos viver em paz…”

Nós queremos viver em paz
Que Guiné na Sabi
Infra-estrutura, saúde, educação.

Que doa a quem doer e aconteça o que acontecer não vai permitir que se faça mal a este povo.

Guiné-Bissau: António Nhaga - “SÓ COM A ATRIBUIÇÃO DA CARTEIRA PROFISSIONAL É QUE SERÁ POSSÍVEL SABER QUEM SÃO BOCAS ALUGADAS”.

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Muitos jornalistas na Guiné-Bissau, são bocas alugadas e manipuladores, desinformam e trabalham para grupos externos(sobretudo  a máfia lusófona) com interesses obscuros no nosso país. Bambaram di Padida.
 
O Bastonário de Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, António Nhaga, afirmou no passado 07 de Março 2017, que “só com a atribuição de uma carteira profissional é que será possível saber quem são bocas alugadas e refugiados que estão a pôr em causa a imagem da classe jornalística do país”.
 
António Nhaga falava à imprensa à saída de uma audiência com o Primeiro-ministro em que debateram entre outros assuntos, a declaração do Secretário Geral do Governo, preferida em janeiro último, que dizia que o governo agiria com mãos ocultas em relação aos jornalistas que criticassem o executivo.

Explicou ainda que o encontro serviu para informar ao Chefe do Executivo sobre o código deontológico do jornalismo que está ser preparado com o apoio do Gabinete Integrado das Nações Unidas no país bem como para falar do trabalho precário que existe na classe jornalística. Adiantou ainda que aproveitou a ocasião para pedir o apoio do governo na reformulação da atribuição da Carteira Profissional e que o primeiro-ministro mostrou-se disponível para a sua aprovação no Conselho de Ministros.
 
“Neste encontro informamos ao Chefe do Executivo que trabalhamos mais de 52 horas por semana. Normalmente a função pública trabalha 38 a 40 horas, mas ganhamos um salário precário. Queremos também que o líder do governo nos ajude a definir o serviço público nos órgãos estatais, nomeadamente a Televisão da Guiné-Bissau (TGB), a Rádio Difusão Nacional (RDN), o Jornal Nó Pintcha e a Agência Noticiosa da Guiné (ANG)”, contou.
 
 
Por: Aguinaldo Ampa

Guiné-Bissau: “Jomav, rua!” pedem manifestantes em Bissau.

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Guineenses exigiram este sábado (11.03) a demissão do Presidente José Mário Vaz, numa marcha organizada pelo Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados.

Segundo o Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI), foram milhares os manifestantes que percorreram a principal avenida da capital guineense, do aeroporto internacional de Bissau até à Praça Mártires de Pindjiguiti, no centro da cidade. Num comício nas imediações do palácio da presidência, exibiram dísticos e lançaram apelos à classe política, dirigindo-se especificamente ao chefe do Estado, José Mário Vaz, a quem pediram que deixe o poder.
Luís Mendes, morador do bairro de Afia, na periferia de Bissau, exibe um cartaz onde se lê "Abaixo a ditadura”. O guineense de 35 anos, desempregado, diz à DW África que deixou a filha de três meses em casa, num sábado, para "lutar contra a ditadura e contribuir para a edificação da verdadeira democracia num Estado de Direito”.
Luís Mendes, que se afirma apartidário, acusa o Presidente guineense de pretender implementar a sua agenda própria para evitar que os seus aliados respondam perante a justiça pelos indícios de corrupção.

Protest in Bissau (DW/B.Darame)
Elementos da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) presentes na manifestação

"Acha que é normal um Presidente demitir um governo eleito pelo povo soberano, sem apresentar provas das suas infundadas acusações, sem solução e nomear seus amigos e desconhecidos primeiros-ministros da Guiné-Bissau?”, questiona. "Quer que os adversários o aceitem como herói e santo”.
"Somos um país democrático, iremos lutar para preservar esses valores, se for possível, até à morte", garante Luís Mendes.

O cansaço do povo
Lesmes Monteiro, um porta-voz do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados, afirma que "este é um processo para despertar a consciência cívica da população guineense". "Não pretendemos subverter a ordem constitucional, não pretendemos afastar o Presidente por via da força, estamos a exercer a nossa cidadania de forma responsável", garante Lesmes Monteiro, que faz um balanço positivo da manifestação. Segundo o porta-voz, o MCCI conseguiu mobilizar milhares de apoiantes.

Em entrevista à DW Àfrica, Lesmes Monteiro afirma que o movimento pretende mostrar à comunidade internacional e nacional que "o povo guineense está exausto perante a incapacidade demonstrada pelo Presidente José Mário Vaz de resolver a crise que o próprio criou com o intuito de concentrar poderes na sua posse”.
"Sabemos que a competência do Presidente é garantir a estabilidade nacional, a unidade e a coesão entre os guineenses e o normal funcionamento das instituições, mas José Mário Vaz não consegue garantir o básico das suas atribuições constitucionais: nunca houve uma divisão de tamanha gravidade como agora na Guiné-Bissau", considera o porta-voz do MCCI.

Eleições são a solução, diz Movimento
Devido ao bloqueio institucional a que se assiste há mais de um ano e meio, Lesmes Monteiro aponta José Mário Vaz como o principal responsável pela crise e pede que renuncie ao poder de livre e espontânea vontade para salvar o país.
O MCCI defende a realização de eleições gerais como a única solução para garantir a estabilidade política e governativa, salvando as promessas de mais de mil milhões de euros obtidos durante a mesa redonda com os doadores internacionais, em Bruxelas, em 2015, antes de o Presidente derrubar o primeiro Governo Constitucional do PAIGC, partido vencedor das eleições, liderado por Domingos Simões Pereira, presidente do partido.

Neste sábado, o Presidente guineense inicia a sua primeira presidência aberta, sob o lema No Djunta Mon pa no Muda Guiné-Bissau (Unamo-nos para mudarmos a Guiné-Bissau), no leste do país, na região de Gabú, para auscultar o povo e dar a sua versão sobre a crise vigente.
Na sua página na internet, José Mário Vaz afirma que a presidência aberta irá permitir-lhe "compreender melhor as dificuldades" com que se depara a população. "É uma pouca vergonha este ato do Presidente. O povo está a passar miséria e o Presidente a esbanjar dinheiro sem qualquer sentido", considera Lesmes Monteiro.
O Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados promete realizar, no próximo dia 25 de março, mais uma marcha pacifica para exigir a renúncia do Presidente.

#dw.de

BRASIL: Dilma( ex-presidente) - 'Eu errei ao promover uma grande desoneração'

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                                                     Dilma - ex-presidente do Brasil
GENEBRA - A presidente cassada Dilma Rousseff admitiu que cometeu um "grande erro" ao promover uma ampla desoneração fiscal no País. Em Genebra para participar de debates e seminários, a brasileira foi questionada se era capaz de assumir erros e se estava arrependida de alguma decisão que tomou enquanto foi presidente do Brasil.
"Eu acreditava que, se diminuísse impostos, teria um aumento de investimentos", disse. "Eu diminuí. Eu me arrependo disso. No lugar de investir, eles aumentaram a margem de lucro".
Ela voltou a fazer a mesma afirmação quando foi entrevistada neste domingo pela TV pública suíça, a RTS. "Sempre temos de reconhecer erros. Em certos momentos, você repassa a sua vida, o poderia ter feito diferente", disse.
Segundo a petista, uma das acusações feitas a ela é de ter mantido uma política fiscal "mais frágil". "Fiz uma grande desoneração, brutalmente reduzimos os impostos", disse. "Ali fiz um grande erro". Parte das políticas de Dilma chegou a ser condenada na Organização Mundial do Comércio, como a redução de IPI para empresas automobilísticas e fabricantes de eletrodomésticos.
Apesar de reconhecer o erro, Dilma afirma que as razões da crise econômica foram "subestimadas". "Todos sabem que, na metade de 2014, houve queda significativa dos preços das commodities. Isso afeta a arrecadação do Brasil e nossa balança comercial", disse. Sobre o aumento da inflação, citou até a ameaça de desabastecimento de água em São Paulo, mas negou a acusação de que sua gestão tenha promovido uma "gastança".
"Numa crise, todos precisam pagar. Mas quem paga? Um pato de seis metros de altura foi colocado nas manifestações, dizendo: eu não pago o pato. Mas quem colocou o pato? O presidente da Fiesp. O que quer dizer isso? Eu não pago impostos. Eu só quero cortes e mais cortes", criticou Dilma.
Segundo ela, o impeachment ainda estaria ligado a propostas que ela tinha de elevar a tributação. "Meu impeachment também foi por não pagar o pato e o pato eram os impostos", disse.

#msn.com

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